Como terminar relacionamentos tóxicos?
Escrito e verificado por a filósofa Isbelia Esther Farías López
Os relacionamentos tóxicos são muito comuns atualmente. O apego e a dependência emocional se tornaram um terreno fértil para uma série de problemas de autoestima, bem como para a violência doméstica e de gênero. Em muitos casos, essa toxicidade é mantida mais por hábito do que por amor. A pessoa “fisgada” é incapaz de sair desse turbilhão, vítima do medo e da culpa, e muitos não sabem como terminar esses relacionamentos tóxicos.
Se você sente que está em uma relação assim, talvez a sua própria dignidade esteja sendo comprometida, pois você fará muitas coisas para tentar manter o seu parceiro por perto, até chegar a um ponto de exaustão.
Como terminar relacionamentos tóxicos?
De acordo com as hipóteses do Dr. Castelló, os relacionamentos tóxicos se enquadram na categoria das relações de dependência emocional, caracterizadas por uma extrema necessidade afetiva.
Este é um assunto que foi romantizado pelo cinema e pela literatura ao longo dos anos, trazendo um senso de normalidade a esse problema, chegando até mesmo a idealizá-lo. Por exemplo, o poeta espanhol Antonio Machado disse em um de seus poemas:
“Nem com você nem sem você, meus males têm cura; com você porque você me mata e sem você porque eu morro”, em tradução livre.
Não há palavras mais precisas para definir esse sentimento viciante do que estas emprestadas da poesia. Da mesma forma, psicólogos de destaque também abordaram o assunto – como Pia Mellody em seu livro: “O Vício de Amar”.
Uma pessoa que está em um relacionamento tóxico ou é dependente se comporta da seguinte maneira:
- Fica obcecada com a outra pessoa e tudo gira em torno do parceiro.
- Envia mensagens constantemente para o seu celular ou telefona várias vezes.
- Quer saber todos os movimentos do outro.
- Tem medo de ser abandonada. Mesmo que o relacionamento seja prejudicial, não consegue imaginar a sua vida sem a outra pessoa e, portanto, todos os possíveis términos são seguidos por uma reconciliação.
- Não vislumbra o fim do relacionamento, a menos que o parceiro tome a iniciativa.
- Mais do que amor, sente a necessidade de estar perto do outro ou de ter essa pessoa na sua vida.
- Idealiza o parceiro.
- Pode desenvolver sintomas de ansiedade.
- Seus parceiros geralmente são narcisistas ou mostram muita confiança em si mesmos.
Leia também: Estou namorando um narcisista? Confira os sinais.
Passos para terminar relacionamentos tóxicos
- Tomar consciência da própria situação. É preciso fazer um trabalho interno, refletir e observar o que realmente está acontecendo. Ou seja, será que este é um problema cuja origem está na autoestima? Que tipo de vazio é esse que você experimenta? Isso pode ser feito por conta própria ou com acompanhamento psicológico.
- Concentre-se nos seus objetivos. Muitas pessoas viciadas em certos relacionamentos geralmente se esquecem de assuntos importantes para as suas vidas. Retome todos os objetivos que ficaram abandonados ou se concentre em algo que você sempre quis fazer.
- Lembre-se de que você é a prioridade. E também que a sua saúde emocional é primordial, pois a felicidade sempre está dentro de nós e não fora, como muitos pensam equivocadamente.
- Saia do jogo. Mesmo que o seu ex volte para pedir perdão ou diga que vai te machucar se você terminar, recuse-se a voltar e peça ajuda se for necessário.
- Quebre a rotina. Isso vai ajudá-lo a se curar. Encontre novas atividades para fazer e busque o apoio dos seus amigos e familiares.
- Livre-se das memórias. Jogue fora qualquer coisa que te lembre dessa pessoa, especialmente os seus presentes. Evite ouvir músicas que façam você se lembrar dela e sintonize em algo mais animado. Livrar-se dos objetos vai ajudar a fechar ciclos.
- Medite. Isso vai te confortar espiritualmente. Se preferir, caminhe durante alguns minutos por dia e pare para observar os pequenos detalhes da natureza.
- Esqueça a ideia de que você vai mudar o seu parceiro. Nenhuma pessoa muda, a não ser que ela queira e se esforce para isso. Não espere nem adie ainda mais o sofrimento.
Você pode se interessar: 8 passos para salvar um relacionamento que está desmoronando
Não se renda e busque ajuda se precisar
Siga essas dicas e você verá como as coisas vão melhorar aos poucos. No entanto, se você acha que apesar do seu esforço e empenho você não será capaz de sair desse relacionamento, pode ser a hora de procurar ajuda psicológica.
Lembre-se de que tudo ficará bem. Basta que você tome consciência do seu valor e aprenda a se amar e a se respeitar o suficiente para não aceitar mais essa toxicidade na sua vida.
Os relacionamentos tóxicos são muito comuns atualmente. O apego e a dependência emocional se tornaram um terreno fértil para uma série de problemas de autoestima, bem como para a violência doméstica e de gênero. Em muitos casos, essa toxicidade é mantida mais por hábito do que por amor. A pessoa “fisgada” é incapaz de sair desse turbilhão, vítima do medo e da culpa, e muitos não sabem como terminar esses relacionamentos tóxicos.
