Como a radioterapia funciona?
Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto
A radioterapia é um tratamento contra o câncer. Baseia-se no uso de radiações ionizantes que podem ser raios gama, prótons e partículas alfa. Esta técnica usa alta frequência para matar as células cancerosas.
O Instituto Nacional do Câncer a define como um tratamento que usa doses elevadas de radiação para destruir e reduzir tumores. Trata-se de um procedimento local, uma vez que o objetivo é eliminar as células cancerosas onde quer que elas se encontrem.
Esse tratamento é aplicado há um século. Os avanços na física, oncologia e informática proporcionaram muitas conquistas nesta especialidade. Elas se refletem em um aprimoramento tecnológico dos equipamentos em termos de qualidade e precisão.
Como funciona a radioterapia?
A radioterapia consiste em usar alta tensão de energia para danificar o DNA das células cancerosas, provocando pequenas rupturas em seu interior. Dessa forma, estas não conseguem se dividir e crescer.
A radiação é eficaz porque é aplicada localmente nas células cancerosas. Estas se reproduzem mais rapidamente do que as normais e não podem reparar os danos sofridos de forma eficiente. Embora as células normais próximas também sofram com a radioterapia, elas podem se curar entre as sessões.
Esse processo leva dias ou semanas, pois não há morte celular com uma única aplicação. Depois que a capacidade reprodutiva das células cancerosas é destruída, o corpo se livra delas naturalmente; elas se decompõem e o organismo as descarta.
Continue lendo: 6 hábitos que favorecem a prevenção do câncer
Quem aplica este tratamento?
Vários profissionais médicos estão envolvidos no tratamento da radioterapia. Normalmente, estão incluídos os seguintes funcionários:
- Oncologista de radiação: é o médico encarregado de supervisionar todo o tratamento de radiação para o câncer, já que foi treinado para administrá-lo corretamente.
- Radiofísico: é um físico especializado em radiação. Sua função é garantir que o equipamento que emite os raios esteja funcionando corretamente e que forneça a dose adequada de radiação.
- Técnico dosimetrista: é quem auxilia o médico e o radiofísico no planejamento do tratamento.
- Radiotécnico: é a pessoa responsável por operar o equipamento de radiação e dar instruções ao paciente.
- Enfermeira radioterapeuta: possui formação especial em radioterapia, a fim de auxiliar o paciente e oferecer informações.
Ressalta-se que o tratamento varia de acordo com o tipo de radioterapia a ser aplicada. Os tipos de radioterapia mais usados são os seguintes:
- Interna: se a fonte de radiação estiver localizada dentro do corpo.
- Externa: quando os raios são direcionados de fora do corpo para o tumor.
- Sistêmica: se houver o uso de medicamentos radioativos.
Leia também: O Projeto Pan-Câncer que detecta tumores antes que eles apareçam
Efeitos colaterais da radioterapia
A radioterapia pode danificar células saudáveis próximas às células cancerosas. Embora estas tenham capacidade de recuperação, podem ocorrer alguns efeitos secundários. Isso varia de caso para caso. Os mais frequentes são os seguintes:
- Problemas de pele: secura, coceira ou descamação, bem como formação de bolhas. Estas tendem a desaparecer após algumas semanas.
- Fadiga: sensação de cansaço o tempo todo.
Os efeitos colaterais estão relacionados ao local do corpo em que a radiação foi recebida:
- Cabeça e pescoço: pode causar secura, feridas na boca e gengivas. Além disso, dificuldade em engolir, maxilares rígidos, náuseas, cáries ou um tipo de inchaço denominado linfedema.
- Tórax: pode causar dificuldade para respirar ou engolir, dor nos seios ou mamilos, rigidez dos ombros, tosse, febre e hipersensibilidade nos pulmões, também chamada de pneumonite por radiação e fibrose por radiação.
- Estômago e abdômen: provoca náuseas e vômitos ou diarreia.
- Pelve: diarreia, sangramento retal, incontinência, irritação da bexiga, disfunção erétil e menor contagem de espermatozoides, no caso dos homens. Nas mulheres, são registradas alterações menstruais e os primeiros sintomas da menopausa.
Recomendações gerais se você tiver que realizar este tratamento
Ao iniciar o tratamento com radioterapia, o médico deve ser questionado sobre como isso será feito e quais são os possíveis efeitos colaterais. Uma dieta especial pode ser recomendada para lidar com os desconfortos, como náuseas ou dificuldade para comer.
Durante o tratamento, o corpo gasta muita energia tentando se curar. Por isso, dietas ricas em proteínas e calorias são recomendadas, pois assim é possível manter o peso adequado do paciente. Um plano nutricional saudável e equilibrado ajudará o paciente a lidar com o esgotamento.
A pele deve receber uma atenção especial, pois é o primeiro órgão a receber a radiação. O uso de cremes ou similares não é recomendado sem consultar um médico primeiro. É aconselhável usar roupas largas, sem elásticos que possam criar atrito na área onde a radiação é recebida, a fim de evitar feridas ou descamação.
