Quando amamos é difícil dizer "não", mas ás vezes é preciso
Onde estão seus limites? Certamente que quando você estava amando, nunca se fez esta pergunta. Contudo, seria muito importante que agora mesmo você começasse a pensar sobre ela.
Porque quando amamos sabemos o quão difícil é dizer “não”. Existem coisas que não gostamos, mas sempre é difícil negarmos a suportá-las ou até mesmo realizá-las.
O motivo se encontra no fato de que pelo amor pelo parceiro nos submetemos. Até tal ponto que podemos chegar a depender totalmente dela.
É difícil dizer “não”, mas é necessário
Quando amamos é necessário dizer “não” naqueles momentos nos quais seu valores estão sendo ultrapassados. Pois, como em toda relação, é certo que algumas vezes temos que ceder e encontrar um ponto médio.
Por exemplo, se não gosto muito de assistir aquele filme, mas meu parceiro sim, posso fazer o esforço uma vez ou outra, se for o inverso, minha decisão é respeitada.
No entanto, o que acontece quando nosso parceiro tenta nos manipular? Ou fica ciumento porque saímos com nossos amigos?
Aqui sim é necessário ficarmos firmes e dizer “não”. Colocar-nos no lugar que merecemos e deixar de se submeter. Porque isso, sem dúvidas, nos levará por um caminho muito complicado.
Nossa dignidade tem que ir sempre à frente. Contudo, em certos casos, o amor nos torna tão cegos que abandonamos a nós mesmos pela outra pessoa, dando-lhe até o direito de nos machucar.
Frases do estilo “quem bem te quer te fará chorar” ou “sem você não sou nada” provocam que as relações tolerem humilhações, falta de respeito e uma infinidade de situações ante as quais deveríamos dizer “não”.
Negar-nos a seguir suportando algo que, sem dúvidas alguma, não é amor, e sim maus-tratos, controle, manipulação, dor…
Se você ama, mesmo que seja difícil, deve saber dizer “não”. Quando sentir que precisa e quando a outra pessoa ultrapassasse seus limites.
Quais são seus limites?
Para saber quais são os limites que você deve ter bem presentes quando ama, antes tem que refletir sobre seus valores.
Para isso pode fazer uma lista e colocar todos os valores que sejam importantes para você. Talvez seja o respeito, a bondade, a generosidade, a liberdade…. Pense sobre eles! Mas, principalmente, passe-os para um papel.
Uma vez feito isso, faça uma coluna justo ao lado destes valores e escreva tudo que, se acontecer na relação, seria um motivo para acabar.
Ou seja, estes seriam seus limites. Aquilo que não toleraria, que se acontecesse somente uma vez diria “não”, colocaria uma barreira e a relação iria acabar.
Pensar nos limites é algo muito mais difícil. Porque parece que, quando amamos, não temos limites. Na verdade, é incrível o que, às vezes, estamos dispostos a aguentar em uma relação, o que suportamos.
Talvez um limite para você seja a infidelidade, o mau-trato, a mentira ou a indiferença. Escreva-os e conheça-os bem. Assim com os valores, tem que ser fiel a eles e não tolerar que ninguém os ultrapasse.
Nosso conceito de amor
O fato de que quando amamos não sabemos dizer “não”, nem colocar limites, nem nos dar o valor que merecemos, é porque temos um conceito de amor muito nocivo, mas ainda vigente na sociedade.
O amor considera entregar tudo pela outra pessoa, nos entregar de corpo e alma, até o ponto de nos fazer responsável por nossa própria felicidade.
Acreditamos que ter alguém do nosso lado é muito importante, porque estar sozinhos é um problema.
Assim que quando temos um parceiro, fazemos muitas coisas para não perdê-lo. Uma delas é permitir que ultrapasse nossos limites.
Quando você assiste na televisão que muitas mulheres são maltratadas e não denunciam seus parceiros, e sim que voltam para eles, o que acha que está acontecendo?
Deixaram que violentassem suas dignidades e permitiram que a outra pessoa acreditasse que merecem tudo o que acontece.
Isso não é amor. Se amamos, temos que nos amar primeiro. Dar-nos valor, saber quais valores temos e quais limites ninguém pode ultrapassar.
Somente assim poderemos amar e permitir que nos amem de verdade.
Onde estão seus limites? Certamente que quando você estava amando, nunca se fez esta pergunta. Contudo, seria muito importante que agora mesmo você começasse a pensar sobre ela.
Porque quando amamos sabemos o quão difícil é dizer “não”. Existem coisas que não gostamos, mas sempre é difícil negarmos a suportá-las ou até mesmo realizá-las.
