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O ciclo de reprodução dos vírus

4 minutos
O ciclo reprodutivo dos vírus envolve um outro organismo vivo do qual o vírus faz uso para se multiplicar. Nesse processo, eles danificam o organismo e, então, buscam se libertar para se multiplicar em outro corpo.
O ciclo de reprodução dos vírus
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

O ciclo de reprodução dos vírus é complexo e interessante. Essas partículas não possuem células e, portanto, não podem se reproduzir de forma autônoma. Para fazer isso, eles precisam de um hospedeiro, isto é, um organismo vivo. Dentro desse organismo, os vírus são capazes de se replicar, enquanto fora dele estão sujeitos à destruição.

Os ciclos reprodutivos dos vírus podem ser de dois tipos:

  • Lítico
  • Lisogênico

O ciclo reprodutivo lítico ocorre quando o vírus entra na célula e imediatamente transcreve seu material genético. Ou seja, ele ataca a célula de forma rápida e direta.

No ciclo lisogênico, pelo contrário, os vírus se inserem no DNA da sua célula hospedeira. Ao fazerem isso, torna-se muito difícil detectá-los e eles se multiplicam sem ser percebidos. Em outras palavras, eles se camuflam dentro da estrutura infectada.

As etapas do ciclo reprodutivo dos vírus

Os vírus são estruturas compostas apenas por ácidos nucléicos e algumas proteínas. Por isso, são unidades muito pequenas. A ciência não os classifica como seres vivos, mas também não estão mortos. Mesmo assim, desempenham duas funções próprias dos seres vivos: relacionar-se e reproduzir-se.

Os vírus contêm uma molécula genética que quase sempre é circundada por uma camada feita de proteínas e açúcares. Quando entram em uma célula de um hospedeiro, vão até o núcleo e o sequestram. Ou seja, eles o colocam para funcionar em seu benefício e, então, começam a se multiplicar.

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Os vírus são partículas que usam as estruturas do metabolismo das células para se reproduzir.

Leia também: Como os vírus sofrem mutações?

Fase de adsorção e penetração

A primeira fase do ciclo reprodutivo dos vírus é a adsorção ou fixação. Corresponde ao momento em que o vírus entra em contato com o organismo que vai infectar. Normalmente, isso acontece de forma aleatória – como quando alguém espirra e outro alguém está por perto.

O que acontece depois é que o vírus reconhece os receptores da célula onde vai se alojar e, ao fazê-lo, adere à membrana dessa célula. Depois disso, começa a segunda fase do ciclo reprodutivo dos vírus, que é a penetração. Esta consiste em injetar seu material genético na célula.

O processo é semelhante ao que acontece com uma seringa, mas nesse caso o que o vírus injeta é informação genética. Para fazer isso, ele precisa romper a membrana celular, o que acontece graças à liberação de uma enzima.

Fase de multiplicação e montagem

Depois que o vírus penetra na célula do hospedeiro e a sequestra, a próxima fase do ciclo de reprodução começa: a multiplicação. Esta consiste na replicação do seu material genético. O que o vírus busca é criar os componentes para que novas partículas virais sejam formadas.

Como existem diferentes tipos de vírus, também existem diferentes formas de realização desse processo. Quando o processo de multiplicação termina, a montagem começa. Esta consiste em pegar as diferentes peças e juntá-las em uma estrutura que forma novos corpos de vírus.

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A reprodução dos vírus nas células acontece por meio da informação genética.

Não deixe de ler: Por que os vírus são cada vez mais fortes?

Fase de liberação

A última fase é a liberação de novos corpos de vírus, ou vírions, fora da célula. Eles procuram pelo corpo até encontrar uma nova célula para hospedá-los, para então repetir todo o ciclo de reprodução.

Alguns tipos de vírus realizam esse processo de liberação de maneira forçada. Em outras palavras, eles conseguem escapar quebrando a membrana celular de onde se originaram. Se os vírus são envoltos em lipídios, eles passam por um processo chamado brotamento. Nesse caso, eles pegam parte da membrana da célula hospedeira e ficam cobertos por ela.

Como pode ser observado, nesta última fase os vírus rompem a membrana celular, e isso leva à morte da célula. Esse processo se repete continuamente: os vírus se movem pelo corpo matando células, uma após a outra.

O corpo ativa o sistema imunológico para combatê-los e impedi-los de causar mais danos. Se não der certo, é preciso recorrer a remédios para vencer a batalha. Se estes também falharem, ocorrerão doenças graves e até a morte.

Por que é importante entender o ciclo de reprodução dos vírus?

Compreender o ciclo reprodutivo dos vírus nos permite pensar em como nos proteger deles. A prevenção dessas partículas é importante pois não existem muitos medicamentos antivirais eficazes. As doenças virais podem ser leves, como um resfriado, mas também graves, como a AIDS.

Quanto maior a nossa compreensão do seu processo reprodutivo, maior a probabilidade de conseguirmos combatê-los. As vacinas e os medicamentos para o seu tratamento vêm desse conhecimento, e aí está a sua importância.

O ciclo de reprodução dos vírus é complexo e interessante. Essas partículas não possuem células e, portanto, não podem se reproduzir de forma autônoma. Para fazer isso, eles precisam de um hospedeiro, isto é, um organismo vivo. Dentro desse organismo, os vírus são capazes de se replicar, enquanto fora dele estão sujeitos à destruição.

