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5 perguntas sobre medicamentos genéricos

4 minutos
Apesar dos mitos sobre sua eficácia e segurança, os medicamentos genéricos têm demonstrado que são tão válidos quanto os remédios de marca conhecidos.  
5 perguntas sobre medicamentos genéricos
Alejandro Duarte

Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 14 dezembro, 2022

Ao longo deste artigo vamos responder várias perguntas sobre os medicamentos genéricos. Contudo, devemos começar por saber o que são eles exatamente.

A definição de um medicamento genérico é: “qualquer medicamento que tenha a mesma composição qualitativa e quantitativa em ingredientes ativos, e a mesma forma farmacêutica que um medicamento original ou de referência”.

Vamos falar sobre os medicamentos genéricos

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Muitas pessoas têm dúvidas sobre os medicamentos genéricos. No entanto, eles são seguros e de qualidade.

Apesar de serem prescritos por lei há anos, os medicamentos genéricos ainda estão cercados por muita controvérsia e alguns mitos que vamos explicar mais à frente.

Os medicamentos genéricos foram introduzidos no Brasil em 1999. O objetivo é economizar custos, mantendo a eficácia e a segurança dos medicamentos de marca.

A seguir, respondemos 5 perguntas frequentes sobre os medicamentos genéricos.

  • Qual é a diferença entre um medicamento genérico e um medicamento de marca?
  • A qualidade dos medicamentos genéricos é a mesma dos medicamentos de marca?
  • Os medicamentos genéricos são realmente mais baratos?
  • Quais são as vantagens em comparação com os medicamentos de referência?
  • É verdade que os medicamentos genéricos contêm até 20% menos de substância ativa?

1. Qual é a diferença entre um medicamento genérico e um medicamento de marca?

A principal diferença que podemos encontrar é a aparência desses medicamentos em relação às marcas mais conhecidas. No entanto, isso não significa que o potencial dos medicamentos genéricos varie, como se costuma pensar.

Outra diferença que podemos encontrar é o nome do remédio. O genérico será nomeado de acordo com o princípio ativo que ele contém. Um exemplo disso é o paracetamol.

Nas farmácias, podemos encontrar um medicamento chamado paracetamol, que corresponde ao medicamento genérico. Ou podemos encontrar outros medicamentos com nome comercial que contêm paracetamol como ingrediente ativo.

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Fórmula química do paracetamol. Um dos genéricos mais usados.

No entanto, os genéricos não podem ser comercializados até que a patente do medicamento original tenha expirado.

Além disso, deve ser autorizado pelo Ministério da Saúde.

2. A qualidade dos medicamentos genéricos é igual à dos medicamentos de marca?

Sim, a qualidade é a mesma. As principais diferenças são as que já vimos e não têm nada a ver com a eficácia do medicamento.

Está garantido que a qualidade é a mesma, uma vez que ambos os medicamentos, tanto o genérico quanto o de marca, estão sujeitos aos mesmos processos de controle. Além disso, ambos devem ser autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Produtos de Saúde (ANVISA).

Talvez você esteja interessado: Teste de sensibilidade: quando é usado e com quais medicamentos

3. Os medicamentos genéricos são realmente mais baratos?

O Ministério da Saúde é a autoridade competente para estabelecer o preço máximo desses medicamentos, garantindo que o preço seja consideravelmente inferior ao da referência original.

Portanto, podemos afirmar com segurança que os genéricos são mais baratos que os medicamentos de marca. Isso ocorre porque eles não cobrem custos de pesquisa. Mas, como já sabemos, embora sejam mais baratos não significa que tenham menos qualidade, já que esta é a mesma em ambos.

4. Quais são as vantagens em comparação com os medicamentos de referência?

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Os genéricos representam um menor custo de venda ao público.

Com base na pergunta anterior, podemos dizer que a principal vantagem desses medicamentos é a economia do preço final de venda ao público. Essa economia pode ser de até 60% em comparação com o preço da medicação original.

Essa diferença de preço deve-se ao fato de que os genéricos não repercutem nos investimentos feitos por cada empresa farmacêutica para descobrir um novo medicamento.

Descubra ademais: Método natural para reduzir a pressão arterial em cinco minutos sem medicamentos

5. É verdade que os medicamentos genéricos contêm até 20% menos de substância ativa?

Não, não é verdade. Não há 20% de variabilidade na eficácia da medicação ou no conteúdo real do princípio ativo. É verdade que pode haver uma variação de 20% no que se refere à absorção.

No entanto, essa variação ocorre com qualquer medicação, seja ela genérica ou não. Isso porque, quando estudos de biodisponibilidade são feitos, é sempre admitido que esta varie em 20%. Isso corresponde à variabilidade farmacocinética individual de qualquer medicamento.

Isso significa que, embora a quantidade total de ingrediente ativo seja exatamente a mesma, a absorção pode variar. E é justamente isso que é levado em conta em todos os estudos anteriores à comercialização de genéricos.

Ao longo deste artigo vamos responder várias perguntas sobre os medicamentos genéricos. Contudo, devemos começar por saber o que são eles exatamente.

A definição de um medicamento genérico é: “qualquer medicamento que tenha a mesma composição qualitativa e quantitativa em ingredientes ativos, e a mesma forma farmacêutica que um medicamento original ou de referência”.

