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Como detectar precocemente o câncer de mama?

5 minutos
Ainda que suas probabilidades sejam muito menores do que nas mulheres, os homens também podem desenvolver o câncer de mama, já que possuem glândulas mamárias.
Como detectar precocemente o câncer de mama?
Última atualização: 30 janeiro, 2019

O câncer de mama é comum entre as mulheres. Embora seja impossível saber quem será afetada, existem medidas que podem permitir um controle sobre o corpo, combater os fatores de risco, detectar precocemente a doença e, assim, salvar vidas.

Algumas questões sobre o câncer de mama serão apresentadas a seguir para dar mais informações às mulheres sobre o assunto.

A detecção precoce exige conhecimento sobre essa doença, seus fatores de risco e as práticas proativas de identificação existentes, bem como porque são necessárias. Quer saber mais? Continue lendo.

Primeiro, o mais importante: o que é o câncer de mama?

O câncer de mama é causado pelo desenvolvimento de um tumor maligno nas células da glândula mamária.

Os tumores malignos são células tumorais geradas no tecido glandular do seio que invadem o resto do tecido saudável circundante.

Por que é importante detectá-lo precocemente?

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 16% dos casos de câncer do sexo feminino são de mama, o tipo mais comum da doença entre mulheres.

Portanto, a detecção oportuna e precoce é fundamental, uma vez que permite iniciar os tratamentos necessários em tempo hábil e alcançar a cura. Em poucas palavras, essa prática salva vidas!

O câncer de mama é uma doença com sintomas iniciais invisíveis, e este é o momento propício para combatê-la.

Segundo a Associação Americana de Câncer – e reforçando o acima exposto – a detecção e o tratamento têm um elevado desfecho positivo de cura.

As campanhas de detecção precoce realizadas têm sido comprovadamente altamente eficazes na redução do número de mortes por causa dessa doença.

Então, a detecção precoce é crucial. O primeiro passo é se informar e conhecer as opções de prevenção disponíveis. Aqui estão algumas dicas úteis:

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Conheça os fatores de risco

Um fator de risco aumenta a probabilidade de desenvolver uma doença. Dessa forma, o fato de ter um ou mais fatores de risco não implica a existência ou o desenvolvimento dessa doença.

Assim, os fatores são apenas indicadores que nos permitem enquadrar pessoas em certos grupos medindo o risco. Seu registro serve para informar a ação subsequente do médico.

É importante saber se somos parte da população em risco e quais cuidados devemos tomar com base nessa informação.

Leia mais: Como se detecta o câncer de ovário?

Os fatores de risco podem ser modificáveis ou não modificáveis​​. Embora não exista uma relação direta comprovada entre os fatores alteráveis ​​e a doença, estudos indicam certa correlação entre os mesmos. Conhecê-los nos permite realizar as mudanças necessárias em nossas vidas.

Fatores não modificáveis:

  • Ser mulher: esse é o principal fator de risco para o câncer de mama, embora homens também possam ser afetados por possuírem glândulas mamárias, mas com menos probabilidade.
  • Ter mais de 55 anos: outro fator de risco não modificável é a idade. A probabilidade aumenta com a idade (dois em cada três pacientes com o tipo invasivo da doença têm mais de 55 anos).
  • Ter predisposição genética: é o terceiro fator de risco. Um histórico familiar de câncer de mama imediatamente implica um controle mais rigoroso para detecção precoce. Calcula-se que 5-10% da doença são hereditários.
    • Segundo a Associação Americana de Câncer, ter ou ter tido um familiar consanguíneo direto com essa doença dobra as chances de desenvolvê-la em algum momento da nossa vida.
  • Ter um histórico pessoal de câncer de mama: esse é mais um dos fatores inalteráveis. A mulher com histórico de casos anteriores da doença tem mais probabilidades que outras mulheres de desenvolver novamente o câncer de mama.
  • Não ter tido filhos: mulheres que não tiveram gestações ou filhos até os trinta anos de idade têm uma probabilidade maior de apresentar a doença.
  • Não ter amamentado: a amamentação reduz as probabilidades de desenvolver esse tipo de câncer.

