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As doenças de transmissão sexual na gravidez

4 minutos
As DST's são problemas muitas vezes silenciosos que colocam a vida de quem as porta em risco, e muito mais a de um bebê que está a caminho. O cenário DST e gravidez é o menos recomendado. A prevenção é a chave.
As doenças de transmissão sexual na gravidez
José Gerardo Rosciano Paganelli

Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito por Thady Carabaño
Última atualização: 23 agosto, 2022

As doenças de transmissão sexual (DST’s) pode afetar a mulher sexualmente ativa. Ao se contagiar e engravidar, obviamente, não só a mulher corre um risco mas também o desenvolvimento normal da gravidez e a vida do futuro bebê. Definitivamente, o cenário DST e gravidez é o menos indicado para dar vida.

Uma mulher grávida pode se contagiar com DST se mantém relações sexuais com um parceiro infectado. Igualmente, uma mulher que já está contagiada por uma DST pode ficar grávida, cenário sob o qual a doença alcança o bebê em desenvolvimento.

Como muitas DST’s são silenciosas, o contágio pode ocorrer muito antes da gravidez. Por isso, é fundamental que a franqueza impere na relação médico-grávida, para que o especialista tome as medidas necessárias ao se confirmar a notícia da gravidez.

Está grávida! Primeiras medidas

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Uma vez que a mulher grávida comece seu controle médico, os exames de detecção de DST’s devem ser parte da rotina. Dentre estes exames deve estar o de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), ainda mais se a mulher não tem parceiro fixo ou se ela ou seu parceiro têm ou tiveram comportamentos sexuais de alto risco.

As DST’s são infecções de origem bacteriana ou viral que se contagiam pelo sexo vaginal, oral ou anal. Podem permanecer latentes no organismo por vários anos; mas uma vez que a mulher engravida, é preciso atuar imediatamente.

Os exames de detecção de DST’s são feitos no primeiro trimestre de gravidez e se repetem no momento de em que a data do parto se aproxima. Se as DST’s são detectadas a tempo, podem ser tratadas. Uma detecção precoce é fundamental para resguardar a saúde da grávida e do futuro bebê.

Veja também: Os melhores remédios naturais para combater a sífilis

Tratamento contra as DST’s e a gravidez

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As DST’s de origem bacteriana como a clamidia, a gonorreia, a sífilis, a tricomoníase e a vaginose bacteriana podem ser tratadas e curadas com antibióticos que, geralmente, são seguros para usar durante a gravidez. Será seu médico quem vai indicar quais são os mais seguros.

As DST’s causadas por vírus como a herpes genital, a hepatite B ou o HIV não têm cura. Porém, a grávida pode receber medicamentos antivirais ou tomar outras medidas preventivas para reduzir o risco de transmissão ao bebê.

DST e gravidez são uma combinação com consequências complicadas. Se você planeja ficar grávida, deve fazer os exames de detecção junto com seu parceiro para que possam se tratar e proteger ao futuro bebê. Se já está contagiada, quanto mais cedo começar o tratamento, melhores serão os resultados.

O tratamento contra uma DST deve ser feito em casal. Não devem ter relações sexuais até que os dois concluam o tratamento e não apresentem nenhum sintoma. Do contrário, continuarão transmitindo a infecção um ao outro.

Recomendamos ler: Quais são as 5 doenças sexualmente transmissíveis mais comuns?

Riscos sobre a gravidez e o bebê

As DST’s causam complicações sérias. A mãe pode contagiar ao bebê durante a gravidez ou no parto vaginal, por isso opõe em risco de muitas maneiras. Uma DST pode causar:

  • Nascimento precoce (antes da 37ª semana de gravidez).
  • Ruptura precoce das membranas (o saco amniótico rompe antes que o parto comece).
  • Quedas de peso ao nascer (o bebê pesa menos de 2 quilos e 600 gramas).
  • Defeitos de nascimento que mudam a forma ou função de uma ou mais partes do corpo.
  • Gravidez ectópica.
  • Aborto espontâneo (o bebê morre na matriz antes da 20ª semana).
  • Nascimento sem vida (o bebê morre no útero depois da 20ª semana de gravidez).

