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Betametasona: usos e efeitos adversos

3 minutos
Os corticosteroides atuam reduzindo a liberação de substâncias que causam inflamação. Portanto, a betametasona é útil em doenças que se apresentam com inflamação excessiva.
Betametasona: usos e efeitos adversos
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

A betametasona é um medicamento que pertence ao grupo dos corticosteroides, também chamados corticoides ou cortisona. São glicocorticoides sintéticos com efeitos imunossupressores e anti-inflamatórios. Os derivados tópicos da betametasona são usados ​​como anti-inflamatórios no tratamento de dermatoses que respondem aos corticosteroides.

Quais são as indicações da betametasona?

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Devido aos seus efeitos imunossupressores, a betametasona é usada para tratar os sintomas causados ​​por uma queda repentina nos níveis de corticosteroides no organismo. Atua diminuindo a liberação de substâncias que causam inflamação. Portanto, é útil em doenças que causam inflamação excessiva.

As indicações da betametasona incluem:

  • Insuficiência de corticosteroides no organismo primária ou secundária, como a doença de Addison.
  • Situações de choque causadas por hemorragia, trauma ou infecção grave.
  • Asma.
  • Doenças reumáticas.
  • Colite ulcerativa.
  • Dermatoses que respondem a corticosteroides, como dermatite esfoliativa, urticária, eritema multiforme ou psoríase grave.
  • Doenças oculares: processos inflamatórios e alérgicos agudos e crônicos graves, como conjuntivite alérgica, ceratite, úlceras marginais de córnea alérgicas ou herpes zóster oftálmico.

Como é utilizada?

A betametasona é comercializada em diferentes formas de administração oral, parenteral e tópica. A dose adequada desse corticoide é diferente para cada paciente, e o profissional a ajustará de acordo com a doença que for tratar.

As preparações tópicas são administradas aplicando uma fina camada do produto na área a tratar. No entanto, a administração intralesional é indicada para o tratamento de queloides, líquen simples crônico, lúpus eritematoso ou alopecia areata.

Lembre-se de que você deve evitar a suspensão abrupta do tratamento principalmente quando for prolongado, já que pode surgir a síndrome de retirada dos corticosteroides. Os sintomas que podem aparecer são:

  • Mal-estar generalizado.
  • Fraqueza e dor muscular.
  • Anorexia
  • Náuseas e vômitos.
  • Febre
  • Dificuldade respiratória.
  • Queda da pressão arterial e da glicose no sangue.

Descubra: O que é a doença de Addison?

Contraindicações e precauções do uso da betametasona

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As contra-indicações para o uso da betametasona incluem:

  • Alergia a corticosteroides.
  • Infecção fúngica sistêmica.
  • Administração de vacinas de vírus vivos ou atenuados.
  • Injeções em articulações instáveis, áreas infectadas ou espaços intervertebrais.

Por outro lado, deve-se tomar um cuidado especial ao usar a betametasona em caso de sofrer de doenças como:

  • Patologias ósseas.
  • Úlcera estomacal ou intestinal.
  • Diabetes mellitus.
  • Doença cardíaca, hepática ou renal.
  • Glaucoma.
  • Problemas de tireoide.

Lactação

Em relação ao uso de betametasona durante a amamentação, existem dados que indicam que a quantidade que passa para o leite pode ser significativa. Por isso, em tratamentos prolongados, é aconselhável o uso de corticosteroides que passem de maneira escassa ao leite materno.

No entanto, ela é compatível com a amamentação desde que seja usada ocasionalmente e em tratamentos curtos. Mesmo assim, nesses casos, a produção de leite também deve ser monitorada.

Quando se utiliza a betametasona no trabalho de parto, esta droga pode atrasar a descida do leite e diminuir a quantidade durante a primeira semana.

Não deixe de ler: 6 riscos de triturar medicamentos

Reações adversas da betametasona

Os tratamentos a curto prazo geralmente não provocam reações adversas. No entanto, tratamentos longos podem levar à atrofia das glândulas suprarrenais.

Quando se administra a betametasona de forma tópica, ela pode causar reações adversas. Se persistirem ou forem intensas, é necessário consultar um especialista.

Como reações adversas, podem aparecer:

  • Ardência.
  • Coceira.
  • Irritação.
  • Vermelhidão.
  • Crescimento indesejado de pelos.
  • Mudanças na cor da pele.

No entanto, existem outros sintomas que podem aparecer, como urticária intensa, vermelhidão, inchaço ou sinais de infecção da pele no local da aplicação.

Quando se aplica a betametasona topicamente em crianças, há um risco aumentado de efeitos colaterais, incluindo crescimento retardado e ganho de peso.

No nível sistêmico, em tratamento prolongado, a intensidade dos efeitos adversos associados aumenta com a dose, bem como a duração da mesma.

Alguns dos efeitos colaterais que podem aparecer após a administração oral ou parenteral de betametasona são:

Conclusão

A betametasona é um corticosteroide usado principalmente de forma tópica. É utilizada no tratamento de desconfortos causados ​​por diversos problemas de pele. É importante seguir sempre as indicações do especialista.

