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Anestesia local em odontologia: veja seus benefícios e riscos

7 minutos
É habitual que em odontologia se faça uso de anestesia local para eliminar a dor durante os tratamentos. Quais são suas vantagens e complicações?
Anestesia local em odontologia: veja seus benefícios e riscos
Vanesa Evangelina Buffa

Escrito e verificado por o dentista Vanesa Evangelina Buffa

Última atualização: 06 março, 2023

A anestesia local utilizada em odontologia permite realizar muitos dos procedimentos odontológicos usuais que de outra forma não poderiam ser realizados. Essa técnica elimina a dor e a sensibilidade na boca para evitar que a pessoa sinta desconforto durante os tratamentos orais.

É frequentemente usado naqueles procedimentos complexos e desconfortáveis que buscam corrigir uma anormalidade ou lesão. Também para o tratamento de doenças bucais complexas. E embora sua aplicação envolva uma punção, permite que a pessoa receba tratamentos orais sem sofrimento.

De qualquer forma, é uma intervenção que não está isenta de efeitos adversos. O potencial de ocorrência de reações desfavoráveis depende de vários fatores. No entanto, o dentista sempre tentará tomar os cuidados necessários para evitá-los. Você quer saber mais sobre isso? Continue lendo!

O que é a anestesia local usada na odontologia?

A anestesia local aplicada em odontologia é um procedimento realizado para inibir a condução nervosa em determinadas áreas da boca. Consiste na aplicação de uma substância especial em um local da cavidade oral para eliminar o desconforto e a sensibilidade ao realizar um tratamento.

Embora existam diferentes formas de conseguir a supressão da dor no paciente, esse método costuma ser o mais utilizado. É usado em procedimentos comuns, como os seguintes:

  • Preenchimento.
  • Limpezas profundas.
  • Canais radiculares
  • Extrações dentárias.
  • Implantes.

A pessoa está consciente e pode se comunicar ao receber anestesia e durante todo o procedimento odontológico. Apenas a sensibilidade da área onde o tratamento odontológico é realizado é eliminada.

Existem várias substâncias que podem ser aplicadas para alcançar os efeitos anestésicos. Algumas das mais comuns são as seguintes:

  • Prilocaína.
  • Articaína.
  • Bupivacaína.
  • Lidocaína.
  • Mepivacaína.

Elas podem ser combinadas com vasoconstritores como a epinefrina, que prolongam e localizam seu efeito e reduzem o sangramento tecidual.

Em geral, a anestesia leva cerca de 10 minutos para fazer efeito. A falta de sensibilidade dura entre 30 e 60 minutos, dependendo do medicamento utilizado e das características do paciente.

Após a aplicação, a pessoa sente que a área fica dormente e perde a sensibilidade. Também pode sentir formigamento e sensação de boca inchada; no entanto, essa sensação passa logo. O efeito desaparece após algumas horas após a intervenção.

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A anestesia local em odontologia ajuda a evitar sensibilidade e dor durante diversos tratamentos.

Tipos de anestesia local em odontologia

Na odontologia podemos diferenciar diferentes tipos de anestesia local, dependendo da área da boca onde o medicamento é injetado.

  • Infiltrativo: a punção é realizada próximo às raízes dos dentes a serem anestesiados. Uma vez que a injeção é colocada, o fluido se difunde nas terminações nervosas. É frequentemente usado no arco superior e em algumas áreas do maxilar inferior, especialmente em crianças.
  • Tronco: nesse caso, todo o nervo sensitivo que inerva uma área da boca é bloqueado. É freqüentemente usado para dessensibilizar o nervo alveolar inferior e, assim, anestesiar todo o arco inferior, incluindo dentes, língua e lábio. Além disso, pode ser usado nos nervos infraorbital, palatino maior, nasopalatino, mental e bucal.
  • Intraligamentar: é aplicado no espaço periodontal, entre o osso dentário e a raiz dentária. Geralmente é complementado com um dos dois anteriores.

Veja: Quais são os diferentes tipos de anestésicos gerais?

Benefícios da anestesia local na odontologia

A principal vantagem do uso da anestesia local na odontologia é a possibilidade de realizar tratamentos na boca sem que a pessoa sinta desconforto e dor. Caso contrário, as intervenções não poderiam ser realizadas. Além disso, proporciona outros benefícios, tanto para o paciente quanto para o dentista.

  • A pessoa permanece consciente e capaz de cooperar durante o procedimento.
  • O paciente pode sair da consulta por conta própria sem depender da assistência de outra pessoa.
  • É fácil de colocar.
  • Há distorção mínima das funções normais do paciente.
  • A porcentagem de falha é muito pequena.
  • São econômicas e seu uso não implica em gasto adicional para o paciente.

