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O medo do abandono: o que fazer se tememos que nosso parceiro nos deixe

4 minutos
O medo do abandono é forjado na infância e expressado na idade adulta. O medo que nosso parceiro nos deixe é sinônimo de dependência emocional e insegurança. Mas você pode lutar contra isso!
O medo do abandono: o que fazer se tememos que nosso parceiro nos deixe
Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 26 maio, 2022

Você sabia que uma das razões pelas quais não expressamos nossos sentimentos ou pensamentos é por causa do medo do abandono? Nem nos atrevemos a falar de algo que possa aborrecer o outro, para evitar razões que possam provocar o término do relacionamento.

Esse medo pode estar relacionado com uma situação traumática de nossa infância ou adolescência, ou por ter sido abandonado por um ex-parceiro. Em qualquer caso, é muito importante trabalhar nisso para poder se sentir liberado e seguro.

O medo do abandono: quando e como aparece

A dependência emocional é uma grande corrente que nos prende à outra pessoa; na maioria dos casos a um parceiro. E por essa razão sentimos medo de que nos deixe, que se esqueça de nós; porque sentimos que sem a sua presença não seremos felizes, estaremos vazios, e não haverá motivos para sorrir.

Nos fizeram acreditar que chegamos ao mundo incompletos, e que só poderíamos nos sentirmos satisfeitos no momento em que encontramos “nossa outra metade”. Mas esse mito romântico é uma mentira completa. Não precisamos de ninguém para ser feliz, para nos sentirmos bonitos, ou para aproveitar a vida.

O medo do abandono geralmente começa na infância, quando nossas mães são muito agarradas a nós. É verdade que o vínculo com os filhos é inabalável, puro e completo, mas também pode gerar dependência nas crianças. E o pior de tudo é que fica gravado pelo resto de sua existência.

Os bebês frequentemente se sentem ansiosos ou tristes quando as mães se afastam deles. Isso é normal, já que elas representam a segurança e o bem-estar. Assim que retornam, as crianças sorriem e se sentem confortáveis ​​novamente.

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Mas, “enquanto isso”, os bebês acreditam que estão desprotegidos, com fome, e necessitados. Eles não foram ensinados a serem autossuficientes e independentes, de modo que o apego que parece tão belo é prejudicial à sua personalidade.

Por quê? Porque logo que essa criança cresce e se torna um adulto, precisa da atenção de outra pessoa, o que provavelmente é um parceiro.

O medo de ser abandonado continua e pode crescer cada vez mais, até o limite de não fazer ou pensar em outra coisa. Um adulto dependente do amor e dessa “sensação de segurança” quando está em um relacionamento, é mais provável que acabe sozinho e desacompanhado.

Claro, porque ninguém gosta de estar “prendido” a uma pessoa insegura, sem aspirações, sem ocupações, sem objetivos claros. Então, além de fazer todo o possível para evitar ser abandonada… se torna, assim, em alguém tóxico, com quem não se sente vontade de compartilhar mais nada.

Como superar o medo do abandono?

Não é uma questão de culpar nossos pais pelo modo como nos criaram, nem aquele antigo parceiro que nos deixou na época em que fomos mais felizes… mas sim, trabalhar para curar nossas doenças e superar nossos traumas.

Desta forma podemos ser livres, independentes e completos, sem importar se estamos com alguém ou não. Sem dúvida, é um processo lento, com poucas mudanças no começo, mas com força de vontade e dedicação o objetivo é alcançado.

Não tente ser “independente” de um dia para o outro, porque você não o conseguirá, e não se trata de ser pessimista, mas realista. Projete objetivos que possa atingir em um curto prazo e alegre-se sempre que fizer uma mudança positiva.

Como primeiro passo, trabalhe em amar e respeitar a si mesmo como você é; mas também aproveite a oportunidade para se mimar um pouco sem esperar pela aprovação ou permissão do seu parceiro. Ele não vai lhe deixar só porque você começou a pensar em si mesma… muito pelo contrário! Lembre-se de que ninguém gosta de estar com alguém dependente 24 horas por dia.

Procure atividades para fazer sozinho: você pode ir ao salão de beleza, praticar Zumba, ou se inscrever em um curso de culinária. Mesmo que o seu parceiro possa ir com você, a ideia é que não o faça. Você precisa se sentir bem sem a presença dele.

Que nada pare você: Não tenha medo de ficar só: 9 conselhos para aceitar os momentos de solidão

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Há quanto tempo você não vai sozinha às compras, ao cinema, ou tomar um café da tarde? Essas podem ser suas próximas atividades! Não há nada de errado em compartilhar momentos com você mesma. Além disso, você sempre pode contar com uma amiga, aquela que está sempre disponível e vai fazer você sorrir.

Se você costuma ligar para ele ou enviar mensagens várias vezes ao dia para dizer o quanto o ama, e que não pode viver sem ele, pare de fazê-lo. Reduza essas mensagens para uma ou duas no máximo. Aproveite essa energia para se concentrar em si mesma.

E se, apesar de todos os seus esforços, você não conseguir se livrar de suas dúvidas e medos, pode ser bom procurar ajuda profissional.

Se você tiver muito medo do abandono, a melhor coisa que você pode fazer é conversar com seu parceiro. Diga a ele o que você sente e, provavelmente, ele lhe dará várias ideias para superar isso, contando com a ajuda dele, é claro. Ao contrário do que você pensa, falar sobre isso não os separará, mas os unirá, e de uma maneira mais autêntica e feliz.

