O estresse diário pode causar depressão
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
Estresse e depressão parecem ser duas condições excludentes. Enquanto a primeira está associada ao nervosismo, a segunda está relacionada à passividade. No entanto, o estresse diário pode causar depressão, assim como a depressão pode provocar estresse.
Por que o estresse diário pode causar depressão? Em termos gerais, pode-se dizer que ambas as condições representam uma resposta inadequada aos problemas, desafios e contrariedades. Isso causa agitação e preocupação, além de frustração e relutância ao mesmo tempo.
Ambos os problemas são muito característicos do último século e são decorrentes dos estilos de vida impostos pela sociedade. Excesso de estímulos, ritmo frenético de atividades, aumento do isolamento emocional. O importante é saber que o estresse pode causar depressão e tomar medidas para evitar essa situação.
O estresse diário
O estresse, por si só, não é um problema, desde que seja mantido em níveis moderados. Essa resposta emocional permite que a pessoa fique mais alerta e se defenda melhor em situações que envolvem desafios ou riscos. Se isso acontecer continuamente ou em níveis muito altos, torna-se um problema.
Quando o estresse é ativado, o corpo responde com um aumento da produção de cortisol. Da mesma forma, também aumenta os níveis de outro hormônio, que também é um neurotransmissor, chamado adrenalina. Um efeito secundário disso é que o corpo reage com mais rapidez e mais força.
O estresse pode se tornar uma sensação frequente quando uma pessoa aprende a classificar certos estímulos que não são perigosos como perigosos. Por exemplo, chegar atrasado ao trabalho, terminar uma tarefa ou até mesmo sair de casa. Dessa forma, o estresse se torna contínuo e o corpo fica constantemente sobrecarregado.
Continue lendo: Conheça um teste eficaz para saber se você está estressado
O estresse diário pode causar depressão
O estresse diário pode causar depressão porque manter um estado de alerta por períodos prolongados altera as funções fisiológicas normais. São desencadeados efeitos no humor e surgem os estados depressivos.
Ambos os transtornos costumam estar relacionados entre si e, de fato, apresentam uma grande semelhança em vários de seus sintomas. É necessário deixar claro que nem toda depressão tem origem no estresse, mas o estresse aumenta o risco de desenvolver uma depressão.
O estresse desgasta e oprime, o que pode levar a dificuldades como diminuição da produtividade, baixo desempenho no trabalho, problemas nos relacionamentos interpessoais e transtornos alimentares ou do sono.
A rotina começa a parecer desafiadora ou muito frustrante. Tudo isso, em conjunto, leva a um sentimento de inadequação pessoal, acompanhado de tristeza e desmotivação. Nesse ponto, já entramos no terreno da depressão, que pode ter diferentes níveis de gravidade.
Como detectar o problema?
Como o estresse diário pode causar depressão, assim como a depressão é um fator de estresse, o mais importante é estar atento às primeiras manifestações para tomar as medidas adequadas a tempo.
Existem vários sintomas reveladores, como os seguintes:
- Tensão constante: é uma sensação de que a realidade sobrecarrega e oprime, como estar em uma luta constante.
- Irritabilidade: há raiva frequente e pequenas coisas levam a perder o controle constantemente.
- Choro sem motivo: são desejos de chorar sem que haja um motivo específico para isso.
- Pouco entusiasmo pela vida: predomina o desinteresse e a apatia pela própria vida. Os projetos não despertam entusiasmo e a pessoa tem a sensação de estar vivendo por inércia.
- Isolamento e autodepreciação: evita-se o contato com outras pessoas, especialmente se for alguém muito próximo ou íntimo. Presença de uma severa autocrítica.
- Problemas cognitivos: diminuição da atenção, da concentração, da velocidade e da acuidade mental.
- Indecisão: surgem fortes dúvidas em relação a quase tudo e há uma grande dificuldade na tomada de decisões.
Descubra também: Como detectar a depressão em um amigo
Estresse e depressão afetam o físico
Quando há estresse e depressão, também há sinais físicos que os delatam. O destaque se resume a uma sensação de cansaço permanente, que não se dissipa mesmo depois de dormir. Na verdade, é muito comum a presença de problemas de sono, como insônia ou sono interrompido.
Os problemas alimentares são outro ponto revelador, seja porque a pessoa come pouco ou muito. Tanto o estresse quanto a depressão são fatores de risco para o desenvolvimento de vícios. Além disso, também não é incomum que uma pessoa nessa condição negligencie a sua aparência.
Portanto, se você acha que sua vida está caminhando para um estresse persistente ou uma depressão que causa sintomas diariamente, marque uma consulta com um profissional de saúde. Talvez, com pequenas mudanças no estilo de vida e aconselhamento profissional, você consiga reverter o processo.
Estresse e depressão parecem ser duas condições excludentes. Enquanto a primeira está associada ao nervosismo, a segunda está relacionada à passividade. No entanto, o estresse diário pode causar depressão, assim como a depressão pode provocar estresse.
