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5 maneiras poderosas de prevenir a demência

4 minutos
Para prevenir a demência e gozar de uma saúde mental melhor é fundamental deixar de lado o estresse e as preocupações, além de estimular nosso cérebro diariamente de diferentes formas.
5 maneiras poderosas de prevenir a demência
José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito e verificado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 01 outubro, 2022

Você sabe quais são algumas formas por meio das quais podemos prevenir a demência?

O impacto da demência na população crescerá nas próximas décadas. Não pretendemos ser fatalistas com esse dado. Falamos apenas de uma realidade da qual devemos estar conscientes. Ela pode ser explicada de uma forma muito simples.

A expectativa de vida é cada vez maior. Isso significa que vamos ter uma população mais velha, onde o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas como o Alzheimer ou outro tipo de demência associada é quase inevitável.

Assim, nos encontramos diante de um tipo de realidade que, até algumas décadas, não era tão comum.

É necessário tomar medidas de forma conjunta. As instituições médicas e científicas devem desenvolver novos tratamentos, assim como mecanismos de detecção precoce.

Por sua vez, os organismos sociais são obrigados a pôr em curso medidas adequadas de atenção para estes pacientes, com as quais garantir-lhes uma vida digna e nas condições adequadas.

Por nossa parte, e a nível individual, também temos uma responsabilidade clara: nos cuidarmos e aplicarmos estratégias que podem diminuir em uma probabilidade destacável o risco de desenvolver uma demência no dia de amanhã.

Vale a pena ter isso em conta. Ainda que não evitemos o risco em 100%, conseguirmos controlar uma porcentagem importante. Estes são alguns hábitos que ajudam a prevenir a demência:

1. Estimulação mental: não, não basta fazer sudokus

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A estimulação cerebral é essencial na prevenção da deterioração cognitiva.

Falamos da neuroplasticidade, a capacidade maravilhosa de nosso cérebro que nos permite continuar criando conexões e construindo novo tecido neuronal.

Agora, por mais que acreditemos que algo assim se consegue só resolvendo palavras cruzadas ou sudokus, nos enganamos.

  • Para prevenir a demência precisamos potencializar nossa interação social, precisamos de comunicação, desafios, novos aprendizados, ampliar perspectivas, rir, discutir e nos deixar inspirar pelas pessoas que nos rodeiam.
  • O cérebro se ilumina com novas aprendizagens (e quanto mais complexas forem, melhor). Algo como aprender a tocar um instrumento depois dos 60 anos é um incentivo maravilhoso para a nossa saúde cognitiva.

2. Ácidos graxos ômega 3

O óleo de peixe é um dos melhores alimentos para o nosso cérebro, assim como as nozes, o abacate ou qualquer outro tipo de alimento rico em ácidos graxos ômega 3.

  • Este tipo de elemento natural melhora a função cognitiva, cuida de nosso coração e previne a neurodegeneração associada à idade.
  • Nunca é demais fazer uma mudança em nossa dieta e introduzir os alimentos ou suplementos vitamínicos em que o ômega 3 está presente.

3. A relação entre a aspirina e a saúde cerebral

Alguns estudos observacionais, como os artigos publicados no jornal britânico “Telegraph“, indicam que o consumo a longo prazo de aspirina se associa com um menor risco de doença de Alzheimer.
  • A aspirina, tomada em quantidades pequenas e a partir de certa idade, protege as células do cérebro.
  • O ácido acetilsalicílico (AAS) reduz a inflamação muscular e das articulações e, além disso, previne a degeneração cerebral e a morte dos neurônios.
  • A aspirina fluidifica o sangue e, portanto, nos ajuda a prevenir tanto ataques cardíacos quanto acidentes vasculares cerebrais.
  • Não se trata de começar a tomar por conta própria uma aspirina por dia. Consulte seu médico antes de tomar qualquer decisão.