Se a mãe transmite uma DST ao bebê, ele pode ser afetado por:

  • Infecção ocular.
  • Pneumonia.
  • Dano cerebral.
  • Falta de coordenação nos movimentos corporais.
  • Cegueira.
  • Surdez.
  • Hepatite aguda.
  • Meningite.
  • Doença hepática crônica, que pode deixar cicatrizes no fígado (cirrose).

É possível amamentar tendo uma DST?

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Algumas DST’s incidem sobre o aleitamento materna e outras não. Fale com seu médico ou com seu assessor de amamentação sobre os riscos de contagiar seu bebê. As medidas preventivas básicas são:

  • Se você tem HIV, não deveria dar peito ao bebê. O recomendável é usar fórmulas lácteas.
  • Caso tenha clamidia, gonorreia ou HPV pode dar peito aos eu bebê.
  • Se você está com tricomoníase, pode tomar o respectivo antibiótico entre 12 e 24 horas antes de amamentar o seu bebê.
  • Se tem sífilis ou herpes, pode amamentar sempre que seu bebê ou o aparelho para tirar o leite não tocarem em nenhuma ferida pelo seu corpo.

A maioria dos tratamentos para as DST’s são compatíveis com o aleitamento materno.

Lembre-se

Se antes de engravidar, você se vê na necessidade de fazer uma bateria de exames de DST’s, é fundamental refazê-los durante a gravidez. Se está grávida, a única maneira de evitar as DST’s é não mantendo relações sexuais vaginais, anais e nem orais. A menos que tenha um parceiro com boa saúde e ambos sejam monogâmicos.

A única forma de reduzir o risco de contrair uma DST durante a gravidez é usando corretamente camisinhas, principalmente se seu parceiro tem relações com outras pessoas.

DST’s e gravidez são, definitivamente, um cenário de risco para que uma nova vida comece seu trajeto neste mundo. Prevenir as DST’s é possível, e está em suas mãos.

As doenças de transmissão sexual (DST’s) pode afetar a mulher sexualmente ativa. Ao se contagiar e engravidar, obviamente, não só a mulher corre um risco mas também o desenvolvimento normal da gravidez e a vida do futuro bebê. Definitivamente, o cenário DST e gravidez é o menos indicado para dar vida.

Uma mulher grávida pode se contagiar com DST se mantém relações sexuais com um parceiro infectado. Igualmente, uma mulher que já está contagiada por uma DST pode ficar grávida, cenário sob o qual a doença alcança o bebê em desenvolvimento.

Como muitas DST’s são silenciosas, o contágio pode ocorrer muito antes da gravidez. Por isso, é fundamental que a franqueza impere na relação médico-grávida, para que o especialista tome as medidas necessárias ao se confirmar a notícia da gravidez.

Está grávida! Primeiras medidas

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Uma vez que a mulher grávida comece seu controle médico, os exames de detecção de DST’s devem ser parte da rotina. Dentre estes exames deve estar o de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), ainda mais se a mulher não tem parceiro fixo ou se ela ou seu parceiro têm ou tiveram comportamentos sexuais de alto risco.

As DST’s são infecções de origem bacteriana ou viral que se contagiam pelo sexo vaginal, oral ou anal. Podem permanecer latentes no organismo por vários anos; mas uma vez que a mulher engravida, é preciso atuar imediatamente.

Os exames de detecção de DST’s são feitos no primeiro trimestre de gravidez e se repetem no momento de em que a data do parto se aproxima. Se as DST’s são detectadas a tempo, podem ser tratadas. Uma detecção precoce é fundamental para resguardar a saúde da grávida e do futuro bebê.

Veja também: Os melhores remédios naturais para combater a sífilis

Tratamento contra as DST’s e a gravidez

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As DST’s de origem bacteriana como a clamidia, a gonorreia, a sífilis, a tricomoníase e a vaginose bacteriana podem ser tratadas e curadas com antibióticos que, geralmente, são seguros para usar durante a gravidez. Será seu médico quem vai indicar quais são os mais seguros.

