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É necessário desinfetar os alimentos para evitar possíveis contágios?

4 minutos
Bicarbonato de sódio, vinagre, água oxigenada, limão... Existem muitos produtos usados ​​para desinfetar os alimentos, mas não sabemos ao certo se eles são realmente eficazes. Manter a higiene na hora de cozinhar e durante o armazenamento e dar atenção à temperatura de cozimento são ações básicas para evitar infecções.
É necessário desinfetar os alimentos para evitar possíveis contágios?
Última atualização: 26 julho, 2022

Após a pandemia de coronavírus, ficamos muito mais preocupados com a segurança alimentar e com as medidas a serem tomadas para evitar infecções. A questão de desinfetar os alimentos para evitar possíveis contágios ficou mais evidente.

Por esse motivo, é importante conhecer as medidas básicas de segurança ao lidar com os alimentos. Leia e aprenda mais sobre o assunto neste artigo.

O coronavírus e outros patógenos de origem alimentar

As medidas propostas para reduzir o risco de infecção são de aplicação geral, não apenas para combater o coronavírus. Segundo algumas fontes especializadas“os alimentos não são uma fonte provável de transmissão do coronavírus”, pois, atualmente, a transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa. 

No entanto, pode ser que os alimentos entrem em contato com gotas de saliva de uma pessoa infectada e isso, por sua vez, pode passar para as nossas membranas mucosas. Por esse motivo, assim como no caso de qualquer outro patógeno infeccioso, devemos ser extremamente cuidadosos para não tocar a boca, olhos e nariz com as mãos.

Também devemos manter uma limpeza rigorosa das mãos e controlar bem as temperaturas e o tempo de cozimento de todos os alimentos, pois essas são as chaves para manter os vírus e bactérias afastados.

É necessário desinfetar os alimentos?

Acima de tudo, devemos saber que os alimentos que chegam aos nossos mercados são seguros e não têm motivo para nos causar problemas de saúde. Todos os profissionais da cadeia alimentar estão tomando todas as precauções necessárias, agora e antes da pandemia.

Assim, a princípio, não é necessário pensar em desinfetar os alimentos para evitar o contágio, independentemente do patógeno. No entanto, vale a pena saber qual é a melhor maneira de comprar, armazenar e cozinhar cada tipo de alimento, pois são essas as medidas que nos permitirão nos proteger de possíveis infecções. 

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Você também pode se interessar: Alergia, intolerância, aversão e intoxicação alimentar

Medidas básicas de segurança alimentar

Como já explicamos e não podemos nos cansar de repetir, ao comprar e manusear os alimentos, é essencial ter as mãos, superfícies e utensílios de cozinha limpos. Também devemos ter um cuidado especial ao manusear diferentes tipos de alimentos na mesma receita. 

Com essas primeiras práticas, já ganhamos muito. Porém, você deve levar em consideração algumas medidas específicas para manusear diferentes tipos de alimentos:

1. Carne e peixe

As carnes de granja e outras preparações não são suscetíveis a ser contaminadas ou a nos contaminar com o coronavírus. No entanto, elas podem ser portadoras de outros tipos de bactérias que podem causar intoxicação alimentar.

As medidas que devem ser levadas em consideração em relação a esse tipo de alimento são:

  • Comprar carne e peixe frescos em boas condições. Peça para que as carnes sejam limpas antes de comprar.
  • Leve à geladeira rapidamente e , dentro da geladeira, mantenha-os separados de outros alimentos já cozidos. Se não for consumi-los em breve, você pode congelá-los.
  • Certifique-se de que os alimentos estejam bem cozidos. A temperatura de 75 graus no centro do produto é suficiente. 

2. Ovos

Os ovos são um produto delicado e uma das principais rotas de infecção para a salmonella. Eles precisam ser armazenados a uma temperatura constante, portanto, é recomendável mantê-los na geladeira. Ao contrário do que muitos pensam, não devemos lavar a casca, pois ela age como uma barreira protetora.

