As crianças devem aprender a dizer “por favor” e “obrigado”
Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña
O valor de dizer “obrigado” a tratar o próximo com respeito, bem como o uso de “por favor” em nossos pedidos ou interações é um ato de nobreza que precisa ser transmitido para as crianças.
É bem possível que você mesmo seja “daquela geração” que foi ensinada que é fundamental tratar as pessoas com respeito. E que é necessário lidar com afeição, para que, por sua vez, você também seja tratado com reconhecimento e respeito.
É essencial incentivar tais hábitos aos nossos filhos, para que no seu dia a dia, eles sirvam de exemplo. E que, além disso, incentivem ambientes sociais a se tornarem mais respeitosos e criar, assim, um amanhã mais íntegro.
Pois, você acredite ou não, pequenos gestos criam universos inteiros. Nós convidamos você a refletir sobre isso.
O poder de agradecer, um gesto que devemos transmitir aos nossos filhos
Agradecer, dizer ¨bom dia¨ ou pedir as coisas com um ¨por favor¨ são gestos de cortesia.
Acreditemos ou não, é uma maneira de fazer com que os nossos filhos pensem e deixem o habitual egocentrismo infantil, normal na infância, para que reconheçam os outros e as suas necessidades. Dessa forma, se torna algo que deve acontecer o mais cedo, no possível a partir dos 6 anos.
Vamos ver os detalhes.
Leia também: O homem que realiza “tatuagens temporárias” em crianças doentes para lhes dar força
O desenvolvimento moral das crianças
Um dos mais conhecidos autores, quando se fala do desenvolvimento moral das crianças foi, sem dúvida, Lawrence Kohlberg.
Podemos dizer, sim, que podem existir muitas diferenças de criança para criança, e até mesmo de irmão para irmão. Entretanto, crianças normalmente seguem um mesmo desenvolvimento no que se refere à consciência de respeito, padrões e reconhecimento do outro.
- Durante a primeira infância, entre 2 e 5 anos, a criança é regida apenas por recompensas e punições. Ela entende que existem regras impostas que ela deve obedecer para ganhar carinho ou para evitar bronca ou punição.
- A segunda infância é, sem dúvida, a idade de ouro. Entre 6 e 9 anos a criança deixa gradualmente de lado o egocentrismo individualista.
- E então, entre 8 ou 10 anos, a criança já é capaz de entender a noção de comunidade, o respeito que ela deve oferecer aos outros e que isso tudo será retribuído para ela mesma.
- É comum nesta faixa etária que ela saia em defesa de seus amigos e irmãos; a criança torna-se consciente da justiça.
- Aos poucos, e mais próximo da chegada à adolescência, elas desenvolvem uma “auto-justiça” sendo crítico, uma vez que já são capazes de considerar o que é desrespeitoso ou o injusto.
Gestos de cortesia para permitir que se conectem melhor com o mundo
Quando alguém oferece à uma criança de quatro anos de idade um presente, é comum que os pais falem “o que se diz agora?”, e a criança, quase com relutância e silenciosamente, diz ao outro “obrigado”
- Não importa se temos que repetir muitas vezes: chegará um momento em que será automático, sem que ela se dê conta.
- Quando pede com um “por favor” algum material em sala de aula, ela pode descobrir um colega que lhe oferece o item com sorriso. Por sua vez, ao dizer “obrigado”, a outra criança irá responder de forma simpática.
Tudo isso promove conexões poderosas com base em emoções positivas.
- Esta transição entre agradecer com obrigatoriedade e o ponto em que a criança o faz espontaneamente e com simpatia é um processo maravilhoso que irá reverter positivamente em sua vida.
Os gestos positivos fornecem aconchego, pois tratar o próximo com respeito torna as coisas mais fáceis.
Leia também: Alimente as crianças com amor e seus medos morrerão de fome
O poder da criança respeitosa
Temos certeza que você já ouviu falar da “teoria do apego”. É um termo trazido pelos autores William Sears ou John Bowlby.
- Nesta interessante corrente enfatiza-se a necessidade de propiciar uma adaptação natural à criança em seu entorno, assim como incentivar a empatia nela, pois esse vínculo emocional a permitirá entender muito melhor o mundo, as pessoas e a si mesma.
- A teoria do apego é aquela em que se propicia um apego saudável entre os pais e os filhos, de forma que há proximidade física, abraços, toques, palavras positivas e comunicação contínua.
- Pilares como as palavras positivas são termos chave nesta corrente.
Com o intuito de alcançar esse objetivo, busca-se propiciar uma educação baseada no reforço positivo, na necessidade de dizer obrigada, de pedir por favor, de ser paciente e de respeitar os ritmos e os tempos das crianças na hora de transmitir o conhecimento.
- A teoria do apego defende que a emoção positiva tem mais poder do que a negativa. Nossos cérebros buscam sempre esse tipo de estímulo para sobreviver e adaptar-se melhor.
Portanto, quando a criança descobre que dar bom dia, que pedir por favor e agradecer lhe proporciona benefícios e um tratamento positivo, nunca irá deixar de fazê-lo.
Vale a pena ter isso em conta.
O valor de dizer “obrigado” a tratar o próximo com respeito, bem como o uso de “por favor” em nossos pedidos ou interações é um ato de nobreza que precisa ser transmitido para as crianças.
É bem possível que você mesmo seja “daquela geração” que foi ensinada que é fundamental tratar as pessoas com respeito. E que é necessário lidar com afeição, para que, por sua vez, você também seja tratado com reconhecimento e respeito.