Os ciclos reprodutivos dos vírus podem ser de dois tipos:

  • Lítico
  • Lisogênico

O ciclo reprodutivo lítico ocorre quando o vírus entra na célula e imediatamente transcreve seu material genético. Ou seja, ele ataca a célula de forma rápida e direta.

No ciclo lisogênico, pelo contrário, os vírus se inserem no DNA da sua célula hospedeira. Ao fazerem isso, torna-se muito difícil detectá-los e eles se multiplicam sem ser percebidos. Em outras palavras, eles se camuflam dentro da estrutura infectada.

As etapas do ciclo reprodutivo dos vírus

Os vírus são estruturas compostas apenas por ácidos nucléicos e algumas proteínas. Por isso, são unidades muito pequenas. A ciência não os classifica como seres vivos, mas também não estão mortos. Mesmo assim, desempenham duas funções próprias dos seres vivos: relacionar-se e reproduzir-se.

Os vírus contêm uma molécula genética que quase sempre é circundada por uma camada feita de proteínas e açúcares. Quando entram em uma célula de um hospedeiro, vão até o núcleo e o sequestram. Ou seja, eles o colocam para funcionar em seu benefício e, então, começam a se multiplicar.

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Os vírus são partículas que usam as estruturas do metabolismo das células para se reproduzir.

Leia também: Como os vírus sofrem mutações?

Fase de adsorção e penetração

A primeira fase do ciclo reprodutivo dos vírus é a adsorção ou fixação. Corresponde ao momento em que o vírus entra em contato com o organismo que vai infectar. Normalmente, isso acontece de forma aleatória – como quando alguém espirra e outro alguém está por perto.

O que acontece depois é que o vírus reconhece os receptores da célula onde vai se alojar e, ao fazê-lo, adere à membrana dessa célula. Depois disso, começa a segunda fase do ciclo reprodutivo dos vírus, que é a penetração. Esta consiste em injetar seu material genético na célula.

O processo é semelhante ao que acontece com uma seringa, mas nesse caso o que o vírus injeta é informação genética. Para fazer isso, ele precisa romper a membrana celular, o que acontece graças à liberação de uma enzima.

Fase de multiplicação e montagem

Depois que o vírus penetra na célula do hospedeiro e a sequestra, a próxima fase do ciclo de reprodução começa: a multiplicação. Esta consiste na replicação do seu material genético. O que o vírus busca é criar os componentes para que novas partículas virais sejam formadas.

Como existem diferentes tipos de vírus, também existem diferentes formas de realização desse processo. Quando o processo de multiplicação termina, a montagem começa. Esta consiste em pegar as diferentes peças e juntá-las em uma estrutura que forma novos corpos de vírus.

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A reprodução dos vírus nas células acontece por meio da informação genética.

Não deixe de ler: Por que os vírus são cada vez mais fortes?

Fase de liberação

A última fase é a liberação de novos corpos de vírus, ou vírions, fora da célula. Eles procuram pelo corpo até encontrar uma nova célula para hospedá-los, para então repetir todo o ciclo de reprodução.

Alguns tipos de vírus realizam esse processo de liberação de maneira forçada. Em outras palavras, eles conseguem escapar quebrando a membrana celular de onde se originaram. Se os vírus são envoltos em lipídios, eles passam por um processo chamado brotamento. Nesse caso, eles pegam parte da membrana da célula hospedeira e ficam cobertos por ela.

Como pode ser observado, nesta última fase os vírus rompem a membrana celular, e isso leva à morte da célula. Esse processo se repete continuamente: os vírus se movem pelo corpo matando células, uma após a outra.

O corpo ativa o sistema imunológico para combatê-los e impedi-los de causar mais danos. Se não der certo, é preciso recorrer a remédios para vencer a batalha. Se estes também falharem, ocorrerão doenças graves e até a morte.

Por que é importante entender o ciclo de reprodução dos vírus?

Compreender o ciclo reprodutivo dos vírus nos permite pensar em como nos proteger deles. A prevenção dessas partículas é importante pois não existem muitos medicamentos antivirais eficazes. As doenças virais podem ser leves, como um resfriado, mas também graves, como a AIDS.

Quanto maior a nossa compreensão do seu processo reprodutivo, maior a probabilidade de conseguirmos combatê-los. As vacinas e os medicamentos para o seu tratamento vêm desse conhecimento, e aí está a sua importância.


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  • Gomez-Lucia, E., Doménech, A., Benítez, L., Prieto, C., Simarro, I., & LePoder, S. (2019). Virus animales, su transmisión y enfermedades que producen, un MOOC para todos. VetDoc. Revista de Docencia Veterinaria, 3, 39-40.
  • Vílchez, Glenda, and Guillermina Alonso. “Alcances y limitaciones de los métodos de epidemiología molecular basados en el análisis de ácidos nucleicos.” Revista de la Sociedad Venezolana de microbiología 29.1 (2009): 6-12.
  • Mora, Nancy J., and Julieta Farina. “Propuesta de enseñanza del modelo de membrana celular basada en un modelo analógico y teatralización.” Revista d’innovació docent universitària: RIDU 11 (2019): 46-53.

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