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Filofobia: o medo de se apaixonar e experimentar o amor

4 minutos
É normal se sentir inseguro ao se apaixonar. No entanto, a filofobia é uma fobia e, portanto, algo muito mais sério. A pessoa filofóbica pode até evitar qualquer tipo de interação para não se apaixonar ou estabelecer relações.
Filofobia: o medo de se apaixonar e experimentar o amor
Escrito por Virginia Martínez
Última atualização: 27 maio, 2022

Enquanto muitos desejam conhecer e viver o amor em toda a sua plenitude, algumas pessoas sofrem de filofobia. Ou seja, sentem medo, estresse e ansiedade diante da ideia de se apaixonar. Você conhecia essa condição?

A filofobia

O que é?

Como o nome indica, a filofobia é uma fobia que se manifesta em pessoas que têm muito medo de iniciar um relacionamento amoroso. Na verdade, a simples ideia de estabelecer um vínculo ou relação lhes causa medo, estresse, ansiedade e inquietação.

No entanto, devemos esclarecer que estamos falando de um tipo de fobia, muito diferente das situações mais comuns de insegurança e medo presentes quando nos apaixonamos ou iniciamos um relacionamento. De fato, o pessoa filofóbica não experimenta apenas uma insegurança, e sim um medo extremo.

Este é considerado um transtorno de ansiedade que pode ter sérias consequências. Em casos graves, motivadas pelo medo, as pessoas filofóbicas podem chegar a evitar qualquer tipo de interação. Ou seja,  preferem parar de se relacionar para evitar situações que possam gerar possíveis relacionamentos.

Em casos muito extremos, o medo dos relacionamentos também pode se estender a outros tipos de relações, como as familiares.

Tudo isso provoca altos níveis de estresse e ansiedade na pessoa filofóbica, minando seu bem-estar e seus relacionamentos pessoais. Além disso, como vimos, pode até levar ao isolamento social.

Em geral, a filofobia é mais comum em pessoas que sofreram algum tipo de trauma. Nos referimos a casos de maus-tratos, separações muito traumáticas, abusos, etc… Por outro lado, essa fobia também pode ter sua causa no medo de ser rejeitado.

De qualquer forma, o medo dos relacionamentos surge como um mecanismo de defesa, com o objetivo de evitar o sofrimento ou a rejeição, ou repetir aquela experiência ruim.

Leia também: O medo do abandono: o que fazer se tememos que nosso parceiro nos deixe

Padrões de comportamento da pessoa filofóbica

Some figure
A pessoa filofóbica sente uma verdadeira ansiedade quando está envolvida em relações sociais.
  • Ansiedade e nervosismo diante da ideia de se apaixonar ou estabelecer qualquer tipo de relacionamento. Fisicamente, estas pessoas podem até sofrer de alguns transtornos, como ataques de pânico, palpitações ou distúrbios gastrointestinais, etc… A nível psicológico, apresentam altos níveis de estresse.
  • Repressão de sentimentos.
  • Comportamento de fuga ou isolamento, evitando sempre o contato social.
  • Em muitos casos, os amores impossíveis são a desculpa perfeita para o pessoa filofóbica, que tenta se convencer de que é capaz de se apaixonar, mas de que a culpa reside na impossibilidade desses relacionamentos.

Como superar a filofobia?

O primeiro passo, como em tudo na vida, é reconhecer que há um problema. A partir daí, é importante procurar ajuda.

A filofobia é um mecanismo de defesa que é erroneamente implementado para fugir ou reagir a certas situações que provocam medo. No entanto, manter relacionamentos saudáveis ​​e sólidos ​​não é algo que devemos evitar.

Por esse motivo, o que deve ser feito é iniciar algum tipo de terapia que ajude a identificar e alterar os hábitos de defesa que foram adquiridos e, é claro, analisar a causa e o primeiro motivo que os provocou.

Nesse sentido, a terapia cognitivo-comportamental costuma ser bastante eficaz. Além disso, a terapia de dessensibilização afetiva também apresenta resultados muito bons. Essa terapia consiste em se expor ao que causa a fobia para que, pouco a pouco a pessoa se dessensibilize e perca o medo.

Você pode gostar de: 5 sinais de alerta de um relacionamento emocionalmente abusivo

Alguns conselhos

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A ajuda psicológica, juntamente com algumas estratégias, serão as medidas mais eficazes para lidar com o problema.

A terapia não dará frutos se a pessoa filofóbica não fizer a sua parte. Por esse motivo, recomenda-se:

  • Expor-se ao medo. Na verdade, esta é uma das melhores maneiras de vencê-lo.
  • Técnicas de relaxamento. Práticas como o mindfulness também podem ajudar a superar o problema.
  • Expressar-se. Conversar com pessoas à nossa volta, amigos ou familiares, é sempre uma grande ajuda.
  • Dar tempo a si mesmo. Alterar um mecanismo de defesa aprendido a partir de uma experiência traumática não é fácil. Exige muito esforço e ajuda para poder mudar tudo em nossa mente. Por esse motivo, você vai precisar de tempo.

É verdade que o amor e os relacionamentos podem ser dolorosos em algumas situações. No entanto, isso não necessariamente vai acontecer. Um relacionamento, seja de amor ou de amizade, pode ser pleno, gratificante e nos trazer muita felicidade.

Por esta razão, devemos mudar a ideia de que se abster de viver a vida é uma opção melhor do que vivê-la. Se agirmos assim, nunca conseguiremos alcançar a plenitude.

Enquanto muitos desejam conhecer e viver o amor em toda a sua plenitude, algumas pessoas sofrem de filofobia. Ou seja, sentem medo, estresse e ansiedade diante da ideia de se apaixonar. Você conhecia essa condição?