O motivo se encontra no fato de que pelo amor pelo parceiro nos submetemos. Até tal ponto que podemos chegar a depender totalmente dela.
É difícil dizer “não”, mas é necessário
Quando amamos é necessário dizer “não” naqueles momentos nos quais seu valores estão sendo ultrapassados. Pois, como em toda relação, é certo que algumas vezes temos que ceder e encontrar um ponto médio.
Por exemplo, se não gosto muito de assistir aquele filme, mas meu parceiro sim, posso fazer o esforço uma vez ou outra, se for o inverso, minha decisão é respeitada.
No entanto, o que acontece quando nosso parceiro tenta nos manipular? Ou fica ciumento porque saímos com nossos amigos?
Aqui sim é necessário ficarmos firmes e dizer “não”. Colocar-nos no lugar que merecemos e deixar de se submeter. Porque isso, sem dúvidas, nos levará por um caminho muito complicado.
Nossa dignidade tem que ir sempre à frente. Contudo, em certos casos, o amor nos torna tão cegos que abandonamos a nós mesmos pela outra pessoa, dando-lhe até o direito de nos machucar.
Frases do estilo “quem bem te quer te fará chorar” ou “sem você não sou nada” provocam que as relações tolerem humilhações, falta de respeito e uma infinidade de situações ante as quais deveríamos dizer “não”.
Negar-nos a seguir suportando algo que, sem dúvidas alguma, não é amor, e sim maus-tratos, controle, manipulação, dor…
Se você ama, mesmo que seja difícil, deve saber dizer “não”. Quando sentir que precisa e quando a outra pessoa ultrapassasse seus limites.
Quais são seus limites?
Para saber quais são os limites que você deve ter bem presentes quando ama, antes tem que refletir sobre seus valores.
Para isso pode fazer uma lista e colocar todos os valores que sejam importantes para você. Talvez seja o respeito, a bondade, a generosidade, a liberdade…. Pense sobre eles! Mas, principalmente, passe-os para um papel.
Uma vez feito isso, faça uma coluna justo ao lado destes valores e escreva tudo que, se acontecer na relação, seria um motivo para acabar.
Ou seja, estes seriam seus limites. Aquilo que não toleraria, que se acontecesse somente uma vez diria “não”, colocaria uma barreira e a relação iria acabar.
Pensar nos limites é algo muito mais difícil. Porque parece que, quando amamos, não temos limites. Na verdade, é incrível o que, às vezes, estamos dispostos a aguentar em uma relação, o que suportamos.
Talvez um limite para você seja a infidelidade, o mau-trato, a mentira ou a indiferença. Escreva-os e conheça-os bem. Assim com os valores, tem que ser fiel a eles e não tolerar que ninguém os ultrapasse.
Nosso conceito de amor
O fato de que quando amamos não sabemos dizer “não”, nem colocar limites, nem nos dar o valor que merecemos, é porque temos um conceito de amor muito nocivo, mas ainda vigente na sociedade.
O amor considera entregar tudo pela outra pessoa, nos entregar de corpo e alma, até o ponto de nos fazer responsável por nossa própria felicidade.
Acreditamos que ter alguém do nosso lado é muito importante, porque estar sozinhos é um problema.
Assim que quando temos um parceiro, fazemos muitas coisas para não perdê-lo. Uma delas é permitir que ultrapasse nossos limites.
Quando você assiste na televisão que muitas mulheres são maltratadas e não denunciam seus parceiros, e sim que voltam para eles, o que acha que está acontecendo?
Deixaram que violentassem suas dignidades e permitiram que a outra pessoa acreditasse que merecem tudo o que acontece.
Isso não é amor. Se amamos, temos que nos amar primeiro. Dar-nos valor, saber quais valores temos e quais limites ninguém pode ultrapassar.
Somente assim poderemos amar e permitir que nos amem de verdade.
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- Chiappo, Leopoldo. Psicología del amor. Biblioteca Nueva, Peisa, 2002.
- Morfa, José Díaz. Prevención de los conflictos de pareja. Desclée de Brouwer, 2003.
- Rivera, Diana, Constanza Cruz, and Catalina Muñoz. “Satisfacción en las relaciones de pareja en la adultez emergente: el rol del apego, la intimidad y la depresión.” Terapia psicológica 29.1 (2011): 77-83.
- Testor, C. Pérez, Castillo, J.A., y Davins, M. “Psicoterapia psicoanalítica de pareja: teoría y práctica clínica.” Apuntes de psicología 27.2-3 (2009): 197-217.
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