4. O exercício e a dieta mediterrânea

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A boa dieta, além de incluir ácidos graxos ômega 3, deve ser rica em fibras, em frutas e verduras frescas, carnes magras e oleaginosas.

  • Algo tão simples quanto tomar todos os dias uma taça pequena de vinho tinto cuida de nossa saúde cardíaca e cerebral.
  • A dieta mediterrânea é o melhor referencial alimentar que podemos aplicar em nossa vida.
  • O azeite de oliva, o arroz e deixar de lado os alimentos processados para consumir os da estação e os mais naturais possíveis, supõe conseguir uma fonte maravilhosa de minerais, vitaminas e antioxidantes maravilhosos para a nossa saúde.
  • Ainda, lembre-se: para cuidar ao máximo de nossa qualidade de vida e prevenir a demência, o exercício físico é imprescindível.

Diga sim aos hábitos que vão mantê-lo ativo todos os dias, sim à caminhada, à natação, à dança, a passear de bicicleta, a subir escadas e optar sempre por um passeio ao invés de uma tarde inteira vendo televisão.

5. Se você quer prevenir a demência, cuide do seu coração

Ao longo do artigo enfatizamos todos os pontos que nos ajudam a cuidar do cérebro, a facilitar sua conectividade neuronal, sua agilidade, e a conseguir os nutrientes que previnem a degeneração associada à passagem do tempo.

Agora, há um fator do qual não podemos descuidar: se não cuidarmos do coração, o cérebro, pouco a pouco, também perde força, saúde, resistência…

Por isso é fundamental estar atento aos seguintes indicadores:

  • Controle seus níveis de colesterol.
  • Regule seu nível de açúcar no sangue.
  • Cuide da sua pressão arterial.
  • Evite o sobrepeso.

Por último, e não menos importante, é essencial que você gerencie o mundo emocional que, muitas vezes, nos causa tantos problemas.

O estresse e a ansiedade são grandes inimigos do cérebro e do coração.

Imagem principal oferecida por © wikiHow.com

Você sabe quais são algumas formas por meio das quais podemos prevenir a demência?

O impacto da demência na população crescerá nas próximas décadas. Não pretendemos ser fatalistas com esse dado. Falamos apenas de uma realidade da qual devemos estar conscientes. Ela pode ser explicada de uma forma muito simples.

A expectativa de vida é cada vez maior. Isso significa que vamos ter uma população mais velha, onde o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas como o Alzheimer ou outro tipo de demência associada é quase inevitável.

Assim, nos encontramos diante de um tipo de realidade que, até algumas décadas, não era tão comum.

É necessário tomar medidas de forma conjunta. As instituições médicas e científicas devem desenvolver novos tratamentos, assim como mecanismos de detecção precoce.

Por sua vez, os organismos sociais são obrigados a pôr em curso medidas adequadas de atenção para estes pacientes, com as quais garantir-lhes uma vida digna e nas condições adequadas.

Por nossa parte, e a nível individual, também temos uma responsabilidade clara: nos cuidarmos e aplicarmos estratégias que podem diminuir em uma probabilidade destacável o risco de desenvolver uma demência no dia de amanhã.

Vale a pena ter isso em conta. Ainda que não evitemos o risco em 100%, conseguirmos controlar uma porcentagem importante. Estes são alguns hábitos que ajudam a prevenir a demência:

1. Estimulação mental: não, não basta fazer sudokus

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A estimulação cerebral é essencial na prevenção da deterioração cognitiva.

Falamos da neuroplasticidade, a capacidade maravilhosa de nosso cérebro que nos permite continuar criando conexões e construindo novo tecido neuronal.

Agora, por mais que acreditemos que algo assim se consegue só resolvendo palavras cruzadas ou sudokus, nos enganamos.

  • Para prevenir a demência precisamos potencializar nossa interação social, precisamos de comunicação, desafios, novos aprendizados, ampliar perspectivas, rir, discutir e nos deixar inspirar pelas pessoas que nos rodeiam.
  • O cérebro se ilumina com novas aprendizagens (e quanto mais complexas forem, melhor). Algo como aprender a tocar um instrumento depois dos 60 anos é um incentivo maravilhoso para a nossa saúde cognitiva.