Fatores modificáveis:

Entre os fatores de risco modificáveis estão: obesidade (especialmente pós-menopausa), tabagismo, falta de exercício e estrogenioterapia para a menopausa.

Realize autoexames

O autoexame regular da mama a partir dos vinte anos de idade permite também conhecer a forma e a composição do seio saudável. Assim, será fácil detectar qualquer anomalia.

Esse procedimento não é um método de detecção eficaz quando utilizado isoladamente. Dessa forma, complete a prática, consulte seu médico particular, mostre o que encontrou e esclareça suas dúvidas.

Conhecer seu próprio corpo e seus seios ajuda a detectar anormalidades, tais como caroços, inchaços, secreções, aumento da temperatura, mudanças de tamanho ou forma, dor, descamações da pele, alteração na cor do mamilo e ao seu redor.

Se estiver na dúvida, seu médico pode ensinar a maneira correta de realizar o autoexame.

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Realize exames clínicos

Entre os vinte e quarenta anos, é necessário realizar exames clínicos de seios junto ao seu médico, com periodicidade trienal.

Faça a mamografia

A partir dos quarenta anos, deve-se realizar anualmente um exame clínico da mama e uma mamografia.

A mamografia é uma imagem de raio-x que examina a consistência e formação da glândula mamária. É realizada por indicação médica e você deve mostrá-la ao seu médico para que ele avalie os resultados.

Onde e como realizar exames clínicos e mamografias?

Agende uma consulta com seu ginecologista e esclareça todas as suas dúvidas sobre o tema e os fatores de risco e busque com ele as informações de como realizar autoexames. Ele é o profissional que vai indicar também os exames clínicos pertinentes.

Leia mais: É normal ter coágulos na menstruação?

Encontre um médico que te proporcione conforto e aproveite a consulta para tirar todas as suas dúvidas. Ele terá registros da frequência de seus exames e vai indicar uma mamografia quando for necessária.

Bem, como podemos ver, a detecção do câncer de mama é bem simples e todas as mulheres devem adotá-la para preservar a sua saúde. E você, está fazendo a sua parte?

O câncer de mama é comum entre as mulheres. Embora seja impossível saber quem será afetada, existem medidas que podem permitir um controle sobre o corpo, combater os fatores de risco, detectar precocemente a doença e, assim, salvar vidas.

Algumas questões sobre o câncer de mama serão apresentadas a seguir para dar mais informações às mulheres sobre o assunto.

A detecção precoce exige conhecimento sobre essa doença, seus fatores de risco e as práticas proativas de identificação existentes, bem como porque são necessárias. Quer saber mais? Continue lendo.

Primeiro, o mais importante: o que é o câncer de mama?

O câncer de mama é causado pelo desenvolvimento de um tumor maligno nas células da glândula mamária.

Os tumores malignos são células tumorais geradas no tecido glandular do seio que invadem o resto do tecido saudável circundante.

Por que é importante detectá-lo precocemente?

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 16% dos casos de câncer do sexo feminino são de mama, o tipo mais comum da doença entre mulheres.

Portanto, a detecção oportuna e precoce é fundamental, uma vez que permite iniciar os tratamentos necessários em tempo hábil e alcançar a cura. Em poucas palavras, essa prática salva vidas!

O câncer de mama é uma doença com sintomas iniciais invisíveis, e este é o momento propício para combatê-la.

Segundo a Associação Americana de Câncer – e reforçando o acima exposto – a detecção e o tratamento têm um elevado desfecho positivo de cura.

As campanhas de detecção precoce realizadas têm sido comprovadamente altamente eficazes na redução do número de mortes por causa dessa doença.

Então, a detecção precoce é crucial. O primeiro passo é se informar e conhecer as opções de prevenção disponíveis. Aqui estão algumas dicas úteis:

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Conheça os fatores de risco

Um fator de risco aumenta a probabilidade de desenvolver uma doença. Dessa forma, o fato de ter um ou mais fatores de risco não implica a existência ou o desenvolvimento dessa doença.

Assim, os fatores são apenas indicadores que nos permitem enquadrar pessoas em certos grupos medindo o risco. Seu registro serve para informar a ação subsequente do médico.

É importante saber se somos parte da população em risco e quais cuidados devemos tomar com base nessa informação.

