Dar o exemplo é a melhor maneira de educar
Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña
Quantas vezes desejamos que nossos filhos façam as coisas de uma determinada maneira, mas nós mesmos não praticamos essa coisa como exemplo?
Se não fizermos aquilo que pedimos ou exigimos, é muito provável que os ensinamentos não tenham uma boa consequência.
Tudo isso é fruto de algo que acontece sempre em todas as famílias. As crianças prestam atenção e se fixam em tudo o que os pais fazem.
Dar o exemplo é muito importante para evitar enfrentamentos, discussões e uma série de problemas que se manifestam fruto dessa incoerência paterna.
As palavras que o vento leva
Dizer “não coloque os pés em cima da mesa” ou “jogue os papéis no lixo, não no chão”, é fácil. O difícil é dar o exemplo.
Se algum dos progenitores coloca os pés em cima da mesa, a criança não vai entender porque ela não pode fazer isso.
É nesse momento que a criança vai se rebelar. Assim, fará o mesmo que esse progenitor. A consequência será muito chateamento, discussões, birras e algumas frases feias.
Por exemplo, quando a criança recrimina seus pais “por que não posso pôr meus pés em cima da mesa se você está fazendo isso?”, algum dos progenitores pode dizer a famosa frase “porque eu te disse para não fazer e pronto”.
Você acredita de verdade que esse discurso vai funcionar? Uma frase tão ditatorial, tão injusta e tão incoerente jamais terá os resultados que queremos.
Sem nos darmos conta, somos nós mesmos que causamos brigas em casa. Sem nenhuma dúvida, esses momentos poderiam ser evitados.
Descubra: Para educar bem as crianças, o melhor é fazê-las felizes
Contudo, as responsabilidades e a quantidade de tarefas que temos na cabeça nos impedem de ser conscientes de como as coisas podem ser simples.
A raiva com o chefe ou a frustração com o parceiro tem que ser extravasada. Mas quem é que paga tudo isso? O pequeno da casa, que não tem culpa nenhuma.
A incoerência: uma bomba na adolescência
Se os pequenos já podem começar a se rebelar diante dessas amostras de incoerência presentes no entorno familiar, tudo se complica na fase da adolescência.
É nesse período em que a paciência deve ser indispensável e no qual os “porque eu estou dizendo” terão uma repercussão muito mais forte nos filhos.
Não podemos exigir aquilo que não fazemos. Dar o exemplo é a melhor maneira de educar, não mandando, ordenando, pedindo, reclamando ou qualquer outra coisa porque somos pais.
Os pais são pessoas, assim como os filhos. Claro que os pais têm autoridade, mas devem aprender a aplicá-la da maneira adequada.
Se dar o exemplo não é algo que se considera como prioridade, estaremos perdendo a autoridade que queremos exigir à base de gritos, ameaças e discussões que fazem com que a casa se torne um caos.
A adolescência requer estabilidade, grandes doses de amor e compreensão, e não gritos ou palavras absurdas.
Assim só estaremos fomentando o ódio, as emoções negativas e a falta total de respeito dos filhos para conosco.
Não podemos nos colocar no mesmo nível
Quando um progenitor grita, se altera e começa a discutir com seu filho, como se tivesse a mesma idade que ele, perde toda a sua autoridade.
Dar o exemplo não é se deixar levar por emoções que te incitam a fazer o mais fácil: levantar a voz, mandar e exigir, e dizer “porque sou seu pai e você tem que me obedecer”.
Colocar-se no mesmo nível que os filhos só vai fazer com que a situação piore. Mas, claro, para evitar isso, é preciso começar a dar exemplo.
Há muitas responsabilidades, problemas de dinheiro, preocupação pelo futuro dos filhos. Contudo, nunca devemos deixar de lado algo muito importante: demonstrar o amor que sentimos por eles.
Porque, às vezes, o dia a dia é uma coletânea de gritos e discussões que na realidade não têm sentido. Onde fica o amor, então? E a compreensão?
Se nos esforçarmos para ser melhores a cada dia e para aprender com os erros que podemos visualizar graças aos nossos próprios filhos, então estaremos indo por um bom caminho.
Trabalhar para ser a melhor versão de nós mesmos fará com que as crianças sigam esse ensinamento sem fazer esforço.
Quantas vezes desejamos que nossos filhos façam as coisas de uma determinada maneira, mas nós mesmos não praticamos essa coisa como exemplo?
Se não fizermos aquilo que pedimos ou exigimos, é muito provável que os ensinamentos não tenham uma boa consequência.
