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Adenoidite ou "carne esponjosa" em bebês: sintomas e tratamento

5 minutos
A adenoidite é uma patologia comum em recém-nascidos e crianças, pois o tecido inflamado desaparece na idade adulta. A causa mais comum da doença é uma infecção bacteriana.
Adenoidite ou "carne esponjosa" em bebês: sintomas e tratamento
Última atualização: 19 março, 2022

A adenoidite em bebês responde a uma patologia caracterizada pelo aumento do tamanho das adenoides (massa de tecido linfoide próximo às fossas nasais) em relação ao tamanho da nasofaringe, o que causa obstrução nasal e várias complicações. Segundo fontes pediátricas, a causa geral é um episódio infeccioso.

A carne esponjosa, como é popularmente conhecida, apresenta uma sintomatologia muito característica e é uma patologia relativamente comum em crianças. Mesmo assim, saber quando ir ao médico e pensar em um possível tratamento é essencial nesses casos. Portanto, aqui contamos tudo que você precisa saber sobre a adenoidite em bebês.

Incidência da adenoidite

Antes de entrarmos profundamente no assunto, vamos descrever o grupo populacional com maior probabilidade de sofrer dessa condição. Vários estudos médicos nos fornecem certas informações:

  • A prevalência de vegetações ou adenoidite em bebês é difícil de quantificar, pois costuma estar associada a outras condições clínicas, como a rinossinusite.
  • A maior morbidade (probabilidade de aparecimento da doença), segundo estudos científicos, é entre um e nove anos de idade.
  • O tecido adenoide começa a atrofiar dos 6 aos 7 anos e continua a diminuir de tamanho durante a puberdade. Portanto, é uma doença característica de bebês e crianças.

Como vimos, estamos diante de uma patologia influenciada pela idade do paciente. Sendo assim, diante dos sintomas de obstrução nasal em um adulto, já não se considera a adenoidite como uma das principais causas.

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As infecções respiratórias são as principais causas da adenoidite em idade pediátrica.

Para saber mais: O uso de chupetas e mamadeiras é prejudicial?

O que é a adenoidite?

Como já dissemos, essa patologia corresponde a um inchaço da adenoide, que é um tecido localizado logo atrás do nariz que faz parte do sistema linfático. Essa estrutura reage a infecções, prendendo germes e bactérias para que não entrem no trato respiratório superior.

As adenoides são funcionais em bebês e em crianças, mas de acordo com fontes citadas anteriormente, atingem o tamanho máximo aos sete anos. A partir daí, começam a declinar a ponto de ficarem quase ausentes na idade adulta. Isso ocorre porque, com a idade, as pessoas desenvolvem novos mecanismos imunológicos.

É necessário destacar a diferença entre adenoidite aguda e crônica, embora esse conceito não pareça ser padronizado por todas as fontes bibliográficas. O tecido adenoideano pode ficar temporariamente inflamado no caso de um episódio infeccioso, o que é esperado, mas se as adenoides forem infectadas, o quadro clínico pode se tornar crônico.

A Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos afirma que as infecções geralmente são a causa mais comum de adenoidite aguda, embora os processos alérgicos ou irritação da acidose estomacal possam desempenhar um papel importante em seu aparecimento. As bactérias mais associadas a este quadro clínico são as seguintes:

  • Haemophilus influenza.
  • Streptococcus pneumoniae.
  • Streptococcus pyogenes.
  • Staphylococcus aureus.

Finalmente, deve-se notar que a adenoidite repetida leva à hipertrofia da adenoide. Nesse caso, a remoção cirúrgica do tecido pode ser necessária, pois após a infecção ele não diminuirá de tamanho.

Sintomas de adenoidite em bebês

Portais pediátricos, como o Kidshealth, compartilham a sintomatologia da doença em bebês e crianças. Alguns dos sinais mais comuns são os seguintes:

  • Boca seca e mau hálito.
  • Lábios rachados.
  • Secreções pelo nariz.
  • Problemas de ouvido.
  • Respiração ruidosa.
  • Infecções nasais ou sinusais recorrentes.

Todos esses sintomas derivam da incapacidade do recém-nascido de respirar corretamente. Quando inflamado, o tecido impede o fluxo de ar para o trato respiratório superior, por isso o bebê recorre à respiração pela boca.

