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Características que definem as pessoas resilientes

4 minutos
As pessoas resilientes são conscientes de suas limitações e as aceitam, mas nem por isso sucumbem às adversidades. Elas aprenderam a se adaptar às mudanças.
Características que definem as pessoas resilientes
Última atualização: 10 janeiro, 2019

As pessoas resilientes aprenderam que a adversidade não é uma prisão na qual ficamos presos. As dificuldades cotidianas, as perdas e os fracassos são caminhos naturais que devemos superar e com os quais podemos aprender.

Segundo um artigo publicado na revista DANA Foundation e relacionado à neurobiologia da resiliência, todos nós temos essa capacidade.

O cérebro está naturalmente preparado para superar problemas na vida. No entanto, nem todos sabemos ou podemos desenvolver essas estratégias.

Convidamos todos a descobrir quais são as características e os hábitos que as pessoas resilientes aplicam em seu dia a dia, aptidões que todos podemos desenvolver para controlar melhor aspectos tão comuns em nossas vidas, como a ansiedade e o estresse.

Pessoas resilientes: recursos psicológicos

Quando falamos em resiliência, pensamos imediatamente em acontecimentos traumáticos que mudaram nossas vidas. Ter perdido alguém querido, sobreviver a um acidente, a uma agressão, a um cenário opressivo e ameaçador.

Embora seja verdade que a resiliência é a estratégia mais adequada para superar esses momentos carregados de sofrimento, não podemos nos esquecer de que, no dia a dia, todos nós enfrentamos acontecimentos negativos ou complexos.

Se não forem controlados adequadamente, eles se acumulam e podem causar um transtorno de ansiedade ou uma depressão.

Leia também: As melhores infusões para diminuir a ansiedade e o nervosismo

Fica claro, além disso, que todos nós temos nossas próprias batalhas e nossos recursos mais ou menos adequados para resolvê-las. No entanto, há quem fique “bloqueado” com problemas simples e há quem, diante de um acontecimento muito difícil, adquira uma atitude lutadora admirável.

Dado que nem todos somos iguais, seria necessário que, pelo menos, pudéssemos dispor de alguns recursos psicológicos básicos para enfrentar desde a adversidade mais simples até a mais complexa.

Explicaremos a seguir como são as pessoas resilientes.

Some figure

Conhecem suas limitações, se apoiam em suas forças

O adequado conhecimento de si mesmo é o segredo para enfrentar com maior segurança as dificuldades da vida. Saber o que nos faz mal, o que não toleramos e ter consciência de que nosso bem-estar depende de nossa capacidade de cuidar de nós mesmos é algo essencial.

É possível que a sua fraqueza seja, por exemplo, o fato de sofrer exageradamente pelos outros. Se você reconhecer isso, se souber que esse aspecto é o que faz com que o resto se aproveite de você em algumas ocasiões, já é um ponto a seu favor.

As pessoas resilientes assumem que a adversidade existe, que ninguém é imune a ela

Nenhum de nós foi educado para perder alguém que ama, para saber como enfrentar rejeição, o insulto, o ataque ou a manipulação. À medida que abrimos os olhos para a vida, não conseguimos entender por que ocorrem essas coisas que ninguém merece.

O fato de aceitar que o bom e o ruim fazem parte da mesma moeda nos prepara mentalmente para assumir muitas coisas.

Se nos obstinarmos no porquê, na raiva dessa perda ou dessa doença, por exemplo, longe de avançar, ficaremos presos, devastados. Não vale a pena.

Some figure

Aprendem a viver o “aqui e agora”

Um ponto-chave para ser resiliente é aprender a aplicar no dia a dia uma consciência plena, aberta e presente. São três dos pilares que definem a Mindfulness que, sem dúvida, são muito úteis para nós.

  • Viver o presente é desfrutar o que temos agora, sem a dor do passado ou a incerteza do futuro.
  • O que você sente, vê e o envolve agora é o essencial.

Não tentam controlar o que é incontrolável

Não podemos voltar atrás, não podemos obrigar a ficar quem quer ir embora, não podemos mudar o que está feito.

Há batalhas que já estão perdidas e que precisamos assumir. A aceitação de uma perda, de um acidente, de um adeus, são aspectos que não admitem voltar a página. A aceitação é o primeiro passo para avançar novamente.

Deixar de controlar o incontrolável não significa que devemos nos render, trata-se somente de saber quais batalhas podemos liderar e quais já não fazem mais sentido.

Leia também: Com o tempo descobrimos que existem batalhas que não merecem ser lutadas

São flexíveis diante das mudanças

Essa é uma imagem muito clássica, mas que nos cai muito bem para descrever o seguinte.

Vamos pensar no bambu, aquela planta perene originária da China, tão dura quanto flexível. Diante de um vendaval muito violento, ele se move de forma harmônica, sem se quebrar.

Some figure

Vamos pensar agora em um mastro de madeira alçado em um mar muito revolto. O mais provável é que, dada à sua dureza e falta de flexibilidade, ele acabe se quebrando. O que queremos dizer com isso?

As mentes flexíveis, capazes de se adaptar às mudanças, são mais resilientes. Não se trata de ficar firmemente preso à dor ou aparentando ser forte.

Trata-se de ser consciente das limitações de cada um, de todo o sofrimento e tudo o que foi vivido. Cada um deve aceitar suas essências para continuar se movimentando ao som do vento, da chuva e do maravilhoso rumor da existência.

As pessoas resilientes não nascem dessa maneira. Essa habilidade é aprendida dia após dia, tirando partido de nosso cérebro, evolutivamente preparado para seguir em frente. Para sobreviver.

