O que são os excipientes de medicamentos?
Revisado e aprovado por a farmacêutica Franciele Rohor de Souza
Com certeza você já conhece a expressão “excipientes de medicamentos” porque já a viu muitas vezes, mesmo que seja lendo a bula de um remédio. No entanto, você sabe exatamente a que esse termo se refere?
Os excipientes de medicamentos são os componentes da formulação excetuando o princípio ativo, que é a molécula terapêutica. Nesse sentido, um medicamento consiste principalmente em um princípio ativo e excipientes. Estes excipientes são usados para atingir a forma de dosagem desejada.
A forma farmacêutica é, portanto, o arranjo individualizado ao qual os medicamentos e excipientes são adaptados. Em outras palavras, é a aparência física que é dada aos medicamentos para facilitar a sua administração. Por exemplo, o xarope é uma forma de dosagem para admiração oral, enquanto os comprimidos são uma forma de dosagem diferente.
Em última análise, os excipientes são combinados com princípios ativos ou fármacos em diferentes formas farmacêuticas (para administração oral, intravenosa, anal, etc.) para sintetizar um medicamento, que é a combinação das substâncias acima mencionadas.
Para que servem os excipientes dos medicamentos?
Os excipientes têm a função de facilitar o preparo, armazenamento e administração de medicamentos. Além disso, eles são os únicos componentes que podem diferir entre um medicamento de marca e um medicamento genérico.
A seguir, nomeamos alguns dos tipos de excipientes mais usados:
- Aglutinantes: sua função é manter os componentes juntos. Alguns dos mais usados são amidos, açúcares, lactose e açúcares como o xilitol.
- Diluentes: preenchem o conteúdo de um comprimido ou cápsula para obter uma apresentação conveniente para o consumo. A celulose vegetal é um excipiente amplamente utilizado em comprimidos ou cápsulas de gelatina dura.
- Desintegrantes: fazem com que a liberação dos princípios ativos melhore no trato digestivo.
- Lubrificantes: são essenciais para evitar que se formem grumos ou que os ingredientes grudem nas máquinas durante a fabricação. Algumas das substâncias mais comumente usadas para esse fim são minerais comuns como o talco. Também se utiliza gordura de esteroides.
- Cobertura: esses excipientes são responsáveis por proteger os ingredientes dos agentes atmosféricos como o ar ou a umidade. Além disso, ajudam a fazer com que os comprimidos sejam engolidos com mais facilidade. Geralmente é usada uma camada de celulose que não contém nenhuma substância alergênica.
- Adoçantes: a principal função desses excipientes é favorecer a deglutição dos comprimidos, melhorando o seu sabor.
- Aromatizantes e corantes: melhoram as propriedades organolépticas dos medicamentos e, consequentemente, melhoram a adesão ao regime terapêutico.
Leia também: Alergia ao leite e intolerância à lactose: quais são as diferenças?
Como os excipientes de medicamentos aparecem na bula?
Os excipientes são normalmente substâncias inertes, ou seja, não provocam nenhum efeito no organismo. No entanto, em algumas ocasiões é possível que tenham uma ação ou um efeito reconhecido, como alergias ou intolerâncias.
Por isso, você deve sempre se informar sobre a composição de um medicamento e garantir o seu uso correto.
Para saber os excipientes que um medicamento contém, basta consultar a bula ou o rótulo. Na primeira, os excipientes estão totalmente expressos, ou seja, primeiro com a Denominação Comum Internacional, que é o nome pelo qual é conhecido, seguido da letra “E” -que nem sempre aparece- e por fim seu número correspondente.
No entanto, no rótulo pode aparecer apenas com a letra “E” e o número correspondente; o nome comum não precisa aparecer. Vamos pegar o excipiente chamado dióxido de titânio como exemplo. Nos medicamentos que o contêm, a bula deve dizer: “dióxido de titânio E171”.
Graças a esta informação incluída na bula, muitos problemas de saúde podem ser evitados. Por exemplo, os pacientes celíacos podem verificar se a formulação contém glúten. Da mesma forma, os pacientes com intolerância à lactose podem ver se há algum componente que os afeta.
Descubra também: Administração de medicamentos por via nasal
Conclusão
Os excipientes de medicamentos são essenciais para a fabricação dos mesmos. Melhoram o sabor, a aparência, a absorção e a distribuição da fórmula.
Como alguns deles podem produzir efeitos alérgicos ou intolerantes, é essencial que, antes de tomar um medicamento, você leia a bula ou consulte seu médico ou farmacêutico.
Com certeza você já conhece a expressão “excipientes de medicamentos” porque já a viu muitas vezes, mesmo que seja lendo a bula de um remédio. No entanto, você sabe exatamente a que esse termo se refere?