As DST’s causadas por vírus como a herpes genital, a hepatite B ou o HIV não têm cura. Porém, a grávida pode receber medicamentos antivirais ou tomar outras medidas preventivas para reduzir o risco de transmissão ao bebê.

DST e gravidez são uma combinação com consequências complicadas. Se você planeja ficar grávida, deve fazer os exames de detecção junto com seu parceiro para que possam se tratar e proteger ao futuro bebê. Se já está contagiada, quanto mais cedo começar o tratamento, melhores serão os resultados.

O tratamento contra uma DST deve ser feito em casal. Não devem ter relações sexuais até que os dois concluam o tratamento e não apresentem nenhum sintoma. Do contrário, continuarão transmitindo a infecção um ao outro.

Recomendamos ler: Quais são as 5 doenças sexualmente transmissíveis mais comuns?

Riscos sobre a gravidez e o bebê

As DST’s causam complicações sérias. A mãe pode contagiar ao bebê durante a gravidez ou no parto vaginal, por isso opõe em risco de muitas maneiras. Uma DST pode causar:

  • Nascimento precoce (antes da 37ª semana de gravidez).
  • Ruptura precoce das membranas (o saco amniótico rompe antes que o parto comece).
  • Quedas de peso ao nascer (o bebê pesa menos de 2 quilos e 600 gramas).
  • Defeitos de nascimento que mudam a forma ou função de uma ou mais partes do corpo.
  • Gravidez ectópica.
  • Aborto espontâneo (o bebê morre na matriz antes da 20ª semana).
  • Nascimento sem vida (o bebê morre no útero depois da 20ª semana de gravidez).

Se a mãe transmite uma DST ao bebê, ele pode ser afetado por:

  • Infecção ocular.
  • Pneumonia.
  • Dano cerebral.
  • Falta de coordenação nos movimentos corporais.
  • Cegueira.
  • Surdez.
  • Hepatite aguda.
  • Meningite.
  • Doença hepática crônica, que pode deixar cicatrizes no fígado (cirrose).

É possível amamentar tendo uma DST?

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Algumas DST’s incidem sobre o aleitamento materna e outras não. Fale com seu médico ou com seu assessor de amamentação sobre os riscos de contagiar seu bebê. As medidas preventivas básicas são:

  • Se você tem HIV, não deveria dar peito ao bebê. O recomendável é usar fórmulas lácteas.
  • Caso tenha clamidia, gonorreia ou HPV pode dar peito aos eu bebê.
  • Se você está com tricomoníase, pode tomar o respectivo antibiótico entre 12 e 24 horas antes de amamentar o seu bebê.
  • Se tem sífilis ou herpes, pode amamentar sempre que seu bebê ou o aparelho para tirar o leite não tocarem em nenhuma ferida pelo seu corpo.

A maioria dos tratamentos para as DST’s são compatíveis com o aleitamento materno.

Lembre-se

Se antes de engravidar, você se vê na necessidade de fazer uma bateria de exames de DST’s, é fundamental refazê-los durante a gravidez. Se está grávida, a única maneira de evitar as DST’s é não mantendo relações sexuais vaginais, anais e nem orais. A menos que tenha um parceiro com boa saúde e ambos sejam monogâmicos.

A única forma de reduzir o risco de contrair uma DST durante a gravidez é usando corretamente camisinhas, principalmente se seu parceiro tem relações com outras pessoas.

DST’s e gravidez são, definitivamente, um cenário de risco para que uma nova vida comece seu trajeto neste mundo. Prevenir as DST’s é possível, e está em suas mãos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Marfatia, Y., Singhal, P., & Naswa, S. (2010). Pregnancy and sexually transmitted viral infections. Indian Journal of Sexually Transmitted Diseases and AIDS. https://doi.org/10.4103/0253-7184.62761
  • Jackson, S. L., & Soper, D. E. (1997). Sexually transmitted diseases in pregnancy. Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. https://doi.org/10.1016/S0889-8545(05)70327-2
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  • Donders, G. G. G. (2000). Treatment of sexually transmitted bacterial diseases in pregnant women. Drugs. https://doi.org/10.2165/00003495-200059030-00005

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