As pessoas resilientes aprenderam que a adversidade não é uma prisão na qual ficamos presos. As dificuldades cotidianas, as perdas e os fracassos são caminhos naturais que devemos superar e com os quais podemos aprender.

Segundo um artigo publicado na revista DANA Foundation e relacionado à neurobiologia da resiliência, todos nós temos essa capacidade.

O cérebro está naturalmente preparado para superar problemas na vida. No entanto, nem todos sabemos ou podemos desenvolver essas estratégias.

Convidamos todos a descobrir quais são as características e os hábitos que as pessoas resilientes aplicam em seu dia a dia, aptidões que todos podemos desenvolver para controlar melhor aspectos tão comuns em nossas vidas, como a ansiedade e o estresse.

Pessoas resilientes: recursos psicológicos

Quando falamos em resiliência, pensamos imediatamente em acontecimentos traumáticos que mudaram nossas vidas. Ter perdido alguém querido, sobreviver a um acidente, a uma agressão, a um cenário opressivo e ameaçador.

Embora seja verdade que a resiliência é a estratégia mais adequada para superar esses momentos carregados de sofrimento, não podemos nos esquecer de que, no dia a dia, todos nós enfrentamos acontecimentos negativos ou complexos.

Se não forem controlados adequadamente, eles se acumulam e podem causar um transtorno de ansiedade ou uma depressão.

Leia também: As melhores infusões para diminuir a ansiedade e o nervosismo

Fica claro, além disso, que todos nós temos nossas próprias batalhas e nossos recursos mais ou menos adequados para resolvê-las. No entanto, há quem fique “bloqueado” com problemas simples e há quem, diante de um acontecimento muito difícil, adquira uma atitude lutadora admirável.

Dado que nem todos somos iguais, seria necessário que, pelo menos, pudéssemos dispor de alguns recursos psicológicos básicos para enfrentar desde a adversidade mais simples até a mais complexa.

Explicaremos a seguir como são as pessoas resilientes.

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Conhecem suas limitações, se apoiam em suas forças

O adequado conhecimento de si mesmo é o segredo para enfrentar com maior segurança as dificuldades da vida. Saber o que nos faz mal, o que não toleramos e ter consciência de que nosso bem-estar depende de nossa capacidade de cuidar de nós mesmos é algo essencial.

É possível que a sua fraqueza seja, por exemplo, o fato de sofrer exageradamente pelos outros. Se você reconhecer isso, se souber que esse aspecto é o que faz com que o resto se aproveite de você em algumas ocasiões, já é um ponto a seu favor.

As pessoas resilientes assumem que a adversidade existe, que ninguém é imune a ela

Nenhum de nós foi educado para perder alguém que ama, para saber como enfrentar rejeição, o insulto, o ataque ou a manipulação. À medida que abrimos os olhos para a vida, não conseguimos entender por que ocorrem essas coisas que ninguém merece.

O fato de aceitar que o bom e o ruim fazem parte da mesma moeda nos prepara mentalmente para assumir muitas coisas.

Se nos obstinarmos no porquê, na raiva dessa perda ou dessa doença, por exemplo, longe de avançar, ficaremos presos, devastados. Não vale a pena.

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Aprendem a viver o “aqui e agora”

Um ponto-chave para ser resiliente é aprender a aplicar no dia a dia uma consciência plena, aberta e presente. São três dos pilares que definem a Mindfulness que, sem dúvida, são muito úteis para nós.

  • Viver o presente é desfrutar o que temos agora, sem a dor do passado ou a incerteza do futuro.
  • O que você sente, vê e o envolve agora é o essencial.

Não tentam controlar o que é incontrolável

Não podemos voltar atrás, não podemos obrigar a ficar quem quer ir embora, não podemos mudar o que está feito.

Há batalhas que já estão perdidas e que precisamos assumir. A aceitação de uma perda, de um acidente, de um adeus, são aspectos que não admitem voltar a página. A aceitação é o primeiro passo para avançar novamente.

Deixar de controlar o incontrolável não significa que devemos nos render, trata-se somente de saber quais batalhas podemos liderar e quais já não fazem mais sentido.

Leia também: Com o tempo descobrimos que existem batalhas que não merecem ser lutadas

São flexíveis diante das mudanças

Essa é uma imagem muito clássica, mas que nos cai muito bem para descrever o seguinte.

Vamos pensar no bambu, aquela planta perene originária da China, tão dura quanto flexível. Diante de um vendaval muito violento, ele se move de forma harmônica, sem se quebrar.

Some figure

Vamos pensar agora em um mastro de madeira alçado em um mar muito revolto. O mais provável é que, dada à sua dureza e falta de flexibilidade, ele acabe se quebrando. O que queremos dizer com isso?

As mentes flexíveis, capazes de se adaptar às mudanças, são mais resilientes. Não se trata de ficar firmemente preso à dor ou aparentando ser forte.

Trata-se de ser consciente das limitações de cada um, de todo o sofrimento e tudo o que foi vivido. Cada um deve aceitar suas essências para continuar se movimentando ao som do vento, da chuva e do maravilhoso rumor da existência.

As pessoas resilientes não nascem dessa maneira. Essa habilidade é aprendida dia após dia, tirando partido de nosso cérebro, evolutivamente preparado para seguir em frente. Para sobreviver.


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  • Folke, C., Carpenter, S. R., Walker, B., Scheffer, M., Chapin, T., & Rockström, J. (2010). Resilience thinking: Integrating resilience, adaptability and transformability. Ecology and Society. https://doi.org/10.5751/ES-03610-150420


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