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Quando alguém ficou no passado é porque não pertencia ao seu futuro

4 minutos
Todas as relações avançam e amadurecem. Ainda que possa soar egoísta, devemos priorizar e buscar ativamente o nosso bem-estar. Talvez seja melhor estar sozinho do que ser infeliz ao lado de outra pessoa.
Quando alguém ficou no passado é porque não pertencia ao seu futuro
Última atualização: 25 janeiro, 2019

A vida é movimento, são ciclos que devemos iniciar e portas que devemos fechar. Se nos mantivermos presos à ideia de que tudo deve permanecer igual, o mais provável é que nos neguemos a assumir o passado. E finalmente virar a página.

Estamos certos de que, no dia de hoje, na sua memória estão alojadas muitas pessoas que você deixou para trás. Não importa o motivo.

Talvez tenha sido pela simples necessidade de avançar, ou porque essas pessoas geraram mais lágrimas do que alegrias.

Se elas ficaram lá, no seu passado, é porque não se encaixavam no seu futuro. Dessa foram, você deu um passo rumo à maturidade: deixar ir, assumir e entender que, em alguns momentos, para sermos felizes precisamos aprender a dizer adeus.

Deixar alguém no passado para viver o presente

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Com frequência costuma-se dizer que as pessoas passam grande parte da vida lembrando coisas, revivendo em suas lembranças situações já vividas. Isso não é um aspecto negativo, sempre que esse olhar direcionado ao passado seja assumido com tranquilidade e equilíbrio.

A lembrança sem rancores nos permite viver melhor o presente. Olhar o ontem sem encher-se de lágrimas e pesares é permitir-se ser feliz de novo.

Sabemos que não é simples dar esse passo porque ele implica algo muito maduro: assumir que uma pessoa, uma relação, deve deixar de fazer parte do “aqui e agora” para ser passado.

As pessoas costumam se apegar muito a lugares, a pessoas e a costumes que, de alguma maneira, nos oferecem segurança.

Há pessoas que são incapazes de dar por finalizada uma etapa. O ato de romper vínculos, de sair da zona de conforto, supõe estar novamente em solidão. Isso é visto muitas vezes como uma ameaça.

Assumir que o que passou deve ser aceito aos poucos e sem sofrimento requer tempo. Ninguém pode virar a página de forma rápida.

Trata-se de um processo muito lento que vai contar com todas estas etapas:

  • Falar em voz alta que não vamos seguir adiante com a relação requer coragem e, acima de tudo, sinceridade. Devemos deixar claro o que sentimos e as razões pelas quais vamos dar a relação por finalizada.
  • Apoie-se na sua família e nos seus amigos. Para compreender que o encerramento dessa etapa pessoal não é necessariamente um fim, é preciso perceber que temos pessoas que nos amam, que as relações sociais são uma base essencial do nosso dia a dia.
  • Apesar do apoio social, há algo que devemos ter claro: assumir o passado é algo que se faz em solidão. Somente você sabe o que viveu, o que perdeu e as feridas que precisa curar.
  • Entenda que o fim de uma etapa é uma nova oportunidade para ser feliz. Se há pessoas que fazem parte do nosso passado, é porque não mereciam estar em nosso presente.
  • O passado não pode ser apagado, nem editado, apenas aceito. E não há erro pior do que se lembrar de um passado que não faz mais sentido no presente.
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Sinto muito, mas você não se encaixa no meu presente

“Sinto muito, a sua forma de entender e viver a vida já não se encaixa com a minha porque me sinto um ator secundário em um cenário que você criou para si mesmo.”

Perceber isso já é um grande passo. Em muitos casos, o amor e o carinho continuam muito presentes, apesar das diferenças e das decepções.

É preciso saber que as relações afetivas não se sustentam apenas com o amor. Os seguintes pilares também são parte essencial de uma relação amorosa feliz e estável:

  • A reciprocidade
  • A cumplicidade
  • O respeito
  • A comunicação empática e construtiva
  • A paixão
  • Saber respeitar a privacidade e saber construir o espaço próprio do casal
  • Favorecer o crescimento pessoal do parceiro

No momento em que um desses princípios falha, começamos a arrastar tristezas, decepções, escondemos palavras e fingimos que tudo vai bem porque pensamos que as coisas mudarão. Ou também pensamos que a situação vai acabar melhorando no futuro.

No entanto, muitas vezes as pessoas não são como acreditávamos que elas fossem. Tendemos a idealizar, a dar por certas algumas coisas que o cotidiano e a convivência nos demonstram que não são assim.

Leia também: Relações à distância: chaves para o sucesso

Até que, finalmente, vemos com clareza que essa pessoa não se encaixa em nosso presente.

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Aceitar que determinadas pessoas não devem fazer parte do nosso presente é entender o ciclo da vida. Em alguns momentos, há pessoas que tivemos que deixar no passado, mesmo que fossem muito importantes para nós.

  • Se alguém nos fizer mal e nos causar sofrimento até prejudicar a nossa autoestima ou a nossa segurança, não hesite. É melhor se afastar e permitir que essa pessoa fique no passado.

Leia mais: Autoestima, chave para a nossa felicidade

  • Entretanto, também é importante saber perdoar.
    • Ainda que seja difícil, ainda que doa, o perdão é uma forma de libertação e de fechar uma porta sem que ela continue influenciando negativamente o nosso interior.

O perdão é o descanso da alma para viver um presente mais livre tendo assumido o passado.