Tudo isso é fruto de algo que acontece sempre em todas as famílias. As crianças prestam atenção e se fixam em tudo o que os pais fazem.
Dar o exemplo é muito importante para evitar enfrentamentos, discussões e uma série de problemas que se manifestam fruto dessa incoerência paterna.
As palavras que o vento leva
Dizer “não coloque os pés em cima da mesa” ou “jogue os papéis no lixo, não no chão”, é fácil. O difícil é dar o exemplo.
Se algum dos progenitores coloca os pés em cima da mesa, a criança não vai entender porque ela não pode fazer isso.
É nesse momento que a criança vai se rebelar. Assim, fará o mesmo que esse progenitor. A consequência será muito chateamento, discussões, birras e algumas frases feias.
Por exemplo, quando a criança recrimina seus pais “por que não posso pôr meus pés em cima da mesa se você está fazendo isso?”, algum dos progenitores pode dizer a famosa frase “porque eu te disse para não fazer e pronto”.
Você acredita de verdade que esse discurso vai funcionar? Uma frase tão ditatorial, tão injusta e tão incoerente jamais terá os resultados que queremos.
Sem nos darmos conta, somos nós mesmos que causamos brigas em casa. Sem nenhuma dúvida, esses momentos poderiam ser evitados.
Descubra: Para educar bem as crianças, o melhor é fazê-las felizes
Contudo, as responsabilidades e a quantidade de tarefas que temos na cabeça nos impedem de ser conscientes de como as coisas podem ser simples.
A raiva com o chefe ou a frustração com o parceiro tem que ser extravasada. Mas quem é que paga tudo isso? O pequeno da casa, que não tem culpa nenhuma.
A incoerência: uma bomba na adolescência
Se os pequenos já podem começar a se rebelar diante dessas amostras de incoerência presentes no entorno familiar, tudo se complica na fase da adolescência.
É nesse período em que a paciência deve ser indispensável e no qual os “porque eu estou dizendo” terão uma repercussão muito mais forte nos filhos.
Não podemos exigir aquilo que não fazemos. Dar o exemplo é a melhor maneira de educar, não mandando, ordenando, pedindo, reclamando ou qualquer outra coisa porque somos pais.
Os pais são pessoas, assim como os filhos. Claro que os pais têm autoridade, mas devem aprender a aplicá-la da maneira adequada.
Se dar o exemplo não é algo que se considera como prioridade, estaremos perdendo a autoridade que queremos exigir à base de gritos, ameaças e discussões que fazem com que a casa se torne um caos.
A adolescência requer estabilidade, grandes doses de amor e compreensão, e não gritos ou palavras absurdas.
Assim só estaremos fomentando o ódio, as emoções negativas e a falta total de respeito dos filhos para conosco.
Não podemos nos colocar no mesmo nível
Quando um progenitor grita, se altera e começa a discutir com seu filho, como se tivesse a mesma idade que ele, perde toda a sua autoridade.
Dar o exemplo não é se deixar levar por emoções que te incitam a fazer o mais fácil: levantar a voz, mandar e exigir, e dizer “porque sou seu pai e você tem que me obedecer”.
Colocar-se no mesmo nível que os filhos só vai fazer com que a situação piore. Mas, claro, para evitar isso, é preciso começar a dar exemplo.
Há muitas responsabilidades, problemas de dinheiro, preocupação pelo futuro dos filhos. Contudo, nunca devemos deixar de lado algo muito importante: demonstrar o amor que sentimos por eles.
Porque, às vezes, o dia a dia é uma coletânea de gritos e discussões que na realidade não têm sentido. Onde fica o amor, então? E a compreensão?
Se nos esforçarmos para ser melhores a cada dia e para aprender com os erros que podemos visualizar graças aos nossos próprios filhos, então estaremos indo por um bom caminho.
Trabalhar para ser a melhor versão de nós mesmos fará com que as crianças sigam esse ensinamento sem fazer esforço.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Guzmán Casa, M. D. (2009). Educar con inteligencia emocional. Ciencia y Didáctica. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004
- Vicente Castro, F., Pajuelo Morán, C., & Sánchez Herrera, S. (1999). Educar en la diversidad. Revista Interuniversitaria de Formación Del Profesorado.
- Esteban Moreno, R. M., Ministerio de Educación Nacional, Guevara, B., Savater, F., De, E. L. V., Va, A., … Fierro-hernández, C. (2007). ¿Para qué educar en valores? Signos. Teoría y Práctica de La Educación. https://doi.org/10.1111/j.1557-203X.2010.01095.x
- Silva, M. (2013). Habilidades blandas, fundamentales para el desarrollo personal. Revista Educar.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.