7 chaves para tolerar e gerenciar a incerteza
Escrito e verificado por a psicóloga Maria Fatima Seppi Vinuales
Isso vai acontecer ou não? E se acontecer? É assim que se apresenta a situação concreta em que não podemos tolerar a incerteza. Perguntas sobre o futuro, sobre cenários remotos que nos desorientam.
No entanto, essa preocupação excessiva lhes dá mais importância. Gera medos e preocupações.
Além disso, funciona na direção oposta: em vez de nos permitir pensar em soluções, nos bloqueia em um beco sem saída. Para aprender a tolerar a incerteza, o principal é aceitar que ela existe.
Trata-se de investigar uma situação para diferenciar aqueles aspectos que estão sob nosso controle, daqueles que nos ultrapassam. É preciso partir desse ponto de humildade; o que também nos ajudará a tolerar melhor a frustração.
Descubra: Mulheres são mais propensas ao estresse
Algumas das chaves ao gerenciar a incerteza são as seguintes.
1. Atuar, não se preocupar
Uma recomendação para tolerar a incerteza é concentrar nossos esforços nos aspectos que podemos prever e antecipar. Dessa forma, tiramos a atenção dessas situações prováveis, que só geram ansiedade e preocupação.
Atuar nos torna proativos. A preocupação nos deixa presos e angustiados.
2. Imaginar a cena temida e associar ela aos nossos recursos
Certamente a situação que lhe causa ansiedade já desfilou repetidamente em sua mente, causando angústia e sensação de perda de controle. Agora, você deve dar um passo adiante e se perguntar quais recursos e pontos fortes você tem para lidar com isso.
Imaginar uma resolução positiva é uma maneira de diminuir o desconforto. Por sua vez, abre-se a porta para propor soluções para o problema.
3. Aprender a identificar emoções e aceitá-las
É necessário saber como nos sentimos em relação a certas questões, que coisas causam certas emoções em nós. Não é essencial que nos mostremos fortes diante dos outros, quando o que precisamos é de contenção.
Aprender a expressar e dominar as emoções, em vez de evitá-las ou fugir delas, nos permite chegar mais bem preparados.
Veja: Ansiedade em efeito dominó: entenda como ela aconteceu em uma escola, e descubra como evitar
4. Evitar atos compulsivos
Um exemplo muito claro foi o que aconteceu durante a pandemia. De repente, o mundo se viu em uma situação adversa e sem precedentes sobre a qual pouco se sabia.
Era lógico que as primeiras reações fossem de incerteza e angústia. Mas ter a televisão ligada o dia todo para verificar o número de internados era contraproducente: gerava mais ansiedade e mais angústia.
Por esse motivo, é importante evitar comportamentos de resseguro que causem efeito rebote. Por sua vez, é preciso escolher muito bem as fontes que nos informam.
5. Encontre alguns pontos de ancoragem para tolerar a incerteza
Muitas vezes podemos ficar cegos em um caminho ou quando tomamos uma decisão. Mas é possível buscar bases que sirvam de suporte:
- Família.
- Amigos.
- Paixão pelo que fazemos.
- Vocação.
Todos devem saber o que é importante e onde encontrar refúgio quando a incerteza aparece.
6. Praticar o relaxamento
Por exemplo, através de exercícios respiratórios que nos ajudam a manter a calma. A prática do mindfulness, com sua base de “aqui e agora”, também contribui.
7. Discutir com seus pensamentos
Devemos saber que nossos pensamentos não são a realidade, mas uma construção. Por isso, também temos que ousar discuti-los, entender a suposta verdade sob a qual essas afirmações se escondem e relativizar o que se apresenta como ameaçador.
Muitas vezes, ampliamos alguns aspectos e superestimamos sua utilidade e probabilidade. Outro caminho possível é nos perguntarmos o que estamos perdendo ou o que estamos deixando de lado por pensar tanto em determinado assunto.
As consequências da intolerância à incerteza
Viver em busca de certezas não só nos priva do gozo do presente, mas também transforma o futuro em algo temível. Submete-nos a estados de stress crónico e pode levar-nos a situações complexas:
- Transtornos de ansiedade.
- Síndrome de Burnout.
- Depressão.
Existem certas questões que não têm respostas conclusivas, nas quais nem sempre conseguiremos ter o final que desejamos. Quanto mais buscamos e obcecamos por algo, mais inseguros nos sentiremos, pois nos deixaremos levar por vieses cognitivos.
Por fim, como aponta Rebecca Solnit em seu livro A arte de se perder, o fato de não conhecer e se mover em terrenos desconhecidos pode ser a ponta do fio para encontrar uma saída diferente, aprender a olhar as coisas com outros olhos, para nos encontrarmos. Dessa forma, a incerteza pode ser o pontapé inicial para desenvolver nossa criatividade.
Isso vai acontecer ou não? E se acontecer? É assim que se apresenta a situação concreta em que não podemos tolerar a incerteza. Perguntas sobre o futuro, sobre cenários remotos que nos desorientam.
