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Como ocorre a assimilação da glicose no organismo?

4 minutos
Nosso metabolismo é capaz de queimar gorduras e proteínas como fontes de energia, mas com menos eficiência. É por isso que a glicose é a fonte de energia preferida para as nossas células.
Como ocorre a assimilação da glicose no organismo?
Anna Vilarrasa

Escrito e verificado por a nutricionista Anna Vilarrasa

Última atualização: 23 agosto, 2022

Embora a glicose seja muito importante para o funcionamento normal do nosso corpo, ela é necessária em quantidades moderadas. Quando os níveis de assimilação da glicose estão muito altos ou fora de controle, podemos ter sérios problemas de saúde.

A glicose é um monossacarídeo que contém 6 átomos de carbono. É uma forma de açúcar e um dos compostos orgânicos mais abundantes da Terra.

Uma de suas principais funções para os humanos é ser uma fonte de energia para todas as células do corpo. Os açúcares são necessários para muitos dos nossos órgãos, como o cérebro e outros tecidos. Junto com os lipídios, a glicose é uma das principais substâncias energéticas.

Glicose e açúcar não são a mesma coisa

Esses são dois compostos que não devemos confundir. O açúcar (sacarose) é outro composto químico feito de moléculas de glicose e moléculas de frutose.

Embora após a sua degradação o corpo assimile a glicose, o açúcar não é necessário em nossa dieta. O que o corpo precisa para funcionar é glicose. E, como veremos a seguir, ela pode ter origem em outras fontes.

Leia mais: 6 adoçantes para limitar o consumo de açúcar

Principais fontes de glicose

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Não devemos confundir açúcar com glicose. O que o corpo precisa é o segundo, e não necessariamente o primeiro.

Geralmente ingerimos glicose por meio de carboidratos e açúcar. Os mais comuns são os pães, macarrão, arroz, vegetais, frutas e laticínios.

Todos os carboidratos acabam contribuindo com glicose para o nosso organismo quando são degradados. A única exceção é a fibra. Como não possuímos as enzimas adequadas para a sua decomposição, ela passa intacta pelo trato digestivo até chegar ao cólon. Lá, nossas bactérias intestinais se encarregarão de digeri-la.

No entanto, deve-se notar que o corpo também possui outras vias de energia, na ausência de carboidratos. A partir de gorduras e de proteína, outras vias metabólicas são ativadas e o corpo também assimila a glicose.

Como ocorre a assimilação da glicose?

Quando comemos alimentos ricos em carboidratos, a digestão começa. Da boca ao intestino delgado, graças às enzimas, aos sucos gástricos e aos movimentos do sistema digestivo, quebramos os carboidratos complexos para obter glicose.

As moléculas de glicose passam para o intestino delgado, mas elas ainda não podem ser usadas ​​por nossas células.

Uma vez que estão no intestino delgado, passam para o sangue. Nesse ponto, o pâncreas e a insulina entram em ação. Quando o cérebro detecta a presença de glicose no sangue, ele envia um sinal para a glândula endócrina para secretar insulina. Em situações normais, o pâncreas secreta a insulina necessária automaticamente a toda hora.

Poderíamos dizer que a insulina é como a chave que abre a porta das células para que a glicose possa entrar. Uma vez dentro da célula, pode ser usada como fonte de energia.

Diferenças na assimilação da glicose dependendo da fonte

Embora tanto o açúcar quanto os carboidratos acabem fornecendo energia ao corpo, a assimilação da glicose no corpo não é a mesma quando comemos um ou outro.

Alguns alimentos são basicamente ricos em açúcar simples: mel, açúcar refinado, xaropes, refrigerantes e sucos de frutas. Como é digerida rapidamente, a glicose também atinge o sangue de maneira mais rápida, provocando picos de glicemia. Em resposta, o pâncreas também secreta mais insulina, que será mais abundante no sangue.

Uma das consequências dessa resposta é que, após a ação da insulina, ocorre uma rápida queda da glicemia, levando à hipoglicemia. Isso pode dar uma sensação de fome, tontura, visão turva ou dupla e dor de cabeça.

Por outro lado, quando comemos alimentos ricos em carboidratos complexos (grãos integrais e ricos em fibras), a glicose no corpo é assimilada de uma forma diferente: é mais lenta e progressiva. Como consequência, a insulina também aparece de maneira mais paulatina. A glicemia permanece constante e evitamos picos repentinos de aumento e falta de energia.

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Os sucos de frutas são fontes de açúcares simples.

Descubra: O que é a hiperglicemia?

Consequências da ingestão de açúcares simples para a saúde

Já vimos que comer alimentos ricos em açúcares simples causa picos de insulina e glicose no sangue. Se isso ocorrer de forma contínua, haverá um risco maior de sofrer de doenças como obesidade, problemas cardiovasculares, hipertensão e síndrome metabólica.

Além disso, existe o risco de que o nosso pâncreas acabe não funcionando normalmente ou que nossas células gerem uma resistência à insulina. Se isso acontecer, a glicose no sangue aumentará continuamente – o que conhecemos como diabetes.

O corpo precisa de “boa glicose”

Como vimos, uma assimilação rápida pode fazer com que nossa energia suba ou baixe bruscamente ao longo do dia. A longo prazo, isso pode provocar problemas de resistência à insulina ou diabetes tipo 2.

