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Conheça 10 problemas de idosos que não saem de casa: depressão, dores, insônia, entre outros

4 minutos
Com a pandemia de COVID-19, os idosos, que são um grupo mais vulnerável a efeitos graves da doença, receberam a recomendação médica de ficarem em casa, o que se demonstrou eficaz para reduzir a disseminação do novo coronavírus. Porém, a vida em isolamento em prol da saúde nada tem a ver com não se fazer nenhuma atividade, ou não tomar sol, ou só comer, beber e dormir tarde.
Conheça 10 problemas de idosos que não saem de casa: depressão, dores, insônia, entre outros
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 08 dezembro, 2022

Os idosos que passam longos períodos confinados sem fazer nenhuma atividade, sem tomar, sol e sem ter interação social adoecem. Nesse sentido, é importante lembrar que nunca se devem esquecer os cuidados com o corpo e a mente. Além disso, são essenciais as consultas com os médicos para manter um acompanhamento da saúde.

A seguir, mostraremos o que acontece quando ficar em casa mais prejudica do que ajuda os idosos:

1. Declínio da imunidade

Pode parecer contraditório, mas se por um lado ficar em casa evita contágios, por outro, à medida que o tempo aumenta, esse hábito pode reduzir a atividade do sistema imunológico, predispondo a infecções e recuperações mais lentas.

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Isso é explicado pelo estresse crônico causado pela reclusão e pela falta de contato com vários patógenos, o que “destreina” nossas defesas.

2. Mau funcionamento de órgãos

Com o corpo inativo e sem condicionamento físico, o desempenho de alguns órgãos, como coração, pulmões e intestinos, por exemplo, também deixa de ser o mesmo.

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A frequência cardíaca fica mais fraca, assim como a função respiratória e a evacuação, o que é perigoso para quem já possui condições preexistentes, como insuficiência, obstrução crônica e diverticulose.

3. Tendência a ganhar peso

Quando não se gasta energia, o corpo tende a engordar, e esse risco é maior para o idoso, pois com o avanço da idade o metabolismo naturalmente desacelera. Somado a isso, não sair de casa faz aumentar o tempo frente à TV e os “ataques” à despensa e geladeira, o que também pode levar a um descuido com a alimentação saudável e fazer surgir doenças, como diabetes.

4. Deficiência de vitamina D

Se sol em excesso faz mal, a falta dele também. Idosos que não se expõem aos raios UVB de forma controlada, por alguns minutos ao dia, não atingem os valores adequados de vitamina D, que neles já é sintetizada cerca de um terço a menos quando em comparação aos jovens. A falta dela resulta em fraqueza, osteoporose, doenças cardiovasculares, esclerose e até câncer.

A luz solar é a principal forma de obter o nutriente, fundamental para a saúde dos ossos e para o sistema imunológico. A vitamina D atua auxiliando o corpo na absorção do cálcio, importante para o crescimento e fortalecimento dos ossos, evitando a osteoporose e o raquitismo.

5. Transtorno depressivo

Sem se relacionar socialmente, contemplar a natureza, se expor à luz natural, o risco de predisposição a um quadro de depressão também aumenta. O idoso tende a não reconhecer mais sua utilidade, os prazeres da vida, e deixa de fazer planos, se cuidar, se exercitar, o que gera, além de frustração e impotência, tédio, impaciência, mau humor, insegurança e ideias pessimistas.

6. Redução da mobilidade

A falta exercício, mesmo que seja uma simples caminhada, leva a reduções de força e de massa muscular, o que pode deixar articulações instáveis, desalinhadas, doloridas, sobrecarregadas e sujeitas a traumas, quedas e doenças, como a osteoartrite. Como consequência, o idoso, aos poucos, deixa de se movimentar e realizar tarefas básicas, como se levantar, alongar, agachar e andar.

Além do aumento de peso, a falta de exercícios físicos dificulta o controle da pressão arterial e do colesterol. Isso aumenta os riscos de ocorrência de doenças cardiovasculares, como infarto no miocárdio, obstruções nas artérias e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

7. Dependência química

Vícios em álcool, cigarro e drogas, o que inclui medicamentos para tratar ansiedade, depressão e insônia, podem ser potencializados em decorrência do isolamento e da falta de suporte social.

O idoso acaba “se entregando” por se sentir sozinho, abandonado ou rejeitado. Para recuperá-lo e reintegrá-lo socialmente, é preciso apoio familiar, acompanhamento psicológico e tratamento médico.

8. Dificuldade para dormir

Embora seja um problema multifatorial, a insônia também pode se desenvolver em razão da aposentadoria ou da falta de não se ter uma rotina de compromissos e horários fora de casa.

Com o problema instalado, logo o ritmo circadiano (biológico) do organismo também acaba desajustado, gerando sonolência diurna excessiva e facilitando a manutenção do ciclo vicioso.

9. Alterações de cognição

Por mais que o idoso possa utilizar a internet, quando recluso ele acaba impedido de ter experiências mais desafiadoras e momentos únicos, de socialização, diversão e aprendizados presenciais, fundamentais para a saúde mental.

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Para não que o cérebro não perca habilidades cognitivas, de raciocínio, linguagem e memorização, e não seja acometido pelo Alzheimer e outras demências, é preciso fornecer estímulos constantes, principalmente fora das telas.

10. Perda da independência

Sedentário e com declínios físicos, de equilíbrio e de capacidade para cumprir atividades rotineiras, o idoso também se torna dependente da ajuda de terceiros.

Por isso, estando ele apto para ir ao supermercado, à farmácia, ao banco ou seja qual for o local, a família não deve interferir. Pode-se até oferecer ajuda, mas é importante que o idoso gerencie sua própria dinâmica.

