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Uma possível cura para a síndrome dos ovários policísticos

4 minutos
Após as últimas pesquisas, a possibilidade de curar a síndrome do ovário policístico foi aberta. A ciência está avançando e isso pode ser uma grande alegria para muitas mulheres que sofrem desse mal.
Uma possível cura para a síndrome dos ovários policísticos
Última atualização: 27 dezembro, 2019

Cerca de uma em cada cinco mulheres sofrem desta condição. Saiba mais sobre os avanços na busca por uma possível cura para a síndrome dos ovários policísticos, que ocorre quando os ovários ou as glândulas suprarrenais do sexo feminino produzem mais hormônios masculinos do que o normal.

A síndrome dos ovários policísticos

As mulheres que sofrem desta condição também podem desenvolver diabetes, problemas no metabolismo, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial.

Os desconfortos e sintomas mais comuns que aparecem quando você tem ovários policísticos são provocados pelo crescimento dos cistos, cavidades cheias de líquido que se formam nos ovários.

Leia também: 6 sinais que permitem identificar a síndrome dos ovários policísticos

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Sintomas dos ovários policísticos:

  • Menstruação irregular
  • Infertilidade
  • Dor pélvica
  • Ganho de peso
  • Pele com acne ou oleosa
  • Pelos excessivos no rosto, peito, áreas das coxas ou no abdômen
  • Áreas de pele grossa com coloração marrom ou preta

O que se sabe com certeza é que a síndrome do ovário policístico se deve a um aumento dos hormônios chamados androgênios e à resistência ao hormônio da insulina.

Os altos níveis de androgênios, que respondem principalmente à testosterona, são os culpados pelos pelos indesejados em todas as partes do corpo, assim como a pele mais oleosa ou a ocorrência de espinhas. Por outro lado, a insulina controla nossos níveis de açúcar ou glicose no sangue, o que gera mais vontade de comer quando esses níveis estão altos; portanto, essas pessoas tendem a sofrer de obesidade ou ganhar peso com facilidade.

As mulheres cujas mães apresentam esta síndrome são mais propensas a sofrer no futuro. Para diagnosticar a síndrome, é possível fazer exames de sangue, um exame pélvico ou um ultrassom.

Existe uma cura para a síndrome dos ovários policísticos?

Em muitas ocasiões, quando procuramos informações sobre essa síndrome, descobrimos que ela não tem cura e somos aconselhadas apenas a cuidar da dieta, fazer exercícios físicos e a usar certos medicamentos que possam ajudar a aliviar os sintomas. A recomendação mais comum é tomar anticoncepcionais para ajudar a regular o ciclo menstrual, os níveis de hormônios masculinos e a manter a acne sob controle.

No entanto, veio a público um estudo publicado pela revista Nature Medicine, que questiona o fato de que poderia haver uma cura.

O que os estudos dizem

Foi encontrado um vínculo que liga o desequilíbrio hormonal do útero e a SOP, isto é, a síndrome do ovário policístico.

A pesquisa descobriu que o hormônio antimülleriano (AMH) tem um impacto diferente sobre as mulheres que estão grávidas e têm a síndrome e aquelas que não têm a síndrome do ovário policístico.

A concentração desse hormônio é 30% maior em mulheres que têm a síndrome em comparação com aquelas que não têm problemas reprodutivos. No entanto, foram feitos testes em camundongos nos quais descobriu-se que o excesso de AMH injetado fazia com que a prole desenvolvesse a síndrome do ovário policístico na vida adulta.

Essa descoberta levou os pesquisadores a se concentrarem nesse hormônio para encontrar uma cura para a doença. Desta forma, uma cura foi descoberta em camundongos, então, agora querem iniciar os testes farmacológicos em mulheres até o final deste ano.

Não perca este artigo: Dor nos ovários: sintoma de um problema maior

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Este estudo foi dirigido por Paolo Giacobini no Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França, e foi ele quem se deu conta desses dados. Quanto à cura, eles injetaram em camundongos com ovários policísticos um medicamento de FIV chamada cetrorelix, que fez com que os sintomas desaparecessem.

Esta poderia ser uma grande notícia para os milhões de mulheres que sofrem com esta condição e que convivem diariamente com seus sintomas, tais como o excesso de pelos, acne, obesidade, queda de cabelo ou ciclos menstruais irregulares. Quase todas ficam, em muitos casos, sujeitas à medicação contraceptiva, mesmo que não queiram. Além disso, se o problema for resolvido, essas mulheres também podem aumentar suas chances de engravidar.

