Dicas para fortalecer a autoestima nas crianças
A autoestima é uma das peças fundamentais do nosso quebra-cabeças, o suporte que nos sustenta e sobre o qual construímos o nosso “eu”. Por isso, é importante incentivar a autoestima nas crianças, já que graças a ela é possível crescer com maturidade e segurança.
Agora, às vezes não é tão fácil fazê-lo. Os pais não são especialistas em “tudo”, ainda que sempre reste a opção de aprender algo novo ou, ao menos, de recorrer a algumas técnicas que possam ajudar. Dessa maneira, explicamos as melhores dicas para incentivar o amo próprio em seus filhos.
A importância da autoestima nas crianças
Todo mundo sabe, ninguém vem para este mundo com uma receita perfeita para conseguir fazer com que as crianças sejam felizes e alcancem todas as suas metas. Às vezes é difícil, outras os pequenos dispõem de um caráter que é difícil de controlar ou até mesmo que não sabemos como administrar. Portanto, incentivar a autoestima é um pilar chave em sua educação.
É um caminho para se tornarem mais autônomos, fortes e responsáveis. De fato, é básico que saibam se proteger e se valorizar. Os pais não podem estar com eles a todo instante, por isso que, às vezes, é normal ver crianças sendo atacadas por seus próprios colegas na escola.
O bullying é uma realidade perigosa que pode ser solucionada com o ensino de estratégias para as crianças. E ainda mais, fazer com que desenvolvam a autoestima desde bem jovens, lhes permitirá chegar à maturidade com mais segurança em si mesmos, para que sejam felizes em suas relações. Para que ninguém as controle ou as faça infelizes. Vale a pena tentá-lo. Explicaremos como.
Leia também: 9 regras para educar filhos fortes
Dicas para desenvolver a autoestima em crianças
A confiança em si mesmo trará para a criança um crescimento maduro e responsável.
1. Incentive a responsabilidade
Lembre-se que a educação de uma criança começa desde que ela nasce. Portanto, estabelecer rotinas e hábitos como hora para comer, dormir, descansar ou tomar banho à medida que crescem, junto com a determinação de uma série de responsabilidades como guardar os brinquedos, arrumar a cama ou recolher a mesa, os ajudará a se sentirem úteis, viver com certa ordem e aprender a se valorizar.
Ter responsabilidades fará com que elas entendam que a vida também tem obrigações. Dessa forma, se as cumprirem e as fizerem bem, se sentirão orgulhosas porque se sentirão capazes e úteis. Assim, se são capazes de realizar de forma adequada seus deveres, arrumar seu quarto, organizar sua roupa ou cuidar da mascote, o sentimento de valor que experimentam aumentará, assim como sua autoestima.
2. Valorize tudo o que façam bem, apoie-as
Existem pais que cometem o erro de não reconhecer aquilo que seus filhos fazem certo, enquanto se dedicam unicamente a indicar os erros e falhas. Contudo, esta prática não é a mais recomendada para incentivar a autoestima nas crianças, já que, cedo ou tarde, acabarão por não se importarem mais, não se esforçarem e o pior de tudo, afetará de forma negativa a percepção que tem de si mesmos.
Por isso, se fazem algo certo, o ideal é reforçá-lo com frases como “que legal o que fez, eu sabia que era capaz de fazê-lo“, “maravilhoso, mamãe sempre confia em você porque é o melhor“, “parabéns! Estou muito orgulhosa”. No caso de fizerem algo de errado, o ideal é não os repreender nem os reprovar com expressões como “sempre acontece isso, nunca será capaz de fazer algo direito“.
Tampouco se deve cometer o erro de compará-los com outras crianças ou irmãos. O que se deve fazer é simplesmente indicar o que fizeram de errado e como podem fazer melhor. Em suma, mostrar confiança, animá-los. “Sei que reprovou nestas matérias, mas estou certa de que se você se esforçar conseguirá na próxima vez”. “Não se preocupe, esforce-se mais e conseguirá”.
Um dado curioso e que está relacionado com a influência das comparações entre as crianças foi obtido a partir de uma pesquisa conduzida pela Universidade de Indiana. Seus resultados confirmaram que uma longa exposição à televisão pode ter um papel significativo nas crianças, fazendo com que sintam pior, por não poderem evitar se comparar com o que assistem na tela.
