Como deve ser a dieta em caso de hipertireoidismo?
Escrito e verificado por a nutricionista Anna Vilarrasa
A dieta é importante para lidar com um caso de hipertireoidismo. A tireoide tem apenas 5 centímetros de comprimento, mas sua disfunção desencadeia uma ampla variedade de sintomas. A razão é que essa pequena glândula em forma de borboleta secreta hormônios que têm uma ação direta em quase todas as funções corporais.
Portanto, quando sofre algum tipo de alteração, é necessário melhorar a dieta para modular sua atividade e evitar complicações. O que é o hipertireoidismo? Quais alimentos comer e quais evitar? A seguir, contaremos tudo isso a você.
O que é o hipertireoidismo?
A tireoide é uma pequena glândula localizada no pescoço. Sua função é secretar diversos tipos de hormônios, alguns dos quais são essenciais para o organismo. O seu bom funcionamento é fundamental para a saúde, pois esses hormônios afetam quase todas as células do corpo. Especificamente, suas funções incluem o seguinte:
- Regula o uso de energia.
- Síntese de proteínas.
- Atividade enzimática.
- Regulação da temperatura corporal.
O hipertireoidismo é um distúrbio em que a glândula não produz o hormônio tireoidiano normalmente. Nesse caso, por motivos diversos, o problema é o aumento da secreção dos hormônios T3 e T4. Esse problema gera diferentes doenças, como a doença de Graves-Basedow, bócio multinodular ou adenomas tóxicos da tireoide.
Quando o hipertireoidismo aparece, todas as funções do corpo tendem a se acelerar. Consequentemente, surge uma série de sintomas, como os mencionados a seguir:
- Perda de peso.
- Nervosismo.
- Dificuldade para dormir.
- Tremores.
- Aumento da transpiração.
- Palpitações.
No caso de sofrer de alguma doença da tireoide, como hipertireoidismo, é necessário ir ao médico ou endocrinologista para que o profissional oriente sobre o tratamento que melhor se adapte a cada situação particular.
Descubra: 6 sinais para identificar problemas de tireoide
A dieta no hipertireoidismo
Como os especialistas da British Thyroid Foundation apontam, não existe um protocolo de dieta para doenças da glândula tireoide. Porém, manter uma boa alimentação é fundamental, pois auxilia no controle dos sintomas e melhora a qualidade de vida.
Diferentes nutrientes desempenham um papel importante no funcionamento da glândula e na secreção normal de hormônios. Os principais são o iodo e o selênio, embora outros elementos, em alimentos como vegetais crucíferos e soja, estejam sendo estudados.
Levá-los em consideração é importante, pois isso se traduz em um melhor estado de saúde. Não se esqueça de que o hipertireoidismo é uma doença que, uma vez diagnosticada, dura a vida toda.
Assim, segundo o médico especialista Óscar Vidal, há dois aspectos que devemos levar em consideração:
- Manter uma dieta pobre em alimentos que ajudam a produzir o hormônio tireoidiano, como o iodo.
- Aumentar a quantidade de outros nutrientes com capacidade antioxidante, o que permite que as células saudáveis se regenerem. Esse é o caso do selênio.
Como controlar a quantidade de iodo?
É necessário monitorar os níveis de iodo da dieta no hipertireoidismo, uma vez que este mineral participa da produção dos hormônios da tireoide. É necessário fazer um consumo racional, pois é muito difícil eliminá-lo completamente.
As principais fontes de iodo na dieta são as seguintes:
- Sal iodado.
- Alimentos marinhos, como alguns peixes, crustáceos e algas.
- Laticínios.
- Gema de ovo.
- Alguns cereais e grãos.
Além disso, os alimentos da família das crucíferas (como brócolis, couve-flor ou couve-de-bruxelas) contêm um princípio que inibe a absorção de iodo pela glândula tireoide.
A dieta no hipertireoidismo e a importância do selênio
O selênio é um dos nutrientes mais intimamente relacionados à glândula tireoide. Uma revisão da literatura científica estabelece o papel específico que esse oligoelemento tem em seu funcionamento, que está presente em diversos tecidos do corpo, principalmente na glândula tireoide, onde se encontra na forma de selenoproteínas.
Este tipo de proteína tem uma ação antioxidante muito importante, podendo-se dizer que o selênio contribui para uma atividade protetora da tireoide e para a melhoria da saúde geral.
