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Transtorno por déficit de atenção

4 minutos
O transtorno por déficit de atenção ou TDAH é mais frequente em meninos do que em meninas. Além disso, deve-se dar uma série de condições para que possa considerar este transtorno como tal.
Transtorno por déficit de atenção
Alejandro Duarte

Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 janeiro, 2023

Como o próprio nome sugere, o transtorno por déficit de atenção ou TDAH é um transtorno de caráter neurobiológico originado na infância. Afeta mais de 5% das crianças em todo o mundo. Ainda mais, trata-se de um transtorno mais frequente em meninos do que meninas.

Foi demonstrado que, com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, o transtorno pode ter uma evolução positiva. Conheça mais dados.

Causas do déficit de atenção

Devido à complexidade desse transtorno não foi possível identificar uma única causa. É considerado uma alteração heterogênea com vários subtipos, resultado das combinações dos diversos fatores de risco que agem conjuntamente.

Apesar de não conhecer as causas exatas, foi identificado que os fatores genéticos e ambientais têm uma grande influência em seu desenvolvimento. Tratam-se de fatores tanto pré-natais como perinatais e pós-natais.

Além disso, o TDAH tem uma hereditariedade de 76%, conforme relatado em uma revisão recente dos pesquisadores Stephen V. Faraone Henrik Larsson. Isso quer dizer que em uma população média, 76% dos fatores vinculados com o transtorno estão relacionados com os genes e o resto a fatores não genéticos.

Talvez te interesse ler: O consumo de chá produz mudanças epigenéticas na mulher para combater o câncer

Sintomas

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Crianças com TDAH podem ser afetadas em seu desempenho escolar e social.

Este transtorno tem três sintomas nucleares: déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade. Estes sintomas se manifestam em maior ou menor grau em função do subtipo.

  • No subtipo desatento predomina o déficit de atenção. É o mais frequente entre as mulheres e tem um grande impacto a nível acadêmico.
  • No entanto, crianças com o subtipo hiperativo-impulsivo são mais inquietas e controlam menos seus impulsos.
  • Com relação ao último subtipo, o combinado, costuma ser o mais frequente de todos. Tem um impacto no rendimento global.

Por sua vez, para que os sintomas de déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade se associem ao transtorno por déficit de atenção devem apresentar certas condições:

  • As dificuldades devem ser apresentadas antes dos 12 anos.
  • Os déficits afetam duas ou mais áreas da vida da criança.
  • As alterações causam um impacto significativo, deteriorando significativamente o desempenho geral.
  • Os sintomas não são melhor explicados por outro distúrbio ou doença.

Tratamento para o TDAH

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A terapia psicológica tem conseguido controlar os sintomas desse transtorno e melhorar o desempenho da criança.

O tratamento do transtorno por déficit de atenção em crianças e adolescentes é realizado de maneira individualizada em função de cada paciente e sua famíliaTem por objetivo melhorar os sintomas e reduzir o aparecimento de outros transtornos associados.

Nos casos em que as consequências são moderadas ou graves, o tratamento combinado é recomendado. Isso inclui terapia psicológica, farmacológica e intervenção pedagógica.

1. Tratamento psicológico

Como aponta um trabalho atual do Dr. Pablo Luis López e sua equipe, as intervenções psicológicas que se mostraram eficazes neste transtorno se baseiam nos princípios da terapia cognitivo-comportamental. Isso inclui técnicas como as seguintes:

  • Modificação e eliminação de certos comportamentos.
  • Reestruturação cognitiva (troca de ideias disfuncionais por ideias mais positivas).
  • Treinamento para a resolução de problemas.

2. Tratamento pedagógico

A intervenção pedagógica constitui um pilar fundamental do tratamento combinado e engloba tanto ações que visam a melhoria do rendimento escolar da criança, como outras que visam incorporar determinadas mudanças no ambiente educacional.

3. Tratamento farmacológico

Com o tratamento farmacológico se consegue reduzir os sintomas nucleares do transtorno por déficit de atenção; bem como melhora-se o rendimento escolar e o comportamento da criança.

Ao mesmo tempo, potencializa-se o efeito das intervenções psicológicas e psicopedagógicas. Isso é apoiado por uma revisão conduzida pelo Departamento de Pediatria da Universidade de Calgary (Canadá).

Entre os fármacos mais utilizados encontra-se o metilfenidato, que é um estimulante que ajuda as crianças a concentrarem sua atenção.

Leia ademais: Transtorno de ansiedade generalizada

A realidade do transtorno por déficit de atenção

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O desconhecimento dessa doença pode afetar a autoestima dessas crianças.

Apesar da incidência desse transtorno ser elevada, a realidade é que há um grande desconhecimento sobre ele. No entanto, a falta de informação sobre o transtorno tem consequências diretas para os pacientes, seus familiares, amigos e outras pessoas ao seu redor.

Portanto, se quisermos evitar o estigma ou a insensibilidade ao TDAH, é importante conhecer seus sintomas, tratamentos e principais características. Esperamos que este artigo tenha ampliado sua visão sobre o assunto.

Como o próprio nome sugere, o transtorno por déficit de atenção ou TDAH é um transtorno de caráter neurobiológico originado na infância. Afeta mais de 5% das crianças em todo o mundo. Ainda mais, trata-se de um transtorno mais frequente em meninos do que meninas.

Foi demonstrado que, com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, o transtorno pode ter uma evolução positiva. Conheça mais dados.

