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O que realmente são as células-mãe e para que servem?

4 minutos
As células-mãe apresentam um potencial enorme para decifrar incógnitas da ciência que até agora tem sido um desafio para o ser humano.
O que realmente são as células-mãe e para que servem?
Última atualização: 11 outubro, 2022

Hoje em dia não é raro escutar o termo células-mãe, mas sabemos o que elas realmente são? As células-mãe, também chamadas células-tronco, são aquelas células que apresentam duas características essenciais:

  1. Capacidade de autorrenovação: ou seja, a capacidade de dar lugar a mais células-mãe.
  2. Capacidade de se diferenciar em um ou mais tipos celulares.

Quanto mais tipos de células uma célula-mãe abrange, maior o seu poder de diferenciação. Com base nessa característica, são classificados os diferentes tipos de células-mãe.

Segundo estudos, o conhecimento dessas células proporciona uma melhoria em áreas como:

  • Embriologia humana.
  • Genômica funcional.
  • A descoberta de novos medicamentos.
  • Toxicologia.
  • Transplante celular.
  • Terapia genética.

Diferenciação de células-mãe

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Diferenciar-se não é mais do que o fato de adotar as características morfológicas e funcionais de um tipo celular concreto. Este processo tem lugar quando a célula-mãe adota a configuração genética característica da célula na qual vai se diferenciar.

O objetivo é que somente se expressem os genes que dão lugar ao tipo celular específico.

Uma vez adotada a nova configuração genética, a célula-mãe vai adquirindo as características da célula-objetivo gradualmente. Depois de uma série de divisões celulares obteremos uma célula diferenciada completamente funcional.

Leia também: Cientistas criam um curativo vivo com células-tronco para tratar lesões do joelho

Classificação das células-mãe

Uma das formas mais estendidas de classificar as células-mãe é com base em seu poder de diferenciação. Existem quatro tipos:

Células totipotentes

Células totipotentes são as que apresentam um poder maior de diferenciação. Têm a capacidade de dar lugar a um organismo completo, incluindo as três capas embrionárias (endoderme, mesoderme e ectoderme). Também forma os tecidos que dão origem ao saco vitelino e a placenta. A única célula-mãe totipotente no ser humano é o zigoto, que se origina quando o óvulo é fecundado pelo espermatozoide.

Células pluripotentes

Células pluripotentes são capazes de dar lugar a células das três capas embrionárias, mas não de formar um organismo completo. Por exemplo, uma célula-mãe pluripotente pode se diferenciar para uma fibra muscular (tipo de célula derivada do mesoderme) ou um dente (derivado da ectoderme).

Células multipotentes

Neste grupo encontramos as células hematopoiéticas, neuronais e mesenquimais. Dão lugar a células de uma mesma capa embrionária.

Uma célula-mãe hematopoiética poderá se diferenciar para qualquer tipo de célula sanguínea: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Células unipotentes

Células unipotentes são aquelas de menor poder de diferenciação, podendo se diferenciar unicamente em um tipo celular. Um exemplo claro deste grupo seriam as células-mãe da epiderme, que se encontram na capa basal da pele.

Para que servem as células-mãe?

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O interesse da medicina e das pesquisas nas células-mãe está precisamente em sua capacidade de diferenciação. Apresentam um potencial enorme para decifrar incógnitas da ciência que até o momento supõem um desafio para o ser humano. A seguir, exporemos alguns exemplos:

Melhorar o conhecimento do progresso de uma doença

Muitas vezes conhecemos perfeitamente a origem de uma doença. Por exemplo, sabe-se que o Alzheimer é causado pela acumulação de certas proteínas que desestruturam a arquitetura cerebral.

Porém, não sabemos como esse processo se desenvolve. Quando acontece? Porquê? Como afeta a funcionalidade neuronal nas primeiras etapas da doença? Todas estas perguntas poderiam ser respondidas graças às células-mãe.

Ao diferenciar as células-mãe em neurônios in vitro, pode-se reproduzir a doença de uma forma muito exata. Deste modo, seria revelado o que acontece ao longo deste processo patológico.

Veja: 7 hábitos que apoiam a regeneração dos neurônios

Gerar células saudáveis para substituir células doentes

É o que se conhece como medicina regenerativa. Esta técnica poderia ser usada em uma infinidade de casos. Por exemplo, quando uma pessoa sofre uma queimadura de terceiro grau é preciso fazer uma substituição da pele.

Ao usar as células-mãe de sua própria pele, é possível gerar um novo tecido epidérmico com o qual substituir a região afetada.  

Avaliar a eficácia de novos medicamentos

Some figure

Como todos sabem, os medicamentos precisam passar por muitos testes antes de serem comercializados. Um desses testes consiste em aplicar o medicamento em seres vivos.