Leia também: As crianças devem aprender a dizer “por favor” e “obrigado”
3. Demonstre confiança e amor
Quando o amor e a confiança são demonstrados, as crianças crescem com uma maior segurança em si mesmos.
O amor e a confiança constante são alimentos indispensáveis para aumentar a autoestima nas crianças. A psicóloga Ana Torre afirma que “se nós as valorizarmos, elas também o farão. Somos como espelhos para elas, a imagem que refletimos será a que terão de si mesmas”.
Dessa maneira, devem se sentir queridas, valorizadas, integradas e reconhecidas. Por isso, é muito importante mostrar que gostamos delas e que são pessoas muito especiais, que confiamos nelas e que nosso amor é incondicional. Tudo isso trará segurança emocional e aumentará a autoestima.
4. Ensine-as a serem assertivas
A assertividade se baseia em saber se defender. Em falar em voz alta e em primeira pessoa sobre o que deseja e o que quer, evitando que o resto das pessoas nos manipule. Por isso, aprender a dizer não é essencial para que as crianças não se sintam subjugadas ou dominadas.
Além disso, dê uma educação democrática na qual existam normas, mas que elas as entendam. Não as submeta nem aja como um pai autoritário, nesse sentido, argumente com elas e estabeleça sempre uma comunicação aberta em que exista confiança. Se proibir tudo, sempre acabarão te evitando. Se argumenta com elas, sempre falarão contigo. Ser assertivo e saber defender seu direito e sua voz, ajudará as crianças a reforçar sua autoestima, a se tornarem fortes e capazes na escola e também na vida.
Por fim, lembre-se que a verdadeira educação é feita em casa e que nós, os pais e educadores devemos dar o exemplo. Educar crianças felizes requer esforço, mas se transmitirmos confiança, amor, diálogo e as ensinarmos onde estão os limites, crescerão com maturidade. Vale a pena.
A autoestima é uma das peças fundamentais do nosso quebra-cabeças, o suporte que nos sustenta e sobre o qual construímos o nosso “eu”. Por isso, é importante incentivar a autoestima nas crianças, já que graças a ela é possível crescer com maturidade e segurança.
Agora, às vezes não é tão fácil fazê-lo. Os pais não são especialistas em “tudo”, ainda que sempre reste a opção de aprender algo novo ou, ao menos, de recorrer a algumas técnicas que possam ajudar. Dessa maneira, explicamos as melhores dicas para incentivar o amo próprio em seus filhos.
A importância da autoestima nas crianças
Todo mundo sabe, ninguém vem para este mundo com uma receita perfeita para conseguir fazer com que as crianças sejam felizes e alcancem todas as suas metas. Às vezes é difícil, outras os pequenos dispõem de um caráter que é difícil de controlar ou até mesmo que não sabemos como administrar. Portanto, incentivar a autoestima é um pilar chave em sua educação.
É um caminho para se tornarem mais autônomos, fortes e responsáveis. De fato, é básico que saibam se proteger e se valorizar. Os pais não podem estar com eles a todo instante, por isso que, às vezes, é normal ver crianças sendo atacadas por seus próprios colegas na escola.
O bullying é uma realidade perigosa que pode ser solucionada com o ensino de estratégias para as crianças. E ainda mais, fazer com que desenvolvam a autoestima desde bem jovens, lhes permitirá chegar à maturidade com mais segurança em si mesmos, para que sejam felizes em suas relações. Para que ninguém as controle ou as faça infelizes. Vale a pena tentá-lo. Explicaremos como.
Leia também: 9 regras para educar filhos fortes
Dicas para desenvolver a autoestima em crianças
A confiança em si mesmo trará para a criança um crescimento maduro e responsável.
1. Incentive a responsabilidade
Lembre-se que a educação de uma criança começa desde que ela nasce. Portanto, estabelecer rotinas e hábitos como hora para comer, dormir, descansar ou tomar banho à medida que crescem, junto com a determinação de uma série de responsabilidades como guardar os brinquedos, arrumar a cama ou recolher a mesa, os ajudará a se sentirem úteis, viver com certa ordem e aprender a se valorizar.
Ter responsabilidades fará com que elas entendam que a vida também tem obrigações. Dessa forma, se as cumprirem e as fizerem bem, se sentirão orgulhosas porque se sentirão capazes e úteis. Assim, se são capazes de realizar de forma adequada seus deveres, arrumar seu quarto, organizar sua roupa ou cuidar da mascote, o sentimento de valor que experimentam aumentará, assim como sua autoestima.
