Como os aditivos alimentares agem em nosso organismo?
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
Os aditivos alimentares são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como substâncias adicionadas aos alimentos para manter ou melhorar sua segurança, textura, frescor, sabor ou aparência.
Alguns deles são usados há séculos, como é o caso do sal. Este serviu ao longo da história para preservar os alimentos. Por outro lado, outros aditivos alimentares foram incorporados com o surgimento da indústria moderna.
O uso de aditivos alimentares é justificado, em princípio, por uma necessidade tecnológica. O primeiro objetivo é garantir a correta preservação dos alimentos em termos de qualidade nutricional ou melhorar sua estabilidade.
No entanto, esses compostos também são adicionados para tornar o sabor ou a apresentação de alguns produtos mais atraentes. De qualquer forma, pelo menos em teoria, eles sempre devem respeitar as recomendações de entidades especializadas, como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).
Classificação dos aditivos alimentares
Os aditivos alimentares têm origens diferentes. Alguns deles são extraídos de vegetais, outros de animais ou minerais, e há um grupo que é produzido sinteticamente. Atualmente, a indústria utiliza milhares destas substâncias, que são agregadas aos alimentos para fins específicos.
A OMS e a FAO diferenciam esses compostos em três grupos principais:
- Aromas: são adicionados para melhorar o sabor ou o aroma.
- Preparações enzimáticas: são proteínas naturais que catalisam reações químicas e não podem estar presentes no produto final.
- Outros aditivos: são usados para colorir ou adoçar.
Riscos dos aditivos alimentares para a saúde
Cada país possui agências especializadas dedicadas a analisar o impacto dos aditivos na saúde das pessoas. A nível internacional, a OMS e a FAO são os principais responsáveis por essa tarefa, que até formaram um comitê conjunto de especialistas em aditivos alimentares (JECFA).
Para descobrir se essas substâncias podem ou não ser prejudiciais à saúde, começamos com a quantidade aceitável de ingestão diária. Essa é a quantidade de aditivo presente nos alimentos ou na água potável que uma pessoa pode consumir por dia, sem alterações em sua saúde.
Determinação de riscos
Os riscos aos quais as pessoas são expostas ao consumir aditivos alimentares são especificados no sistema Codex. Para formar e publicar um Codex específico, estão envolvidos vários órgãos intergovernamentais que realizam as análises de risco de cada caso e preparam uma lista, além de esboçar normas, diretrizes e recomendações.
O primeiro passo na avaliação de riscos é constituído pela identificação de perigos. Estes são avaliados do ponto de vista toxicológico.
O que se obtém depois destas análises é a quantidade de aditivo que pode ser consumida por dia em relação ao peso corporal das pessoas, sem que isso implique riscos para a saúde das mesmas.
Saiba mais: Alimentos processados que você pode incluir em sua dieta
Reações adversas mais conhecidas
Os aditivos alimentares podem provocar diferentes reações adversas. Isso ocorre especialmente com aqueles que são usados de forma ilegal, sem estar sob o controle das entidades especializadas. A medicina classifica essas reações em três tipos principais:
- Reações alérgicas: neste aspecto se avalia um mecanismo imunológico. As substâncias que dão origem à alergia costumam ser os corantes.
- Intolerância ou idiossincrasia de um mecanismo não imunológico: tem a ver com uma intolerância de origem desconhecida que a pessoa que o consome possui.
- Perturbadores endócrinos ou de neurotoxicidade: quando as substâncias interferem na síntese ou liberação de neurotransmissores a nível cerebral.
Manifestações dos efeitos adversos dos aditivos alimentares
Há uma série de manifestações ou doenças relacionadas a essas reações adversas. A lista a seguir é uma compilação e não exclui outras manifestações, nem é conclusiva sobre os efeitos adversos dessas substâncias.
Os efeitos mais conhecidos são:
- Distúrbios do sistema respiratório, como asma e rinite: em geral, são desencadeados pelos efeitos dos corantes no sistema nervoso central.
- Problemas de pele como urticária e dermatite de contato: essas afecções estão mais relacionadas a conservantes e corantes.
- Alterações no sistema nervoso central e endócrino.
Para levar em consideração
Os aditivos alimentares estão presentes na grande maioria dos alimentos que consumimos e compramos diariamente. Devemos reservar um tempo para revisar os ingredientes e os rótulos e, assim, garantir que sejam endossados por uma entidade reconhecida. Se você achar que teve uma reação alérgica a algum alimento, é melhor consultar um médico.
Os aditivos alimentares são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como substâncias adicionadas aos alimentos para manter ou melhorar sua segurança, textura, frescor, sabor ou aparência.
Alguns deles são usados há séculos, como é o caso do sal. Este serviu ao longo da história para preservar os alimentos. Por outro lado, outros aditivos alimentares foram incorporados com o surgimento da indústria moderna.