Consulte o seu médico se você acha que pode ter a síndrome do ovário policístico. É importante cuidarmos da nossa saúde e, diante da dúvida, não devemos ter medo ou vergonha de ir ao médico para fazer qualquer tipo de exame.

Coma 5 refeições por dia, mantenha uma dieta balanceada e faça exercícios aeróbicos para manter o corpo e a mente saudáveis.

Cerca de uma em cada cinco mulheres sofrem desta condição. Saiba mais sobre os avanços na busca por uma possível cura para a síndrome dos ovários policísticos, que ocorre quando os ovários ou as glândulas suprarrenais do sexo feminino produzem mais hormônios masculinos do que o normal.

A síndrome dos ovários policísticos

As mulheres que sofrem desta condição também podem desenvolver diabetes, problemas no metabolismo, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial.

Os desconfortos e sintomas mais comuns que aparecem quando você tem ovários policísticos são provocados pelo crescimento dos cistos, cavidades cheias de líquido que se formam nos ovários.

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Sintomas dos ovários policísticos:

  • Menstruação irregular
  • Infertilidade
  • Dor pélvica
  • Ganho de peso
  • Pele com acne ou oleosa
  • Pelos excessivos no rosto, peito, áreas das coxas ou no abdômen
  • Áreas de pele grossa com coloração marrom ou preta

O que se sabe com certeza é que a síndrome do ovário policístico se deve a um aumento dos hormônios chamados androgênios e à resistência ao hormônio da insulina.

Os altos níveis de androgênios, que respondem principalmente à testosterona, são os culpados pelos pelos indesejados em todas as partes do corpo, assim como a pele mais oleosa ou a ocorrência de espinhas. Por outro lado, a insulina controla nossos níveis de açúcar ou glicose no sangue, o que gera mais vontade de comer quando esses níveis estão altos; portanto, essas pessoas tendem a sofrer de obesidade ou ganhar peso com facilidade.

As mulheres cujas mães apresentam esta síndrome são mais propensas a sofrer no futuro. Para diagnosticar a síndrome, é possível fazer exames de sangue, um exame pélvico ou um ultrassom.

Existe uma cura para a síndrome dos ovários policísticos?

Em muitas ocasiões, quando procuramos informações sobre essa síndrome, descobrimos que ela não tem cura e somos aconselhadas apenas a cuidar da dieta, fazer exercícios físicos e a usar certos medicamentos que possam ajudar a aliviar os sintomas. A recomendação mais comum é tomar anticoncepcionais para ajudar a regular o ciclo menstrual, os níveis de hormônios masculinos e a manter a acne sob controle.

No entanto, veio a público um estudo publicado pela revista Nature Medicine, que questiona o fato de que poderia haver uma cura.

O que os estudos dizem

Foi encontrado um vínculo que liga o desequilíbrio hormonal do útero e a SOP, isto é, a síndrome do ovário policístico.

A pesquisa descobriu que o hormônio antimülleriano (AMH) tem um impacto diferente sobre as mulheres que estão grávidas e têm a síndrome e aquelas que não têm a síndrome do ovário policístico.

A concentração desse hormônio é 30% maior em mulheres que têm a síndrome em comparação com aquelas que não têm problemas reprodutivos. No entanto, foram feitos testes em camundongos nos quais descobriu-se que o excesso de AMH injetado fazia com que a prole desenvolvesse a síndrome do ovário policístico na vida adulta.

Essa descoberta levou os pesquisadores a se concentrarem nesse hormônio para encontrar uma cura para a doença. Desta forma, uma cura foi descoberta em camundongos, então, agora querem iniciar os testes farmacológicos em mulheres até o final deste ano.

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Este estudo foi dirigido por Paolo Giacobini no Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França, e foi ele quem se deu conta desses dados. Quanto à cura, eles injetaram em camundongos com ovários policísticos um medicamento de FIV chamada cetrorelix, que fez com que os sintomas desaparecessem.

Esta poderia ser uma grande notícia para os milhões de mulheres que sofrem com esta condição e que convivem diariamente com seus sintomas, tais como o excesso de pelos, acne, obesidade, queda de cabelo ou ciclos menstruais irregulares. Quase todas ficam, em muitos casos, sujeitas à medicação contraceptiva, mesmo que não queiram. Além disso, se o problema for resolvido, essas mulheres também podem aumentar suas chances de engravidar.

Consulte o seu médico se você acha que pode ter a síndrome do ovário policístico. É importante cuidarmos da nossa saúde e, diante da dúvida, não devemos ter medo ou vergonha de ir ao médico para fazer qualquer tipo de exame.

Coma 5 refeições por dia, mantenha uma dieta balanceada e faça exercícios aeróbicos para manter o corpo e a mente saudáveis.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.