Leia mais: Como se detecta o câncer de ovário?

Os fatores de risco podem ser modificáveis ou não modificáveis​​. Embora não exista uma relação direta comprovada entre os fatores alteráveis ​​e a doença, estudos indicam certa correlação entre os mesmos. Conhecê-los nos permite realizar as mudanças necessárias em nossas vidas.

Fatores não modificáveis:

  • Ser mulher: esse é o principal fator de risco para o câncer de mama, embora homens também possam ser afetados por possuírem glândulas mamárias, mas com menos probabilidade.
  • Ter mais de 55 anos: outro fator de risco não modificável é a idade. A probabilidade aumenta com a idade (dois em cada três pacientes com o tipo invasivo da doença têm mais de 55 anos).
  • Ter predisposição genética: é o terceiro fator de risco. Um histórico familiar de câncer de mama imediatamente implica um controle mais rigoroso para detecção precoce. Calcula-se que 5-10% da doença são hereditários.
    • Segundo a Associação Americana de Câncer, ter ou ter tido um familiar consanguíneo direto com essa doença dobra as chances de desenvolvê-la em algum momento da nossa vida.
  • Ter um histórico pessoal de câncer de mama: esse é mais um dos fatores inalteráveis. A mulher com histórico de casos anteriores da doença tem mais probabilidades que outras mulheres de desenvolver novamente o câncer de mama.
  • Não ter tido filhos: mulheres que não tiveram gestações ou filhos até os trinta anos de idade têm uma probabilidade maior de apresentar a doença.
  • Não ter amamentado: a amamentação reduz as probabilidades de desenvolver esse tipo de câncer.

Fatores modificáveis:

Entre os fatores de risco modificáveis estão: obesidade (especialmente pós-menopausa), tabagismo, falta de exercício e estrogenioterapia para a menopausa.

Realize autoexames

O autoexame regular da mama a partir dos vinte anos de idade permite também conhecer a forma e a composição do seio saudável. Assim, será fácil detectar qualquer anomalia.

Esse procedimento não é um método de detecção eficaz quando utilizado isoladamente. Dessa forma, complete a prática, consulte seu médico particular, mostre o que encontrou e esclareça suas dúvidas.

Conhecer seu próprio corpo e seus seios ajuda a detectar anormalidades, tais como caroços, inchaços, secreções, aumento da temperatura, mudanças de tamanho ou forma, dor, descamações da pele, alteração na cor do mamilo e ao seu redor.

Se estiver na dúvida, seu médico pode ensinar a maneira correta de realizar o autoexame.

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Realize exames clínicos

Entre os vinte e quarenta anos, é necessário realizar exames clínicos de seios junto ao seu médico, com periodicidade trienal.

Faça a mamografia

A partir dos quarenta anos, deve-se realizar anualmente um exame clínico da mama e uma mamografia.

A mamografia é uma imagem de raio-x que examina a consistência e formação da glândula mamária. É realizada por indicação médica e você deve mostrá-la ao seu médico para que ele avalie os resultados.

Onde e como realizar exames clínicos e mamografias?

Agende uma consulta com seu ginecologista e esclareça todas as suas dúvidas sobre o tema e os fatores de risco e busque com ele as informações de como realizar autoexames. Ele é o profissional que vai indicar também os exames clínicos pertinentes.

Leia mais: É normal ter coágulos na menstruação?

Encontre um médico que te proporcione conforto e aproveite a consulta para tirar todas as suas dúvidas. Ele terá registros da frequência de seus exames e vai indicar uma mamografia quando for necessária.

Bem, como podemos ver, a detecção do câncer de mama é bem simples e todas as mulheres devem adotá-la para preservar a sua saúde. E você, está fazendo a sua parte?


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  • Marcom, P. K. (2017). Breast Cancer. In Genomic and Precision Medicine: Primary Care: Third Edition. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-800685-6.00010-2
  • Niell, B. L., Freer, P. E., Weinfurtner, R. J., Arleo, E. K., & Drukteinis, J. S. (2017). Screening for Breast Cancer. Radiologic Clinics of North America. https://doi.org/10.1016/j.rcl.2017.06.004

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.