Veja: Por que algumas pessoas são mais sensíveis à dor do que outras?

Riscos

Como qualquer medicamento aplicado no corpo, a anestesia local utilizada em odontologia não está isenta de causar efeitos adversos. De qualquer forma, essas situações são esporádicas e pouco frequentes.

Segundo estudo do Ilustre Colégio Oficial de Dentistas e Estomatologistas da Primeira Região (COEM) sobre as complicações associadas à anestesia oral, podem ocorrer as seguintes situações:

  • Dor durante a punção: como na maioria das injeções, o paciente pode sentir a dor da punção. Isso aumenta se várias punções forem feitas no mesmo local, o líquido for injetado muito rapidamente, a solução estiver muito fria ou o operador for descuidado.
  • Trismo: é um espasmo dos músculos mastigatórios que impede a abertura normal da boca. Pode estar associada a uma ação reflexa devido à dor causada por hemorragias, hematomas ou por trauma no músculo pterigóideo interno durante a colocação da injeção que é aplicada na mandíbula.
  • Paralisia do nervo facial: a paralisia pode ocorrer imediatamente, ao injetar o anestésico, ou tardiamente. Ocorre por aplicação acidental de anestesia no lóbulo profundo da glândula parótida, por onde passa o nervo facial.
  • Parestesia: a pessoa percebe dormência, perda parcial da sensibilidade, queimação e formigamento no local, mesmo após o término da anestesia.
  • Lesões autoinduzidas de tecidos moles: não tendo sensibilidade na área da bochecha ou da língua, o paciente pode morder ou se machucar inadvertidamente. Nesse momento não sentirá dor, mas quando passar o efeito do anestésico, a lesão em sua boca irá incomodá-lo.
  • Reações alérgicas: Embora raras, a medicação usada para anestesiar pode desencadear uma reação alérgica. Pode causar urticária, prurido, edema, rinite e, menos freqüentemente, processo anafilático.

Outras complicações associadas à anestesia local em odontologia

Alguns pacientes podem apresentar outras complicações associadas à anestesia. Localmente, algumas pessoas sofrem hematomas no local da punção, isquemia da pele facial ou desenvolvem infecções na área anestesiada.

Em um nível geral, podem ocorrer náuseas ou vômitos. Também podem ocorrer episódios cefaleia ou dor de cabeça, sudorese, tremores, tontura, cansaço e boca seca. Em casos muito raros existe a possibilidade de sofrer convulsões, problemas cardíacos, insuficiência respiratória e coma.

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Para diminuir os riscos na aplicação de anestesia local em odontologia, é importante informar ao dentista sobre possíveis gestações, doenças subjacentes, entre outras condições especiais.

Precauções especiais antes de usar anestésicos locais

Existem condições e situações que requerem uma avaliação especial do dentista antes de proceder com o uso de um anestésico na boca. Para evitar transtornos, é fundamental que haja uma comunicação adequada entre o dentista e o paciente.

Por um lado, o dentista deve informar o paciente sobre os riscos e as medidas de segurança que são tomadas para evitá-los. Por outro lado, o paciente deve esclarecer ao profissional todos os dados de saúde, doenças, medicamentos habituais e as informações que considere úteis antes do procedimento.

Estas são algumas situações que o paciente deve relatar ao visitar o dentista:

  • Gravidez: a gestante deve comunicar ao dentista sobre sua condição (mesmo que haja suspeita). Embora a anestesia local seja segura durante a gravidez, é preferível usá-la no segundo trimestre.
  • Necessidades especiais: alguns pacientes com necessidades especiais podem ter complicações médicas que requerem avaliação geral prévia. Além disso, muitas vezes requerem ajuste da dose de anestésicos. Pode ser conveniente combinar o procedimento com algum tipo de sedação que facilite a realização das manobras de punção.
  • Idade: as crianças e os idosos também podem exigir condições especiais ao usar anestesia local.
  • Problemas hepáticos, renais, pulmonares ou cardíacos: pessoas com essas condições podem precisar ajustar a dose ou usar produtos sem vasoconstritores.
  • Infecções orais ou feridas abertas na boca: as lesões devem cicatrizar antes de administrar a injeção.

Comunicação entre dentista e paciente

Como vimos, a anestesia local em odontologia traz muitos benefícios na hora de realizar os tratamentos odontológicos usuais. De qualquer forma, pode produzir algumas reações adversas, embora não seja o mais comum.