Com informações de VivaBem.

Fontes: Christiane Machado, geriatra do Hospital São Rafael, em Salvador (BA); Natan Chehter, geriatra da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia); e Paulo Camiz, geriatra e professor no HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

Os idosos que passam longos períodos confinados sem fazer nenhuma atividade, sem tomar, sol e sem ter interação social adoecem. Nesse sentido, é importante lembrar que nunca se devem esquecer os cuidados com o corpo e a mente. Além disso, são essenciais as consultas com os médicos para manter um acompanhamento da saúde.

A seguir, mostraremos o que acontece quando ficar em casa mais prejudica do que ajuda os idosos:

1. Declínio da imunidade

Pode parecer contraditório, mas se por um lado ficar em casa evita contágios, por outro, à medida que o tempo aumenta, esse hábito pode reduzir a atividade do sistema imunológico, predispondo a infecções e recuperações mais lentas.

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Isso é explicado pelo estresse crônico causado pela reclusão e pela falta de contato com vários patógenos, o que “destreina” nossas defesas.

2. Mau funcionamento de órgãos

Com o corpo inativo e sem condicionamento físico, o desempenho de alguns órgãos, como coração, pulmões e intestinos, por exemplo, também deixa de ser o mesmo.

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A frequência cardíaca fica mais fraca, assim como a função respiratória e a evacuação, o que é perigoso para quem já possui condições preexistentes, como insuficiência, obstrução crônica e diverticulose.

3. Tendência a ganhar peso

Quando não se gasta energia, o corpo tende a engordar, e esse risco é maior para o idoso, pois com o avanço da idade o metabolismo naturalmente desacelera. Somado a isso, não sair de casa faz aumentar o tempo frente à TV e os “ataques” à despensa e geladeira, o que também pode levar a um descuido com a alimentação saudável e fazer surgir doenças, como diabetes.

4. Deficiência de vitamina D

Se sol em excesso faz mal, a falta dele também. Idosos que não se expõem aos raios UVB de forma controlada, por alguns minutos ao dia, não atingem os valores adequados de vitamina D, que neles já é sintetizada cerca de um terço a menos quando em comparação aos jovens. A falta dela resulta em fraqueza, osteoporose, doenças cardiovasculares, esclerose e até câncer.

A luz solar é a principal forma de obter o nutriente, fundamental para a saúde dos ossos e para o sistema imunológico. A vitamina D atua auxiliando o corpo na absorção do cálcio, importante para o crescimento e fortalecimento dos ossos, evitando a osteoporose e o raquitismo.

5. Transtorno depressivo

Sem se relacionar socialmente, contemplar a natureza, se expor à luz natural, o risco de predisposição a um quadro de depressão também aumenta. O idoso tende a não reconhecer mais sua utilidade, os prazeres da vida, e deixa de fazer planos, se cuidar, se exercitar, o que gera, além de frustração e impotência, tédio, impaciência, mau humor, insegurança e ideias pessimistas.

6. Redução da mobilidade

A falta exercício, mesmo que seja uma simples caminhada, leva a reduções de força e de massa muscular, o que pode deixar articulações instáveis, desalinhadas, doloridas, sobrecarregadas e sujeitas a traumas, quedas e doenças, como a osteoartrite. Como consequência, o idoso, aos poucos, deixa de se movimentar e realizar tarefas básicas, como se levantar, alongar, agachar e andar.

Além do aumento de peso, a falta de exercícios físicos dificulta o controle da pressão arterial e do colesterol. Isso aumenta os riscos de ocorrência de doenças cardiovasculares, como infarto no miocárdio, obstruções nas artérias e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

7. Dependência química

Vícios em álcool, cigarro e drogas, o que inclui medicamentos para tratar ansiedade, depressão e insônia, podem ser potencializados em decorrência do isolamento e da falta de suporte social.

O idoso acaba “se entregando” por se sentir sozinho, abandonado ou rejeitado. Para recuperá-lo e reintegrá-lo socialmente, é preciso apoio familiar, acompanhamento psicológico e tratamento médico.

8. Dificuldade para dormir

Embora seja um problema multifatorial, a insônia também pode se desenvolver em razão da aposentadoria ou da falta de não se ter uma rotina de compromissos e horários fora de casa.

Com o problema instalado, logo o ritmo circadiano (biológico) do organismo também acaba desajustado, gerando sonolência diurna excessiva e facilitando a manutenção do ciclo vicioso.

9. Alterações de cognição

Por mais que o idoso possa utilizar a internet, quando recluso ele acaba impedido de ter experiências mais desafiadoras e momentos únicos, de socialização, diversão e aprendizados presenciais, fundamentais para a saúde mental.

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Para não que o cérebro não perca habilidades cognitivas, de raciocínio, linguagem e memorização, e não seja acometido pelo Alzheimer e outras demências, é preciso fornecer estímulos constantes, principalmente fora das telas.

10. Perda da independência

Sedentário e com declínios físicos, de equilíbrio e de capacidade para cumprir atividades rotineiras, o idoso também se torna dependente da ajuda de terceiros.

Por isso, estando ele apto para ir ao supermercado, à farmácia, ao banco ou seja qual for o local, a família não deve interferir. Pode-se até oferecer ajuda, mas é importante que o idoso gerencie sua própria dinâmica.

Com informações de VivaBem.

Fontes: Christiane Machado, geriatra do Hospital São Rafael, em Salvador (BA); Natan Chehter, geriatra da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia); e Paulo Camiz, geriatra e professor no HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.