Por que o estresse diário pode causar depressão? Em termos gerais, pode-se dizer que ambas as condições representam uma resposta inadequada aos problemas, desafios e contrariedades. Isso causa agitação e preocupação, além de frustração e relutância ao mesmo tempo.
Ambos os problemas são muito característicos do último século e são decorrentes dos estilos de vida impostos pela sociedade. Excesso de estímulos, ritmo frenético de atividades, aumento do isolamento emocional. O importante é saber que o estresse pode causar depressão e tomar medidas para evitar essa situação.
O estresse diário
O estresse, por si só, não é um problema, desde que seja mantido em níveis moderados. Essa resposta emocional permite que a pessoa fique mais alerta e se defenda melhor em situações que envolvem desafios ou riscos. Se isso acontecer continuamente ou em níveis muito altos, torna-se um problema.
Quando o estresse é ativado, o corpo responde com um aumento da produção de cortisol. Da mesma forma, também aumenta os níveis de outro hormônio, que também é um neurotransmissor, chamado adrenalina. Um efeito secundário disso é que o corpo reage com mais rapidez e mais força.
O estresse pode se tornar uma sensação frequente quando uma pessoa aprende a classificar certos estímulos que não são perigosos como perigosos. Por exemplo, chegar atrasado ao trabalho, terminar uma tarefa ou até mesmo sair de casa. Dessa forma, o estresse se torna contínuo e o corpo fica constantemente sobrecarregado.
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O estresse diário pode causar depressão
O estresse diário pode causar depressão porque manter um estado de alerta por períodos prolongados altera as funções fisiológicas normais. São desencadeados efeitos no humor e surgem os estados depressivos.
Ambos os transtornos costumam estar relacionados entre si e, de fato, apresentam uma grande semelhança em vários de seus sintomas. É necessário deixar claro que nem toda depressão tem origem no estresse, mas o estresse aumenta o risco de desenvolver uma depressão.
O estresse desgasta e oprime, o que pode levar a dificuldades como diminuição da produtividade, baixo desempenho no trabalho, problemas nos relacionamentos interpessoais e transtornos alimentares ou do sono.
A rotina começa a parecer desafiadora ou muito frustrante. Tudo isso, em conjunto, leva a um sentimento de inadequação pessoal, acompanhado de tristeza e desmotivação. Nesse ponto, já entramos no terreno da depressão, que pode ter diferentes níveis de gravidade.
Como detectar o problema?
Como o estresse diário pode causar depressão, assim como a depressão é um fator de estresse, o mais importante é estar atento às primeiras manifestações para tomar as medidas adequadas a tempo.
Existem vários sintomas reveladores, como os seguintes:
- Tensão constante: é uma sensação de que a realidade sobrecarrega e oprime, como estar em uma luta constante.
- Irritabilidade: há raiva frequente e pequenas coisas levam a perder o controle constantemente.
- Choro sem motivo: são desejos de chorar sem que haja um motivo específico para isso.
- Pouco entusiasmo pela vida: predomina o desinteresse e a apatia pela própria vida. Os projetos não despertam entusiasmo e a pessoa tem a sensação de estar vivendo por inércia.
- Isolamento e autodepreciação: evita-se o contato com outras pessoas, especialmente se for alguém muito próximo ou íntimo. Presença de uma severa autocrítica.
- Problemas cognitivos: diminuição da atenção, da concentração, da velocidade e da acuidade mental.
- Indecisão: surgem fortes dúvidas em relação a quase tudo e há uma grande dificuldade na tomada de decisões.
Descubra também: Como detectar a depressão em um amigo
Estresse e depressão afetam o físico
Quando há estresse e depressão, também há sinais físicos que os delatam. O destaque se resume a uma sensação de cansaço permanente, que não se dissipa mesmo depois de dormir. Na verdade, é muito comum a presença de problemas de sono, como insônia ou sono interrompido.
Os problemas alimentares são outro ponto revelador, seja porque a pessoa come pouco ou muito. Tanto o estresse quanto a depressão são fatores de risco para o desenvolvimento de vícios. Além disso, também não é incomum que uma pessoa nessa condição negligencie a sua aparência.
Portanto, se você acha que sua vida está caminhando para um estresse persistente ou uma depressão que causa sintomas diariamente, marque uma consulta com um profissional de saúde. Talvez, com pequenas mudanças no estilo de vida e aconselhamento profissional, você consiga reverter o processo.
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- Valdés, J. L., & Torrealba, F. (2006). La corteza prefrontal medial controla el alerta conductual y vegetativo: Implicancias en desórdenes de la conducta. Revista chilena de neuro-psiquiatría, 44(3), 195-204.
- Montejo, A. P. (2001). Evaluación del desempeño laboral. Gestión, 2(9).
- Herrero, J., & Musitu, G. (1998). Apoyo social, estrés y depresión: un análisis causal del efecto supresor. Revista de Psicología Social, 13(2), 195-203.
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