3 formas de equilibrar a química cerebral para enfrentar a depressão
Descubra neste artigo como equilibrar a química cerebral, que nos predispõe a determinados estados de humor.
É um processo fascinante e, ao mesmo tempo, complexo, no qual qualquer desequilíbrio, qualquer alteração em nossos neurotransmissores, pode nos fazer experimentar desde a mais elevada motivação até a mais desesperadora tristeza ou uma alegria contagiante.
Estas alterações bioquímicas dependem, por sua vez, de diversos fatores. Por exemplo, existem depressões de origem endógena nas quais um nível baixo de serotonina nos provoca, de forma irremediável, um estado de desamparo, anedonia e abatimento permanente.
As depressões exógenas, por outro lado, dependem de outras dimensões relacionadas não apenas com aquilo que nos rodeia, mas com o modo como enfrentamos nosso cotidiano e suas adversidades, grandes e pequenas.
Sabe-se, além disso, que a depressão se vincula a determinados aminoácidos e à conjunção de determinados neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.
A química cerebral determina, portanto, nosso estado emocional, e embora saibamos que em muitos casos não há outra opção senão recorrer aos psicofármacos para seu tratamento, hoje queremos falar sobre algumas estratégias complementares.
Há formas naturais por meio das quais podemos equilibrar a química cerebral e regular muitos destes neurotransmissores. Entretanto, as alternativas naturais nunca podem substituir as indicações do médico ou do psiquiatra.
Se os sintomas forem crônicos e alterarem a qualidade de vida é indispensável consultar o médico e seguir as suas orientações.
A seguir, explicamos algumas alternativas naturais.
1. Déficit de dopamina e depressão
Um nível baixo de dopamina se traduz em um leque de sintomas muito evidentes: cansaço, apatia, mudanças de humor, perda de interesse pelo que nos rodeia e tendência à depressão.
A dopamina é um dos neurotransmissores mais importantes para o cérebro: participa da comunicação dos neurônios e das células nervosas.
Além disso, sabe-se que tem uma função essencial na hora de gerar nossos movimentos, nossa motricidade e energia (ou motivação) para nos relacionarmos com nosso entorno.
Não deixe de ler: O estresse diário pode causar depressão
Como posso aumentar os níveis de dopamina de forma natural?
Há um aminoácido essencial para aumentar a dopamina. Trata-se da L-fenilalanina. Nosso corpo não pode sintetizá-la de forma natural e, portanto, precisamos obtê-la a partir dos alimentos.
É então que a L-fenilalanina se transforma em tirosina e, por sua vez, gera a produção de dopamina.
Podemos obter este aminoácido nos seguintes alimentos:
- Carne
- Laticínios
- Oleaginosas como as amêndoas e as nozes
- Sementes (gergelim, girassol e abóbora)
- Banana
- Beterraba
- Chocolate
- Chá verde
- Suco de mirtilos
Além disso, práticas como a meditação ou a atividade física moderada também nos permitem equilibrar a química cerebral.
2. Serotonina: o hormônio da felicidade
Grande parte dos antidepressivos atuam evitando que uma série de inibidores freiem a produção de serotonina.
Um nível baixo de serotonina se traduz em estresse, abatimento, pensamentos negativos e desesperança. Por isso, parte dos medicamentos tem como finalidade favorecer a produção adequada deste neurotransmissor.
No entanto, é importante saber que nós também podemos potencializar a sua produção de forma natural.
Como elevar nossos níveis de serotonina
- Melhore sua alimentação aumentando o consumo de banana, chocolate amargo, abacate, frango, melancia, mirtilos, leite (os mesmos usados para aumentar os níveis de dopamina).
- Dedique-se a um hobby novo: aulas de pintura, de dança, ioga…
- Ouça música: as emoções positivas geradas pela música ajudam a equilibrar a química cerebral.
- Saia de casa e conheça gente nova.
Leia também: Saiba quais são os benefícios de ter um hobby
3. Para equilibrar a química cerebral é preciso dormir bem
Um descanso ruim, acordar muitas vezes durante a noite ou demorar muitas horas para pegar no sono tem sérias consequências.