A betametasona é um medicamento que pertence ao grupo dos corticosteroides, também chamados corticoides ou cortisona. São glicocorticoides sintéticos com efeitos imunossupressores e anti-inflamatórios. Os derivados tópicos da betametasona são usados ​​como anti-inflamatórios no tratamento de dermatoses que respondem aos corticosteroides.

Quais são as indicações da betametasona?

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Devido aos seus efeitos imunossupressores, a betametasona é usada para tratar os sintomas causados ​​por uma queda repentina nos níveis de corticosteroides no organismo. Atua diminuindo a liberação de substâncias que causam inflamação. Portanto, é útil em doenças que causam inflamação excessiva.

As indicações da betametasona incluem:

  • Insuficiência de corticosteroides no organismo primária ou secundária, como a doença de Addison.
  • Situações de choque causadas por hemorragia, trauma ou infecção grave.
  • Asma.
  • Doenças reumáticas.
  • Colite ulcerativa.
  • Dermatoses que respondem a corticosteroides, como dermatite esfoliativa, urticária, eritema multiforme ou psoríase grave.
  • Doenças oculares: processos inflamatórios e alérgicos agudos e crônicos graves, como conjuntivite alérgica, ceratite, úlceras marginais de córnea alérgicas ou herpes zóster oftálmico.

Como é utilizada?

A betametasona é comercializada em diferentes formas de administração oral, parenteral e tópica. A dose adequada desse corticoide é diferente para cada paciente, e o profissional a ajustará de acordo com a doença que for tratar.

As preparações tópicas são administradas aplicando uma fina camada do produto na área a tratar. No entanto, a administração intralesional é indicada para o tratamento de queloides, líquen simples crônico, lúpus eritematoso ou alopecia areata.

Lembre-se de que você deve evitar a suspensão abrupta do tratamento principalmente quando for prolongado, já que pode surgir a síndrome de retirada dos corticosteroides. Os sintomas que podem aparecer são:

  • Mal-estar generalizado.
  • Fraqueza e dor muscular.
  • Anorexia
  • Náuseas e vômitos.
  • Febre
  • Dificuldade respiratória.
  • Queda da pressão arterial e da glicose no sangue.

Descubra: O que é a doença de Addison?

Contraindicações e precauções do uso da betametasona

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As contra-indicações para o uso da betametasona incluem:

  • Alergia a corticosteroides.
  • Infecção fúngica sistêmica.
  • Administração de vacinas de vírus vivos ou atenuados.
  • Injeções em articulações instáveis, áreas infectadas ou espaços intervertebrais.

Por outro lado, deve-se tomar um cuidado especial ao usar a betametasona em caso de sofrer de doenças como:

  • Patologias ósseas.
  • Úlcera estomacal ou intestinal.
  • Diabetes mellitus.
  • Doença cardíaca, hepática ou renal.
  • Glaucoma.
  • Problemas de tireoide.

Lactação

Em relação ao uso de betametasona durante a amamentação, existem dados que indicam que a quantidade que passa para o leite pode ser significativa. Por isso, em tratamentos prolongados, é aconselhável o uso de corticosteroides que passem de maneira escassa ao leite materno.

No entanto, ela é compatível com a amamentação desde que seja usada ocasionalmente e em tratamentos curtos. Mesmo assim, nesses casos, a produção de leite também deve ser monitorada.

Quando se utiliza a betametasona no trabalho de parto, esta droga pode atrasar a descida do leite e diminuir a quantidade durante a primeira semana.

Não deixe de ler: 6 riscos de triturar medicamentos

Reações adversas da betametasona

Os tratamentos a curto prazo geralmente não provocam reações adversas. No entanto, tratamentos longos podem levar à atrofia das glândulas suprarrenais.

Quando se administra a betametasona de forma tópica, ela pode causar reações adversas. Se persistirem ou forem intensas, é necessário consultar um especialista.

Como reações adversas, podem aparecer:

  • Ardência.
  • Coceira.
  • Irritação.
  • Vermelhidão.
  • Crescimento indesejado de pelos.
  • Mudanças na cor da pele.

No entanto, existem outros sintomas que podem aparecer, como urticária intensa, vermelhidão, inchaço ou sinais de infecção da pele no local da aplicação.

Quando se aplica a betametasona topicamente em crianças, há um risco aumentado de efeitos colaterais, incluindo crescimento retardado e ganho de peso.

No nível sistêmico, em tratamento prolongado, a intensidade dos efeitos adversos associados aumenta com a dose, bem como a duração da mesma.

Alguns dos efeitos colaterais que podem aparecer após a administração oral ou parenteral de betametasona são:

Conclusão

A betametasona é um corticosteroide usado principalmente de forma tópica. É utilizada no tratamento de desconfortos causados ​​por diversos problemas de pele. É importante seguir sempre as indicações do especialista.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Efecto de la inducción de madurez pulmonar fetal con betametasona sobre la glucemia materna. (2008). Medicina Universitaria.

  • Carrascosa, J. M., Vanaclocha, F., Borrego, L., Fernández-López, E., Fuertes, A., Rodríguez-Fernández-Freire, L., … Herrera, E. (2009). Revisión actualizada del tratamiento tópico de la psoriasis. Actas Dermo-Sifiliográficas. https://doi.org/10.1016/s0001-7310(09)70534-4

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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.