2. Valorize tudo o que façam bem, apoie-as
Existem pais que cometem o erro de não reconhecer aquilo que seus filhos fazem certo, enquanto se dedicam unicamente a indicar os erros e falhas. Contudo, esta prática não é a mais recomendada para incentivar a autoestima nas crianças, já que, cedo ou tarde, acabarão por não se importarem mais, não se esforçarem e o pior de tudo, afetará de forma negativa a percepção que tem de si mesmos.
Por isso, se fazem algo certo, o ideal é reforçá-lo com frases como “que legal o que fez, eu sabia que era capaz de fazê-lo“, “maravilhoso, mamãe sempre confia em você porque é o melhor“, “parabéns! Estou muito orgulhosa”. No caso de fizerem algo de errado, o ideal é não os repreender nem os reprovar com expressões como “sempre acontece isso, nunca será capaz de fazer algo direito“.
Tampouco se deve cometer o erro de compará-los com outras crianças ou irmãos. O que se deve fazer é simplesmente indicar o que fizeram de errado e como podem fazer melhor. Em suma, mostrar confiança, animá-los. “Sei que reprovou nestas matérias, mas estou certa de que se você se esforçar conseguirá na próxima vez”. “Não se preocupe, esforce-se mais e conseguirá”.
Um dado curioso e que está relacionado com a influência das comparações entre as crianças foi obtido a partir de uma pesquisa conduzida pela Universidade de Indiana. Seus resultados confirmaram que uma longa exposição à televisão pode ter um papel significativo nas crianças, fazendo com que sintam pior, por não poderem evitar se comparar com o que assistem na tela.
Leia também: As crianças devem aprender a dizer “por favor” e “obrigado”
3. Demonstre confiança e amor
Quando o amor e a confiança são demonstrados, as crianças crescem com uma maior segurança em si mesmos.
O amor e a confiança constante são alimentos indispensáveis para aumentar a autoestima nas crianças. A psicóloga Ana Torre afirma que “se nós as valorizarmos, elas também o farão. Somos como espelhos para elas, a imagem que refletimos será a que terão de si mesmas”.
Dessa maneira, devem se sentir queridas, valorizadas, integradas e reconhecidas. Por isso, é muito importante mostrar que gostamos delas e que são pessoas muito especiais, que confiamos nelas e que nosso amor é incondicional. Tudo isso trará segurança emocional e aumentará a autoestima.
4. Ensine-as a serem assertivas
A assertividade se baseia em saber se defender. Em falar em voz alta e em primeira pessoa sobre o que deseja e o que quer, evitando que o resto das pessoas nos manipule. Por isso, aprender a dizer não é essencial para que as crianças não se sintam subjugadas ou dominadas.
Além disso, dê uma educação democrática na qual existam normas, mas que elas as entendam. Não as submeta nem aja como um pai autoritário, nesse sentido, argumente com elas e estabeleça sempre uma comunicação aberta em que exista confiança. Se proibir tudo, sempre acabarão te evitando. Se argumenta com elas, sempre falarão contigo. Ser assertivo e saber defender seu direito e sua voz, ajudará as crianças a reforçar sua autoestima, a se tornarem fortes e capazes na escola e também na vida.
Por fim, lembre-se que a verdadeira educação é feita em casa e que nós, os pais e educadores devemos dar o exemplo. Educar crianças felizes requer esforço, mas se transmitirmos confiança, amor, diálogo e as ensinarmos onde estão os limites, crescerão com maturidade. Vale a pena.
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- García, A. R. (2013). El Educación Emocional, El Autoconcepto, La Autoestima Y Su Importancia En La Infancia. Edetania. Estudios y propuestas socioeducativas, (44), 241-257. https://revistas.ucv.es/index.php/Edetania/article/view/210/178
- Martins, N., & Harrison, K. (2012). Racial and gender differences in the relationship between children’s television use and self-esteem: A longitudinal panel study. Communication Research, 39(3), 338-357. https://www.researchgate.net/publication/254084555_Racial_and_Gender_Differences_in_the_Relationship_Between_Children%27s_Television_Use_and_Self-Esteem_A_Longitudinal_Panel_Study
- de Mangione, E. C. D. D., & de Anglat, H. D. (2002). Asertividad, su relación con los estilos educativos familiares. Interdisciplinaria, 19(2), 119-140. https://www.redalyc.org/pdf/180/18019201.pdf
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