A melhor maneira de evitar isso é comer alimentos frescos ricos em carboidratos complexos: frutas e vegetais, grãos integrais, tubérculos e laticínios.

Embora a glicose seja muito importante para o funcionamento normal do nosso corpo, ela é necessária em quantidades moderadas. Quando os níveis de assimilação da glicose estão muito altos ou fora de controle, podemos ter sérios problemas de saúde.

A glicose é um monossacarídeo que contém 6 átomos de carbono. É uma forma de açúcar e um dos compostos orgânicos mais abundantes da Terra.

Uma de suas principais funções para os humanos é ser uma fonte de energia para todas as células do corpo. Os açúcares são necessários para muitos dos nossos órgãos, como o cérebro e outros tecidos. Junto com os lipídios, a glicose é uma das principais substâncias energéticas.

Glicose e açúcar não são a mesma coisa

Esses são dois compostos que não devemos confundir. O açúcar (sacarose) é outro composto químico feito de moléculas de glicose e moléculas de frutose.

Embora após a sua degradação o corpo assimile a glicose, o açúcar não é necessário em nossa dieta. O que o corpo precisa para funcionar é glicose. E, como veremos a seguir, ela pode ter origem em outras fontes.

Leia mais: 6 adoçantes para limitar o consumo de açúcar

Principais fontes de glicose

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Não devemos confundir açúcar com glicose. O que o corpo precisa é o segundo, e não necessariamente o primeiro.

Geralmente ingerimos glicose por meio de carboidratos e açúcar. Os mais comuns são os pães, macarrão, arroz, vegetais, frutas e laticínios.

Todos os carboidratos acabam contribuindo com glicose para o nosso organismo quando são degradados. A única exceção é a fibra. Como não possuímos as enzimas adequadas para a sua decomposição, ela passa intacta pelo trato digestivo até chegar ao cólon. Lá, nossas bactérias intestinais se encarregarão de digeri-la.

No entanto, deve-se notar que o corpo também possui outras vias de energia, na ausência de carboidratos. A partir de gorduras e de proteína, outras vias metabólicas são ativadas e o corpo também assimila a glicose.

Como ocorre a assimilação da glicose?

Quando comemos alimentos ricos em carboidratos, a digestão começa. Da boca ao intestino delgado, graças às enzimas, aos sucos gástricos e aos movimentos do sistema digestivo, quebramos os carboidratos complexos para obter glicose.

As moléculas de glicose passam para o intestino delgado, mas elas ainda não podem ser usadas ​​por nossas células.

Uma vez que estão no intestino delgado, passam para o sangue. Nesse ponto, o pâncreas e a insulina entram em ação. Quando o cérebro detecta a presença de glicose no sangue, ele envia um sinal para a glândula endócrina para secretar insulina. Em situações normais, o pâncreas secreta a insulina necessária automaticamente a toda hora.

Poderíamos dizer que a insulina é como a chave que abre a porta das células para que a glicose possa entrar. Uma vez dentro da célula, pode ser usada como fonte de energia.

Diferenças na assimilação da glicose dependendo da fonte

Embora tanto o açúcar quanto os carboidratos acabem fornecendo energia ao corpo, a assimilação da glicose no corpo não é a mesma quando comemos um ou outro.

Alguns alimentos são basicamente ricos em açúcar simples: mel, açúcar refinado, xaropes, refrigerantes e sucos de frutas. Como é digerida rapidamente, a glicose também atinge o sangue de maneira mais rápida, provocando picos de glicemia. Em resposta, o pâncreas também secreta mais insulina, que será mais abundante no sangue.

Uma das consequências dessa resposta é que, após a ação da insulina, ocorre uma rápida queda da glicemia, levando à hipoglicemia. Isso pode dar uma sensação de fome, tontura, visão turva ou dupla e dor de cabeça.

Por outro lado, quando comemos alimentos ricos em carboidratos complexos (grãos integrais e ricos em fibras), a glicose no corpo é assimilada de uma forma diferente: é mais lenta e progressiva. Como consequência, a insulina também aparece de maneira mais paulatina. A glicemia permanece constante e evitamos picos repentinos de aumento e falta de energia.

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Os sucos de frutas são fontes de açúcares simples.

Descubra: O que é a hiperglicemia?

Consequências da ingestão de açúcares simples para a saúde

Já vimos que comer alimentos ricos em açúcares simples causa picos de insulina e glicose no sangue. Se isso ocorrer de forma contínua, haverá um risco maior de sofrer de doenças como obesidade, problemas cardiovasculares, hipertensão e síndrome metabólica.

Além disso, existe o risco de que o nosso pâncreas acabe não funcionando normalmente ou que nossas células gerem uma resistência à insulina. Se isso acontecer, a glicose no sangue aumentará continuamente – o que conhecemos como diabetes.

O corpo precisa de “boa glicose”

Como vimos, uma assimilação rápida pode fazer com que nossa energia suba ou baixe bruscamente ao longo do dia. A longo prazo, isso pode provocar problemas de resistência à insulina ou diabetes tipo 2.

A melhor maneira de evitar isso é comer alimentos frescos ricos em carboidratos complexos: frutas e vegetais, grãos integrais, tubérculos e laticínios.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.