Usando células-mãe poderíamos gerar in vitro ambientes muito similares ao microambiente interno de um ser vivo onde testar o medicamento. Por exemplo, um medicamento para o tratamento de uma cardiopatia poderia ser testado previamente em tecido cardíaco gerado a partir de células-mãe.

Hoje em dia não é raro escutar o termo células-mãe, mas sabemos o que elas realmente são? As células-mãe, também chamadas células-tronco, são aquelas células que apresentam duas características essenciais:

  1. Capacidade de autorrenovação: ou seja, a capacidade de dar lugar a mais células-mãe.
  2. Capacidade de se diferenciar em um ou mais tipos celulares.

Quanto mais tipos de células uma célula-mãe abrange, maior o seu poder de diferenciação. Com base nessa característica, são classificados os diferentes tipos de células-mãe.

Segundo estudos, o conhecimento dessas células proporciona uma melhoria em áreas como:

  • Embriologia humana.
  • Genômica funcional.
  • A descoberta de novos medicamentos.
  • Toxicologia.
  • Transplante celular.
  • Terapia genética.

Diferenciação de células-mãe

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Diferenciar-se não é mais do que o fato de adotar as características morfológicas e funcionais de um tipo celular concreto. Este processo tem lugar quando a célula-mãe adota a configuração genética característica da célula na qual vai se diferenciar.

O objetivo é que somente se expressem os genes que dão lugar ao tipo celular específico.

Uma vez adotada a nova configuração genética, a célula-mãe vai adquirindo as características da célula-objetivo gradualmente. Depois de uma série de divisões celulares obteremos uma célula diferenciada completamente funcional.

Leia também: Cientistas criam um curativo vivo com células-tronco para tratar lesões do joelho

Classificação das células-mãe

Uma das formas mais estendidas de classificar as células-mãe é com base em seu poder de diferenciação. Existem quatro tipos:

Células totipotentes

Células totipotentes são as que apresentam um poder maior de diferenciação. Têm a capacidade de dar lugar a um organismo completo, incluindo as três capas embrionárias (endoderme, mesoderme e ectoderme). Também forma os tecidos que dão origem ao saco vitelino e a placenta. A única célula-mãe totipotente no ser humano é o zigoto, que se origina quando o óvulo é fecundado pelo espermatozoide.

Células pluripotentes

Células pluripotentes são capazes de dar lugar a células das três capas embrionárias, mas não de formar um organismo completo. Por exemplo, uma célula-mãe pluripotente pode se diferenciar para uma fibra muscular (tipo de célula derivada do mesoderme) ou um dente (derivado da ectoderme).

Células multipotentes

Neste grupo encontramos as células hematopoiéticas, neuronais e mesenquimais. Dão lugar a células de uma mesma capa embrionária.

Uma célula-mãe hematopoiética poderá se diferenciar para qualquer tipo de célula sanguínea: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Células unipotentes

Células unipotentes são aquelas de menor poder de diferenciação, podendo se diferenciar unicamente em um tipo celular. Um exemplo claro deste grupo seriam as células-mãe da epiderme, que se encontram na capa basal da pele.

Para que servem as células-mãe?

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O interesse da medicina e das pesquisas nas células-mãe está precisamente em sua capacidade de diferenciação. Apresentam um potencial enorme para decifrar incógnitas da ciência que até o momento supõem um desafio para o ser humano. A seguir, exporemos alguns exemplos:

Melhorar o conhecimento do progresso de uma doença

Muitas vezes conhecemos perfeitamente a origem de uma doença. Por exemplo, sabe-se que o Alzheimer é causado pela acumulação de certas proteínas que desestruturam a arquitetura cerebral.

Porém, não sabemos como esse processo se desenvolve. Quando acontece? Porquê? Como afeta a funcionalidade neuronal nas primeiras etapas da doença? Todas estas perguntas poderiam ser respondidas graças às células-mãe.

Ao diferenciar as células-mãe em neurônios in vitro, pode-se reproduzir a doença de uma forma muito exata. Deste modo, seria revelado o que acontece ao longo deste processo patológico.

Veja: 7 hábitos que apoiam a regeneração dos neurônios

Gerar células saudáveis para substituir células doentes

É o que se conhece como medicina regenerativa. Esta técnica poderia ser usada em uma infinidade de casos. Por exemplo, quando uma pessoa sofre uma queimadura de terceiro grau é preciso fazer uma substituição da pele.

Ao usar as células-mãe de sua própria pele, é possível gerar um novo tecido epidérmico com o qual substituir a região afetada.  

Avaliar a eficácia de novos medicamentos

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Como todos sabem, os medicamentos precisam passar por muitos testes antes de serem comercializados. Um desses testes consiste em aplicar o medicamento em seres vivos.

Usando células-mãe poderíamos gerar in vitro ambientes muito similares ao microambiente interno de um ser vivo onde testar o medicamento. Por exemplo, um medicamento para o tratamento de uma cardiopatia poderia ser testado previamente em tecido cardíaco gerado a partir de células-mãe.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.