Logo image
Logo image

Em que consiste a terapia gênica para o coração?

4 minutos
A terapia gênica para o coração pode ajudar a reparar suas funções em pessoas que sofreram um ataque cardíaco. Em que consiste? Qual é a sua função?
Em que consiste a terapia gênica para o coração?
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

Atualmente, a terapia gênica para o coração é um dos avanços mais relevantes na medicina. Consiste em uma nova estratégia de tratamento para a insuficiência cardíaca. Nos últimos anos, as pesquisas relacionadas ao tema aumentaram consideravelmente.

A terapia gênica consiste na transferência de material genético para as células de um indivíduo. A ideia é restaurar uma função celular com defeito ou introduzir uma nova função.

Essa terapia procura estimular a formação de vasos sanguíneos. Isso poderia ajudar a evitar infartos do miocárdio ou angina de peito, patologias com alta incidência e mortalidade atualmente.

Portanto, devido à sua importância, neste artigo explicamos em que consiste a terapia gênica para o coração.

Insuficiência cardíaca

Some figure
A terapia gênica para o coração traz benefícios para pacientes com insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração para de bombear sangue com eficiência. Portanto, o sangue oxigenado não atinge todas as partes do organismo corretamente.

Apesar de todos os avanços farmacológicos, é uma patologia que afeta cada vez mais pessoas todos os dias. A insuficiência cardíaca pode ser causada por doença arterial coronariana, pressão alta, infecções, etc.

Embora existam muitas causas possíveis, o resultado no nível celular é o mesmo. Certas alterações genéticas ocorrem nas células do coração (miócitos). As proteínas contráteis nessas células são alteradas.

Isso possibilita estabelecer um tratamento por meio da terapia gênica para o coração. A ideia é alterar a genética dessas células. Assim, as proteínas poderiam voltar a se expressar normalmente.

Não deixe de ler: Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco

Terapia gênica para o coração

Como mencionamos, a terapia gênica consiste em inserir um gene em uma célula humana. A ideia é poder tratar uma doença. Isso pode ser feito em patologias baseadas em um defeito genético, como algumas doenças hereditárias (por exemplo, cardiomiopatia hipertrófica).

Mas, por outro lado, também pode servir para certas doenças nas quais os genes não são expressos corretamente. No caso de insuficiência cardíaca, a expressão de certas proteínas diminui nas células cardíacas.

Isso é o que leva à hipertrofia cardíaca. Ou seja, o coração cresce muito e não pode manter sua função. Portanto, é incapaz de transportar sangue com eficiência para todas as partes do organismo.

A terapia gênica para o coração também pode ser direcionada para regenerar o coração após um ataque cardíaco. Nesse caso, trata-se de “regenerar” o tecido. Para isso, a multiplicação de células é estimulada.

Você pode estar interessado: 5 hábitos que ajudam a prevenir um ataque cardíaco

Então, em que consiste a terapia gênica para o coração?

Some figure
Pesquisas em terapia gênica produziram resultados promissores para a regeneração do músculo cardíaco. No entanto, as evidências ainda são limitadas.

Recentemente, pesquisadores de um hospital de Nova York testaram uma terapia gênica para o coração que o ajuda a se regenerar após um ataque cardíaco. O estudo foi realizado com animais, mas a ideia é que, em breve, ela possa ser testada em seres humanos.

A equipe do hospital Mount Sinai observou que alguns animais regeneram seus corações após sofrer algum dano. Por exemplo, as salamandras são capazes de multiplicar as células do músculo cardíaco.

Nos seres humanos, quando o tecido cardíaco é lesionado, é criado um tecido fibroso. Ou seja, forma-se uma cicatriz no lugar onde estava a lesão, impedindo que o coração continue batendo normalmente.

No entanto, se as células do nosso coração pudessem se multiplicar, ele poderia se regenerar e bater normalmente após um ataque cardíaco. O gene que está relacionado a essa capacidade de se multiplicar é chamado ciclina A2.

Esses cientistas demonstraram que, após injetar esse gene em alguns animais, seis semanas depois de um ataque cardíaco, novas células com capacidade de contração se formaram. Este é um tipo de terapia gênica para o coração.

Além disso, logo depois, a força de contração do coração mostrou ter aumentado. Isso indicou que, após a terapia gênica, o coração voltou a bombear sangue após o ataque cardíaco.

Conclusão

A terapia gênica para o coração é um futuro muito promissor para a medicina. Essas pesquisas permitiram demonstrar que, ao injetar certos genes, o coração pode se reparar após um ataque cardíaco ou no caso de insuficiência cardíaca.

Portanto, é importante promover a pesquisa. Em resumo, todos esses tipos de tratamentos podem nos ajudar no futuro a melhorar a nossa qualidade e expectativa de vida.

Atualmente, a terapia gênica para o coração é um dos avanços mais relevantes na medicina. Consiste em uma nova estratégia de tratamento para a insuficiência cardíaca. Nos últimos anos, as pesquisas relacionadas ao tema aumentaram consideravelmente.

A terapia gênica consiste na transferência de material genético para as células de um indivíduo. A ideia é restaurar uma função celular com defeito ou introduzir uma nova função.

Essa terapia procura estimular a formação de vasos sanguíneos. Isso poderia ajudar a evitar infartos do miocárdio ou angina de peito, patologias com alta incidência e mortalidade atualmente.

Portanto, devido à sua importância, neste artigo explicamos em que consiste a terapia gênica para o coração.

Insuficiência cardíaca

Some figure
A terapia gênica para o coração traz benefícios para pacientes com insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração para de bombear sangue com eficiência. Portanto, o sangue oxigenado não atinge todas as partes do organismo corretamente.

