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Dupla cria dispositivo portátil que ajuda na detecção precoce do câncer de mama

3 minutos
Shefali Bohra e Debra Babalola criaram a ferramenta de detecção de câncer de mama Dotplot que ganhou o prêmio Dyson do Reino Unido 2022.
Dupla cria dispositivo portátil que ajuda na detecção precoce do câncer de mama
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 18 setembro, 2022

Shefali Bohra e Debra Babalola estudantes do Imperial College London ganharam o Prêmio James Dyson este ano por criar um dispositivo, chamado Doplot, para a detecção de câncer de mama. O aparelho também é capaz de criar um mapa personalizado do torso para monitorar os nódulos.

Some figure

Dotplot é uma ferramenta doméstica de monitoramento da saúde da mama que ajuda a orientar as mulheres por meio de autoverificações mensais.

Como funciona o dispositivo?

Cada usuário, primeiro, constrói um mapa personalizado de seu torso, inserindo medidas e digitalizando a área com o dispositivo portátil, que envia ondas sonoras ao tecido mamário para construir um modelo preciso.

O aplicativo, então, orienta as mulheres na autoverificação, mostrando quais áreas elas precisam escanear. O ponto que o usuário precisa verificar pisca no aplicativo até que uma leitura seja feita. A leitura de cada mês é comparada com as leituras registradas anteriormente, para destacar quaisquer anormalidades que se desenvolvam no tecido.

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“O Dotplot é uma ferramenta que criamos que apenas orienta as mulheres em suas autoverificações a cada mês. Então, estamos reunindo um dispositivo portátil e um aplicativo móvel que mostrará como fazer sua autoavaliação e garantir que seja feita completamente”, explicou Bohra.

A própria Bohra descobriu um nó incomum em um de seus seios, depois de um treino na academia. Felizmente, acabou não sendo nada grave, e o nó se resolveu sozinho. Contudo, surpresas com a falta de soluções caseiras para a detecção precoce do câncer de mama, Bohra e sua colega definiram as ambições delas de construir um produto para atender a essa necessidade.

“Nosso objetivo com o Dotplot é eliminar equívocos no momento do autoexame”, disseram as estudantes Debra Babalola, Shefali Bohra, Himari Tamamura e Yukun Ge. “Queremos que as mulheres cuidem da saúde da mama com confiança, clareza e facilidade.”

A primeira fase de desenvolvimento do protótipo do dispositivo envolveu perguntar a um grupo de mulheres de diferentes idades com que regularidade e de que maneira elas verificavam seus seios. As alunas descobriram que muitas mulheres ficam confusas ou mesmo com medo de realizar autoexames de mama, apesar de ser um método fundamental para ajudar a detectar o câncer de mama em seus estágios iniciais.

“Ficamos surpresas ao saber que as mulheres que foram ensinadas a realizar autoexames ainda não tinham certeza de que estavam fazendo isso corretamente”, comentaram. Outras temem que no momento em que um caroço é encontrado, a morte é certa e isso tem impedido as mulheres de verificar suas mamas com a regularidade que deveriam, com medo de sentir um caroço ou alguma anormalidade.”

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Nosso objetivo é tornar os cuidados de saúde da mama rotineiros e demonstrar que descobrir alterações no tecido mamário não é algo a ser temido – especialmente quando detectado em tempo hábil”, disseram elas.

É importante lembrar que a detecção precoce aumenta as taxas de sobrevivência para 93%. Por isso, quando detectado a tempo, o prognóstico é significativamente melhorado.

As alunas esperam que o Dotplot ajude a prevenir mais diagnósticos de câncer, incentivando as mulheres a criar o hábito de verificar seus seios.

A dupla também espera desenvolver ainda mais o dispositivo, especialmente para aplicar a tecnologia para monitorar outras alterações nos tecidos.

Shefali Bohra e Debra Babalola estudantes do Imperial College London ganharam o Prêmio James Dyson este ano por criar um dispositivo, chamado Doplot, para a detecção de câncer de mama. O aparelho também é capaz de criar um mapa personalizado do torso para monitorar os nódulos.

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Dotplot é uma ferramenta doméstica de monitoramento da saúde da mama que ajuda a orientar as mulheres por meio de autoverificações mensais.

Como funciona o dispositivo?

Cada usuário, primeiro, constrói um mapa personalizado de seu torso, inserindo medidas e digitalizando a área com o dispositivo portátil, que envia ondas sonoras ao tecido mamário para construir um modelo preciso.

O aplicativo, então, orienta as mulheres na autoverificação, mostrando quais áreas elas precisam escanear. O ponto que o usuário precisa verificar pisca no aplicativo até que uma leitura seja feita. A leitura de cada mês é comparada com as leituras registradas anteriormente, para destacar quaisquer anormalidades que se desenvolvam no tecido.

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“O Dotplot é uma ferramenta que criamos que apenas orienta as mulheres em suas autoverificações a cada mês. Então, estamos reunindo um dispositivo portátil e um aplicativo móvel que mostrará como fazer sua autoavaliação e garantir que seja feita completamente”, explicou Bohra.

A própria Bohra descobriu um nó incomum em um de seus seios, depois de um treino na academia. Felizmente, acabou não sendo nada grave, e o nó se resolveu sozinho. Contudo, surpresas com a falta de soluções caseiras para a detecção precoce do câncer de mama, Bohra e sua colega definiram as ambições delas de construir um produto para atender a essa necessidade.

“Nosso objetivo com o Dotplot é eliminar equívocos no momento do autoexame”, disseram as estudantes Debra Babalola, Shefali Bohra, Himari Tamamura e Yukun Ge. “Queremos que as mulheres cuidem da saúde da mama com confiança, clareza e facilidade.”

A primeira fase de desenvolvimento do protótipo do dispositivo envolveu perguntar a um grupo de mulheres de diferentes idades com que regularidade e de que maneira elas verificavam seus seios. As alunas descobriram que muitas mulheres ficam confusas ou mesmo com medo de realizar autoexames de mama, apesar de ser um método fundamental para ajudar a detectar o câncer de mama em seus estágios iniciais.

“Ficamos surpresas ao saber que as mulheres que foram ensinadas a realizar autoexames ainda não tinham certeza de que estavam fazendo isso corretamente”, comentaram. Outras temem que no momento em que um caroço é encontrado, a morte é certa e isso tem impedido as mulheres de verificar suas mamas com a regularidade que deveriam, com medo de sentir um caroço ou alguma anormalidade.”

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Nosso objetivo é tornar os cuidados de saúde da mama rotineiros e demonstrar que descobrir alterações no tecido mamário não é algo a ser temido – especialmente quando detectado em tempo hábil”, disseram elas.

É importante lembrar que a detecção precoce aumenta as taxas de sobrevivência para 93%. Por isso, quando detectado a tempo, o prognóstico é significativamente melhorado.

As alunas esperam que o Dotplot ajude a prevenir mais diagnósticos de câncer, incentivando as mulheres a criar o hábito de verificar seus seios.

A dupla também espera desenvolver ainda mais o dispositivo, especialmente para aplicar a tecnologia para monitorar outras alterações nos tecidos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.