Quando se trata de cozinhá-los com segurança, devemos cozinhá-los bem – a clara e a gema – e sempre manter na geladeira qualquer prato feito com ovos que venha a ser consumido mais tarde.

Leia também: 14 alimentos que nunca devem faltar na sua geladeira

3. Frutas e vegetais

Embora saibamos que o calor e o cozimento matam os potenciais agentes tóxicos, incluindo o coronavírus, não precisamos comer todos os vegetais e frutas frescos cozidos. O importante é limpar perfeitamente cada um dos itens que vamos consumir.

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Simplesmente lave-os bem em água corrente. Você pode passar uma esponja especial ou esfregar com as mãos. Seque com papel-toalha e guarde no local apropriado. 

Devemos comprar apenas as frutas e vegetais que estiverem em perfeitas condições. Se for comê-los descascados, você deve fazer a limpeza antes de descascar, caso contrário, a faca poderá infectar o alimento com a sujeira da casca.

Os alimentos embalados devem ser desinfetados?

Em referência à possível infecção atual por coronavírus, muitas pessoas se perguntam o que devemos fazer com a compra quando chegarmos em casa. A princípio, as embalagens só podem ser “infectadas” se alguém as tocar com as mãos sujas ou espirrar nelas. O que é ‘contagioso’ ou sujo é a embalagem, e nunca o conteúdo. 

Portanto, devemos aumentar a precaução de lavar bem as mãos e não tocar na boca, nariz ou olhos quando chegarmos de algum lugar fora de casa. Para uma maior segurança, um papel descartável pode ser passado pela embalagem ou um pano úmido. Você também pode tomar a precaução de deixar os alimentos nas sacolas por algumas horas antes de guardá-los na despensa. 

Não é necessário desinfetar os alimentos, mas é necessário tomar algumas medidas de precaução

As medidas mais seguras recomendadas por todos os especialistas são as medidas básicas de segurança alimentar: lave bem as mãos e todos os utensílios e superfícies da cozinha. Armazene e cozinhe bem os alimentos, evitando a contaminação cruzada entre eles.

Após a pandemia de coronavírus, ficamos muito mais preocupados com a segurança alimentar e com as medidas a serem tomadas para evitar infecções. A questão de desinfetar os alimentos para evitar possíveis contágios ficou mais evidente.

Por esse motivo, é importante conhecer as medidas básicas de segurança ao lidar com os alimentos. Leia e aprenda mais sobre o assunto neste artigo.

O coronavírus e outros patógenos de origem alimentar

As medidas propostas para reduzir o risco de infecção são de aplicação geral, não apenas para combater o coronavírus. Segundo algumas fontes especializadas“os alimentos não são uma fonte provável de transmissão do coronavírus”, pois, atualmente, a transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa. 

No entanto, pode ser que os alimentos entrem em contato com gotas de saliva de uma pessoa infectada e isso, por sua vez, pode passar para as nossas membranas mucosas. Por esse motivo, assim como no caso de qualquer outro patógeno infeccioso, devemos ser extremamente cuidadosos para não tocar a boca, olhos e nariz com as mãos.

Também devemos manter uma limpeza rigorosa das mãos e controlar bem as temperaturas e o tempo de cozimento de todos os alimentos, pois essas são as chaves para manter os vírus e bactérias afastados.

É necessário desinfetar os alimentos?

Acima de tudo, devemos saber que os alimentos que chegam aos nossos mercados são seguros e não têm motivo para nos causar problemas de saúde. Todos os profissionais da cadeia alimentar estão tomando todas as precauções necessárias, agora e antes da pandemia.

Assim, a princípio, não é necessário pensar em desinfetar os alimentos para evitar o contágio, independentemente do patógeno. No entanto, vale a pena saber qual é a melhor maneira de comprar, armazenar e cozinhar cada tipo de alimento, pois são essas as medidas que nos permitirão nos proteger de possíveis infecções. 

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Você também pode se interessar: Alergia, intolerância, aversão e intoxicação alimentar

Medidas básicas de segurança alimentar

Como já explicamos e não podemos nos cansar de repetir, ao comprar e manusear os alimentos, é essencial ter as mãos, superfícies e utensílios de cozinha limpos. Também devemos ter um cuidado especial ao manusear diferentes tipos de alimentos na mesma receita. 