2. Ácidos graxos ômega 3

O óleo de peixe é um dos melhores alimentos para o nosso cérebro, assim como as nozes, o abacate ou qualquer outro tipo de alimento rico em ácidos graxos ômega 3.

  • Este tipo de elemento natural melhora a função cognitiva, cuida de nosso coração e previne a neurodegeneração associada à idade.
  • Nunca é demais fazer uma mudança em nossa dieta e introduzir os alimentos ou suplementos vitamínicos em que o ômega 3 está presente.

3. A relação entre a aspirina e a saúde cerebral

Alguns estudos observacionais, como os artigos publicados no jornal britânico “Telegraph“, indicam que o consumo a longo prazo de aspirina se associa com um menor risco de doença de Alzheimer.
  • A aspirina, tomada em quantidades pequenas e a partir de certa idade, protege as células do cérebro.
  • O ácido acetilsalicílico (AAS) reduz a inflamação muscular e das articulações e, além disso, previne a degeneração cerebral e a morte dos neurônios.
  • A aspirina fluidifica o sangue e, portanto, nos ajuda a prevenir tanto ataques cardíacos quanto acidentes vasculares cerebrais.
  • Não se trata de começar a tomar por conta própria uma aspirina por dia. Consulte seu médico antes de tomar qualquer decisão.

4. O exercício e a dieta mediterrânea

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A boa dieta, além de incluir ácidos graxos ômega 3, deve ser rica em fibras, em frutas e verduras frescas, carnes magras e oleaginosas.

  • Algo tão simples quanto tomar todos os dias uma taça pequena de vinho tinto cuida de nossa saúde cardíaca e cerebral.
  • A dieta mediterrânea é o melhor referencial alimentar que podemos aplicar em nossa vida.
  • O azeite de oliva, o arroz e deixar de lado os alimentos processados para consumir os da estação e os mais naturais possíveis, supõe conseguir uma fonte maravilhosa de minerais, vitaminas e antioxidantes maravilhosos para a nossa saúde.
  • Ainda, lembre-se: para cuidar ao máximo de nossa qualidade de vida e prevenir a demência, o exercício físico é imprescindível.

Diga sim aos hábitos que vão mantê-lo ativo todos os dias, sim à caminhada, à natação, à dança, a passear de bicicleta, a subir escadas e optar sempre por um passeio ao invés de uma tarde inteira vendo televisão.

5. Se você quer prevenir a demência, cuide do seu coração

Ao longo do artigo enfatizamos todos os pontos que nos ajudam a cuidar do cérebro, a facilitar sua conectividade neuronal, sua agilidade, e a conseguir os nutrientes que previnem a degeneração associada à passagem do tempo.

Agora, há um fator do qual não podemos descuidar: se não cuidarmos do coração, o cérebro, pouco a pouco, também perde força, saúde, resistência…

Por isso é fundamental estar atento aos seguintes indicadores:

  • Controle seus níveis de colesterol.
  • Regule seu nível de açúcar no sangue.
  • Cuide da sua pressão arterial.
  • Evite o sobrepeso.

Por último, e não menos importante, é essencial que você gerencie o mundo emocional que, muitas vezes, nos causa tantos problemas.

O estresse e a ansiedade são grandes inimigos do cérebro e do coração.

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  • Scout, B. K., & Laguna, N. A. (2005). Aspirina. Pros y contras. Medicina Interna de Mexico.
  • García, R. G., & López-Jaramillo, P. (2008). Uso de aspirina en la prevención de enfermedades cardiovasculares. Revista Colombiana de Cardiología.
  • Crassard, I., Niclot, P., & Bousser, M. G. (2000). Aspirine et accidents ischémiques cérébraux. La Revue de Médecine Interne. https://doi.org/10.1016/S0248-8663(00)88724-X

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