A filofobia

O que é?

Como o nome indica, a filofobia é uma fobia que se manifesta em pessoas que têm muito medo de iniciar um relacionamento amoroso. Na verdade, a simples ideia de estabelecer um vínculo ou relação lhes causa medo, estresse, ansiedade e inquietação.

No entanto, devemos esclarecer que estamos falando de um tipo de fobia, muito diferente das situações mais comuns de insegurança e medo presentes quando nos apaixonamos ou iniciamos um relacionamento. De fato, o pessoa filofóbica não experimenta apenas uma insegurança, e sim um medo extremo.

Este é considerado um transtorno de ansiedade que pode ter sérias consequências. Em casos graves, motivadas pelo medo, as pessoas filofóbicas podem chegar a evitar qualquer tipo de interação. Ou seja,  preferem parar de se relacionar para evitar situações que possam gerar possíveis relacionamentos.

Em casos muito extremos, o medo dos relacionamentos também pode se estender a outros tipos de relações, como as familiares.

Tudo isso provoca altos níveis de estresse e ansiedade na pessoa filofóbica, minando seu bem-estar e seus relacionamentos pessoais. Além disso, como vimos, pode até levar ao isolamento social.

Em geral, a filofobia é mais comum em pessoas que sofreram algum tipo de trauma. Nos referimos a casos de maus-tratos, separações muito traumáticas, abusos, etc… Por outro lado, essa fobia também pode ter sua causa no medo de ser rejeitado.

De qualquer forma, o medo dos relacionamentos surge como um mecanismo de defesa, com o objetivo de evitar o sofrimento ou a rejeição, ou repetir aquela experiência ruim.

Leia também: O medo do abandono: o que fazer se tememos que nosso parceiro nos deixe

Padrões de comportamento da pessoa filofóbica

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A pessoa filofóbica sente uma verdadeira ansiedade quando está envolvida em relações sociais.
  • Ansiedade e nervosismo diante da ideia de se apaixonar ou estabelecer qualquer tipo de relacionamento. Fisicamente, estas pessoas podem até sofrer de alguns transtornos, como ataques de pânico, palpitações ou distúrbios gastrointestinais, etc… A nível psicológico, apresentam altos níveis de estresse.
  • Repressão de sentimentos.
  • Comportamento de fuga ou isolamento, evitando sempre o contato social.
  • Em muitos casos, os amores impossíveis são a desculpa perfeita para o pessoa filofóbica, que tenta se convencer de que é capaz de se apaixonar, mas de que a culpa reside na impossibilidade desses relacionamentos.

Como superar a filofobia?

O primeiro passo, como em tudo na vida, é reconhecer que há um problema. A partir daí, é importante procurar ajuda.

A filofobia é um mecanismo de defesa que é erroneamente implementado para fugir ou reagir a certas situações que provocam medo. No entanto, manter relacionamentos saudáveis ​​e sólidos ​​não é algo que devemos evitar.

Por esse motivo, o que deve ser feito é iniciar algum tipo de terapia que ajude a identificar e alterar os hábitos de defesa que foram adquiridos e, é claro, analisar a causa e o primeiro motivo que os provocou.

Nesse sentido, a terapia cognitivo-comportamental costuma ser bastante eficaz. Além disso, a terapia de dessensibilização afetiva também apresenta resultados muito bons. Essa terapia consiste em se expor ao que causa a fobia para que, pouco a pouco a pessoa se dessensibilize e perca o medo.

Você pode gostar de: 5 sinais de alerta de um relacionamento emocionalmente abusivo

Alguns conselhos

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A ajuda psicológica, juntamente com algumas estratégias, serão as medidas mais eficazes para lidar com o problema.

A terapia não dará frutos se a pessoa filofóbica não fizer a sua parte. Por esse motivo, recomenda-se:

  • Expor-se ao medo. Na verdade, esta é uma das melhores maneiras de vencê-lo.
  • Técnicas de relaxamento. Práticas como o mindfulness também podem ajudar a superar o problema.
  • Expressar-se. Conversar com pessoas à nossa volta, amigos ou familiares, é sempre uma grande ajuda.
  • Dar tempo a si mesmo. Alterar um mecanismo de defesa aprendido a partir de uma experiência traumática não é fácil. Exige muito esforço e ajuda para poder mudar tudo em nossa mente. Por esse motivo, você vai precisar de tempo.

É verdade que o amor e os relacionamentos podem ser dolorosos em algumas situações. No entanto, isso não necessariamente vai acontecer. Um relacionamento, seja de amor ou de amizade, pode ser pleno, gratificante e nos trazer muita felicidade.

Por esta razão, devemos mudar a ideia de que se abster de viver a vida é uma opção melhor do que vivê-la. Se agirmos assim, nunca conseguiremos alcançar a plenitude.


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  • Cavallo, V. (1998). International Handbook of Cognitive and Behavioural Treatments for Psychological Disorders. pp. 5-6.
  • Dalgleish, T., Dunn, B., Mobbs, D. (2009). “Affective neuroscience: Past, present and future”,  Emotion Review, 1(4), pp. 355 – 368.
  • Tavormina, Romina. (2014). “Why are we afraid to love?”, Psychiatria Danubina. 26 Suppl 1. 178-83.
  • Phobias. (2018). Retrieved 21 August 2020, from https://www.nhs.uk/conditions/phobias/
  • Trujillo, C. R. C., & Rodriguez, A. (2008). Fobia social y terapia cognitivo-conductual: definición, evaluación y tratamiento. In ANALES de la Universidad Metropolitana (Vol. 8, No. 1, pp. 115-137). Universidad Metropolitana.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.