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Como lidar com a vaginite atrófica após a menopausa

4 minutos
A diminuição dos níveis de estrogênio nas mulheres pode causar vaginite atrófica após a menopausa. Felizmente, algumas dicas nos ajudam a enfrentá-la. Descubra-as!
Como lidar com a vaginite atrófica após a menopausa
Última atualização: 23 agosto, 2022

A vaginite atrófica, também conhecida como atrofia vaginal, é uma condição caracterizada pelo afinamento das paredes da vagina. Ocorre devido a uma diminuição nos níveis de estrogênio, hormônios essenciais para manter a vagina lubrificada e elástica. A seguir, descubra como lidar com a vaginite atrófica após a menopausa.

O tratamento para esta condição está focado em melhorar os sintomas e a causa subjacente. Portanto, o médico pode aconselhar o uso de lubrificantes para tratar a secura vaginal e terapias de reposição hormonal. O estrogênio pode ser administrado por via oral ou tópica.

Dicas para lidar com a vaginite atrófica após a menopausa

Além de seguir o tratamento prescrito pelo médico, existem vários cuidados que contribuem para lidar com a vaginite atrófica após a menopausa e seus sintomas. A seguir, queremos compartilhar algumas recomendações para que você leve em consideração se tiver esse problema.

1. Use roupas íntimas de algodão

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Uma higiene íntima adequada ajudará a evitar problemas como infecções genitais ou do trato urinário.

Mulheres que sofrem dessa condição têm uma maior probabilidade de desenvolver infecções vaginais crônicas e problemas no trato urinário. Portanto, uma das primeiras recomendações para lidar com a vaginite atrófica é usar roupas íntimas de algodão.

Esse tipo de roupa melhora a circulação de ar em torno da área íntima, impedindo que ela forme um ambiente propício para a proliferação de bactérias. Além disso, diferentemente dos tecidos sintéticos, as roupas de algodão geralmente não retêm a umidade.

2. Vaginite atrófica e sexo

A diminuição dos níveis de estrogênio pode afetar a qualidade da vida sexual, uma vez que as mulheres tendem a sentir dor e desconforto durante as relações sexuais. No entanto, permanecer sexualmente ativa pode ser benéfico para casos de atrofia vaginal.

As relações sexuais ajudam a melhorar a circulação sanguínea na área vaginal, o que estimula sua umidade natural. Embora não tenham efeito na produção de hormônios, melhoram a saúde dos órgãos sexuais. Você sente dores durante o ato sexual? Então, use lubrificantes e produtos específicos para ajudar.

Leia também: Sintomas, tratamentos e prevenção da vulvovaginite

3. Melhore a alimentação

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A suplementação da dieta com alimentos ricos em fitoestrogênios provou ser eficaz no controle de muitos sintomas da menopausa.

Manter um peso saudável e cuidar a alimentação também ajuda a lidar com a vaginite atrófica após a menopausa. A nutrição adequada favorece a regulação da produção de hormônios e, portanto, melhora a lubrificação natural da vagina.

Nesse caso específico, recomenda-se o consumo de alimentos que contenham estrogênio ou fitoestrogênios vegetais, como a soja e seus derivados ou a linhaça. Uma pesquisa recente descobriu que o estrogênio de origem vegetal contribui para aliviar o excesso de secura vaginal.

4. Exercício físico

Mulheres que se exercitam regularmente têm menos problemas na fase da menopausa. De fato, esse hábito é um dos melhores suplementos naturais para lidar com seus sintomas. No entanto, também é ideal para lidar com a vaginite atrófica após a menopausa. Por que razão?

A prática de uma rotina de exercícios ajuda a promover a circulação sanguínea e favorece o equilíbrio da atividade hormonal. Portanto, é recomendável exercitar-se 30 minutos por dia, durante um mínimo de 5 dias por semana. Algumas atividades podem ser: caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta, ir à academia, etc.

Não deixe de ler também: Mudanças na menopausa: como lidar com elas!

5. Suplementos para tratar a vaginite atrófica

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O uso de suplementos, sempre sob orientação médica, fornece uma ajuda extra para o corpo nesta fase.

Ervas e suplementos podem ser utilizados, mas não devem substituir os tratamentos médicos. No entanto, muitos podem servir como um complemento para melhorar os sintomas de atrofia vaginal. Por exemplo, o óleo de espinheiro marítimo – (Hippophae rhamnoides) fornece bons resultados como uma alternativa à terapia tradicional com estrogênio.

Trata-se de um produto rico em ácidos graxos que, segundo estudos, melhora a elasticidade vaginal e a lubrificação dessa região do corpo. No entanto, foram identificados efeitos colaterais como problemas de estômago e dores nas articulações. Outras opções que podem ajudar são:

  • Óleo de vitamina E
  • Vitamina A
  • Vitaminas do complexo B
  • Ácidos graxos ômega 3

Quando é aconselhável consultar um médico?

Se as recomendações anteriores não ajudarem a aliviar os sintomas da vaginite atrófica após a menopausa, consulte seu médico para que ele a oriente e apresente outras opções de tratamento. Além disso, se os sintomas piorarem ou se você notar alguma irregularidade, como sangramento, corrimento excessivo ou relações sexuais dolorosas, o ginecologista certamente pedirá alguns exames.