Se você sente que está em uma relação assim, talvez a sua própria dignidade esteja sendo comprometida, pois você fará muitas coisas para tentar manter o seu parceiro por perto, até chegar a um ponto de exaustão.
Como terminar relacionamentos tóxicos?
De acordo com as hipóteses do Dr. Castelló, os relacionamentos tóxicos se enquadram na categoria das relações de dependência emocional, caracterizadas por uma extrema necessidade afetiva.
Este é um assunto que foi romantizado pelo cinema e pela literatura ao longo dos anos, trazendo um senso de normalidade a esse problema, chegando até mesmo a idealizá-lo. Por exemplo, o poeta espanhol Antonio Machado disse em um de seus poemas:
“Nem com você nem sem você, meus males têm cura; com você porque você me mata e sem você porque eu morro”, em tradução livre.
Não há palavras mais precisas para definir esse sentimento viciante do que estas emprestadas da poesia. Da mesma forma, psicólogos de destaque também abordaram o assunto – como Pia Mellody em seu livro: “O Vício de Amar”.
Uma pessoa que está em um relacionamento tóxico ou é dependente se comporta da seguinte maneira:
- Fica obcecada com a outra pessoa e tudo gira em torno do parceiro.
- Envia mensagens constantemente para o seu celular ou telefona várias vezes.
- Quer saber todos os movimentos do outro.
- Tem medo de ser abandonada. Mesmo que o relacionamento seja prejudicial, não consegue imaginar a sua vida sem a outra pessoa e, portanto, todos os possíveis términos são seguidos por uma reconciliação.
- Não vislumbra o fim do relacionamento, a menos que o parceiro tome a iniciativa.
- Mais do que amor, sente a necessidade de estar perto do outro ou de ter essa pessoa na sua vida.
- Idealiza o parceiro.
- Pode desenvolver sintomas de ansiedade.
- Seus parceiros geralmente são narcisistas ou mostram muita confiança em si mesmos.
Leia também: Estou namorando um narcisista? Confira os sinais.
Passos para terminar relacionamentos tóxicos
- Tomar consciência da própria situação. É preciso fazer um trabalho interno, refletir e observar o que realmente está acontecendo. Ou seja, será que este é um problema cuja origem está na autoestima? Que tipo de vazio é esse que você experimenta? Isso pode ser feito por conta própria ou com acompanhamento psicológico.
- Concentre-se nos seus objetivos. Muitas pessoas viciadas em certos relacionamentos geralmente se esquecem de assuntos importantes para as suas vidas. Retome todos os objetivos que ficaram abandonados ou se concentre em algo que você sempre quis fazer.
- Lembre-se de que você é a prioridade. E também que a sua saúde emocional é primordial, pois a felicidade sempre está dentro de nós e não fora, como muitos pensam equivocadamente.
- Saia do jogo. Mesmo que o seu ex volte para pedir perdão ou diga que vai te machucar se você terminar, recuse-se a voltar e peça ajuda se for necessário.
- Quebre a rotina. Isso vai ajudá-lo a se curar. Encontre novas atividades para fazer e busque o apoio dos seus amigos e familiares.
- Livre-se das memórias. Jogue fora qualquer coisa que te lembre dessa pessoa, especialmente os seus presentes. Evite ouvir músicas que façam você se lembrar dela e sintonize em algo mais animado. Livrar-se dos objetos vai ajudar a fechar ciclos.
- Medite. Isso vai te confortar espiritualmente. Se preferir, caminhe durante alguns minutos por dia e pare para observar os pequenos detalhes da natureza.
- Esqueça a ideia de que você vai mudar o seu parceiro. Nenhuma pessoa muda, a não ser que ela queira e se esforce para isso. Não espere nem adie ainda mais o sofrimento.
Você pode se interessar: 8 passos para salvar um relacionamento que está desmoronando
Não se renda e busque ajuda se precisar
Siga essas dicas e você verá como as coisas vão melhorar aos poucos. No entanto, se você acha que apesar do seu esforço e empenho você não será capaz de sair desse relacionamento, pode ser a hora de procurar ajuda psicológica.
Lembre-se de que tudo ficará bem. Basta que você tome consciência do seu valor e aprenda a se amar e a se respeitar o suficiente para não aceitar mais essa toxicidade na sua vida.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Aiquipa Tello, J. J. (2015). Dependencia emocional. Revista de Psicología.
- Castelló, B. J. (2000). Análisis del concepto “dependencia emocional. Análisis Del Concepto “dependencia Emocional.
- Castelló, J. (2012). La Superación de la Dependencia Emocional. La Superación de La Dependencia Emocional. https://doi.org/10.1016/j.tpb.2013.11.006
- Urbiola, I., & Estévez, A. (2015). Dependencia emocional y esquemas desadaptativos tempranos en el noviazgo de adolescentes y jóvenes. Behavioral Psychology/ Psicologia Conductual.
- Castelló Blanco, J. (2005).LA DEPENDENCIA EMOCIONAL COMO UN TRASTORNO DE LA PERSONALIDAD. http://www.dependenciaemocional.org/LA%20DEPENDENCIA%20EMOCIONAL%20COMO%20UN%20TRASTORNO%20DE%20LA%20PERSONALIDAD.pdf
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.