Causas do déficit de atenção

Devido à complexidade desse transtorno não foi possível identificar uma única causa. É considerado uma alteração heterogênea com vários subtipos, resultado das combinações dos diversos fatores de risco que agem conjuntamente.

Apesar de não conhecer as causas exatas, foi identificado que os fatores genéticos e ambientais têm uma grande influência em seu desenvolvimento. Tratam-se de fatores tanto pré-natais como perinatais e pós-natais.

Além disso, o TDAH tem uma hereditariedade de 76%, conforme relatado em uma revisão recente dos pesquisadores Stephen V. Faraone Henrik Larsson. Isso quer dizer que em uma população média, 76% dos fatores vinculados com o transtorno estão relacionados com os genes e o resto a fatores não genéticos.

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Sintomas

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Crianças com TDAH podem ser afetadas em seu desempenho escolar e social.

Este transtorno tem três sintomas nucleares: déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade. Estes sintomas se manifestam em maior ou menor grau em função do subtipo.

  • No subtipo desatento predomina o déficit de atenção. É o mais frequente entre as mulheres e tem um grande impacto a nível acadêmico.
  • No entanto, crianças com o subtipo hiperativo-impulsivo são mais inquietas e controlam menos seus impulsos.
  • Com relação ao último subtipo, o combinado, costuma ser o mais frequente de todos. Tem um impacto no rendimento global.

Por sua vez, para que os sintomas de déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade se associem ao transtorno por déficit de atenção devem apresentar certas condições:

  • As dificuldades devem ser apresentadas antes dos 12 anos.
  • Os déficits afetam duas ou mais áreas da vida da criança.
  • As alterações causam um impacto significativo, deteriorando significativamente o desempenho geral.
  • Os sintomas não são melhor explicados por outro distúrbio ou doença.

Tratamento para o TDAH

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A terapia psicológica tem conseguido controlar os sintomas desse transtorno e melhorar o desempenho da criança.

O tratamento do transtorno por déficit de atenção em crianças e adolescentes é realizado de maneira individualizada em função de cada paciente e sua famíliaTem por objetivo melhorar os sintomas e reduzir o aparecimento de outros transtornos associados.

Nos casos em que as consequências são moderadas ou graves, o tratamento combinado é recomendado. Isso inclui terapia psicológica, farmacológica e intervenção pedagógica.

1. Tratamento psicológico

Como aponta um trabalho atual do Dr. Pablo Luis López e sua equipe, as intervenções psicológicas que se mostraram eficazes neste transtorno se baseiam nos princípios da terapia cognitivo-comportamental. Isso inclui técnicas como as seguintes:

  • Modificação e eliminação de certos comportamentos.
  • Reestruturação cognitiva (troca de ideias disfuncionais por ideias mais positivas).
  • Treinamento para a resolução de problemas.

2. Tratamento pedagógico

A intervenção pedagógica constitui um pilar fundamental do tratamento combinado e engloba tanto ações que visam a melhoria do rendimento escolar da criança, como outras que visam incorporar determinadas mudanças no ambiente educacional.

3. Tratamento farmacológico

Com o tratamento farmacológico se consegue reduzir os sintomas nucleares do transtorno por déficit de atenção; bem como melhora-se o rendimento escolar e o comportamento da criança.

Ao mesmo tempo, potencializa-se o efeito das intervenções psicológicas e psicopedagógicas. Isso é apoiado por uma revisão conduzida pelo Departamento de Pediatria da Universidade de Calgary (Canadá).

Entre os fármacos mais utilizados encontra-se o metilfenidato, que é um estimulante que ajuda as crianças a concentrarem sua atenção.

Leia ademais: Transtorno de ansiedade generalizada

A realidade do transtorno por déficit de atenção

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O desconhecimento dessa doença pode afetar a autoestima dessas crianças.

Apesar da incidência desse transtorno ser elevada, a realidade é que há um grande desconhecimento sobre ele. No entanto, a falta de informação sobre o transtorno tem consequências diretas para os pacientes, seus familiares, amigos e outras pessoas ao seu redor.

Portanto, se quisermos evitar o estigma ou a insensibilidade ao TDAH, é importante conhecer seus sintomas, tratamentos e principais características. Esperamos que este artigo tenha ampliado sua visão sobre o assunto.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


 

  • Asociación Americana de Psiquiatría (APA) (2013). Manual Estadístico y Diagnóstico de los Trastornos Mentales, quinta edición (DSM-5). Washington, DC: APA.
  • Faraone, S. V., & Larsson, H. (2019). Genetics of attention deficit hyperactivity disorder. Molecular Psychiatry24(4), 562–575. https://doi.org/10.1038/s41380-018-0070-0
  • Lopez, P. L., Torrente, F. M., Ciapponi, A., Lischinsky, A. G., Cetkovich-Bakmas, M., Rojas, J. I., Romano, M., & Manes, F. F. (2018). Cognitive-behavioural interventions for attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) in adults. TheCochrane Database of Systematic Reviews3(3), CD010840. https://doi.org/10.1002/14651858.CD010840.pub2
  • Osland, S. T., Steeves, T. D., & Pringsheim, T. (2018). Pharmacological treatment for attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) in children with comorbid tic disorders. The Cochrane Database of Systematic Reviews6(6), CD007990. https://doi.org/10.1002/14651858.CD007990.pub3

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