Qual é o tratamento para a adenoidite em bebês?

A chave para o tratamento de adenoidite em bebês é observar e esperar. É inútil administrar antibióticos a um recém-nascido que tem uma reação alérgica, portanto, tomar a iniciativa e medicar o paciente por conta própria está sempre fora do quadro de ação. O pediatra pode tomar várias medidas:

  • No caso de infecções de natureza viral, geralmente nenhum tipo de tratamento é necessário. Esse tipo de doença do trato respiratório superior costuma se resolver após 5 a 7 dias, conforme indicam fontes científicas.
  • Se a infecção for de origem bacteriana, pode-se recorrer ao uso de antibióticos. A amoxicilina é um dos medicamentos mais usados ​​e geralmente proporciona uma melhora dos sintomas do paciente em 48 a 72 horas.
  • Se houver suspeita de uma reação alérgica, sprays nasais de esteroides ou anti-histamínicos são a melhor opção.
  • No caso de um refluxo por azia, pode-se fazer mudanças na dieta do recém-nascido e seguir as orientações de um nutricionista pediátrico. Isso deveria ser suficiente para amenizar os sintomas.

Entretanto, se o paciente não responde ao tratamento e continua com deficiência respiratória que dificulta a vida, pode-se recorrer à adenoidectomia, ou seja, à retirada das adenoides. A maioria dos bebês não apresenta nenhum risco associado a esse procedimento cirúrgico.

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Até 7 a 9 anos de idade, a patologia é comum e a cirurgia é uma opção de tratamento.

Não deixe de ler: Síndrome de apneia obstrutiva do sono em crianças

Adenoidite em bebês e o papel do pediatra

A adenoidite é uma doença muito comum, geralmente associada a outros processos patológicos do trato respiratório superior. No caso de um bebê com dificuldades respiratórias, halitose, boca seca, choro e desconforto contínuo, é necessário consultar o pediatra para avaliar a presença de possíveis vegetações.

Além disso, deve-se destacar que episódios causados ​​por infecções bacterianas também ocorrem com os sintomas dessas patologias, ou seja, mal-estar e febre. Portanto, diante de qualquer um desses sintomas, uma consulta com o médico é imprescindível.

A adenoidite em bebês responde a uma patologia caracterizada pelo aumento do tamanho das adenoides (massa de tecido linfoide próximo às fossas nasais) em relação ao tamanho da nasofaringe, o que causa obstrução nasal e várias complicações. Segundo fontes pediátricas, a causa geral é um episódio infeccioso.

A carne esponjosa, como é popularmente conhecida, apresenta uma sintomatologia muito característica e é uma patologia relativamente comum em crianças. Mesmo assim, saber quando ir ao médico e pensar em um possível tratamento é essencial nesses casos. Portanto, aqui contamos tudo que você precisa saber sobre a adenoidite em bebês.

Incidência da adenoidite

Antes de entrarmos profundamente no assunto, vamos descrever o grupo populacional com maior probabilidade de sofrer dessa condição. Vários estudos médicos nos fornecem certas informações:

  • A prevalência de vegetações ou adenoidite em bebês é difícil de quantificar, pois costuma estar associada a outras condições clínicas, como a rinossinusite.
  • A maior morbidade (probabilidade de aparecimento da doença), segundo estudos científicos, é entre um e nove anos de idade.
  • O tecido adenoide começa a atrofiar dos 6 aos 7 anos e continua a diminuir de tamanho durante a puberdade. Portanto, é uma doença característica de bebês e crianças.

Como vimos, estamos diante de uma patologia influenciada pela idade do paciente. Sendo assim, diante dos sintomas de obstrução nasal em um adulto, já não se considera a adenoidite como uma das principais causas.

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As infecções respiratórias são as principais causas da adenoidite em idade pediátrica.

Para saber mais: O uso de chupetas e mamadeiras é prejudicial?

O que é a adenoidite?

Como já dissemos, essa patologia corresponde a um inchaço da adenoide, que é um tecido localizado logo atrás do nariz que faz parte do sistema linfático. Essa estrutura reage a infecções, prendendo germes e bactérias para que não entrem no trato respiratório superior.

