Contraindicações do óleo de coco
Revisado e aprovado por a farmacêutica Franciele Rohor de Souza
O coco é um dos produtos mais versáteis que existem. Tem contribuições tanto do ponto de vista nutricional quanto estético. Mas, ao mesmo tempo, a ciência começou a alertar sobre as contraindicações do óleo de coco.
Diante das propriedades e benefícios do óleo de coco existe uma aguda polêmica que ainda não foi esclarecida. A substância é composta de ácido láurico, caprílico e cáprico. Isto implica um alto teor de gordura saturada, pelo que a sua ingestão regular pode ser prejudicial.
Óleo de coco e suas propriedades
Para muitos, o óleo de coco se enquadra na categoria dos famosos superalimentos, graças às suas propriedades. É usado como um hidratante para a pele e cabelos. Misturado com açúcar, faz um bom esfoliante e também pode substituir o condicionador e a espuma depilatória. Em alguns casos, também é usado como removedor de maquiagem.
A questão é que o óleo de coco é 100% gordura. Entre 80 e 90% é gordura saturada. É por isso que à temperatura ambiente ou no frio torna-se compacto.
Agora, existe óleo de coco feito de 100% de triglicerídeos de cadeia média. Estes são absorvidos muito rapidamente pelo corpo, promovem uma sensação de saciedade e evitam o armazenamento de gordura.
No entanto, os óleos de coco que são vendidos no mercado não possuem a formulação acima. Ou seja, não são feitos com triglicerídeos de cadeia média, mas sim com os de cadeia longa. Nesse caso, o efeito é oposto: absorção mais lenta e maior armazenamento de gordura.
Contraindicações do óleo de coco
Não há dados conclusivos sobre os benefícios e malefícios causados pelo óleo de coco. Um estudo realizado pelo Dr. Michael Mosley em 2018 mostrou que este produto aumentava o colesterol ruim, mas também o colesterol bom.
Os cientistas concordam que mais pesquisas são necessárias para chegar a uma conclusão definitiva. Já médicos e nutricionistas desaconselham o uso do produto nos seguintes casos.
Pessoas com colesterol alto
Pessoas com colesterol ruim ou LDL alto devem ser consideradas entre as principais contraindicações para o consumo do óleo de coco. Como já indicado, a evidência disponível é ambígua a esse respeito. Até que mais informações estejam disponíveis, é melhor prevenir possíveis danos.
Veja: Arroz fermentado vermelho: ajuda a baixar o colesterol?
Tendência à indigestão
Este tipo de óleo não é exatamente o mais fácil de digerir. Se alguém tiver sensibilidade alimentar, é melhor não consumir este produto, pois pode irritar a mucosa intestinal.
Doença cardíaca e hipertensão
As gorduras saturadas são depositadas nas paredes das artérias. Isso faz com que o fluxo sanguíneo fique bloqueado. Nessas condições, pode ocorrer hipertensão arterial concomitante, aumentando o risco de insuficiência cardíaca e infarto.
Diabetes
Pessoas com diabetes devem ficar longe do óleo de coco. Seu uso continuado promove aumento significativo da glicemia. A sensibilidade à insulina também pode ser afetada.
Alergias da pele
O óleo de coco pode causar uma reação alérgica na pele. Os efeitos são inflamação, coceira e urticária. Se a reação for mais grave, podem ocorrer vômitos e até problemas respiratórios.
Dê preferência ao óleo de coco extra virgem
O indicado, em todo caso, é optar pelo óleo de coco extra virgem. Em geral, esses tipos de óleos devem ser evitados quando são refinados e hidrogenados. Infelizmente, são os mais comuns nos supermercados.
O óleo de coco extra virgem é feito a partir da extração do leite de coco. Este é então deixado em seu estado natural, não refinado. Portanto, sua aparência não é tão branca ou brilhante quanto a comercial tradicional, mas é muito mais saudável.
