Cataratas
As cataratas são uma patologia ocular muito frequente. Ela é devido a uma perda da transparência da lente, a estrutura do olho que permite focar os objetos corretamente. Em vista disso, é difícil realizar diferentes atividades diárias, como leitura, condução, etc.
Tipos de cataratas
Dependendo do mecanismo de produção, as cataratas podem ser divididas em:
- Congênitas: aparecem durante a primeira infância.
- Secundárias: aparecem como uma consequência de outro processo e podem ser:
- Tóxicas
- Traumáticas
- Derivadas de outra patologia ocular (como uveíte).
- Doenças sistêmicas: derivadas de certas doenças (como diabetes mellitus e hipoparatiroidismo).
- Senis: são derivadas ao envelhecimento e são os mais comuns. Constituem 90% dos casos de cataratas.
Cataratas senis
Com o envelhecimento, a prevalência aumenta. Assim, 60% da população entre 65 e 74 anos de idade tem cataratas e o percentual aumenta para 70% entre os mais de 75 anos.
Isso ocorre porque, com o envelhecimento, a transparência da lente é progressivamente perdida devido a vários fatores:
- Fatores ambientais:
- Radiação solar.
- Tabagismo
- Fatores metabólicos:
- Nutrição
- Fatores genéticos.
Veja também: Como prevenir o glaucoma de forma natural
Cataratas congênitas
As cataratas congênitas aparecem desde o nascimento ou na primeira infância, podem ser unilaterais ou bilaterais. Aparecem devido a múltiplos fatores durante a gravidez. Certas doenças metabólicas maternas podem causar cataratas congênitas, como diabetes mellitus, hipocalcemia ou certas deficiências nutricionais, como deficiência de vitamina A ou ácido fólico.
As infecções intrauterinas também são uma causa importante, sendo a rubéola a mais comum, que representa entre 30 e 60% dos casos. Apresenta um quadro de microftalmia, retinite pigmentosa, surdez e cardiopatia congênita associada às cataratas. Outras infecções são caxumba, hepatite e toxoplasmose.
Outra causa de cataratas, embora menos frequente, é a administração de algumas drogas durante a gravidez, como a talidomida; ou testes de diagnóstico, tais como raios-X. Deve-se notar que certas doenças no feto podem aumentar o risco de cataratas. Este é o caso de algumas cromossomopatias, como síndrome de Down, ou doenças metabólicas infantis hereditárias (elas incluem galactosemia, hipoparatireoidismo ou síndrome de Lowe).
Casos de cataratas devido a anormalidades cromossômicas ou doenças metabólicas infantis hereditárias representam 1% da população.
O que provoca as cataratas?
As cataratas causam uma diminuição da acuidade visual. Dependendo de qual parte da lente afetam, serão vistos de uma maneira ou de outra:
- As cataratas nucleares, representam 30%, afetam o núcleo.
- As cataratas corticais são de 50% e com a lâmpada de fenda são vistas como opacidades triangulares e radiais.
- Cataratas subcapsulares subsequentes, 20%, em que a acuidade visual diminui com a luz intensa. Podem ocorrer devido a tratamentos com corticosteroides ou diabetes mellitus.
A perda de acuidade visual é gradual. Assim, diferentes estágios de evolução das cataratas são distinguidos:
- Incipiente: acuidade visual entre 0,8 e 1,0. Chama-se de facosclerose, há um endurecimento e rigidez na lente devido à idade.
- Desenvolvido: acuidade visual entre 0,1 e 0,5. A catarata tem um núcleo denso.
- Maduras: acuidade visual inferior a 0,1. Podem perceber movimentos e variações de luz. A lente é branca, que é chamada leucocoria e é intumescente. Não é possível ver o fundo com a lâmpada de fenda.
- Muito maduras: só percebem variações de luz. O núcleo é marrom, é muito incomum em nosso meio.
Sintomas
Um paciente com cataratas terá uma sensação de embaçamento, como se visse através de nevoeiro denso, com diminuição da acuidade visual progressiva (mais rápido nas cataratas capsulares posteriores, que também produzem sensação de deslumbramento).
É importante perguntar ao paciente a taxa de progressão da perda de visão. Por outro lado, deve ser avaliado se as condições de iluminação influenciam a visão do paciente, e que geralmente dificulta a visão noturna. Esses pacientes também informarão uma diminuição na sensibilidade e alteração do contraste na percepção de cores.
As cataratas também podem apresentar outros sintomas oculares, como uma miopia ou diplopia monocular (comumente conhecida como visão dupla).
Diagnóstico
Quando há suspeitas de que um paciente pode ter cataratas, é necessário realizar um exame oftalmológico completo. Quando a presença de catarata é confirmada, outros testes são feitos em face da cirurgia corretiva:
- Estudos biométricos, como ultrassom do tipo A e estudos para determinar as medidas da lente intraocular que serão usadas para substituir as lentes.
- Estudo do endotélio corneano com microscopia especular. Esse é importante porque as células do endotélio corneano não se reproduzem. Em face de um trauma como a cirurgia de cataratas, muitas dessas células ficam separadas, o que pode resultar em problemas oculares a longo prazo. É interessante verificar o estado dessas células antes da cirurgia para prever possíveis complicações.
Tratamento
O tratamento é fundamentalmente cirúrgico. Isso consiste em um procedimento simples e minimamente invasivo que, de fato, é feito sem necessidade de internamento hospitalar. Além disso, existem outras técnicas de pesquisa que oferecerão outras alternativas no futuro.