Vamos falar sobre os medicamentos genéricos

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Muitas pessoas têm dúvidas sobre os medicamentos genéricos. No entanto, eles são seguros e de qualidade.

Apesar de serem prescritos por lei há anos, os medicamentos genéricos ainda estão cercados por muita controvérsia e alguns mitos que vamos explicar mais à frente.

Os medicamentos genéricos foram introduzidos no Brasil em 1999. O objetivo é economizar custos, mantendo a eficácia e a segurança dos medicamentos de marca.

A seguir, respondemos 5 perguntas frequentes sobre os medicamentos genéricos.

  • Qual é a diferença entre um medicamento genérico e um medicamento de marca?
  • A qualidade dos medicamentos genéricos é a mesma dos medicamentos de marca?
  • Os medicamentos genéricos são realmente mais baratos?
  • Quais são as vantagens em comparação com os medicamentos de referência?
  • É verdade que os medicamentos genéricos contêm até 20% menos de substância ativa?

1. Qual é a diferença entre um medicamento genérico e um medicamento de marca?

A principal diferença que podemos encontrar é a aparência desses medicamentos em relação às marcas mais conhecidas. No entanto, isso não significa que o potencial dos medicamentos genéricos varie, como se costuma pensar.

Outra diferença que podemos encontrar é o nome do remédio. O genérico será nomeado de acordo com o princípio ativo que ele contém. Um exemplo disso é o paracetamol.

Nas farmácias, podemos encontrar um medicamento chamado paracetamol, que corresponde ao medicamento genérico. Ou podemos encontrar outros medicamentos com nome comercial que contêm paracetamol como ingrediente ativo.

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Fórmula química do paracetamol. Um dos genéricos mais usados.

No entanto, os genéricos não podem ser comercializados até que a patente do medicamento original tenha expirado.

Além disso, deve ser autorizado pelo Ministério da Saúde.

2. A qualidade dos medicamentos genéricos é igual à dos medicamentos de marca?

Sim, a qualidade é a mesma. As principais diferenças são as que já vimos e não têm nada a ver com a eficácia do medicamento.

Está garantido que a qualidade é a mesma, uma vez que ambos os medicamentos, tanto o genérico quanto o de marca, estão sujeitos aos mesmos processos de controle. Além disso, ambos devem ser autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Produtos de Saúde (ANVISA).

Talvez você esteja interessado: Teste de sensibilidade: quando é usado e com quais medicamentos

3. Os medicamentos genéricos são realmente mais baratos?

O Ministério da Saúde é a autoridade competente para estabelecer o preço máximo desses medicamentos, garantindo que o preço seja consideravelmente inferior ao da referência original.

Portanto, podemos afirmar com segurança que os genéricos são mais baratos que os medicamentos de marca. Isso ocorre porque eles não cobrem custos de pesquisa. Mas, como já sabemos, embora sejam mais baratos não significa que tenham menos qualidade, já que esta é a mesma em ambos.

4. Quais são as vantagens em comparação com os medicamentos de referência?

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Os genéricos representam um menor custo de venda ao público.

Com base na pergunta anterior, podemos dizer que a principal vantagem desses medicamentos é a economia do preço final de venda ao público. Essa economia pode ser de até 60% em comparação com o preço da medicação original.

Essa diferença de preço deve-se ao fato de que os genéricos não repercutem nos investimentos feitos por cada empresa farmacêutica para descobrir um novo medicamento.

Descubra ademais: Método natural para reduzir a pressão arterial em cinco minutos sem medicamentos

5. É verdade que os medicamentos genéricos contêm até 20% menos de substância ativa?

Não, não é verdade. Não há 20% de variabilidade na eficácia da medicação ou no conteúdo real do princípio ativo. É verdade que pode haver uma variação de 20% no que se refere à absorção.

No entanto, essa variação ocorre com qualquer medicação, seja ela genérica ou não. Isso porque, quando estudos de biodisponibilidade são feitos, é sempre admitido que esta varie em 20%. Isso corresponde à variabilidade farmacocinética individual de qualquer medicamento.

Isso significa que, embora a quantidade total de ingrediente ativo seja exatamente a mesma, a absorção pode variar. E é justamente isso que é levado em conta em todos os estudos anteriores à comercialização de genéricos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Shrank, W. H., Liberman, J. N., Fischer, M. A., Girdish, C., Brennan, T. A., & Choudhry, N. K. (2011). Physician perceptions about generic drugs. Annals of Pharmacotherapy. https://doi.org/10.1345/aph.1P389
  • Anand, O., Yu, L. X., Conner, D. P., & Davit, B. M. (2011). Dissolution Testing for Generic Drugs: An FDA Perspective. The AAPS Journal. https://doi.org/10.1208/s12248-011-9272-y
  • Frank, R. G., & Salkever, D. S. (1997). Generic entry and the pricing of pharmaceuticals. Journal of Economics and Management Strategy. https://doi.org/10.1162/105864097567039
  • Borgherini, G. (2003). The bioequivalence and therapeutic efficacy of generic versus brand-name psychoactive drugs. Clinical Therapeutics. https://doi.org/10.1016/S0149-2918(03)80157-1

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