O uso de aditivos alimentares é justificado, em princípio, por uma necessidade tecnológica. O primeiro objetivo é garantir a correta preservação dos alimentos em termos de qualidade nutricional ou melhorar sua estabilidade.
No entanto, esses compostos também são adicionados para tornar o sabor ou a apresentação de alguns produtos mais atraentes. De qualquer forma, pelo menos em teoria, eles sempre devem respeitar as recomendações de entidades especializadas, como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).
Classificação dos aditivos alimentares
Os aditivos alimentares têm origens diferentes. Alguns deles são extraídos de vegetais, outros de animais ou minerais, e há um grupo que é produzido sinteticamente. Atualmente, a indústria utiliza milhares destas substâncias, que são agregadas aos alimentos para fins específicos.
A OMS e a FAO diferenciam esses compostos em três grupos principais:
- Aromas: são adicionados para melhorar o sabor ou o aroma.
- Preparações enzimáticas: são proteínas naturais que catalisam reações químicas e não podem estar presentes no produto final.
- Outros aditivos: são usados para colorir ou adoçar.
Riscos dos aditivos alimentares para a saúde
Cada país possui agências especializadas dedicadas a analisar o impacto dos aditivos na saúde das pessoas. A nível internacional, a OMS e a FAO são os principais responsáveis por essa tarefa, que até formaram um comitê conjunto de especialistas em aditivos alimentares (JECFA).
Para descobrir se essas substâncias podem ou não ser prejudiciais à saúde, começamos com a quantidade aceitável de ingestão diária. Essa é a quantidade de aditivo presente nos alimentos ou na água potável que uma pessoa pode consumir por dia, sem alterações em sua saúde.
Determinação de riscos
Os riscos aos quais as pessoas são expostas ao consumir aditivos alimentares são especificados no sistema Codex. Para formar e publicar um Codex específico, estão envolvidos vários órgãos intergovernamentais que realizam as análises de risco de cada caso e preparam uma lista, além de esboçar normas, diretrizes e recomendações.
O primeiro passo na avaliação de riscos é constituído pela identificação de perigos. Estes são avaliados do ponto de vista toxicológico.
O que se obtém depois destas análises é a quantidade de aditivo que pode ser consumida por dia em relação ao peso corporal das pessoas, sem que isso implique riscos para a saúde das mesmas.
Saiba mais: Alimentos processados que você pode incluir em sua dieta
Reações adversas mais conhecidas
Os aditivos alimentares podem provocar diferentes reações adversas. Isso ocorre especialmente com aqueles que são usados de forma ilegal, sem estar sob o controle das entidades especializadas. A medicina classifica essas reações em três tipos principais:
- Reações alérgicas: neste aspecto se avalia um mecanismo imunológico. As substâncias que dão origem à alergia costumam ser os corantes.
- Intolerância ou idiossincrasia de um mecanismo não imunológico: tem a ver com uma intolerância de origem desconhecida que a pessoa que o consome possui.
- Perturbadores endócrinos ou de neurotoxicidade: quando as substâncias interferem na síntese ou liberação de neurotransmissores a nível cerebral.
Manifestações dos efeitos adversos dos aditivos alimentares
Há uma série de manifestações ou doenças relacionadas a essas reações adversas. A lista a seguir é uma compilação e não exclui outras manifestações, nem é conclusiva sobre os efeitos adversos dessas substâncias.
Os efeitos mais conhecidos são:
- Distúrbios do sistema respiratório, como asma e rinite: em geral, são desencadeados pelos efeitos dos corantes no sistema nervoso central.
- Problemas de pele como urticária e dermatite de contato: essas afecções estão mais relacionadas a conservantes e corantes.
- Alterações no sistema nervoso central e endócrino.
Para levar em consideração
Os aditivos alimentares estão presentes na grande maioria dos alimentos que consumimos e compramos diariamente. Devemos reservar um tempo para revisar os ingredientes e os rótulos e, assim, garantir que sejam endossados por uma entidade reconhecida. Se você achar que teve uma reação alérgica a algum alimento, é melhor consultar um médico.
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- Núñez, M. (2015). Guía completa de aditivos alimentarios. RBA Libros.
- Ibáñez, F., Paloma Torre, and A. Irigoyen. “Aditivos alimentarios.” Área de Nutrición y Bromatología, Universidad Pública de Navarra (2003): 3-5.
- Kraser, Rocío Belén, and Sandra Analía Hernández. “Colorantes alimentarios y su relación con la salud:¿ cómo abordar esta problemática desde el estudio de las disoluciones?.” Revista Eureka sobre Enseñanza y Divulgación de las Ciencias (2020): 1202-1202.
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