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Quais são os efeitos da radiação solar na saúde?

4 minutos
Os efeitos da radiação solar na saúde variam desde pequenas lesões de pele até o desenvolvimento de câncer ou de distúrbios no sistema imunológico. É fundamental tomar as medidas de precaução adequadas.
Quais são os efeitos da radiação solar na saúde?
Elisa Martin Cano

Revisado e aprovado por a médica Elisa Martin Cano

Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 11 outubro, 2022

O sol, a estrela mais próxima da Terra, tem sido objeto de poesia, sonhos e também de estudos. A sua luz permite que o dia exista e nos aquece, estimulando o desenvolvimento da vida. Porém, nem tudo são boas notícias em relação a esta estrela, uma vez que os efeitos da radiação solar na saúde nem sempre são positivos.

A energia emitida pelo Sol é distribuída em forma de radiação. Entretanto, grande parte dela não chega à Terra pois é absorvida pela atmosfera. No entanto, aquela que atinge a superfície é a causa de várias condições de saúde, desde a insolação ao câncer de pele.

O que é a radiação solar?

A radiação produzida pelo sol é de vários tipos. No entanto, existem dois que são os mais incidentes. A primeira é a radiação infravermelha, que tem baixa intensidade de energia e tem pouco poder de penetrar na pele.

Portanto, esse tipo geralmente não é responsável por problemas de pele. Além disso, produz uma sensação de calor e estimula a circulação sanguínea, além de promover a termorregulação e provocar a transpiração.

Por outro lado, existe a radiação ultravioleta (UV), que atinge menos a Terra, mas tem uma grande capacidade de penetrar nas camadas internas da pele. Dependendo do tipo de radiação UV em questão, pode simplesmente causar um bronzeado mais ou menos intenso, ou provocar lesões.

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A radiação solar prejudicial é a ultravioleta, capaz de penetrar na derme.

O sol e a saúde humana

Embora a exposição ao sol favoreça processos como a síntese da vitamina D, em excesso ela pode afetar negativamente a saúde humana. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre os efeitos adversos da radiação solar.

A OMS indicou que alguns dos efeitos negativos são os seguintes:

  • Maior chance de desenvolver câncer de pele.
  • Queimaduras solares em diferentes graus.
  • Envelhecimento precoce e acelerado: os raios solares podem favorecer a formação de radicais livres e causar danos irreversíveis às moléculas e estruturas celulares do corpo.
  • Doenças oculares de vários tipos, incluindo a catarata.

Outros danos potenciais da radiação solar têm a ver com a ineficácia do sistema imunológico:

  • Alteração das funções das células apresentadoras de antígenos: trata-se de um grupo de células do sistema imunológico que influencia a resposta correta deste sistema.
  • Aumento da formação de citocinas: as citocinas estimulam ou diminuem a resposta do sistema imunológico. São mediadores que reduzem ou multiplicam o efeito de defesa, de acordo com as necessidades do meio ambiente e das infecções por agentes externos.
  • Alterações na recirculação dos linfócitos: as alterações nesse processo também podem afetar a resposta imune, uma vez que modificam as vias de distribuição desses glóbulos brancos nos tecidos.
  • Ativação dos linfócitos T: essas células de defesa protegem o corpo contra infecções e ajudam a combater o câncer. Caso se ativem de forma incorreta, provocam respostas fora do local, e isso poderia ocasionar patologias.

Leia também: 3 tipos de pele que necessitam mais cuidados com o sol

Efeitos da radiação solar na saúde da pele

Um dos efeitos mais significativos da radiação solar na saúde é o câncer de pele. As diferentes patologias oncológicas da pele têm aumentado nos últimos 50 anos, o que parece estar relacionado aos buracos na camada de ozônio, que tem a função de filtrar os raios solares.

O fotoenvelhecimento (envelhecimento precoce da pele) é outro dano que o sol, em excesso, pode causar na derme. Esse efeito da radiação solar na saúde se manifesta por meio da elastose cutânea nas áreas mais expostas ao sol, como o rosto, o pescoço e o colo, além de espessamento, ressecamento e rugas profundas.

Uma pele fotoenvelhecida apresentará manchas e áreas hiperpigmentadas, pois sofreu alteração dos melanócitos. Além disso, os poros ficarão muito dilatados e a pele parecerá grossa e áspera, devido a um fenômeno conhecido como hiperqueratinização.

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O uso de protetor solar nas crianças é fundamental no verão.

Saiba mais: 6 hábitos que ajudam a proteger a pele do câncer

Prevenção dos efeitos da radiação solar

Os riscos da exposição solar não afetam todas as pessoas da mesma maneira. Dependendo do tipo de pele, a predisposição para sofrer danos será maior ou menor. Por isso, é importante ter em mente o fototipo de cada pessoa, pois a pele branca, por exemplo, é mais sensível à radiação do que a escura.

Como podemos evitar os efeitos da radiação solar na saúde? Em princípio, deve-se levar em consideração que os danos são cumulativos. Isso significa que temos um capital solar desde o nascimento, e ele não deve ser excedido ao longo da vida. No caso de haver exposição, é preciso aplicar produtos de proteção adequados para cada tipo de pele.

Crianças com menos de três anos não devem ficar expostas ao sol por longos períodos. Deve-se levar em consideração o horário de exposição recomendado, a localização geográfica e a época do ano. Os raios solares atingem a Terra com intensidades diferentes, dependendo da altitude e da estação do ano.