As cataratas são uma patologia ocular muito frequente. Ela é devido a uma perda da transparência da lente, a estrutura do olho que permite focar os objetos corretamente. Em vista disso, é difícil realizar diferentes atividades diárias, como leitura, condução, etc.
Tipos de cataratas
Dependendo do mecanismo de produção, as cataratas podem ser divididas em:
- Congênitas: aparecem durante a primeira infância.
- Secundárias: aparecem como uma consequência de outro processo e podem ser:
- Tóxicas
- Traumáticas
- Derivadas de outra patologia ocular (como uveíte).
- Doenças sistêmicas: derivadas de certas doenças (como diabetes mellitus e hipoparatiroidismo).
- Senis: são derivadas ao envelhecimento e são os mais comuns. Constituem 90% dos casos de cataratas.
Cataratas senis
Com o envelhecimento, a prevalência aumenta. Assim, 60% da população entre 65 e 74 anos de idade tem cataratas e o percentual aumenta para 70% entre os mais de 75 anos.
Isso ocorre porque, com o envelhecimento, a transparência da lente é progressivamente perdida devido a vários fatores:
- Fatores ambientais:
- Radiação solar.
- Tabagismo
- Fatores metabólicos:
- Nutrição
- Fatores genéticos.
Veja também: Como prevenir o glaucoma de forma natural
Cataratas congênitas
As cataratas congênitas aparecem desde o nascimento ou na primeira infância, podem ser unilaterais ou bilaterais. Aparecem devido a múltiplos fatores durante a gravidez. Certas doenças metabólicas maternas podem causar cataratas congênitas, como diabetes mellitus, hipocalcemia ou certas deficiências nutricionais, como deficiência de vitamina A ou ácido fólico.
As infecções intrauterinas também são uma causa importante, sendo a rubéola a mais comum, que representa entre 30 e 60% dos casos. Apresenta um quadro de microftalmia, retinite pigmentosa, surdez e cardiopatia congênita associada às cataratas. Outras infecções são caxumba, hepatite e toxoplasmose.
Outra causa de cataratas, embora menos frequente, é a administração de algumas drogas durante a gravidez, como a talidomida; ou testes de diagnóstico, tais como raios-X. Deve-se notar que certas doenças no feto podem aumentar o risco de cataratas. Este é o caso de algumas cromossomopatias, como síndrome de Down, ou doenças metabólicas infantis hereditárias (elas incluem galactosemia, hipoparatireoidismo ou síndrome de Lowe).
Casos de cataratas devido a anormalidades cromossômicas ou doenças metabólicas infantis hereditárias representam 1% da população.
O que provoca as cataratas?
As cataratas causam uma diminuição da acuidade visual. Dependendo de qual parte da lente afetam, serão vistos de uma maneira ou de outra:
- As cataratas nucleares, representam 30%, afetam o núcleo.
- As cataratas corticais são de 50% e com a lâmpada de fenda são vistas como opacidades triangulares e radiais.
- Cataratas subcapsulares subsequentes, 20%, em que a acuidade visual diminui com a luz intensa. Podem ocorrer devido a tratamentos com corticosteroides ou diabetes mellitus.
A perda de acuidade visual é gradual. Assim, diferentes estágios de evolução das cataratas são distinguidos:
- Incipiente: acuidade visual entre 0,8 e 1,0. Chama-se de facosclerose, há um endurecimento e rigidez na lente devido à idade.
- Desenvolvido: acuidade visual entre 0,1 e 0,5. A catarata tem um núcleo denso.
- Maduras: acuidade visual inferior a 0,1. Podem perceber movimentos e variações de luz. A lente é branca, que é chamada leucocoria e é intumescente. Não é possível ver o fundo com a lâmpada de fenda.
- Muito maduras: só percebem variações de luz. O núcleo é marrom, é muito incomum em nosso meio.
Sintomas
Um paciente com cataratas terá uma sensação de embaçamento, como se visse através de nevoeiro denso, com diminuição da acuidade visual progressiva (mais rápido nas cataratas capsulares posteriores, que também produzem sensação de deslumbramento).
É importante perguntar ao paciente a taxa de progressão da perda de visão. Por outro lado, deve ser avaliado se as condições de iluminação influenciam a visão do paciente, e que geralmente dificulta a visão noturna. Esses pacientes também informarão uma diminuição na sensibilidade e alteração do contraste na percepção de cores.
As cataratas também podem apresentar outros sintomas oculares, como uma miopia ou diplopia monocular (comumente conhecida como visão dupla).
Diagnóstico
Quando há suspeitas de que um paciente pode ter cataratas, é necessário realizar um exame oftalmológico completo. Quando a presença de catarata é confirmada, outros testes são feitos em face da cirurgia corretiva:
- Estudos biométricos, como ultrassom do tipo A e estudos para determinar as medidas da lente intraocular que serão usadas para substituir as lentes.
- Estudo do endotélio corneano com microscopia especular. Esse é importante porque as células do endotélio corneano não se reproduzem. Em face de um trauma como a cirurgia de cataratas, muitas dessas células ficam separadas, o que pode resultar em problemas oculares a longo prazo. É interessante verificar o estado dessas células antes da cirurgia para prever possíveis complicações.
Tratamento
O tratamento é fundamentalmente cirúrgico. Isso consiste em um procedimento simples e minimamente invasivo que, de fato, é feito sem necessidade de internamento hospitalar. Além disso, existem outras técnicas de pesquisa que oferecerão outras alternativas no futuro.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.