Logo image
Logo image

Espondiloartropatias: sintomas e diagnóstico

4 minutos
As espondiloartropatias se referem a problemas relacionados à artrite. Hoje, vamos descobrir o que esse diagnóstico implica, seus sintomas e a forma de tratamento.
Espondiloartropatias: sintomas e diagnóstico
Última atualização: 23 agosto, 2022

De maneira geral, as espondiloartropatias se referem às doenças relacionadas à artrite inflamatória. No entanto, há diferentes patologias que pertencem ao grupo de espondiloartropatias.

Todas elas têm uma sintomatologia bastante comum. Por esse motivo, podem ser agrupadas dentro desse conceito de espondiloartropatias, que veremos a seguir de uma maneira muito mais extensa.

O que são as espondiloartropatias?

As espondiloartropatias se referem às doenças relacionadas à artrite inflamatória.

Como bem explica o artigo Patogênese das espondiloartropatias soronegativas, as espondiloartropatias constituem um grupo de artrite inflamatória. Caso seu diagnóstico seja soronegativo, isso significa que não afeta as articulações periféricas e axiais, as enterites e as articulações extra-articulares.

Quais são as diferentes doenças incluídas no grupo das espondiloartropatias? Isso é algo incluído no artigo Espondiloartropatias. utilidade dos critérios de classificação. Vamos ver quais são:

  • Espondilite anquilosante (DA): doença reumática crônica.
  • Artrite psoriática (Apso) : inflamação crônica das articulações periféricas, coluna vertebral e enteses, associada à presença de psoríase.
  • Espondiloartrite juvenil: igual à anterior, mas ocorre em pacientes jovens.
  • Artrite reativa (Are): inflamação das articulações que surge devido a uma infecção.
  • Artrite enteropática: associada à doença de Crohn e colite ulcerativa inflamatória.

Dentro do grupo de espondiloartropatias, também estariam as indiferenciadas. No entanto, estas se referem a um grupo de pacientes que apresentam características que tornam essa doença suspeita, mas os critérios de diagnóstico não permitem que se encaixem em nenhum dos grupos anteriores.

Descubra também: Uma “coluna vertebral biônica” ajudaria as pessoas com paralisia a voltar a caminhar

Sintomatologia

Agora que já conhecemos as doenças que pertencem ao grupo das espondiloartropatias, vamos ver quais são os sintomas que as caracterizam. Apesar de, como vimos, existirem diferentes doenças associadas, todas elas costumam manifestar os sintomas que veremos abaixo:

  • Dor lombar: este é o principal sinal de alerta de que algo está errado.
  • Dor e inchaço: ocorre nos braços e pernas, não é um sintoma muito comum.
  • Fusão espinhal: é uma consequência da espondilite anquilosante, que causa dor lombar.
Some figure
As diferentes doenças associadas às espondiloartropatias geralmente se manifestam com dor lombar.

Esses são alguns sintomas, mas como vimos anteriormente, também podem ocorrer a psoríase ou a doença de Crohn, que podem estar associadas às espondiloartropatias. Ir ao médico em caso de dor ou desconforto é importante para que ele possa realizar os exames pertinentes e oferecer um diagnóstico correto.

Diagnóstico

No momento em que consultamos  um médico devido a algum dos sintomas expostos, ele realizará uma série de exames. O primeiro será revisar nosso histórico médico e proceder a um exame físico. Caso isso não seja suficiente, existem outras opções:

  • Raio-X: ajudará a ver que mudanças ocorreram nas articulações. No entanto, se forem muito recentes, talvez não sejam totalmente perceptíveis.
  • Ressonância magnética : permite detectar os primeiros sinais de espondiloartropatias que não aparecerão na radiografia.

De modo geral, antes de realizar esses testes, o médico solicita um exame de sangue. A razão disso é que, se o gene HLA-B27 for detectado nele, é muito possível que tudo indique que são espondiloartropatias. No entanto será necessária uma radiografia ou uma ressonância magnética para confirmar.