Apesar de todos os avanços farmacológicos, é uma patologia que afeta cada vez mais pessoas todos os dias. A insuficiência cardíaca pode ser causada por doença arterial coronariana, pressão alta, infecções, etc.

Embora existam muitas causas possíveis, o resultado no nível celular é o mesmo. Certas alterações genéticas ocorrem nas células do coração (miócitos). As proteínas contráteis nessas células são alteradas.

Isso possibilita estabelecer um tratamento por meio da terapia gênica para o coração. A ideia é alterar a genética dessas células. Assim, as proteínas poderiam voltar a se expressar normalmente.

Não deixe de ler: Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco

Terapia gênica para o coração

Como mencionamos, a terapia gênica consiste em inserir um gene em uma célula humana. A ideia é poder tratar uma doença. Isso pode ser feito em patologias baseadas em um defeito genético, como algumas doenças hereditárias (por exemplo, cardiomiopatia hipertrófica).

Mas, por outro lado, também pode servir para certas doenças nas quais os genes não são expressos corretamente. No caso de insuficiência cardíaca, a expressão de certas proteínas diminui nas células cardíacas.

Isso é o que leva à hipertrofia cardíaca. Ou seja, o coração cresce muito e não pode manter sua função. Portanto, é incapaz de transportar sangue com eficiência para todas as partes do organismo.

A terapia gênica para o coração também pode ser direcionada para regenerar o coração após um ataque cardíaco. Nesse caso, trata-se de “regenerar” o tecido. Para isso, a multiplicação de células é estimulada.

Você pode estar interessado: 5 hábitos que ajudam a prevenir um ataque cardíaco

Então, em que consiste a terapia gênica para o coração?

Some figure
Pesquisas em terapia gênica produziram resultados promissores para a regeneração do músculo cardíaco. No entanto, as evidências ainda são limitadas.

Recentemente, pesquisadores de um hospital de Nova York testaram uma terapia gênica para o coração que o ajuda a se regenerar após um ataque cardíaco. O estudo foi realizado com animais, mas a ideia é que, em breve, ela possa ser testada em seres humanos.

A equipe do hospital Mount Sinai observou que alguns animais regeneram seus corações após sofrer algum dano. Por exemplo, as salamandras são capazes de multiplicar as células do músculo cardíaco.

Nos seres humanos, quando o tecido cardíaco é lesionado, é criado um tecido fibroso. Ou seja, forma-se uma cicatriz no lugar onde estava a lesão, impedindo que o coração continue batendo normalmente.

No entanto, se as células do nosso coração pudessem se multiplicar, ele poderia se regenerar e bater normalmente após um ataque cardíaco. O gene que está relacionado a essa capacidade de se multiplicar é chamado ciclina A2.

Esses cientistas demonstraram que, após injetar esse gene em alguns animais, seis semanas depois de um ataque cardíaco, novas células com capacidade de contração se formaram. Este é um tipo de terapia gênica para o coração.

Além disso, logo depois, a força de contração do coração mostrou ter aumentado. Isso indicou que, após a terapia gênica, o coração voltou a bombear sangue após o ataque cardíaco.

Conclusão

A terapia gênica para o coração é um futuro muito promissor para a medicina. Essas pesquisas permitiram demonstrar que, ao injetar certos genes, o coração pode se reparar após um ataque cardíaco ou no caso de insuficiência cardíaca.

Portanto, é importante promover a pesquisa. Em resumo, todos esses tipos de tratamentos podem nos ajudar no futuro a melhorar a nossa qualidade e expectativa de vida.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Mancini, D., & Farr, M. J. (2010). Terapia génica para la insuficiencia cardiaca: un tratamiento en fase de investigación que está llegando a su madurez. Revista Española de Cardiología, 63(2), 137–140. https://doi.org/10.1016/S0300-8932(10)70030-0
  • Bär, C., de Jesus, B. B., Serrano, R., Tejera, A., Ayuso, E., Jimenez, V., … Blasco, M. A. (2014). Telomerase expression confers cardioprotection in the adult mouse heart after acute myocardial infarction. Nature Communications, 5(1), 5863. https://doi.org/10.1038/ncomms6863
  • Chaanine AH, Kalman J, Hajjar RJ. Cardiac gene therapy. Semin Thorac Cardiovasc Surg. 2010;22(2):127–139. doi:10.1053/j.semtcvs.2010.09.009
  • Terapia génica para el corazón | Investigación y Ciencia | Investigación y Ciencia. (n.d.). Retrieved August 6, 2019, from https://www.investigacionyciencia.es/revistas/investigacion-y-ciencia/cerebros-de-laboratorio-699/terapia-gnica-para-el-corazn-15012
  • Rincon, M. Y., VandenDriessche, T., & Chuah, M. K. (2015, May 21). Gene therapy for cardiovascular disease: Advances in vector development, targeting, and delivery for clinical translation. Cardiovascular Research. Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/cvr/cvv205
  • Kairouz, V., Lipskaia, L., Hajjar, R. J., & Chemaly, E. R. (2012). Molecular targets in heart failure gene therapy: Current controversies and translational perspectives. Annals of the New York Academy of Sciences. Blackwell Publishing Inc. https://doi.org/10.1111/j.1749-6632.2012.06520.x
  • Gabisonia, K., & Recchia, F. A. (2018, December 1). Gene Therapy for Heart Failure: New Perspectives. Current Heart Failure Reports. Current Science Inc. https://doi.org/10.1007/s11897-018-0410-z

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.