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Maus-tratos e abuso nos relacionamentos adolescentes

3 minutos
Embora nos casais adolescentes possa ser mais complicado identificar certos comportamentos próximos aos maus-tratos, tanto físicos quanto psicológicos, é fundamental estar sempre atento para escapar da relação.
Maus-tratos e abuso nos relacionamentos adolescentes
Última atualização: 23 agosto, 2022

Os maus-tratos e o abuso nos casais adolescentes são um mal menor do que entre os adultos? Infelizmente esta atitude tão grave não é apenas um problema entre os mais velhos.

A violência na adolescência pode ser o princípio de uma série de relações terríveis e tóxicas.

É necessário que sejamos conscientes de que os maus-tratos não têm idade, gênero nem cultura. Padronizá-lo é um erro.

Por isso devemos estar atentos e com os olhos sempre bem abertos para poder acabar com ele quando aparecer.

Sobretudo se ocorrer durante a adolescência. Uma etapa difícil para todos os jovens, que se encontram em plena fase de desenvolvimento de sua personalidade.

Leia também: 10 características dos pais tóxicos

Experiências negativas vividas na infância

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O que vivemos e experimentamos durante a nossa infância nos afeta de forma importante em nossa vida adulta.

Por isso, o fato de que nossos pais tenham tido um comportamento violento, presenciar discussões agressivas e, inclusive, evidências de maus-tratos físicos, pode levar os adolescentes a reproduzir esta conduta.

Às vezes não é algo que desejem fazer, simplesmente é um padrão aprendido e, talvez, uma certa dor que levam em seu interior e manifestam desta maneira errada.

Os maus-tratos infantis, abusos sexuais ou o apego inseguro também são outro tipo de experiência que pode fazer com que um relacionamento adolescente seja marcado pelo abuso e pela violência.

A imitação do que observamos

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Outro fator importante, e talvez mais grave, é a imitação do que se vê ou busca na Internet.

As tecnologias nos permitiram nos aproximar da informação, mas também nos deixou vulneráveis a padrões de conduta que nunca deveriam ter sido aprendidos.

Um adolescente que vê na Internet comentários com respeito às práticas sexuais onde o sadomasoquismo está presente, ou que visualiza vídeos com este conteúdo, pensará que pode realizá-lo na vida real sem contar com a aprovação da outra pessoa.

Às vezes, os mais jovens não são capazes de discernir a ficção da realidade, a verdade da mentira.

Comentários de que deve-se humilhar a parceira ou submetê-la ou controlá-la podem provocar uma concepção equivocada do que é uma relação amorosa.

Por este motivo é tão importante que os pais controlem as páginas pelas quais seus filhos navegam na Internet. No entanto, sabemos que é impossível estabelecer um controle 100%.

Recomendamos ler também: Eduque seus filhos com sonhos, e não com medos

A base do respeito

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Buscamos educar no respeito e nas relações saudáveis. Mas a verdade é que ainda nos resta um longo caminho a percorrer.

Os pais são nossos principais exemplos. Em muitas ocasiões, de relações destrutivas onde se busca machucar o outro.

Modelos de comportamento dos quais os filhos são espectadores desde pequenos. Neste momento não atuam, mas o que acontecerá quando o fizerem?

Os namoros adolescentes nunca deveriam ser baseados em abusos e maus-tratos.

Por exemplo, a educação sexual que se dá nas escolas, em vez de se centrar somente na saúde sexual (como colocar um preservativo, DSTs, etc) deveria focar também as relações saudáveis, o respeito no casal, a orientação sexual…

As relações amorosas são complicadas, e mais ainda quando nos encontramos em uma etapa tão difícil e delicada como é a adolescência.

Os números em relação aos abusos e agressões na adolescência são alarmantes, e muitos podem até levar à morte, apesar de todas as medidas e da conscientização que há a este respeito.

Some figure

Ainda que devamos levar em conta os motivos que podem nos levar a uma situação de maus-tratos nas relações adolescentes, é fundamental não dar as costas nem retirar a importância desta realidade.

Os adolescentes deveriam aprender a identificar que estão sendo vítimas de violência. É preciso lembrar que muitas vezes ela não é física e podemos nos confundir.

Prevenir o abuso no casal adolescente é fundamental para conseguir relações saudáveis na vida adulta.

