Cálcio nas artérias
O cálcio nas artérias é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estas últimas são aquelas que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são a principal causa de morte no mundo, com aproximadamente 31% de incidência.
A presença cumulativa de cálcio nas artérias também é conhecida como calcificação vascular. Vários estudos têm demonstrado que essa condição está associada ao risco de morrer por problemas cardiovasculares, especialmente em pacientes diabéticos ou de insuficiência renal.
Por isso, é importante contar com um exame que permita estabelecer o volume de cálcio nas artérias. Isso permitirá que uma pessoa preveja qual é a porcentagem de risco de ter um ataque cardíaco nos anos seguintes. Assim, é possível tomar as medidas necessárias para preveni-lo.
Cálcio nas artérias
O acúmulo de cálcio nas artérias, ou calcificação vascular, ocorre quando sais de fosfato de cálcio são depositados nas paredes das artérias. Isso leva à formação de um tipo de pedra que limita a capacidade das artérias de dilatar ou se contrair normalmente.
Além disso, se um depósito de gordura, ou de outra substância, também se anexar à parede das artérias, uma pequena pedra de fosfato-cálcio pode se desprender. Se isso ocorrer na artéria coronária, pode dar origem a um infarto; se isso acontecer na carótida, a um derrame.
Precisamente, é na artéria coronária e carótida que as calcificações são mais frequentemente encontradas, particularmente em pessoas mais velhas e em pacientes com diabetes ou comprometimento renal.
Por outro lado, é importante notar que o acúmulo de cálcio nas artérias torna as suas paredes mais rígidas. Portanto, o coração precisa trabalhar mais para trazer sangue aos tecidos. Esta condição acaba prejudicando o coração e, obviamente, aumenta o risco de acidentes cardiovasculares.
Leia também: Principais causas do infarto do miocárdio
Por que esse problema se origina?
Os ossos e todos os tecidos duros do corpo precisam de fosfato e cálcio para produzir uma substância chamada hidroxiapatita. Em condições normais, o corpo cria inibidores para evitar que a substância atinja e se acumule em tecidos moles, como vasos sanguíneos.
No entanto, há circunstâncias em que tais inibidores não ocorrem, ou não funcionam como deveriam. Isso ocorre principalmente em pessoas com mais de 50 anos de idade, pacientes diabéticos e/ou com comprometimento renal. É quando o acúmulo de cálcio ocorre nas artérias.
Há uma série de estudos sobre o tema liderados por Jorge Cannata Andía, pesquisador do Serviço de Metabolismo Ósseo e Mineral do Hospital Universitário Central de Astúrias, e da Rede de Pesquisa Renal (REDinREN) do Instituto Carlos III de Saúde.
Esses estudos indicam que há uma relação entre a calcificação das artérias e a perda de massa óssea causada pela osteoporose. Especialistas observaram que quanto maior a perda óssea, maior a calcificação das artérias. O tema ainda está sendo pesquisado com mais profundidade.
Você pode estar interessado em ler: Como reduzir os danos da osteoporose após a menopausa
Exame para detectar o cálcio nas artérias
Fazer este exame é aconselhável para pessoas que estão em risco de doenças cardíacas, ainda que não apresentem esse problema no momento. Fatores como pressão arterial alta, diabetes, insuficiência renal, histórico familiar e outros são levados em conta pelo seu médico para pedir o exame.
O exame para mensurar a presença cálcio das artérias é feito através de uma tomografia computadorizada. Dura cerca de 30 minutos e permite estabelecer o volume de cálcio presente nas paredes de uma artéria. É medido numericamente. Quanto maior o escore resultante, maior o risco de doenças cardíacas.
Com base nos resultados, seu médico determinará o nível de risco e indicará as medidas ou tratamentos a seguir para reduzi-lo. Estes geralmente incluem mudanças no estilo de vida ou modificações no tratamento para problemas de saúde concomitantes.
A ausência de cálcio nas paredes das artérias não é um sinal conclusivo para determinar que não há risco cardíaco. Você pode obter uma pontuação baixa e ainda estar em risco. O exame não é adequado para aqueles que não têm fatores de risco para doenças cardíacas, pois pode gerar confusão.
O cálcio nas artérias é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estas últimas são aquelas que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são a principal causa de morte no mundo, com aproximadamente 31% de incidência.