A vida é movimento, são ciclos que devemos iniciar e portas que devemos fechar. Se nos mantivermos presos à ideia de que tudo deve permanecer igual, o mais provável é que nos neguemos a assumir o passado. E finalmente virar a página.

Estamos certos de que, no dia de hoje, na sua memória estão alojadas muitas pessoas que você deixou para trás. Não importa o motivo.

Talvez tenha sido pela simples necessidade de avançar, ou porque essas pessoas geraram mais lágrimas do que alegrias.

Se elas ficaram lá, no seu passado, é porque não se encaixavam no seu futuro. Dessa foram, você deu um passo rumo à maturidade: deixar ir, assumir e entender que, em alguns momentos, para sermos felizes precisamos aprender a dizer adeus.

Deixar alguém no passado para viver o presente

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Com frequência costuma-se dizer que as pessoas passam grande parte da vida lembrando coisas, revivendo em suas lembranças situações já vividas. Isso não é um aspecto negativo, sempre que esse olhar direcionado ao passado seja assumido com tranquilidade e equilíbrio.

A lembrança sem rancores nos permite viver melhor o presente. Olhar o ontem sem encher-se de lágrimas e pesares é permitir-se ser feliz de novo.

Sabemos que não é simples dar esse passo porque ele implica algo muito maduro: assumir que uma pessoa, uma relação, deve deixar de fazer parte do “aqui e agora” para ser passado.

As pessoas costumam se apegar muito a lugares, a pessoas e a costumes que, de alguma maneira, nos oferecem segurança.

Há pessoas que são incapazes de dar por finalizada uma etapa. O ato de romper vínculos, de sair da zona de conforto, supõe estar novamente em solidão. Isso é visto muitas vezes como uma ameaça.

Assumir que o que passou deve ser aceito aos poucos e sem sofrimento requer tempo. Ninguém pode virar a página de forma rápida.

Trata-se de um processo muito lento que vai contar com todas estas etapas:

  • Falar em voz alta que não vamos seguir adiante com a relação requer coragem e, acima de tudo, sinceridade. Devemos deixar claro o que sentimos e as razões pelas quais vamos dar a relação por finalizada.
  • Apoie-se na sua família e nos seus amigos. Para compreender que o encerramento dessa etapa pessoal não é necessariamente um fim, é preciso perceber que temos pessoas que nos amam, que as relações sociais são uma base essencial do nosso dia a dia.
  • Apesar do apoio social, há algo que devemos ter claro: assumir o passado é algo que se faz em solidão. Somente você sabe o que viveu, o que perdeu e as feridas que precisa curar.
  • Entenda que o fim de uma etapa é uma nova oportunidade para ser feliz. Se há pessoas que fazem parte do nosso passado, é porque não mereciam estar em nosso presente.
  • O passado não pode ser apagado, nem editado, apenas aceito. E não há erro pior do que se lembrar de um passado que não faz mais sentido no presente.
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Sinto muito, mas você não se encaixa no meu presente

“Sinto muito, a sua forma de entender e viver a vida já não se encaixa com a minha porque me sinto um ator secundário em um cenário que você criou para si mesmo.”

Perceber isso já é um grande passo. Em muitos casos, o amor e o carinho continuam muito presentes, apesar das diferenças e das decepções.

É preciso saber que as relações afetivas não se sustentam apenas com o amor. Os seguintes pilares também são parte essencial de uma relação amorosa feliz e estável:

  • A reciprocidade
  • A cumplicidade
  • O respeito
  • A comunicação empática e construtiva
  • A paixão
  • Saber respeitar a privacidade e saber construir o espaço próprio do casal
  • Favorecer o crescimento pessoal do parceiro

No momento em que um desses princípios falha, começamos a arrastar tristezas, decepções, escondemos palavras e fingimos que tudo vai bem porque pensamos que as coisas mudarão. Ou também pensamos que a situação vai acabar melhorando no futuro.

No entanto, muitas vezes as pessoas não são como acreditávamos que elas fossem. Tendemos a idealizar, a dar por certas algumas coisas que o cotidiano e a convivência nos demonstram que não são assim.

Leia também: Relações à distância: chaves para o sucesso

Até que, finalmente, vemos com clareza que essa pessoa não se encaixa em nosso presente.

Some figure

Aceitar que determinadas pessoas não devem fazer parte do nosso presente é entender o ciclo da vida. Em alguns momentos, há pessoas que tivemos que deixar no passado, mesmo que fossem muito importantes para nós.

  • Se alguém nos fizer mal e nos causar sofrimento até prejudicar a nossa autoestima ou a nossa segurança, não hesite. É melhor se afastar e permitir que essa pessoa fique no passado.

Leia mais: Autoestima, chave para a nossa felicidade

  • Entretanto, também é importante saber perdoar.
    • Ainda que seja difícil, ainda que doa, o perdão é uma forma de libertação e de fechar uma porta sem que ela continue influenciando negativamente o nosso interior.

O perdão é o descanso da alma para viver um presente mais livre tendo assumido o passado.


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  • Cabodevilla, I. (2007). Las pérdidas y sus duelos. In Anales del sistema sanitario de Navarra (Vol. 30, pp. 163-176). Gobierno de Navarra. Departamento de Salud.
  • Frewen, P. A., Evans, E. M., Maraj, N., Dozois, D. J., & Partridge, K. (2008). Letting go: Mindfulness and negative automatic thinking. Cognitive therapy and research, 32(6), 758-774.
  • Conroy, S. A., & O’Leary-Kelly, A. M. (2014). Letting go and moving on: Work-related identity loss and recovery. Academy of Management Review, 39(1), 67-87.

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