A importância da alimentação saudável para a saúde do coração
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
Não é segredo para ninguém que a alimentação saudável contribui para a saúde do coração. Se o seu objetivo é prevenir e tratar doenças cardíacas, é necessário fazer alguns ajustes na dieta, especialmente quando ela envolve um consumo regular de alimentos pouco saudáveis.
Atualmente, a importância do colesterol total na previsão do risco cardiovascular tem sido questionada. No entanto, sabe-se que a ingestão habitual de alimentos frescos pode diminuir as chances de doenças cardiovasculares. A seguir, detalharemos algumas informações.
Por que uma alimentação saudável favorece a saúde do coração?
Não são poucas as pesquisas que associam a ingestão de alimentos saudáveis à boa saúde cardíaca. Um estudo publicado no Current Cardiology Reports enfatiza que uma boa nutrição diminui o risco de doenças cardíacas. Em particular, é desejável garantir a ingestão ideal de nutrientes como:
- Fibras.
- Carboidratos complexos.
- Vitaminas.
- Minerais.
- Ácidos graxos poli-insaturados.
- Fitoquímicos.
Essas substâncias, obtidas a partir de alimentos como vegetais, carnes magras, grãos integrais, frutas e outras fontes saudáveis, servem como adjuvantes para evitar o aumento do colesterol e dos triglicérides. Elas mostraram efeitos positivos na prevenção de hipertensão arterial, derrame, parada cardíaca e outras doenças cardiovasculares.
Alimentação saudável para cuidar da saúde do coração
Existem muitos fatores de risco relacionados às doenças cardíacas. Enquanto alguns não são modificáveis, como idade ou genética, outros podem ser ajustados, como a dieta. A seguir, compartilharemos algumas estratégias.
Aumente a ingestão de ômega 3 para proteger o coração
O consumo de ácidos graxos é essencial para a redução do risco cardiovascular. Eles conseguem melhorar o perfil lipídico. No entanto, seus efeitos mais marcantes são aqueles relacionados à modulação da inflamação.
Esse tipo de lipídio neutraliza a atividade inflamatória dos ácidos graxos ômega-6, como explica um artigo publicado na revista Biochemical Society Transactions.
Para aumentar a ingestão desse tipo de nutriente, é necessário consumir peixes oleosos, óleos vegetais crus e oleaginosas. No entanto, deve-se tomar cuidado com estas últimas, pois são bastante calóricas e podem ter um impacto negativo no equilíbrio energético.
Leia também: Como preparar um remédio com cevada para combater o colesterol alto
Redução do consumo de álcool
Até alguns anos atrás, pensava-se que tomar uma taça de vinho com as refeições poderia favorecer a saúde cardiovascular. Isso já foi negado e o álcool, em qualquer uma de suas variedades, mostrou afetar a saúde cardíaca e o bem-estar geral.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Alcohol Research, essa substância causa um aumento nos níveis de inflamação. Além disso, altera o estado da microbiota intestinal e aumenta o risco de doenças metabólicas.
O consumo dessas bebidas também é prejudicial ao fígado, aumentando a gordura associada a esse órgão. O tecido gorduroso visceral está associado a uma variação no perfil lipídico e a um aumento na taxa de oxidação da lipoproteína LDL.
Jejum intermitente
Um dos protocolos alimentares da moda é o jejum intermitente. Ele oferece vantagens quando se trata de melhorar a composição corporal, sendo capaz de reduzir a inflamação e estimular a autofagia. Esses processos resultam em uma melhora no estado de saúde a médio e longo prazo.
Como se isso não bastasse, os jejuns intermitentes conseguem melhorar o perfil lipídico e estão associados a um menor risco cardiovascular. Isso é estabelecido a partir da redução da oxidação da lipoproteína LDL. Além disso, juntamente com a restrição calórica, causa efeitos positivos relacionados à modulação da oxidação.
Para saber mais: Benefícios e mitos do jejum intermitente
Aumento do consumo de frutas e verduras
Os antioxidantes são nutrientes essenciais quando se trata de garantir a saúde do coração. Eles estão presentes em grandes quantidades nas frutas e verduras. Eles são responsáveis pelas cores marcantes e pelos sabores amargos. É essencial ingeri-los com frequência para prevenir o desenvolvimento de doenças.
No que diz respeito à saúde cardiovascular, o resveratrol da uva e o licopeno do tomate são importantes. Essa é uma das razões pelas quais é preferível priorizar o consumo de alimentos frescos em relação aos alimentos ultraprocessados, carentes desse tipo de nutriente.
Alimentação saudável para o coração
Garantir uma dieta saudável é essencial para melhorar a saúde do coração. Ela deve ser baseada em alimentos frescos e nutritivos. Também é importante manter uma dieta variada, incluindo alimentos de origem vegetal e carnes magras.
O consumo de gordura melhora os parâmetros que, no passado, estavam relacionados ao risco cardiovascular. No entanto, é importante escolher gorduras de qualidade, como as do tipo ômega 3. É fundamental evitar as gorduras trans.
Por fim, deve-se notar que novos protocolos alimentares, como o jejum intermitente, são capazes de melhorar a saúde do coração. Além de outros benefícios, esses padrões alimentares conseguem reduzir os níveis de inflamação sistêmica, bem como a oxidação.