Você sabia que uma das razões pelas quais não expressamos nossos sentimentos ou pensamentos é por causa do medo do abandono? Nem nos atrevemos a falar de algo que possa aborrecer o outro, para evitar razões que possam provocar o término do relacionamento.

Esse medo pode estar relacionado com uma situação traumática de nossa infância ou adolescência, ou por ter sido abandonado por um ex-parceiro. Em qualquer caso, é muito importante trabalhar nisso para poder se sentir liberado e seguro.

O medo do abandono: quando e como aparece

A dependência emocional é uma grande corrente que nos prende à outra pessoa; na maioria dos casos a um parceiro. E por essa razão sentimos medo de que nos deixe, que se esqueça de nós; porque sentimos que sem a sua presença não seremos felizes, estaremos vazios, e não haverá motivos para sorrir.

Nos fizeram acreditar que chegamos ao mundo incompletos, e que só poderíamos nos sentirmos satisfeitos no momento em que encontramos “nossa outra metade”. Mas esse mito romântico é uma mentira completa. Não precisamos de ninguém para ser feliz, para nos sentirmos bonitos, ou para aproveitar a vida.

O medo do abandono geralmente começa na infância, quando nossas mães são muito agarradas a nós. É verdade que o vínculo com os filhos é inabalável, puro e completo, mas também pode gerar dependência nas crianças. E o pior de tudo é que fica gravado pelo resto de sua existência.

Os bebês frequentemente se sentem ansiosos ou tristes quando as mães se afastam deles. Isso é normal, já que elas representam a segurança e o bem-estar. Assim que retornam, as crianças sorriem e se sentem confortáveis ​​novamente.

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Mas, “enquanto isso”, os bebês acreditam que estão desprotegidos, com fome, e necessitados. Eles não foram ensinados a serem autossuficientes e independentes, de modo que o apego que parece tão belo é prejudicial à sua personalidade.

Por quê? Porque logo que essa criança cresce e se torna um adulto, precisa da atenção de outra pessoa, o que provavelmente é um parceiro.

O medo de ser abandonado continua e pode crescer cada vez mais, até o limite de não fazer ou pensar em outra coisa. Um adulto dependente do amor e dessa “sensação de segurança” quando está em um relacionamento, é mais provável que acabe sozinho e desacompanhado.

Claro, porque ninguém gosta de estar “prendido” a uma pessoa insegura, sem aspirações, sem ocupações, sem objetivos claros. Então, além de fazer todo o possível para evitar ser abandonada… se torna, assim, em alguém tóxico, com quem não se sente vontade de compartilhar mais nada.

Como superar o medo do abandono?

Não é uma questão de culpar nossos pais pelo modo como nos criaram, nem aquele antigo parceiro que nos deixou na época em que fomos mais felizes… mas sim, trabalhar para curar nossas doenças e superar nossos traumas.

Desta forma podemos ser livres, independentes e completos, sem importar se estamos com alguém ou não. Sem dúvida, é um processo lento, com poucas mudanças no começo, mas com força de vontade e dedicação o objetivo é alcançado.

Não tente ser “independente” de um dia para o outro, porque você não o conseguirá, e não se trata de ser pessimista, mas realista. Projete objetivos que possa atingir em um curto prazo e alegre-se sempre que fizer uma mudança positiva.

Como primeiro passo, trabalhe em amar e respeitar a si mesmo como você é; mas também aproveite a oportunidade para se mimar um pouco sem esperar pela aprovação ou permissão do seu parceiro. Ele não vai lhe deixar só porque você começou a pensar em si mesma… muito pelo contrário! Lembre-se de que ninguém gosta de estar com alguém dependente 24 horas por dia.

Procure atividades para fazer sozinho: você pode ir ao salão de beleza, praticar Zumba, ou se inscrever em um curso de culinária. Mesmo que o seu parceiro possa ir com você, a ideia é que não o faça. Você precisa se sentir bem sem a presença dele.

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Há quanto tempo você não vai sozinha às compras, ao cinema, ou tomar um café da tarde? Essas podem ser suas próximas atividades! Não há nada de errado em compartilhar momentos com você mesma. Além disso, você sempre pode contar com uma amiga, aquela que está sempre disponível e vai fazer você sorrir.

Se você costuma ligar para ele ou enviar mensagens várias vezes ao dia para dizer o quanto o ama, e que não pode viver sem ele, pare de fazê-lo. Reduza essas mensagens para uma ou duas no máximo. Aproveite essa energia para se concentrar em si mesma.

E se, apesar de todos os seus esforços, você não conseguir se livrar de suas dúvidas e medos, pode ser bom procurar ajuda profissional.

Se você tiver muito medo do abandono, a melhor coisa que você pode fazer é conversar com seu parceiro. Diga a ele o que você sente e, provavelmente, ele lhe dará várias ideias para superar isso, contando com a ajuda dele, é claro. Ao contrário do que você pensa, falar sobre isso não os separará, mas os unirá, e de uma maneira mais autêntica e feliz.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Gómez-Zapiain, J., Ortiz, M. J., & Gómez-Lope, J. (2011). Experiencia sexual, estilos de apego y tipos de cuidados en las relaciones de pareja. Anales de psicología27(2), 447-456.
  • Guzmán, M., & Contreras, P. (2012). Estilos de Apego en Relaciones de Pareja y su Asociación con la Satisfacción Marital. Psykhe (Santiago)21(1), 69-82.
  • Ortiz Barón, M. J., Gómez Zapiain, J., & Apodaca, P. (2002). Apego y satisfacción afectivo-sexual en la pareja. Psicothema14(2).

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.