As adenoides são funcionais em bebês e em crianças, mas de acordo com fontes citadas anteriormente, atingem o tamanho máximo aos sete anos. A partir daí, começam a declinar a ponto de ficarem quase ausentes na idade adulta. Isso ocorre porque, com a idade, as pessoas desenvolvem novos mecanismos imunológicos.

É necessário destacar a diferença entre adenoidite aguda e crônica, embora esse conceito não pareça ser padronizado por todas as fontes bibliográficas. O tecido adenoideano pode ficar temporariamente inflamado no caso de um episódio infeccioso, o que é esperado, mas se as adenoides forem infectadas, o quadro clínico pode se tornar crônico.

A Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos afirma que as infecções geralmente são a causa mais comum de adenoidite aguda, embora os processos alérgicos ou irritação da acidose estomacal possam desempenhar um papel importante em seu aparecimento. As bactérias mais associadas a este quadro clínico são as seguintes:

  • Haemophilus influenza.
  • Streptococcus pneumoniae.
  • Streptococcus pyogenes.
  • Staphylococcus aureus.

Finalmente, deve-se notar que a adenoidite repetida leva à hipertrofia da adenoide. Nesse caso, a remoção cirúrgica do tecido pode ser necessária, pois após a infecção ele não diminuirá de tamanho.

Sintomas de adenoidite em bebês

Portais pediátricos, como o Kidshealth, compartilham a sintomatologia da doença em bebês e crianças. Alguns dos sinais mais comuns são os seguintes:

  • Boca seca e mau hálito.
  • Lábios rachados.
  • Secreções pelo nariz.
  • Problemas de ouvido.
  • Respiração ruidosa.
  • Infecções nasais ou sinusais recorrentes.

Todos esses sintomas derivam da incapacidade do recém-nascido de respirar corretamente. Quando inflamado, o tecido impede o fluxo de ar para o trato respiratório superior, por isso o bebê recorre à respiração pela boca.

Qual é o tratamento para a adenoidite em bebês?

A chave para o tratamento de adenoidite em bebês é observar e esperar. É inútil administrar antibióticos a um recém-nascido que tem uma reação alérgica, portanto, tomar a iniciativa e medicar o paciente por conta própria está sempre fora do quadro de ação. O pediatra pode tomar várias medidas:

  • No caso de infecções de natureza viral, geralmente nenhum tipo de tratamento é necessário. Esse tipo de doença do trato respiratório superior costuma se resolver após 5 a 7 dias, conforme indicam fontes científicas.
  • Se a infecção for de origem bacteriana, pode-se recorrer ao uso de antibióticos. A amoxicilina é um dos medicamentos mais usados ​​e geralmente proporciona uma melhora dos sintomas do paciente em 48 a 72 horas.
  • Se houver suspeita de uma reação alérgica, sprays nasais de esteroides ou anti-histamínicos são a melhor opção.
  • No caso de um refluxo por azia, pode-se fazer mudanças na dieta do recém-nascido e seguir as orientações de um nutricionista pediátrico. Isso deveria ser suficiente para amenizar os sintomas.

Entretanto, se o paciente não responde ao tratamento e continua com deficiência respiratória que dificulta a vida, pode-se recorrer à adenoidectomia, ou seja, à retirada das adenoides. A maioria dos bebês não apresenta nenhum risco associado a esse procedimento cirúrgico.

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Até 7 a 9 anos de idade, a patologia é comum e a cirurgia é uma opção de tratamento.

Não deixe de ler: Síndrome de apneia obstrutiva do sono em crianças

Adenoidite em bebês e o papel do pediatra

A adenoidite é uma doença muito comum, geralmente associada a outros processos patológicos do trato respiratório superior. No caso de um bebê com dificuldades respiratórias, halitose, boca seca, choro e desconforto contínuo, é necessário consultar o pediatra para avaliar a presença de possíveis vegetações.

Além disso, deve-se destacar que episódios causados ​​por infecções bacterianas também ocorrem com os sintomas dessas patologias, ou seja, mal-estar e febre. Portanto, diante de qualquer um desses sintomas, uma consulta com o médico é imprescindível.


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