Uma delas é a queda da serotonina, o que deriva, como já sabemos, em fadiga, maior sensibilidade ao estresse e risco de depressão.
Dormir bem é saúde e é uma forma de equilibrar a química cerebral, algo básico para que os neurotransmissores se regulem e favoreçam um estado emocional mais forte, positivo e resistente.
Como dormir melhor para cuidar de nossa saúde cerebral
- Siga os mesmos horários sempre: almoce, jante e vá para a cama na mesma hora.
- Duas horas antes de se deitar reduza a exposição aos aparelhos eletrônicos, ou seja, desligue o computador, o telefone celular, o tablet…
- Faça exercício à tarde ou no início da noite, mas nunca antes de se deitar.
- Siga o mesmo ritual na hora de ir para a cama: um banho quente, um copo de leite com mel, um livro e relaxe na cama.
- Procure fazer com que a temperatura no quarto seja a correta. Tanto o calor quanto os cheiros fortes afetam o nosso descanso.
Para concluir, regular e equilibrar nossa química cerebral para tratar a depressão não depende somente dos medicamentos. Às vezes, são necessários sempre que o médico os indicar, e nunca devemos substituí-los por outros tratamentos.
Se desejamos sair deste túnel precisamos de mais estratégias, mais recursos psicológicos, pessoais e hábitos de vida adequados como os que sugerimos com os conselhos deste artigo.
Que tal colocá-los em prática?
Descubra neste artigo como equilibrar a química cerebral, que nos predispõe a determinados estados de humor.
É um processo fascinante e, ao mesmo tempo, complexo, no qual qualquer desequilíbrio, qualquer alteração em nossos neurotransmissores, pode nos fazer experimentar desde a mais elevada motivação até a mais desesperadora tristeza ou uma alegria contagiante.
Estas alterações bioquímicas dependem, por sua vez, de diversos fatores. Por exemplo, existem depressões de origem endógena nas quais um nível baixo de serotonina nos provoca, de forma irremediável, um estado de desamparo, anedonia e abatimento permanente.
As depressões exógenas, por outro lado, dependem de outras dimensões relacionadas não apenas com aquilo que nos rodeia, mas com o modo como enfrentamos nosso cotidiano e suas adversidades, grandes e pequenas.
Sabe-se, além disso, que a depressão se vincula a determinados aminoácidos e à conjunção de determinados neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.
A química cerebral determina, portanto, nosso estado emocional, e embora saibamos que em muitos casos não há outra opção senão recorrer aos psicofármacos para seu tratamento, hoje queremos falar sobre algumas estratégias complementares.
Há formas naturais por meio das quais podemos equilibrar a química cerebral e regular muitos destes neurotransmissores. Entretanto, as alternativas naturais nunca podem substituir as indicações do médico ou do psiquiatra.
Se os sintomas forem crônicos e alterarem a qualidade de vida é indispensável consultar o médico e seguir as suas orientações.
A seguir, explicamos algumas alternativas naturais.
1. Déficit de dopamina e depressão
Um nível baixo de dopamina se traduz em um leque de sintomas muito evidentes: cansaço, apatia, mudanças de humor, perda de interesse pelo que nos rodeia e tendência à depressão.
A dopamina é um dos neurotransmissores mais importantes para o cérebro: participa da comunicação dos neurônios e das células nervosas.
Além disso, sabe-se que tem uma função essencial na hora de gerar nossos movimentos, nossa motricidade e energia (ou motivação) para nos relacionarmos com nosso entorno.
Não deixe de ler: O estresse diário pode causar depressão
Como posso aumentar os níveis de dopamina de forma natural?
Há um aminoácido essencial para aumentar a dopamina. Trata-se da L-fenilalanina. Nosso corpo não pode sintetizá-la de forma natural e, portanto, precisamos obtê-la a partir dos alimentos.
É então que a L-fenilalanina se transforma em tirosina e, por sua vez, gera a produção de dopamina.