A radioterapia é um tratamento contra o câncer. Baseia-se no uso de radiações ionizantes que podem ser raios gama, prótons e partículas alfa. Esta técnica usa alta frequência para matar as células cancerosas.
O Instituto Nacional do Câncer a define como um tratamento que usa doses elevadas de radiação para destruir e reduzir tumores. Trata-se de um procedimento local, uma vez que o objetivo é eliminar as células cancerosas onde quer que elas se encontrem.
Esse tratamento é aplicado há um século. Os avanços na física, oncologia e informática proporcionaram muitas conquistas nesta especialidade. Elas se refletem em um aprimoramento tecnológico dos equipamentos em termos de qualidade e precisão.
Como funciona a radioterapia?
A radioterapia consiste em usar alta tensão de energia para danificar o DNA das células cancerosas, provocando pequenas rupturas em seu interior. Dessa forma, estas não conseguem se dividir e crescer.
A radiação é eficaz porque é aplicada localmente nas células cancerosas. Estas se reproduzem mais rapidamente do que as normais e não podem reparar os danos sofridos de forma eficiente. Embora as células normais próximas também sofram com a radioterapia, elas podem se curar entre as sessões.
Esse processo leva dias ou semanas, pois não há morte celular com uma única aplicação. Depois que a capacidade reprodutiva das células cancerosas é destruída, o corpo se livra delas naturalmente; elas se decompõem e o organismo as descarta.
Continue lendo: 6 hábitos que favorecem a prevenção do câncer
Quem aplica este tratamento?
Vários profissionais médicos estão envolvidos no tratamento da radioterapia. Normalmente, estão incluídos os seguintes funcionários:
- Oncologista de radiação: é o médico encarregado de supervisionar todo o tratamento de radiação para o câncer, já que foi treinado para administrá-lo corretamente.
- Radiofísico: é um físico especializado em radiação. Sua função é garantir que o equipamento que emite os raios esteja funcionando corretamente e que forneça a dose adequada de radiação.
- Técnico dosimetrista: é quem auxilia o médico e o radiofísico no planejamento do tratamento.
- Radiotécnico: é a pessoa responsável por operar o equipamento de radiação e dar instruções ao paciente.
- Enfermeira radioterapeuta: possui formação especial em radioterapia, a fim de auxiliar o paciente e oferecer informações.
Ressalta-se que o tratamento varia de acordo com o tipo de radioterapia a ser aplicada. Os tipos de radioterapia mais usados são os seguintes:
- Interna: se a fonte de radiação estiver localizada dentro do corpo.
- Externa: quando os raios são direcionados de fora do corpo para o tumor.
- Sistêmica: se houver o uso de medicamentos radioativos.
Leia também: O Projeto Pan-Câncer que detecta tumores antes que eles apareçam
Efeitos colaterais da radioterapia
A radioterapia pode danificar células saudáveis próximas às células cancerosas. Embora estas tenham capacidade de recuperação, podem ocorrer alguns efeitos secundários. Isso varia de caso para caso. Os mais frequentes são os seguintes:
- Problemas de pele: secura, coceira ou descamação, bem como formação de bolhas. Estas tendem a desaparecer após algumas semanas.
- Fadiga: sensação de cansaço o tempo todo.
Os efeitos colaterais estão relacionados ao local do corpo em que a radiação foi recebida:
- Cabeça e pescoço: pode causar secura, feridas na boca e gengivas. Além disso, dificuldade em engolir, maxilares rígidos, náuseas, cáries ou um tipo de inchaço denominado linfedema.
- Tórax: pode causar dificuldade para respirar ou engolir, dor nos seios ou mamilos, rigidez dos ombros, tosse, febre e hipersensibilidade nos pulmões, também chamada de pneumonite por radiação e fibrose por radiação.
- Estômago e abdômen: provoca náuseas e vômitos ou diarreia.
- Pelve: diarreia, sangramento retal, incontinência, irritação da bexiga, disfunção erétil e menor contagem de espermatozoides, no caso dos homens. Nas mulheres, são registradas alterações menstruais e os primeiros sintomas da menopausa.
Recomendações gerais se você tiver que realizar este tratamento
Ao iniciar o tratamento com radioterapia, o médico deve ser questionado sobre como isso será feito e quais são os possíveis efeitos colaterais. Uma dieta especial pode ser recomendada para lidar com os desconfortos, como náuseas ou dificuldade para comer.
Durante o tratamento, o corpo gasta muita energia tentando se curar. Por isso, dietas ricas em proteínas e calorias são recomendadas, pois assim é possível manter o peso adequado do paciente. Um plano nutricional saudável e equilibrado ajudará o paciente a lidar com o esgotamento.
A pele deve receber uma atenção especial, pois é o primeiro órgão a receber a radiação. O uso de cremes ou similares não é recomendado sem consultar um médico primeiro. É aconselhável usar roupas largas, sem elásticos que possam criar atrito na área onde a radiação é recebida, a fim de evitar feridas ou descamação.
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