Alguns especialistas discutem a suplementação de selênio na doença de Graves. No entanto, esse nutriente também pode ser obtido por meio da alimentação. Podemos encontrá-lo em alimentos como o salmão, grãos integrais e ovos. Mas, sem dúvida, as maiores fontes são as castanhas-do-pará.
Uma porção de duas ou três castanhas desta variedade já fornece mais do que as necessidades diárias recomendadas de selênio.
Não deixe de ler: A vitamina D é a chave do funcionamento muscular?
Hipertireoidismo e vitamina D
Como já comentamos anteriormente, os hormônios da tireoide têm efeitos sobre um grande número de células e funções do organismo. Isso inclui os ossos, que podem ficar enfraquecidos se o hipertireoidismo não for tratado de forma adequada.
Além disso, como apontado pela British Tyroid Foundation, observaram-se baixos níveis de vitamina D nas análises de pessoas que sofrem dessa doença. Entretanto, é preciso fazer mais pesquisas para saber qual é a causa e suas possíveis consequências.
O que fica claro é que vale a pena dar uma atenção especial à vitamina D, e reforçar todos os hábitos positivos para a saúde musculoesquelética. Algumas recomendações são as seguintes:
- Praticar exercícios físicos regularmente e algumas atividades que fortaleçam os músculos.
- Tomar sol dez minutos por dia. É necessário aproveitar as horas do dia em que o sol não está muito forte para evitar seus efeitos adversos.
- Consumir alimentos com vitamina D, cálcio e fósforo para um estado esquelético ideal. Podemos encontrá-los em laticínios, peixes oleosos, amêndoas, grão de bico, vegetais e sementes.
O cuidado com a dieta é essencial para o sucesso do tratamento do hipertireoidismo
Uma tireoide hiperativa é uma doença derivada de um mau funcionamento dos hormônios da tireoide. Embora o tratamento principal seja farmacológico ou cirúrgico, uma dieta especial para o hipertireoidismo não pode ser ignorada.
Seguir uma alimentação balanceada e saudável, e prestar atenção aos alimentos com iodo e selênio, é fundamental para acompanhar o tratamento medicamentoso e garantir uma melhor qualidade de vida.
A dieta é importante para lidar com um caso de hipertireoidismo. A tireoide tem apenas 5 centímetros de comprimento, mas sua disfunção desencadeia uma ampla variedade de sintomas. A razão é que essa pequena glândula em forma de borboleta secreta hormônios que têm uma ação direta em quase todas as funções corporais.
Portanto, quando sofre algum tipo de alteração, é necessário melhorar a dieta para modular sua atividade e evitar complicações. O que é o hipertireoidismo? Quais alimentos comer e quais evitar? A seguir, contaremos tudo isso a você.
O que é o hipertireoidismo?
A tireoide é uma pequena glândula localizada no pescoço. Sua função é secretar diversos tipos de hormônios, alguns dos quais são essenciais para o organismo. O seu bom funcionamento é fundamental para a saúde, pois esses hormônios afetam quase todas as células do corpo. Especificamente, suas funções incluem o seguinte:
- Regula o uso de energia.
- Síntese de proteínas.
- Atividade enzimática.
- Regulação da temperatura corporal.
O hipertireoidismo é um distúrbio em que a glândula não produz o hormônio tireoidiano normalmente. Nesse caso, por motivos diversos, o problema é o aumento da secreção dos hormônios T3 e T4. Esse problema gera diferentes doenças, como a doença de Graves-Basedow, bócio multinodular ou adenomas tóxicos da tireoide.
Quando o hipertireoidismo aparece, todas as funções do corpo tendem a se acelerar. Consequentemente, surge uma série de sintomas, como os mencionados a seguir:
- Perda de peso.
- Nervosismo.
- Dificuldade para dormir.
- Tremores.
- Aumento da transpiração.
- Palpitações.
No caso de sofrer de alguma doença da tireoide, como hipertireoidismo, é necessário ir ao médico ou endocrinologista para que o profissional oriente sobre o tratamento que melhor se adapte a cada situação particular.
Descubra: 6 sinais para identificar problemas de tireoide
A dieta no hipertireoidismo
Como os especialistas da British Thyroid Foundation apontam, não existe um protocolo de dieta para doenças da glândula tireoide. Porém, manter uma boa alimentação é fundamental, pois auxilia no controle dos sintomas e melhora a qualidade de vida.