Você pode estar interessado: Hábitos que ajudam no tratamento da osteoartrite

Como as espondiloartropatias são tratadas?

Some figure
Em casos mais leves, exercícios específicos e tratamentos com anti-inflamatórios podem ajudar a controlar a doença.

Agora que sabemos um pouco mais sobre o que são as espondiloartropatias, certamente estamos pensando nas diferentes formas que existem atualmente para tratá-las.

Caso haja uma fusão espinhal, a escolha óbvia parece ser a cirurgia. No entanto, em outros casos, se a situação não for grave, os seguintes métodos costumam ser escolhidos:

  • Exercícios que promovam o alongamento e a mobilidade das articulações.
  • Medicamentos que ajudem a reduzir a dor e a inflamação.
  • Em casos graves, recorre-se frequentemente à cirurgia de substituição total ou parcial.

Um diagnóstico precoce de espondiloartropatia permitirá tomar uma série de medidas que evitem a necessidade de cirurgia. No entanto, isso nem sempre é fácil, e pode se que a dor se justifique devido à uma má postura, por exemplo.

Desde já queremos conscientizá-lo da importância de sempre ir ao médico em vez de começar a fazer suposições. Um tratamento precoce evitará muitos problemas nesse tipo de situação.

De maneira geral, as espondiloartropatias se referem às doenças relacionadas à artrite inflamatória. No entanto, há diferentes patologias que pertencem ao grupo de espondiloartropatias.

Todas elas têm uma sintomatologia bastante comum. Por esse motivo, podem ser agrupadas dentro desse conceito de espondiloartropatias, que veremos a seguir de uma maneira muito mais extensa.

O que são as espondiloartropatias?

As espondiloartropatias se referem às doenças relacionadas à artrite inflamatória.

Como bem explica o artigo Patogênese das espondiloartropatias soronegativas, as espondiloartropatias constituem um grupo de artrite inflamatória. Caso seu diagnóstico seja soronegativo, isso significa que não afeta as articulações periféricas e axiais, as enterites e as articulações extra-articulares.

Quais são as diferentes doenças incluídas no grupo das espondiloartropatias? Isso é algo incluído no artigo Espondiloartropatias. utilidade dos critérios de classificação. Vamos ver quais são:

  • Espondilite anquilosante (DA): doença reumática crônica.
  • Artrite psoriática (Apso) : inflamação crônica das articulações periféricas, coluna vertebral e enteses, associada à presença de psoríase.
  • Espondiloartrite juvenil: igual à anterior, mas ocorre em pacientes jovens.
  • Artrite reativa (Are): inflamação das articulações que surge devido a uma infecção.
  • Artrite enteropática: associada à doença de Crohn e colite ulcerativa inflamatória.

Dentro do grupo de espondiloartropatias, também estariam as indiferenciadas. No entanto, estas se referem a um grupo de pacientes que apresentam características que tornam essa doença suspeita, mas os critérios de diagnóstico não permitem que se encaixem em nenhum dos grupos anteriores.

Descubra também: Uma “coluna vertebral biônica” ajudaria as pessoas com paralisia a voltar a caminhar

Sintomatologia

Agora que já conhecemos as doenças que pertencem ao grupo das espondiloartropatias, vamos ver quais são os sintomas que as caracterizam. Apesar de, como vimos, existirem diferentes doenças associadas, todas elas costumam manifestar os sintomas que veremos abaixo:

  • Dor lombar: este é o principal sinal de alerta de que algo está errado.
  • Dor e inchaço: ocorre nos braços e pernas, não é um sintoma muito comum.
  • Fusão espinhal: é uma consequência da espondilite anquilosante, que causa dor lombar.
Some figure
As diferentes doenças associadas às espondiloartropatias geralmente se manifestam com dor lombar.

Esses são alguns sintomas, mas como vimos anteriormente, também podem ocorrer a psoríase ou a doença de Crohn, que podem estar associadas às espondiloartropatias. Ir ao médico em caso de dor ou desconforto é importante para que ele possa realizar os exames pertinentes e oferecer um diagnóstico correto.