Os excipientes de medicamentos são os componentes da formulação excetuando o princípio ativo, que é a molécula terapêutica. Nesse sentido, um medicamento consiste principalmente em um princípio ativo e excipientes. Estes excipientes são usados para atingir a forma de dosagem desejada.
A forma farmacêutica é, portanto, o arranjo individualizado ao qual os medicamentos e excipientes são adaptados. Em outras palavras, é a aparência física que é dada aos medicamentos para facilitar a sua administração. Por exemplo, o xarope é uma forma de dosagem para admiração oral, enquanto os comprimidos são uma forma de dosagem diferente.
Em última análise, os excipientes são combinados com princípios ativos ou fármacos em diferentes formas farmacêuticas (para administração oral, intravenosa, anal, etc.) para sintetizar um medicamento, que é a combinação das substâncias acima mencionadas.
Para que servem os excipientes dos medicamentos?
Os excipientes têm a função de facilitar o preparo, armazenamento e administração de medicamentos. Além disso, eles são os únicos componentes que podem diferir entre um medicamento de marca e um medicamento genérico.
A seguir, nomeamos alguns dos tipos de excipientes mais usados:
- Aglutinantes: sua função é manter os componentes juntos. Alguns dos mais usados são amidos, açúcares, lactose e açúcares como o xilitol.
- Diluentes: preenchem o conteúdo de um comprimido ou cápsula para obter uma apresentação conveniente para o consumo. A celulose vegetal é um excipiente amplamente utilizado em comprimidos ou cápsulas de gelatina dura.
- Desintegrantes: fazem com que a liberação dos princípios ativos melhore no trato digestivo.
- Lubrificantes: são essenciais para evitar que se formem grumos ou que os ingredientes grudem nas máquinas durante a fabricação. Algumas das substâncias mais comumente usadas para esse fim são minerais comuns como o talco. Também se utiliza gordura de esteroides.
- Cobertura: esses excipientes são responsáveis por proteger os ingredientes dos agentes atmosféricos como o ar ou a umidade. Além disso, ajudam a fazer com que os comprimidos sejam engolidos com mais facilidade. Geralmente é usada uma camada de celulose que não contém nenhuma substância alergênica.
- Adoçantes: a principal função desses excipientes é favorecer a deglutição dos comprimidos, melhorando o seu sabor.
- Aromatizantes e corantes: melhoram as propriedades organolépticas dos medicamentos e, consequentemente, melhoram a adesão ao regime terapêutico.
Leia também: Alergia ao leite e intolerância à lactose: quais são as diferenças?
Como os excipientes de medicamentos aparecem na bula?
Os excipientes são normalmente substâncias inertes, ou seja, não provocam nenhum efeito no organismo. No entanto, em algumas ocasiões é possível que tenham uma ação ou um efeito reconhecido, como alergias ou intolerâncias.
Por isso, você deve sempre se informar sobre a composição de um medicamento e garantir o seu uso correto.
Para saber os excipientes que um medicamento contém, basta consultar a bula ou o rótulo. Na primeira, os excipientes estão totalmente expressos, ou seja, primeiro com a Denominação Comum Internacional, que é o nome pelo qual é conhecido, seguido da letra “E” -que nem sempre aparece- e por fim seu número correspondente.
No entanto, no rótulo pode aparecer apenas com a letra “E” e o número correspondente; o nome comum não precisa aparecer. Vamos pegar o excipiente chamado dióxido de titânio como exemplo. Nos medicamentos que o contêm, a bula deve dizer: “dióxido de titânio E171”.
Graças a esta informação incluída na bula, muitos problemas de saúde podem ser evitados. Por exemplo, os pacientes celíacos podem verificar se a formulação contém glúten. Da mesma forma, os pacientes com intolerância à lactose podem ver se há algum componente que os afeta.
Descubra também: Administração de medicamentos por via nasal
Conclusão
Os excipientes de medicamentos são essenciais para a fabricação dos mesmos. Melhoram o sabor, a aparência, a absorção e a distribuição da fórmula.
Como alguns deles podem produzir efeitos alérgicos ou intolerantes, é essencial que, antes de tomar um medicamento, você leia a bula ou consulte seu médico ou farmacêutico.
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- Balbani, A. P. S., Stelzer, L. B., & Montovani, J. C. (2006). Excipientes de medicamentos e as informações da bula. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. https://doi.org/10.1590/s0034-72992006000300018
- Robles, L. V. (2011). Los excipientes y su funcionalidad en productos farmacéuticos sólidos; Revista Mexicana de Ciencias Farmaceuticas.
- Villafuerte R., L. (2011). Los excipientes y su funcionalidad en productos farmacéuticos sólidos. Revista Mexicana de Ciencias Farmaceuticas.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.