Com essas primeiras práticas, já ganhamos muito. Porém, você deve levar em consideração algumas medidas específicas para manusear diferentes tipos de alimentos:

1. Carne e peixe

As carnes de granja e outras preparações não são suscetíveis a ser contaminadas ou a nos contaminar com o coronavírus. No entanto, elas podem ser portadoras de outros tipos de bactérias que podem causar intoxicação alimentar.

As medidas que devem ser levadas em consideração em relação a esse tipo de alimento são:

  • Comprar carne e peixe frescos em boas condições. Peça para que as carnes sejam limpas antes de comprar.
  • Leve à geladeira rapidamente e , dentro da geladeira, mantenha-os separados de outros alimentos já cozidos. Se não for consumi-los em breve, você pode congelá-los.
  • Certifique-se de que os alimentos estejam bem cozidos. A temperatura de 75 graus no centro do produto é suficiente. 

2. Ovos

Os ovos são um produto delicado e uma das principais rotas de infecção para a salmonella. Eles precisam ser armazenados a uma temperatura constante, portanto, é recomendável mantê-los na geladeira. Ao contrário do que muitos pensam, não devemos lavar a casca, pois ela age como uma barreira protetora.

Quando se trata de cozinhá-los com segurança, devemos cozinhá-los bem – a clara e a gema – e sempre manter na geladeira qualquer prato feito com ovos que venha a ser consumido mais tarde.

Leia também: 14 alimentos que nunca devem faltar na sua geladeira

3. Frutas e vegetais

Embora saibamos que o calor e o cozimento matam os potenciais agentes tóxicos, incluindo o coronavírus, não precisamos comer todos os vegetais e frutas frescos cozidos. O importante é limpar perfeitamente cada um dos itens que vamos consumir.

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Simplesmente lave-os bem em água corrente. Você pode passar uma esponja especial ou esfregar com as mãos. Seque com papel-toalha e guarde no local apropriado. 

Devemos comprar apenas as frutas e vegetais que estiverem em perfeitas condições. Se for comê-los descascados, você deve fazer a limpeza antes de descascar, caso contrário, a faca poderá infectar o alimento com a sujeira da casca.

Os alimentos embalados devem ser desinfetados?

Em referência à possível infecção atual por coronavírus, muitas pessoas se perguntam o que devemos fazer com a compra quando chegarmos em casa. A princípio, as embalagens só podem ser “infectadas” se alguém as tocar com as mãos sujas ou espirrar nelas. O que é ‘contagioso’ ou sujo é a embalagem, e nunca o conteúdo. 

Portanto, devemos aumentar a precaução de lavar bem as mãos e não tocar na boca, nariz ou olhos quando chegarmos de algum lugar fora de casa. Para uma maior segurança, um papel descartável pode ser passado pela embalagem ou um pano úmido. Você também pode tomar a precaução de deixar os alimentos nas sacolas por algumas horas antes de guardá-los na despensa. 

Não é necessário desinfetar os alimentos, mas é necessário tomar algumas medidas de precaução

As medidas mais seguras recomendadas por todos os especialistas são as medidas básicas de segurança alimentar: lave bem as mãos e todos os utensílios e superfícies da cozinha. Armazene e cozinhe bem os alimentos, evitando a contaminação cruzada entre eles.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Beatriz Robles Martínez. ¿HAY QUE DESINFECTAR LA COMIDA Y LOS ENVASES PARA EVITAR CONTAGIOS? El Comidista | El País. Disponible en: https://elcomidista.elpais.com/elcomidista/2020/04/16/articulo/1587043302_850699.html
  • Manual sobre las cinco claves para la inocuidad de los alimentos. Organización Mundial de la Salud. 2007.
  • Moreno M, Alarcón A. Higiene alimentaria para la prevención de trastornos digestivos infecciosos y por toxinas. Revista Médica Clínica las Condes. Setiembre 2010. 21(5):749-755.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.