Diagnóstico

No momento em que consultamos  um médico devido a algum dos sintomas expostos, ele realizará uma série de exames. O primeiro será revisar nosso histórico médico e proceder a um exame físico. Caso isso não seja suficiente, existem outras opções:

  • Raio-X: ajudará a ver que mudanças ocorreram nas articulações. No entanto, se forem muito recentes, talvez não sejam totalmente perceptíveis.
  • Ressonância magnética : permite detectar os primeiros sinais de espondiloartropatias que não aparecerão na radiografia.

De modo geral, antes de realizar esses testes, o médico solicita um exame de sangue. A razão disso é que, se o gene HLA-B27 for detectado nele, é muito possível que tudo indique que são espondiloartropatias. No entanto será necessária uma radiografia ou uma ressonância magnética para confirmar.

Você pode estar interessado: Hábitos que ajudam no tratamento da osteoartrite

Como as espondiloartropatias são tratadas?

Some figure
Em casos mais leves, exercícios específicos e tratamentos com anti-inflamatórios podem ajudar a controlar a doença.

Agora que sabemos um pouco mais sobre o que são as espondiloartropatias, certamente estamos pensando nas diferentes formas que existem atualmente para tratá-las.

Caso haja uma fusão espinhal, a escolha óbvia parece ser a cirurgia. No entanto, em outros casos, se a situação não for grave, os seguintes métodos costumam ser escolhidos:

  • Exercícios que promovam o alongamento e a mobilidade das articulações.
  • Medicamentos que ajudem a reduzir a dor e a inflamação.
  • Em casos graves, recorre-se frequentemente à cirurgia de substituição total ou parcial.

Um diagnóstico precoce de espondiloartropatia permitirá tomar uma série de medidas que evitem a necessidade de cirurgia. No entanto, isso nem sempre é fácil, e pode se que a dor se justifique devido à uma má postura, por exemplo.

Desde já queremos conscientizá-lo da importância de sempre ir ao médico em vez de começar a fazer suposições. Um tratamento precoce evitará muitos problemas nesse tipo de situação.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Ávila, D. G. F., Beltrán, A., Patiño, J. L., Sanmiguel, E. R., Karam, C. M., Moreno, P. S., … & Oñate, R. V. (2009). Diagnóstico de artritis psoriática. Revista Colombiana de Reumatología, 16(4), 342-351.
  • García Carballo, M. Mª., Miraflores Carpio, J. L., & García Parejo, Y.. (2001). Artritis reactiva: A propósito de un caso. Medifam, 11(8), 92-94. Recuperado en 18 de abril de 2019, de http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1131-57682001000800011&lng=es&tlng=es.
  • González Cortiñas, Modesto, Faurés Vergara, Lourdes, Rodríguez Viera, Ricardo, & Gómez Arbesú, Jesús. (1997). HLA B27 y las espondilartropatías seronegativas. Revista Cubana de Medicina, 36(1), 24-28. Recuperado en 18 de abril de 2019, de http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75231997000100005&lng=es&tlng=es.
  • Kokuina, Elena, Chico, Araceli, Estévez, Miguel, Calzadilla, Flora, & Gutiérrez, Ángela. (2007). Espondilitis anquilosante primaria: patrones clínicos en pacientes cubanos. Revista Cubana de Medicina, 46(1) Recuperado en 18 de abril de 2019, de http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75232007000100006&lng=es&tlng=es.
  • Sampaio-Barros, PD, Carvalho, MAP, Azevedo, VF, Campos, WR, Carneiro, SCS, Giorgi, RDN, Gonçalves, CR, Hilário, MOE, Keiserman, MW, Leite, NH, Pereira, IA, Vieira, WP, Vilela, EG, Xavier, RM, & Ximenes, AC. (2004). Espondiloartropatias: outras artropatias. Revista Brasileira de Reumatologia, 44(6), 470-475. https://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042004000600013

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.