Não é segredo para ninguém que a alimentação saudável contribui para a saúde do coração. Se o seu objetivo é prevenir e tratar doenças cardíacas, é necessário fazer alguns ajustes na dieta, especialmente quando ela envolve um consumo regular de alimentos pouco saudáveis.
Atualmente, a importância do colesterol total na previsão do risco cardiovascular tem sido questionada. No entanto, sabe-se que a ingestão habitual de alimentos frescos pode diminuir as chances de doenças cardiovasculares. A seguir, detalharemos algumas informações.
Por que uma alimentação saudável favorece a saúde do coração?
Não são poucas as pesquisas que associam a ingestão de alimentos saudáveis à boa saúde cardíaca. Um estudo publicado no Current Cardiology Reports enfatiza que uma boa nutrição diminui o risco de doenças cardíacas. Em particular, é desejável garantir a ingestão ideal de nutrientes como:
- Fibras.
- Carboidratos complexos.
- Vitaminas.
- Minerais.
- Ácidos graxos poli-insaturados.
- Fitoquímicos.
Essas substâncias, obtidas a partir de alimentos como vegetais, carnes magras, grãos integrais, frutas e outras fontes saudáveis, servem como adjuvantes para evitar o aumento do colesterol e dos triglicérides. Elas mostraram efeitos positivos na prevenção de hipertensão arterial, derrame, parada cardíaca e outras doenças cardiovasculares.
Alimentação saudável para cuidar da saúde do coração
Existem muitos fatores de risco relacionados às doenças cardíacas. Enquanto alguns não são modificáveis, como idade ou genética, outros podem ser ajustados, como a dieta. A seguir, compartilharemos algumas estratégias.
Aumente a ingestão de ômega 3 para proteger o coração
O consumo de ácidos graxos é essencial para a redução do risco cardiovascular. Eles conseguem melhorar o perfil lipídico. No entanto, seus efeitos mais marcantes são aqueles relacionados à modulação da inflamação.
Esse tipo de lipídio neutraliza a atividade inflamatória dos ácidos graxos ômega-6, como explica um artigo publicado na revista Biochemical Society Transactions.
Para aumentar a ingestão desse tipo de nutriente, é necessário consumir peixes oleosos, óleos vegetais crus e oleaginosas. No entanto, deve-se tomar cuidado com estas últimas, pois são bastante calóricas e podem ter um impacto negativo no equilíbrio energético.
Leia também: Como preparar um remédio com cevada para combater o colesterol alto
Redução do consumo de álcool
Até alguns anos atrás, pensava-se que tomar uma taça de vinho com as refeições poderia favorecer a saúde cardiovascular. Isso já foi negado e o álcool, em qualquer uma de suas variedades, mostrou afetar a saúde cardíaca e o bem-estar geral.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Alcohol Research, essa substância causa um aumento nos níveis de inflamação. Além disso, altera o estado da microbiota intestinal e aumenta o risco de doenças metabólicas.
O consumo dessas bebidas também é prejudicial ao fígado, aumentando a gordura associada a esse órgão. O tecido gorduroso visceral está associado a uma variação no perfil lipídico e a um aumento na taxa de oxidação da lipoproteína LDL.
Jejum intermitente
Um dos protocolos alimentares da moda é o jejum intermitente. Ele oferece vantagens quando se trata de melhorar a composição corporal, sendo capaz de reduzir a inflamação e estimular a autofagia. Esses processos resultam em uma melhora no estado de saúde a médio e longo prazo.
Como se isso não bastasse, os jejuns intermitentes conseguem melhorar o perfil lipídico e estão associados a um menor risco cardiovascular. Isso é estabelecido a partir da redução da oxidação da lipoproteína LDL. Além disso, juntamente com a restrição calórica, causa efeitos positivos relacionados à modulação da oxidação.
Para saber mais: Benefícios e mitos do jejum intermitente
Aumento do consumo de frutas e verduras
Os antioxidantes são nutrientes essenciais quando se trata de garantir a saúde do coração. Eles estão presentes em grandes quantidades nas frutas e verduras. Eles são responsáveis pelas cores marcantes e pelos sabores amargos. É essencial ingeri-los com frequência para prevenir o desenvolvimento de doenças.
No que diz respeito à saúde cardiovascular, o resveratrol da uva e o licopeno do tomate são importantes. Essa é uma das razões pelas quais é preferível priorizar o consumo de alimentos frescos em relação aos alimentos ultraprocessados, carentes desse tipo de nutriente.
Alimentação saudável para o coração
Garantir uma dieta saudável é essencial para melhorar a saúde do coração. Ela deve ser baseada em alimentos frescos e nutritivos. Também é importante manter uma dieta variada, incluindo alimentos de origem vegetal e carnes magras.
O consumo de gordura melhora os parâmetros que, no passado, estavam relacionados ao risco cardiovascular. No entanto, é importante escolher gorduras de qualidade, como as do tipo ômega 3. É fundamental evitar as gorduras trans.
Por fim, deve-se notar que novos protocolos alimentares, como o jejum intermitente, são capazes de melhorar a saúde do coração. Além de outros benefícios, esses padrões alimentares conseguem reduzir os níveis de inflamação sistêmica, bem como a oxidação.
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