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6 possíveis consequências de comer farinha refinada

4 minutos
Você sabia que, além de dificultar a digestão, o consumo de farinhas refinadas pode estar relacionado a um maior risco de depressão?
6 possíveis consequências de comer farinha refinada
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante

Última atualização: 23 agosto, 2022

A farinha refinada faz parte da alimentação regular de milhões de pessoas em todo o mundo e, ainda que tenham sido feitas advertências sobre o seu consumo, muitos ainda desconhecem o quão prejudicial pode ser para a saúde.

Este produto passa por uma série de processos industriais que, infelizmente, reduzem sua qualidade nutricional e suas propriedades.

Apesar das quantidades mínimas não causarem efeitos significativos, seu consumo excessivo e frequente pode causar algumas reações indesejadas no organismo.

O mais preocupante é que elas estão incluídas em muitos produtos alimentares do mercado e, devido a isso, é difícil frear seu consumo.

Porém, é importante que todos conheçam as consequências de comer farinha refinada em excesso para, pelo menos, limitá-la ao máximo na dieta.

Muita atenção!

Consequências de comer farinha refinada

1. Aumenta o risco de diabetes

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As pessoas que ingerem este ingrediente todos os dias têm um alto risco de sofrer de diabetes em comparação com aqueles que escolhem as farinhas integrais.

  • Elas contêm altos níveis de carboidratos simples, os quais produzem picos nos níveis de açúcar ao não serem usados como fontes de energia para o corpo.
  • Especificamente, a amilopectina, um de seus carboidratos, converte-se facilmente em açúcar e afeta os níveis de glicose no sangue.

2. Pode causar sobrepeso

Os alimentos preparados com farinhas refinadas estão entre os responsáveis pelo aumento de peso corporal e as dificuldades metabólicas, de acordo com pesquisa realizada pelo Hospital La Paz, em Madri.

  • O consumo deste ingrediente é um dos maiores obstáculos para quem procura perder peso de forma saudável.
  • Seus carboidratos deixam o ritmo do metabolismo lento e, ao aumentar a glicose do sangue, elevam a acumulação de gordura, principalmente na região abdominal.
  • Por outro lado, já que não são saciantes, aumentam a ansiedade pela comida.

3. Dificulta a digestão

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Uma das características destes tipos de farinhas é que, devido ao processo ao qual são submetidas, mais de 80% de sua fibra dietética desaparece.

Fruto disso, depois de ingeri-las, ocorrem doenças no sistema digestivo e no cólon.

  • A pouca quantidade de fibra causa dificuldade na digestão do alimento e, por sua vez, gera prisão de ventre e inflamação. De fato, são alimentos não recomendados em dietas para essa condição, de acordo com o Hospital Clínico Universitário de Valladolid (Espanha) neste estudo.
  • Por outro lado, também produz alterações na flora bacteriana do intestino, aumentando os gases, a indigestão e a dor.

4. Aumenta o risco de doenças inflamatórias

As pessoas expostas a fatores de risco de doenças inflamatórias, como a artrite, devem excluir este ingrediente de seus planos de alimentação, de acordo com a própria Arthritis Foundation neste relatório.

  • Ainda que, em porções mínimas, não gerem reações significativas, seu consumo regular pode desencadear respostas inflamatórias por parte do sistema imunológico.
  • Isso é atribuído aos desequilíbrios que produz na glicose do sangue, o que interfere nas funções que transformam as proteínas em fontes de energia para o corpo.
  • Ao se acumular, gera uma reação chamada glucagon, o que causa um processo inflamatório nos tecidos saudáveis.

5. Pode causar intolerâncias

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As intolerâncias alimentares geram reações inflamatórias no organismo e uma ampla variedade de sintomas digestivos que afetam a qualidade de vida. Isso pode ser causado pela longa exposição ao longo do tempo aos aditivos e produtos químicos presentes nos alimentos processados, como assegura este relatório do Center Mèdic Atlàntida (Barcelona).

  • As farinhas refinadas contêm altos níveis de glútenum tipo de proteína de difícil digestão que pode levar a este tipo de problema.

6. Aumenta o risco de depressão

Embora comer alimentos refinados produza uma leve sensação de prazer momentâneo, a acumulação de seus carboidratos se relaciona com a tendência a ter depressão e quedas de humor, conforme declarado neste estudo da Universidade Autônoma de Nuevo León (México).

  • Estas substâncias, que aumentam a glicose no sangue, alteram a química do cérebro e produzem uma sensação de cansaço físico e mental.
  • Estão vinculadas com os transtornos de sono e a redução da produtividade durante as tarefas cotidianas.
  • Longe de oferecer energia ao organismo, geram sensação de fadiga e sonolência.
  • Isto explica porque, depois de comê-las, alguns se sentem com o ânimo baixo e com a necessidade de dormir.

Você costuma consumir este alimento como parte de sua dieta habitual? Se este for o caso, agora que você já conhece as consequências de comer farinha refinada, procure tomar medidas para começar a limitar seu consumo o quanto antes.

Ainda que seja difícil eliminá-las por completo da dieta, há muitas alternativas saudáveis que ajudam a substituí-las em uma ampla variedade de receitas.

Apesar de você poder pensar que não lhe fazem mal, depois de reduzir seu consumo você se dará conta do quão benéfico será para o seu corpo.

A farinha refinada faz parte da alimentação regular de milhões de pessoas em todo o mundo e, ainda que tenham sido feitas advertências sobre o seu consumo, muitos ainda desconhecem o quão prejudicial pode ser para a saúde.