O coco é um dos produtos mais versáteis que existem. Tem contribuições tanto do ponto de vista nutricional quanto estético. Mas, ao mesmo tempo, a ciência começou a alertar sobre as contraindicações do óleo de coco.
Diante das propriedades e benefícios do óleo de coco existe uma aguda polêmica que ainda não foi esclarecida. A substância é composta de ácido láurico, caprílico e cáprico. Isto implica um alto teor de gordura saturada, pelo que a sua ingestão regular pode ser prejudicial.
Óleo de coco e suas propriedades
Para muitos, o óleo de coco se enquadra na categoria dos famosos superalimentos, graças às suas propriedades. É usado como um hidratante para a pele e cabelos. Misturado com açúcar, faz um bom esfoliante e também pode substituir o condicionador e a espuma depilatória. Em alguns casos, também é usado como removedor de maquiagem.
A questão é que o óleo de coco é 100% gordura. Entre 80 e 90% é gordura saturada. É por isso que à temperatura ambiente ou no frio torna-se compacto.
Agora, existe óleo de coco feito de 100% de triglicerídeos de cadeia média. Estes são absorvidos muito rapidamente pelo corpo, promovem uma sensação de saciedade e evitam o armazenamento de gordura.
No entanto, os óleos de coco que são vendidos no mercado não possuem a formulação acima. Ou seja, não são feitos com triglicerídeos de cadeia média, mas sim com os de cadeia longa. Nesse caso, o efeito é oposto: absorção mais lenta e maior armazenamento de gordura.
Contraindicações do óleo de coco
Não há dados conclusivos sobre os benefícios e malefícios causados pelo óleo de coco. Um estudo realizado pelo Dr. Michael Mosley em 2018 mostrou que este produto aumentava o colesterol ruim, mas também o colesterol bom.
Os cientistas concordam que mais pesquisas são necessárias para chegar a uma conclusão definitiva. Já médicos e nutricionistas desaconselham o uso do produto nos seguintes casos.
Pessoas com colesterol alto
Pessoas com colesterol ruim ou LDL alto devem ser consideradas entre as principais contraindicações para o consumo do óleo de coco. Como já indicado, a evidência disponível é ambígua a esse respeito. Até que mais informações estejam disponíveis, é melhor prevenir possíveis danos.
Veja: Arroz fermentado vermelho: ajuda a baixar o colesterol?
Tendência à indigestão
Este tipo de óleo não é exatamente o mais fácil de digerir. Se alguém tiver sensibilidade alimentar, é melhor não consumir este produto, pois pode irritar a mucosa intestinal.
Doença cardíaca e hipertensão
As gorduras saturadas são depositadas nas paredes das artérias. Isso faz com que o fluxo sanguíneo fique bloqueado. Nessas condições, pode ocorrer hipertensão arterial concomitante, aumentando o risco de insuficiência cardíaca e infarto.
Diabetes
Pessoas com diabetes devem ficar longe do óleo de coco. Seu uso continuado promove aumento significativo da glicemia. A sensibilidade à insulina também pode ser afetada.
Alergias da pele
O óleo de coco pode causar uma reação alérgica na pele. Os efeitos são inflamação, coceira e urticária. Se a reação for mais grave, podem ocorrer vômitos e até problemas respiratórios.
Dê preferência ao óleo de coco extra virgem
O indicado, em todo caso, é optar pelo óleo de coco extra virgem. Em geral, esses tipos de óleos devem ser evitados quando são refinados e hidrogenados. Infelizmente, são os mais comuns nos supermercados.
O óleo de coco extra virgem é feito a partir da extração do leite de coco. Este é então deixado em seu estado natural, não refinado. Portanto, sua aparência não é tão branca ou brilhante quanto a comercial tradicional, mas é muito mais saudável.
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- Mosley, M. (2018). Michael Mosley and Coconut Oil. Wisen Nutrition Coaching. Recuperado 25 de diciembre de 2021, de https://wisenutritioncoaching.com.au/2018/04/michael-mosley-and-coconut-oil/?pdf=3085.
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