O sol, a estrela mais próxima da Terra, tem sido objeto de poesia, sonhos e também de estudos. A sua luz permite que o dia exista e nos aquece, estimulando o desenvolvimento da vida. Porém, nem tudo são boas notícias em relação a esta estrela, uma vez que os efeitos da radiação solar na saúde nem sempre são positivos.

A energia emitida pelo Sol é distribuída em forma de radiação. Entretanto, grande parte dela não chega à Terra pois é absorvida pela atmosfera. No entanto, aquela que atinge a superfície é a causa de várias condições de saúde, desde a insolação ao câncer de pele.

O que é a radiação solar?

A radiação produzida pelo sol é de vários tipos. No entanto, existem dois que são os mais incidentes. A primeira é a radiação infravermelha, que tem baixa intensidade de energia e tem pouco poder de penetrar na pele.

Portanto, esse tipo geralmente não é responsável por problemas de pele. Além disso, produz uma sensação de calor e estimula a circulação sanguínea, além de promover a termorregulação e provocar a transpiração.

Por outro lado, existe a radiação ultravioleta (UV), que atinge menos a Terra, mas tem uma grande capacidade de penetrar nas camadas internas da pele. Dependendo do tipo de radiação UV em questão, pode simplesmente causar um bronzeado mais ou menos intenso, ou provocar lesões.

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A radiação solar prejudicial é a ultravioleta, capaz de penetrar na derme.

O sol e a saúde humana

Embora a exposição ao sol favoreça processos como a síntese da vitamina D, em excesso ela pode afetar negativamente a saúde humana. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre os efeitos adversos da radiação solar.

A OMS indicou que alguns dos efeitos negativos são os seguintes:

  • Maior chance de desenvolver câncer de pele.
  • Queimaduras solares em diferentes graus.
  • Envelhecimento precoce e acelerado: os raios solares podem favorecer a formação de radicais livres e causar danos irreversíveis às moléculas e estruturas celulares do corpo.
  • Doenças oculares de vários tipos, incluindo a catarata.

Outros danos potenciais da radiação solar têm a ver com a ineficácia do sistema imunológico:

  • Alteração das funções das células apresentadoras de antígenos: trata-se de um grupo de células do sistema imunológico que influencia a resposta correta deste sistema.
  • Aumento da formação de citocinas: as citocinas estimulam ou diminuem a resposta do sistema imunológico. São mediadores que reduzem ou multiplicam o efeito de defesa, de acordo com as necessidades do meio ambiente e das infecções por agentes externos.
  • Alterações na recirculação dos linfócitos: as alterações nesse processo também podem afetar a resposta imune, uma vez que modificam as vias de distribuição desses glóbulos brancos nos tecidos.
  • Ativação dos linfócitos T: essas células de defesa protegem o corpo contra infecções e ajudam a combater o câncer. Caso se ativem de forma incorreta, provocam respostas fora do local, e isso poderia ocasionar patologias.

Leia também: 3 tipos de pele que necessitam mais cuidados com o sol

Efeitos da radiação solar na saúde da pele

Um dos efeitos mais significativos da radiação solar na saúde é o câncer de pele. As diferentes patologias oncológicas da pele têm aumentado nos últimos 50 anos, o que parece estar relacionado aos buracos na camada de ozônio, que tem a função de filtrar os raios solares.

O fotoenvelhecimento (envelhecimento precoce da pele) é outro dano que o sol, em excesso, pode causar na derme. Esse efeito da radiação solar na saúde se manifesta por meio da elastose cutânea nas áreas mais expostas ao sol, como o rosto, o pescoço e o colo, além de espessamento, ressecamento e rugas profundas.

Uma pele fotoenvelhecida apresentará manchas e áreas hiperpigmentadas, pois sofreu alteração dos melanócitos. Além disso, os poros ficarão muito dilatados e a pele parecerá grossa e áspera, devido a um fenômeno conhecido como hiperqueratinização.

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O uso de protetor solar nas crianças é fundamental no verão.

Saiba mais: 6 hábitos que ajudam a proteger a pele do câncer

Prevenção dos efeitos da radiação solar

Os riscos da exposição solar não afetam todas as pessoas da mesma maneira. Dependendo do tipo de pele, a predisposição para sofrer danos será maior ou menor. Por isso, é importante ter em mente o fototipo de cada pessoa, pois a pele branca, por exemplo, é mais sensível à radiação do que a escura.

Como podemos evitar os efeitos da radiação solar na saúde? Em princípio, deve-se levar em consideração que os danos são cumulativos. Isso significa que temos um capital solar desde o nascimento, e ele não deve ser excedido ao longo da vida. No caso de haver exposição, é preciso aplicar produtos de proteção adequados para cada tipo de pele.

Crianças com menos de três anos não devem ficar expostas ao sol por longos períodos. Deve-se levar em consideração o horário de exposição recomendado, a localização geográfica e a época do ano. Os raios solares atingem a Terra com intensidades diferentes, dependendo da altitude e da estação do ano.


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  • González-Púmariega, M., Tamayo, M. V., & Sánchez-Lamar, Á. (2009). La radiación ultravioleta. Su efecto dañino y consecuencias para la salud humana. Theoria, 18(2), 69-80.
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