É essencial incentivar tais hábitos aos nossos filhos, para que no seu dia a dia, eles sirvam de exemplo. E que, além disso, incentivem ambientes sociais a se tornarem mais respeitosos e criar, assim, um amanhã mais íntegro.
Pois, você acredite ou não, pequenos gestos criam universos inteiros. Nós convidamos você a refletir sobre isso.
O poder de agradecer, um gesto que devemos transmitir aos nossos filhos
Agradecer, dizer ¨bom dia¨ ou pedir as coisas com um ¨por favor¨ são gestos de cortesia.
Acreditemos ou não, é uma maneira de fazer com que os nossos filhos pensem e deixem o habitual egocentrismo infantil, normal na infância, para que reconheçam os outros e as suas necessidades. Dessa forma, se torna algo que deve acontecer o mais cedo, no possível a partir dos 6 anos.
Vamos ver os detalhes.
Leia também: O homem que realiza “tatuagens temporárias” em crianças doentes para lhes dar força
O desenvolvimento moral das crianças
Um dos mais conhecidos autores, quando se fala do desenvolvimento moral das crianças foi, sem dúvida, Lawrence Kohlberg.
Podemos dizer, sim, que podem existir muitas diferenças de criança para criança, e até mesmo de irmão para irmão. Entretanto, crianças normalmente seguem um mesmo desenvolvimento no que se refere à consciência de respeito, padrões e reconhecimento do outro.
- Durante a primeira infância, entre 2 e 5 anos, a criança é regida apenas por recompensas e punições. Ela entende que existem regras impostas que ela deve obedecer para ganhar carinho ou para evitar bronca ou punição.
- A segunda infância é, sem dúvida, a idade de ouro. Entre 6 e 9 anos a criança deixa gradualmente de lado o egocentrismo individualista.
- E então, entre 8 ou 10 anos, a criança já é capaz de entender a noção de comunidade, o respeito que ela deve oferecer aos outros e que isso tudo será retribuído para ela mesma.
- É comum nesta faixa etária que ela saia em defesa de seus amigos e irmãos; a criança torna-se consciente da justiça.
- Aos poucos, e mais próximo da chegada à adolescência, elas desenvolvem uma “auto-justiça” sendo crítico, uma vez que já são capazes de considerar o que é desrespeitoso ou o injusto.
Gestos de cortesia para permitir que se conectem melhor com o mundo
Quando alguém oferece à uma criança de quatro anos de idade um presente, é comum que os pais falem “o que se diz agora?”, e a criança, quase com relutância e silenciosamente, diz ao outro “obrigado”
- Não importa se temos que repetir muitas vezes: chegará um momento em que será automático, sem que ela se dê conta.
- Quando pede com um “por favor” algum material em sala de aula, ela pode descobrir um colega que lhe oferece o item com sorriso. Por sua vez, ao dizer “obrigado”, a outra criança irá responder de forma simpática.
Tudo isso promove conexões poderosas com base em emoções positivas.
- Esta transição entre agradecer com obrigatoriedade e o ponto em que a criança o faz espontaneamente e com simpatia é um processo maravilhoso que irá reverter positivamente em sua vida.
Os gestos positivos fornecem aconchego, pois tratar o próximo com respeito torna as coisas mais fáceis.
Leia também: Alimente as crianças com amor e seus medos morrerão de fome
O poder da criança respeitosa
Temos certeza que você já ouviu falar da “teoria do apego”. É um termo trazido pelos autores William Sears ou John Bowlby.
- Nesta interessante corrente enfatiza-se a necessidade de propiciar uma adaptação natural à criança em seu entorno, assim como incentivar a empatia nela, pois esse vínculo emocional a permitirá entender muito melhor o mundo, as pessoas e a si mesma.
- A teoria do apego é aquela em que se propicia um apego saudável entre os pais e os filhos, de forma que há proximidade física, abraços, toques, palavras positivas e comunicação contínua.
- Pilares como as palavras positivas são termos chave nesta corrente.
Com o intuito de alcançar esse objetivo, busca-se propiciar uma educação baseada no reforço positivo, na necessidade de dizer obrigada, de pedir por favor, de ser paciente e de respeitar os ritmos e os tempos das crianças na hora de transmitir o conhecimento.
- A teoria do apego defende que a emoção positiva tem mais poder do que a negativa. Nossos cérebros buscam sempre esse tipo de estímulo para sobreviver e adaptar-se melhor.
Portanto, quando a criança descobre que dar bom dia, que pedir por favor e agradecer lhe proporciona benefícios e um tratamento positivo, nunca irá deixar de fazê-lo.
Vale a pena ter isso em conta.
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- Ciarrochi, J., Atkins, P. W., Hayes, L. L., Sahdra, B. K., & Parker, P. (2016). Contextual Positive Psychology: Policy Recommendations for Implementing Positive Psychology into Schools. Frontiers in Psychology, 7, 1561. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2016.01561
- Pluskota A. (2014). The application of positive psychology in the practice of education. SpringerPlus, 3, 147. https://doi.org/10.1186/2193-1801-3-147
- Shoshani, A., & Slone, M. (2017). Positive Education for Young Children: Effects of a Positive Psychology Intervention for Preschool Children on Subjective Well Being and Learning Behaviors. Frontiers in Psychology, 8, 1866. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.01866
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