Este produto passa por uma série de processos industriais que, infelizmente, reduzem sua qualidade nutricional e suas propriedades.

Apesar das quantidades mínimas não causarem efeitos significativos, seu consumo excessivo e frequente pode causar algumas reações indesejadas no organismo.

O mais preocupante é que elas estão incluídas em muitos produtos alimentares do mercado e, devido a isso, é difícil frear seu consumo.

Porém, é importante que todos conheçam as consequências de comer farinha refinada em excesso para, pelo menos, limitá-la ao máximo na dieta.

Muita atenção!

Consequências de comer farinha refinada

1. Aumenta o risco de diabetes

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As pessoas que ingerem este ingrediente todos os dias têm um alto risco de sofrer de diabetes em comparação com aqueles que escolhem as farinhas integrais.

  • Elas contêm altos níveis de carboidratos simples, os quais produzem picos nos níveis de açúcar ao não serem usados como fontes de energia para o corpo.
  • Especificamente, a amilopectina, um de seus carboidratos, converte-se facilmente em açúcar e afeta os níveis de glicose no sangue.

2. Pode causar sobrepeso

Os alimentos preparados com farinhas refinadas estão entre os responsáveis pelo aumento de peso corporal e as dificuldades metabólicas, de acordo com pesquisa realizada pelo Hospital La Paz, em Madri.

  • O consumo deste ingrediente é um dos maiores obstáculos para quem procura perder peso de forma saudável.
  • Seus carboidratos deixam o ritmo do metabolismo lento e, ao aumentar a glicose do sangue, elevam a acumulação de gordura, principalmente na região abdominal.
  • Por outro lado, já que não são saciantes, aumentam a ansiedade pela comida.

3. Dificulta a digestão

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Uma das características destes tipos de farinhas é que, devido ao processo ao qual são submetidas, mais de 80% de sua fibra dietética desaparece.

Fruto disso, depois de ingeri-las, ocorrem doenças no sistema digestivo e no cólon.

  • A pouca quantidade de fibra causa dificuldade na digestão do alimento e, por sua vez, gera prisão de ventre e inflamação. De fato, são alimentos não recomendados em dietas para essa condição, de acordo com o Hospital Clínico Universitário de Valladolid (Espanha) neste estudo.
  • Por outro lado, também produz alterações na flora bacteriana do intestino, aumentando os gases, a indigestão e a dor.

4. Aumenta o risco de doenças inflamatórias

As pessoas expostas a fatores de risco de doenças inflamatórias, como a artrite, devem excluir este ingrediente de seus planos de alimentação, de acordo com a própria Arthritis Foundation neste relatório.

  • Ainda que, em porções mínimas, não gerem reações significativas, seu consumo regular pode desencadear respostas inflamatórias por parte do sistema imunológico.
  • Isso é atribuído aos desequilíbrios que produz na glicose do sangue, o que interfere nas funções que transformam as proteínas em fontes de energia para o corpo.
  • Ao se acumular, gera uma reação chamada glucagon, o que causa um processo inflamatório nos tecidos saudáveis.

5. Pode causar intolerâncias

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As intolerâncias alimentares geram reações inflamatórias no organismo e uma ampla variedade de sintomas digestivos que afetam a qualidade de vida. Isso pode ser causado pela longa exposição ao longo do tempo aos aditivos e produtos químicos presentes nos alimentos processados, como assegura este relatório do Center Mèdic Atlàntida (Barcelona).

  • As farinhas refinadas contêm altos níveis de glútenum tipo de proteína de difícil digestão que pode levar a este tipo de problema.

6. Aumenta o risco de depressão

Embora comer alimentos refinados produza uma leve sensação de prazer momentâneo, a acumulação de seus carboidratos se relaciona com a tendência a ter depressão e quedas de humor, conforme declarado neste estudo da Universidade Autônoma de Nuevo León (México).

  • Estas substâncias, que aumentam a glicose no sangue, alteram a química do cérebro e produzem uma sensação de cansaço físico e mental.
  • Estão vinculadas com os transtornos de sono e a redução da produtividade durante as tarefas cotidianas.
  • Longe de oferecer energia ao organismo, geram sensação de fadiga e sonolência.
  • Isto explica porque, depois de comê-las, alguns se sentem com o ânimo baixo e com a necessidade de dormir.

Você costuma consumir este alimento como parte de sua dieta habitual? Se este for o caso, agora que você já conhece as consequências de comer farinha refinada, procure tomar medidas para começar a limitar seu consumo o quanto antes.

Ainda que seja difícil eliminá-las por completo da dieta, há muitas alternativas saudáveis que ajudam a substituí-las em uma ampla variedade de receitas.

Apesar de você poder pensar que não lhe fazem mal, depois de reduzir seu consumo você se dará conta do quão benéfico será para o seu corpo.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Febles, C. I., Arias, A., Hardisson, A., Rodríguez-Alvarez, C., & Sierra, A. (2002). Phytic acid level in wheat flours. Journal of Cereal Science. https://doi.org/10.1006/jcrs.2001.0441
  • Robin, F., Théoduloz, C., & Srichuwong, S. (2015). Properties of extruded whole grain cereals and pseudocereals flours. International Journal of Food Science and Technology. https://doi.org/10.1111/ijfs.12893
  • Bhatt, S. M., & Gupta, R. K. (2015). Bread (composite flour) formulation and study of its nutritive, phytochemical and functional properties. ~ 254 ~ Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry.

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