No entanto, essa preocupação excessiva lhes dá mais importância. Gera medos e preocupações.
Além disso, funciona na direção oposta: em vez de nos permitir pensar em soluções, nos bloqueia em um beco sem saída. Para aprender a tolerar a incerteza, o principal é aceitar que ela existe.
Trata-se de investigar uma situação para diferenciar aqueles aspectos que estão sob nosso controle, daqueles que nos ultrapassam. É preciso partir desse ponto de humildade; o que também nos ajudará a tolerar melhor a frustração.
Descubra: Mulheres são mais propensas ao estresse
Algumas das chaves ao gerenciar a incerteza são as seguintes.
1. Atuar, não se preocupar
Uma recomendação para tolerar a incerteza é concentrar nossos esforços nos aspectos que podemos prever e antecipar. Dessa forma, tiramos a atenção dessas situações prováveis, que só geram ansiedade e preocupação.
Atuar nos torna proativos. A preocupação nos deixa presos e angustiados.
2. Imaginar a cena temida e associar ela aos nossos recursos
Certamente a situação que lhe causa ansiedade já desfilou repetidamente em sua mente, causando angústia e sensação de perda de controle. Agora, você deve dar um passo adiante e se perguntar quais recursos e pontos fortes você tem para lidar com isso.
Imaginar uma resolução positiva é uma maneira de diminuir o desconforto. Por sua vez, abre-se a porta para propor soluções para o problema.
3. Aprender a identificar emoções e aceitá-las
É necessário saber como nos sentimos em relação a certas questões, que coisas causam certas emoções em nós. Não é essencial que nos mostremos fortes diante dos outros, quando o que precisamos é de contenção.
Aprender a expressar e dominar as emoções, em vez de evitá-las ou fugir delas, nos permite chegar mais bem preparados.
Veja: Ansiedade em efeito dominó: entenda como ela aconteceu em uma escola, e descubra como evitar
4. Evitar atos compulsivos
Um exemplo muito claro foi o que aconteceu durante a pandemia. De repente, o mundo se viu em uma situação adversa e sem precedentes sobre a qual pouco se sabia.
Era lógico que as primeiras reações fossem de incerteza e angústia. Mas ter a televisão ligada o dia todo para verificar o número de internados era contraproducente: gerava mais ansiedade e mais angústia.
Por esse motivo, é importante evitar comportamentos de resseguro que causem efeito rebote. Por sua vez, é preciso escolher muito bem as fontes que nos informam.
5. Encontre alguns pontos de ancoragem para tolerar a incerteza
Muitas vezes podemos ficar cegos em um caminho ou quando tomamos uma decisão. Mas é possível buscar bases que sirvam de suporte:
- Família.
- Amigos.
- Paixão pelo que fazemos.
- Vocação.
Todos devem saber o que é importante e onde encontrar refúgio quando a incerteza aparece.
6. Praticar o relaxamento
Por exemplo, através de exercícios respiratórios que nos ajudam a manter a calma. A prática do mindfulness, com sua base de “aqui e agora”, também contribui.
7. Discutir com seus pensamentos
Devemos saber que nossos pensamentos não são a realidade, mas uma construção. Por isso, também temos que ousar discuti-los, entender a suposta verdade sob a qual essas afirmações se escondem e relativizar o que se apresenta como ameaçador.
Muitas vezes, ampliamos alguns aspectos e superestimamos sua utilidade e probabilidade. Outro caminho possível é nos perguntarmos o que estamos perdendo ou o que estamos deixando de lado por pensar tanto em determinado assunto.
As consequências da intolerância à incerteza
Viver em busca de certezas não só nos priva do gozo do presente, mas também transforma o futuro em algo temível. Submete-nos a estados de stress crónico e pode levar-nos a situações complexas:
- Transtornos de ansiedade.
- Síndrome de Burnout.
- Depressão.
Existem certas questões que não têm respostas conclusivas, nas quais nem sempre conseguiremos ter o final que desejamos. Quanto mais buscamos e obcecamos por algo, mais inseguros nos sentiremos, pois nos deixaremos levar por vieses cognitivos.
Por fim, como aponta Rebecca Solnit em seu livro A arte de se perder, o fato de não conhecer e se mover em terrenos desconhecidos pode ser a ponta do fio para encontrar uma saída diferente, aprender a olhar as coisas com outros olhos, para nos encontrarmos. Dessa forma, a incerteza pode ser o pontapé inicial para desenvolver nossa criatividade.
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- Moscoso, M. S. (2010). El estrés crónico y la Terapia Cognitiva Centrada en Mindfulness: Una nueva dimensión en psiconeuroinmunología. Persona: Revista de la Facultad de Psicología, (13), 11-29.
- García-Diex, Gustavo, & García-De-Silva, Rafael, & Moñivas, Agustín (2012). MINDFULNESS (ATENCIÓN PLENA): CONCEPTO Y TEORÍA. Portularia, XII( ),83-89.[fecha de Consulta 3 de Julio de 2022]. ISSN: 1578-0236. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=161024437009
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