Uma das formas de evitar contratempos é estabelecer um diálogo entre o dentista e o paciente. O esclarecimento de dúvidas e a comunicação das situações associadas ao estado de saúde são fundamentais para o sucesso da utilização deste recurso.

A anestesia local utilizada em odontologia permite realizar muitos dos procedimentos odontológicos usuais que de outra forma não poderiam ser realizados. Essa técnica elimina a dor e a sensibilidade na boca para evitar que a pessoa sinta desconforto durante os tratamentos orais.

É frequentemente usado naqueles procedimentos complexos e desconfortáveis que buscam corrigir uma anormalidade ou lesão. Também para o tratamento de doenças bucais complexas. E embora sua aplicação envolva uma punção, permite que a pessoa receba tratamentos orais sem sofrimento.

De qualquer forma, é uma intervenção que não está isenta de efeitos adversos. O potencial de ocorrência de reações desfavoráveis depende de vários fatores. No entanto, o dentista sempre tentará tomar os cuidados necessários para evitá-los. Você quer saber mais sobre isso? Continue lendo!

O que é a anestesia local usada na odontologia?

A anestesia local aplicada em odontologia é um procedimento realizado para inibir a condução nervosa em determinadas áreas da boca. Consiste na aplicação de uma substância especial em um local da cavidade oral para eliminar o desconforto e a sensibilidade ao realizar um tratamento.

Embora existam diferentes formas de conseguir a supressão da dor no paciente, esse método costuma ser o mais utilizado. É usado em procedimentos comuns, como os seguintes:

  • Preenchimento.
  • Limpezas profundas.
  • Canais radiculares
  • Extrações dentárias.
  • Implantes.

A pessoa está consciente e pode se comunicar ao receber anestesia e durante todo o procedimento odontológico. Apenas a sensibilidade da área onde o tratamento odontológico é realizado é eliminada.

Existem várias substâncias que podem ser aplicadas para alcançar os efeitos anestésicos. Algumas das mais comuns são as seguintes:

  • Prilocaína.
  • Articaína.
  • Bupivacaína.
  • Lidocaína.
  • Mepivacaína.

Elas podem ser combinadas com vasoconstritores como a epinefrina, que prolongam e localizam seu efeito e reduzem o sangramento tecidual.

Em geral, a anestesia leva cerca de 10 minutos para fazer efeito. A falta de sensibilidade dura entre 30 e 60 minutos, dependendo do medicamento utilizado e das características do paciente.

Após a aplicação, a pessoa sente que a área fica dormente e perde a sensibilidade. Também pode sentir formigamento e sensação de boca inchada; no entanto, essa sensação passa logo. O efeito desaparece após algumas horas após a intervenção.

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A anestesia local em odontologia ajuda a evitar sensibilidade e dor durante diversos tratamentos.

Tipos de anestesia local em odontologia

Na odontologia podemos diferenciar diferentes tipos de anestesia local, dependendo da área da boca onde o medicamento é injetado.

  • Infiltrativo: a punção é realizada próximo às raízes dos dentes a serem anestesiados. Uma vez que a injeção é colocada, o fluido se difunde nas terminações nervosas. É frequentemente usado no arco superior e em algumas áreas do maxilar inferior, especialmente em crianças.
  • Tronco: nesse caso, todo o nervo sensitivo que inerva uma área da boca é bloqueado. É freqüentemente usado para dessensibilizar o nervo alveolar inferior e, assim, anestesiar todo o arco inferior, incluindo dentes, língua e lábio. Além disso, pode ser usado nos nervos infraorbital, palatino maior, nasopalatino, mental e bucal.
  • Intraligamentar: é aplicado no espaço periodontal, entre o osso dentário e a raiz dentária. Geralmente é complementado com um dos dois anteriores.

Veja: Quais são os diferentes tipos de anestésicos gerais?

Benefícios da anestesia local na odontologia

A principal vantagem do uso da anestesia local na odontologia é a possibilidade de realizar tratamentos na boca sem que a pessoa sinta desconforto e dor. Caso contrário, as intervenções não poderiam ser realizadas. Além disso, proporciona outros benefícios, tanto para o paciente quanto para o dentista.

  • A pessoa permanece consciente e capaz de cooperar durante o procedimento.
  • O paciente pode sair da consulta por conta própria sem depender da assistência de outra pessoa.
  • É fácil de colocar.
  • Há distorção mínima das funções normais do paciente.
  • A porcentagem de falha é muito pequena.
  • São econômicas e seu uso não implica em gasto adicional para o paciente.

Veja: Por que algumas pessoas são mais sensíveis à dor do que outras?