É importante considerar que, após a menopausa, aumenta o risco de muitas doenças do sistema reprodutivo. Portanto, revisões periódicas devem ser feitas para determinar se tudo está indo bem ou, pelo contrário, se há sinais de algum problema mais sério.

A vaginite atrófica, também conhecida como atrofia vaginal, é uma condição caracterizada pelo afinamento das paredes da vagina. Ocorre devido a uma diminuição nos níveis de estrogênio, hormônios essenciais para manter a vagina lubrificada e elástica. A seguir, descubra como lidar com a vaginite atrófica após a menopausa.

O tratamento para esta condição está focado em melhorar os sintomas e a causa subjacente. Portanto, o médico pode aconselhar o uso de lubrificantes para tratar a secura vaginal e terapias de reposição hormonal. O estrogênio pode ser administrado por via oral ou tópica.

Dicas para lidar com a vaginite atrófica após a menopausa

Além de seguir o tratamento prescrito pelo médico, existem vários cuidados que contribuem para lidar com a vaginite atrófica após a menopausa e seus sintomas. A seguir, queremos compartilhar algumas recomendações para que você leve em consideração se tiver esse problema.

1. Use roupas íntimas de algodão

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Uma higiene íntima adequada ajudará a evitar problemas como infecções genitais ou do trato urinário.

Mulheres que sofrem dessa condição têm uma maior probabilidade de desenvolver infecções vaginais crônicas e problemas no trato urinário. Portanto, uma das primeiras recomendações para lidar com a vaginite atrófica é usar roupas íntimas de algodão.

Esse tipo de roupa melhora a circulação de ar em torno da área íntima, impedindo que ela forme um ambiente propício para a proliferação de bactérias. Além disso, diferentemente dos tecidos sintéticos, as roupas de algodão geralmente não retêm a umidade.

2. Vaginite atrófica e sexo

A diminuição dos níveis de estrogênio pode afetar a qualidade da vida sexual, uma vez que as mulheres tendem a sentir dor e desconforto durante as relações sexuais. No entanto, permanecer sexualmente ativa pode ser benéfico para casos de atrofia vaginal.

As relações sexuais ajudam a melhorar a circulação sanguínea na área vaginal, o que estimula sua umidade natural. Embora não tenham efeito na produção de hormônios, melhoram a saúde dos órgãos sexuais. Você sente dores durante o ato sexual? Então, use lubrificantes e produtos específicos para ajudar.

Leia também: Sintomas, tratamentos e prevenção da vulvovaginite

3. Melhore a alimentação

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A suplementação da dieta com alimentos ricos em fitoestrogênios provou ser eficaz no controle de muitos sintomas da menopausa.

Manter um peso saudável e cuidar a alimentação também ajuda a lidar com a vaginite atrófica após a menopausa. A nutrição adequada favorece a regulação da produção de hormônios e, portanto, melhora a lubrificação natural da vagina.

Nesse caso específico, recomenda-se o consumo de alimentos que contenham estrogênio ou fitoestrogênios vegetais, como a soja e seus derivados ou a linhaça. Uma pesquisa recente descobriu que o estrogênio de origem vegetal contribui para aliviar o excesso de secura vaginal.

4. Exercício físico

Mulheres que se exercitam regularmente têm menos problemas na fase da menopausa. De fato, esse hábito é um dos melhores suplementos naturais para lidar com seus sintomas. No entanto, também é ideal para lidar com a vaginite atrófica após a menopausa. Por que razão?

A prática de uma rotina de exercícios ajuda a promover a circulação sanguínea e favorece o equilíbrio da atividade hormonal. Portanto, é recomendável exercitar-se 30 minutos por dia, durante um mínimo de 5 dias por semana. Algumas atividades podem ser: caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta, ir à academia, etc.

Não deixe de ler também: Mudanças na menopausa: como lidar com elas!

5. Suplementos para tratar a vaginite atrófica

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O uso de suplementos, sempre sob orientação médica, fornece uma ajuda extra para o corpo nesta fase.

Ervas e suplementos podem ser utilizados, mas não devem substituir os tratamentos médicos. No entanto, muitos podem servir como um complemento para melhorar os sintomas de atrofia vaginal. Por exemplo, o óleo de espinheiro marítimo – (Hippophae rhamnoides) fornece bons resultados como uma alternativa à terapia tradicional com estrogênio.

Trata-se de um produto rico em ácidos graxos que, segundo estudos, melhora a elasticidade vaginal e a lubrificação dessa região do corpo. No entanto, foram identificados efeitos colaterais como problemas de estômago e dores nas articulações. Outras opções que podem ajudar são:

  • Óleo de vitamina E
  • Vitamina A
  • Vitaminas do complexo B
  • Ácidos graxos ômega 3

Quando é aconselhável consultar um médico?

Se as recomendações anteriores não ajudarem a aliviar os sintomas da vaginite atrófica após a menopausa, consulte seu médico para que ele a oriente e apresente outras opções de tratamento. Além disso, se os sintomas piorarem ou se você notar alguma irregularidade, como sangramento, corrimento excessivo ou relações sexuais dolorosas, o ginecologista certamente pedirá alguns exames.

É importante considerar que, após a menopausa, aumenta o risco de muitas doenças do sistema reprodutivo. Portanto, revisões periódicas devem ser feitas para determinar se tudo está indo bem ou, pelo contrário, se há sinais de algum problema mais sério.


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