Podemos obter este aminoácido nos seguintes alimentos:
- Carne
- Laticínios
- Oleaginosas como as amêndoas e as nozes
- Sementes (gergelim, girassol e abóbora)
- Banana
- Beterraba
- Chocolate
- Chá verde
- Suco de mirtilos
Além disso, práticas como a meditação ou a atividade física moderada também nos permitem equilibrar a química cerebral.
2. Serotonina: o hormônio da felicidade
Grande parte dos antidepressivos atuam evitando que uma série de inibidores freiem a produção de serotonina.
Um nível baixo de serotonina se traduz em estresse, abatimento, pensamentos negativos e desesperança. Por isso, parte dos medicamentos tem como finalidade favorecer a produção adequada deste neurotransmissor.
No entanto, é importante saber que nós também podemos potencializar a sua produção de forma natural.
Como elevar nossos níveis de serotonina
- Melhore sua alimentação aumentando o consumo de banana, chocolate amargo, abacate, frango, melancia, mirtilos, leite (os mesmos usados para aumentar os níveis de dopamina).
- Dedique-se a um hobby novo: aulas de pintura, de dança, ioga…
- Ouça música: as emoções positivas geradas pela música ajudam a equilibrar a química cerebral.
- Saia de casa e conheça gente nova.
Leia também: Saiba quais são os benefícios de ter um hobby
3. Para equilibrar a química cerebral é preciso dormir bem
Um descanso ruim, acordar muitas vezes durante a noite ou demorar muitas horas para pegar no sono tem sérias consequências.
Uma delas é a queda da serotonina, o que deriva, como já sabemos, em fadiga, maior sensibilidade ao estresse e risco de depressão.
Dormir bem é saúde e é uma forma de equilibrar a química cerebral, algo básico para que os neurotransmissores se regulem e favoreçam um estado emocional mais forte, positivo e resistente.
Como dormir melhor para cuidar de nossa saúde cerebral
- Siga os mesmos horários sempre: almoce, jante e vá para a cama na mesma hora.
- Duas horas antes de se deitar reduza a exposição aos aparelhos eletrônicos, ou seja, desligue o computador, o telefone celular, o tablet…
- Faça exercício à tarde ou no início da noite, mas nunca antes de se deitar.
- Siga o mesmo ritual na hora de ir para a cama: um banho quente, um copo de leite com mel, um livro e relaxe na cama.
- Procure fazer com que a temperatura no quarto seja a correta. Tanto o calor quanto os cheiros fortes afetam o nosso descanso.
Para concluir, regular e equilibrar nossa química cerebral para tratar a depressão não depende somente dos medicamentos. Às vezes, são necessários sempre que o médico os indicar, e nunca devemos substituí-los por outros tratamentos.
Se desejamos sair deste túnel precisamos de mais estratégias, mais recursos psicológicos, pessoais e hábitos de vida adequados como os que sugerimos com os conselhos deste artigo.
Que tal colocá-los em prática?
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- Asociación de Fibromialgia de Sevilla. [Internet]. Formas de elevar la serotonina de un modo natural. Disponible en: http://afibrose.org/index.php?option=com_content&view=article&id=155:formas-de-elevar-la-serotonina-de-forma-natural&catid=3:noticias&Itemid=131
- botanical-online. [Internet]. Fenilalanina. Disponible en: https://www.botanical-online.com/fenilalanina.htm
- Guadarrama, L., Escobar, A. y Zhang, L. Bases neuroquímicas y neuroanatómicas de la depresión. UNAM. Disponible en: http://www.ejournal.unam.mx/rfm/no49-2/RFM49208.pdf
- NeuroClassics. [Internet]. El trastorno depresivo. Disponible en: http://www.neuroclassics.org/ncl/tdpre/trastorno-depresivo.htm
- psicología-online. [Internet]. La relación entre neurotransmisores y emociones. 2018. Disponible en: https://www.psicologia-online.com/la-relacion-entre-neurotransmisores-y-emociones-593.html#anchor_4
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