A presença cumulativa de cálcio nas artérias também é conhecida como calcificação vascular. Vários estudos têm demonstrado que essa condição está associada ao risco de morrer por problemas cardiovasculares, especialmente em pacientes diabéticos ou de insuficiência renal.
Por isso, é importante contar com um exame que permita estabelecer o volume de cálcio nas artérias. Isso permitirá que uma pessoa preveja qual é a porcentagem de risco de ter um ataque cardíaco nos anos seguintes. Assim, é possível tomar as medidas necessárias para preveni-lo.
Cálcio nas artérias
O acúmulo de cálcio nas artérias, ou calcificação vascular, ocorre quando sais de fosfato de cálcio são depositados nas paredes das artérias. Isso leva à formação de um tipo de pedra que limita a capacidade das artérias de dilatar ou se contrair normalmente.
Além disso, se um depósito de gordura, ou de outra substância, também se anexar à parede das artérias, uma pequena pedra de fosfato-cálcio pode se desprender. Se isso ocorrer na artéria coronária, pode dar origem a um infarto; se isso acontecer na carótida, a um derrame.
Precisamente, é na artéria coronária e carótida que as calcificações são mais frequentemente encontradas, particularmente em pessoas mais velhas e em pacientes com diabetes ou comprometimento renal.
Por outro lado, é importante notar que o acúmulo de cálcio nas artérias torna as suas paredes mais rígidas. Portanto, o coração precisa trabalhar mais para trazer sangue aos tecidos. Esta condição acaba prejudicando o coração e, obviamente, aumenta o risco de acidentes cardiovasculares.
Leia também: Principais causas do infarto do miocárdio
Por que esse problema se origina?
Os ossos e todos os tecidos duros do corpo precisam de fosfato e cálcio para produzir uma substância chamada hidroxiapatita. Em condições normais, o corpo cria inibidores para evitar que a substância atinja e se acumule em tecidos moles, como vasos sanguíneos.
No entanto, há circunstâncias em que tais inibidores não ocorrem, ou não funcionam como deveriam. Isso ocorre principalmente em pessoas com mais de 50 anos de idade, pacientes diabéticos e/ou com comprometimento renal. É quando o acúmulo de cálcio ocorre nas artérias.
Há uma série de estudos sobre o tema liderados por Jorge Cannata Andía, pesquisador do Serviço de Metabolismo Ósseo e Mineral do Hospital Universitário Central de Astúrias, e da Rede de Pesquisa Renal (REDinREN) do Instituto Carlos III de Saúde.
Esses estudos indicam que há uma relação entre a calcificação das artérias e a perda de massa óssea causada pela osteoporose. Especialistas observaram que quanto maior a perda óssea, maior a calcificação das artérias. O tema ainda está sendo pesquisado com mais profundidade.
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Exame para detectar o cálcio nas artérias
Fazer este exame é aconselhável para pessoas que estão em risco de doenças cardíacas, ainda que não apresentem esse problema no momento. Fatores como pressão arterial alta, diabetes, insuficiência renal, histórico familiar e outros são levados em conta pelo seu médico para pedir o exame.
O exame para mensurar a presença cálcio das artérias é feito através de uma tomografia computadorizada. Dura cerca de 30 minutos e permite estabelecer o volume de cálcio presente nas paredes de uma artéria. É medido numericamente. Quanto maior o escore resultante, maior o risco de doenças cardíacas.
Com base nos resultados, seu médico determinará o nível de risco e indicará as medidas ou tratamentos a seguir para reduzi-lo. Estes geralmente incluem mudanças no estilo de vida ou modificações no tratamento para problemas de saúde concomitantes.
A ausência de cálcio nas paredes das artérias não é um sinal conclusivo para determinar que não há risco cardíaco. Você pode obter uma pontuação baixa e ainda estar em risco. O exame não é adequado para aqueles que não têm fatores de risco para doenças cardíacas, pois pode gerar confusão.
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- Valdivielso, J. M. (2011). Calcificación vascular: tipos y mecanismos. Nefrología (Madrid), 31(2), 142-147.
- Aquiles, J. C. (2012). Calcificaciones vasculares en pacientes con insuficiencia renal crónica. Revista Médica Clínica Las Condes. https://doi.org/10.1016/s0716-8640(12)70373-5
- Seras, M., & Martín de Francisco, Á. L. (2016). Sesión de hemodiálisis: la tormenta perfecta para la calcificación vascular. Nefrología. https://doi.org/10.1016/j.nefro.2016.02.001
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