Riscos

Como qualquer medicamento aplicado no corpo, a anestesia local utilizada em odontologia não está isenta de causar efeitos adversos. De qualquer forma, essas situações são esporádicas e pouco frequentes.

Segundo estudo do Ilustre Colégio Oficial de Dentistas e Estomatologistas da Primeira Região (COEM) sobre as complicações associadas à anestesia oral, podem ocorrer as seguintes situações:

  • Dor durante a punção: como na maioria das injeções, o paciente pode sentir a dor da punção. Isso aumenta se várias punções forem feitas no mesmo local, o líquido for injetado muito rapidamente, a solução estiver muito fria ou o operador for descuidado.
  • Trismo: é um espasmo dos músculos mastigatórios que impede a abertura normal da boca. Pode estar associada a uma ação reflexa devido à dor causada por hemorragias, hematomas ou por trauma no músculo pterigóideo interno durante a colocação da injeção que é aplicada na mandíbula.
  • Paralisia do nervo facial: a paralisia pode ocorrer imediatamente, ao injetar o anestésico, ou tardiamente. Ocorre por aplicação acidental de anestesia no lóbulo profundo da glândula parótida, por onde passa o nervo facial.
  • Parestesia: a pessoa percebe dormência, perda parcial da sensibilidade, queimação e formigamento no local, mesmo após o término da anestesia.
  • Lesões autoinduzidas de tecidos moles: não tendo sensibilidade na área da bochecha ou da língua, o paciente pode morder ou se machucar inadvertidamente. Nesse momento não sentirá dor, mas quando passar o efeito do anestésico, a lesão em sua boca irá incomodá-lo.
  • Reações alérgicas: Embora raras, a medicação usada para anestesiar pode desencadear uma reação alérgica. Pode causar urticária, prurido, edema, rinite e, menos freqüentemente, processo anafilático.

Outras complicações associadas à anestesia local em odontologia

Alguns pacientes podem apresentar outras complicações associadas à anestesia. Localmente, algumas pessoas sofrem hematomas no local da punção, isquemia da pele facial ou desenvolvem infecções na área anestesiada.

Em um nível geral, podem ocorrer náuseas ou vômitos. Também podem ocorrer episódios cefaleia ou dor de cabeça, sudorese, tremores, tontura, cansaço e boca seca. Em casos muito raros existe a possibilidade de sofrer convulsões, problemas cardíacos, insuficiência respiratória e coma.

Some figure
Para diminuir os riscos na aplicação de anestesia local em odontologia, é importante informar ao dentista sobre possíveis gestações, doenças subjacentes, entre outras condições especiais.

Precauções especiais antes de usar anestésicos locais

Existem condições e situações que requerem uma avaliação especial do dentista antes de proceder com o uso de um anestésico na boca. Para evitar transtornos, é fundamental que haja uma comunicação adequada entre o dentista e o paciente.

Por um lado, o dentista deve informar o paciente sobre os riscos e as medidas de segurança que são tomadas para evitá-los. Por outro lado, o paciente deve esclarecer ao profissional todos os dados de saúde, doenças, medicamentos habituais e as informações que considere úteis antes do procedimento.

Estas são algumas situações que o paciente deve relatar ao visitar o dentista:

  • Gravidez: a gestante deve comunicar ao dentista sobre sua condição (mesmo que haja suspeita). Embora a anestesia local seja segura durante a gravidez, é preferível usá-la no segundo trimestre.
  • Necessidades especiais: alguns pacientes com necessidades especiais podem ter complicações médicas que requerem avaliação geral prévia. Além disso, muitas vezes requerem ajuste da dose de anestésicos. Pode ser conveniente combinar o procedimento com algum tipo de sedação que facilite a realização das manobras de punção.
  • Idade: as crianças e os idosos também podem exigir condições especiais ao usar anestesia local.
  • Problemas hepáticos, renais, pulmonares ou cardíacos: pessoas com essas condições podem precisar ajustar a dose ou usar produtos sem vasoconstritores.
  • Infecções orais ou feridas abertas na boca: as lesões devem cicatrizar antes de administrar a injeção.

Comunicação entre dentista e paciente

Como vimos, a anestesia local em odontologia traz muitos benefícios na hora de realizar os tratamentos odontológicos usuais. De qualquer forma, pode produzir algumas reações adversas, embora não seja o mais comum.

Uma das formas de evitar contratempos é estabelecer um diálogo entre o dentista e o paciente. O esclarecimento de dúvidas e a comunicação das situações associadas ao estado de saúde são fundamentais para o sucesso da utilização deste recurso.


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