Os maus-tratos e o abuso nos casais adolescentes são um mal menor do que entre os adultos? Infelizmente esta atitude tão grave não é apenas um problema entre os mais velhos.

A violência na adolescência pode ser o princípio de uma série de relações terríveis e tóxicas.

É necessário que sejamos conscientes de que os maus-tratos não têm idade, gênero nem cultura. Padronizá-lo é um erro.

Por isso devemos estar atentos e com os olhos sempre bem abertos para poder acabar com ele quando aparecer.

Sobretudo se ocorrer durante a adolescência. Uma etapa difícil para todos os jovens, que se encontram em plena fase de desenvolvimento de sua personalidade.

Leia também: 10 características dos pais tóxicos

Experiências negativas vividas na infância

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O que vivemos e experimentamos durante a nossa infância nos afeta de forma importante em nossa vida adulta.

Por isso, o fato de que nossos pais tenham tido um comportamento violento, presenciar discussões agressivas e, inclusive, evidências de maus-tratos físicos, pode levar os adolescentes a reproduzir esta conduta.

Às vezes não é algo que desejem fazer, simplesmente é um padrão aprendido e, talvez, uma certa dor que levam em seu interior e manifestam desta maneira errada.

Os maus-tratos infantis, abusos sexuais ou o apego inseguro também são outro tipo de experiência que pode fazer com que um relacionamento adolescente seja marcado pelo abuso e pela violência.

A imitação do que observamos

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Outro fator importante, e talvez mais grave, é a imitação do que se vê ou busca na Internet.

As tecnologias nos permitiram nos aproximar da informação, mas também nos deixou vulneráveis a padrões de conduta que nunca deveriam ter sido aprendidos.

Um adolescente que vê na Internet comentários com respeito às práticas sexuais onde o sadomasoquismo está presente, ou que visualiza vídeos com este conteúdo, pensará que pode realizá-lo na vida real sem contar com a aprovação da outra pessoa.

Às vezes, os mais jovens não são capazes de discernir a ficção da realidade, a verdade da mentira.

Comentários de que deve-se humilhar a parceira ou submetê-la ou controlá-la podem provocar uma concepção equivocada do que é uma relação amorosa.

Por este motivo é tão importante que os pais controlem as páginas pelas quais seus filhos navegam na Internet. No entanto, sabemos que é impossível estabelecer um controle 100%.

Recomendamos ler também: Eduque seus filhos com sonhos, e não com medos

A base do respeito

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Buscamos educar no respeito e nas relações saudáveis. Mas a verdade é que ainda nos resta um longo caminho a percorrer.

Os pais são nossos principais exemplos. Em muitas ocasiões, de relações destrutivas onde se busca machucar o outro.

Modelos de comportamento dos quais os filhos são espectadores desde pequenos. Neste momento não atuam, mas o que acontecerá quando o fizerem?

Os namoros adolescentes nunca deveriam ser baseados em abusos e maus-tratos.

Por exemplo, a educação sexual que se dá nas escolas, em vez de se centrar somente na saúde sexual (como colocar um preservativo, DSTs, etc) deveria focar também as relações saudáveis, o respeito no casal, a orientação sexual…

As relações amorosas são complicadas, e mais ainda quando nos encontramos em uma etapa tão difícil e delicada como é a adolescência.

Os números em relação aos abusos e agressões na adolescência são alarmantes, e muitos podem até levar à morte, apesar de todas as medidas e da conscientização que há a este respeito.

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Ainda que devamos levar em conta os motivos que podem nos levar a uma situação de maus-tratos nas relações adolescentes, é fundamental não dar as costas nem retirar a importância desta realidade.

Os adolescentes deveriam aprender a identificar que estão sendo vítimas de violência. É preciso lembrar que muitas vezes ela não é física e podemos nos confundir.

Prevenir o abuso no casal adolescente é fundamental para conseguir relações saudáveis na vida adulta.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Taquette, S. R., Ruzany, M. H., Meirelles, Z., & Ricardo, I. (2003). Relacionamento violento na adolescência e risco de DST/AIDS. Cadernos de Saúde Pública, 19, 1437-1444.
  • Silva, S. P. D. (2002). Considerações sobre o relacionamento amoroso entre adolescentes. Cadernos Cedes.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.