Diferentes nutrientes desempenham um papel importante no funcionamento da glândula e na secreção normal de hormônios. Os principais são o iodo e o selênio, embora outros elementos, em alimentos como vegetais crucíferos e soja, estejam sendo estudados.
Levá-los em consideração é importante, pois isso se traduz em um melhor estado de saúde. Não se esqueça de que o hipertireoidismo é uma doença que, uma vez diagnosticada, dura a vida toda.
Assim, segundo o médico especialista Óscar Vidal, há dois aspectos que devemos levar em consideração:
- Manter uma dieta pobre em alimentos que ajudam a produzir o hormônio tireoidiano, como o iodo.
- Aumentar a quantidade de outros nutrientes com capacidade antioxidante, o que permite que as células saudáveis se regenerem. Esse é o caso do selênio.
Como controlar a quantidade de iodo?
É necessário monitorar os níveis de iodo da dieta no hipertireoidismo, uma vez que este mineral participa da produção dos hormônios da tireoide. É necessário fazer um consumo racional, pois é muito difícil eliminá-lo completamente.
As principais fontes de iodo na dieta são as seguintes:
- Sal iodado.
- Alimentos marinhos, como alguns peixes, crustáceos e algas.
- Laticínios.
- Gema de ovo.
- Alguns cereais e grãos.
Além disso, os alimentos da família das crucíferas (como brócolis, couve-flor ou couve-de-bruxelas) contêm um princípio que inibe a absorção de iodo pela glândula tireoide.
A dieta no hipertireoidismo e a importância do selênio
O selênio é um dos nutrientes mais intimamente relacionados à glândula tireoide. Uma revisão da literatura científica estabelece o papel específico que esse oligoelemento tem em seu funcionamento, que está presente em diversos tecidos do corpo, principalmente na glândula tireoide, onde se encontra na forma de selenoproteínas.
Este tipo de proteína tem uma ação antioxidante muito importante, podendo-se dizer que o selênio contribui para uma atividade protetora da tireoide e para a melhoria da saúde geral.
Alguns especialistas discutem a suplementação de selênio na doença de Graves. No entanto, esse nutriente também pode ser obtido por meio da alimentação. Podemos encontrá-lo em alimentos como o salmão, grãos integrais e ovos. Mas, sem dúvida, as maiores fontes são as castanhas-do-pará.
Uma porção de duas ou três castanhas desta variedade já fornece mais do que as necessidades diárias recomendadas de selênio.
Não deixe de ler: A vitamina D é a chave do funcionamento muscular?
Hipertireoidismo e vitamina D
Como já comentamos anteriormente, os hormônios da tireoide têm efeitos sobre um grande número de células e funções do organismo. Isso inclui os ossos, que podem ficar enfraquecidos se o hipertireoidismo não for tratado de forma adequada.
Além disso, como apontado pela British Tyroid Foundation, observaram-se baixos níveis de vitamina D nas análises de pessoas que sofrem dessa doença. Entretanto, é preciso fazer mais pesquisas para saber qual é a causa e suas possíveis consequências.
O que fica claro é que vale a pena dar uma atenção especial à vitamina D, e reforçar todos os hábitos positivos para a saúde musculoesquelética. Algumas recomendações são as seguintes:
- Praticar exercícios físicos regularmente e algumas atividades que fortaleçam os músculos.
- Tomar sol dez minutos por dia. É necessário aproveitar as horas do dia em que o sol não está muito forte para evitar seus efeitos adversos.
- Consumir alimentos com vitamina D, cálcio e fósforo para um estado esquelético ideal. Podemos encontrá-los em laticínios, peixes oleosos, amêndoas, grão de bico, vegetais e sementes.
O cuidado com a dieta é essencial para o sucesso do tratamento do hipertireoidismo
Uma tireoide hiperativa é uma doença derivada de um mau funcionamento dos hormônios da tireoide. Embora o tratamento principal seja farmacológico ou cirúrgico, uma dieta especial para o hipertireoidismo não pode ser ignorada.
Seguir uma alimentação balanceada e saudável, e prestar atenção aos alimentos com iodo e selênio, é fundamental para acompanhar o tratamento medicamentoso e garantir uma melhor qualidade de vida.
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