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Os 3 tipos de memória sensorial

4 minutos
A memória sensorial nos permite adicionar significado às experiências. Desta forma, as tornamos mais significativas. Descubra seus tipos e suas aplicações na vida cotidiana.
Os 3 tipos de memória sensorial
Última atualização: 11 abril, 2022

A memória envolve um conjunto de processos cerebrais dedicados a interpretar, armazenar e recuperar informações. Portanto, é fundamental para as memórias e aprendizados, bem como para o desenvolvimento da inteligência. No entanto, nem sempre funciona da mesma forma ou parte da mesma informação. É assim que temos 3 tipos de memória sensorial.

Essa variedade seria a razão pela qual nos lembramos especificamente da dor nas pontas dos dedos daquele momento em que a água quente caiu sobre eles, por exemplo. Na memória sensorial, os processos de percepção e cognição estão ligados.

Tipos de memória sensorial

A memória sensorial é classificada em 3 tipos: icônica, háptica e ecóica. Agora vamos explicar cada uma melhor. Não perca!

1. Memória sensorial icônica

Também chamada de memória visual. Através dele somos capazes de lembrar inúmeros objetos e detalhes de uma cena ou situação em poucos segundos.

É muito útil, pois são acionados processos que nos permitem analisar e interpretar o que aconteceu. Para que esses detalhes permaneçam na memória de longo prazo, muito dependerá do significado que lhes demos.

Como exemplo, embora seja óbvio, vamos pensar nos diferentes tipos de jogos que existem para exercitar a memória. Por exemplo, aquele em que são apresentados quadradinhos com motivos e depois virados para que possamos adivinhar e formar o par. Aqui estamos colocando em jogo nada mais e nada menos que a memória icônica.

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Para que a memória icônica seja fixada a longo prazo, ela deve estar associada às emoções. Caso contrário, muitos aspectos são esquecidos.

Leia também:  Confabulação: saiba tudo sobre este erro da memória

2. Memória sensorial háptica

Também é conhecida como memória tátil. Como o próprio nome indica, é aquela que é ativada pelo contato, a partir daqueles estímulos que impactam a pele.

Tanto a propriocepção quanto a interocepção estariam envolvidas na memória sensorial tátil.

Esse tipo de memória consegue trabalhar simultaneamente em torno de 4 ou 5 itens, com os quais poderíamos interagir ao mesmo tempo tocando, movendo, levantando e deslizando, entre outros. Ela nos permite examinar objetos pelo toque e interagir com eles.

3. Memória sensorial ecóica

Também chamada de memória auditiva. Esse tipo é o responsável pela mediação entre o estímulo auditivo e a memória.

Embora seja um tipo de memória sensorial mais curta, em relação à visual (5 a 7 informações são retidas por até 4 segundos), também construímos imagens sensoriais auditivas que podem ser armazenadas por mais tempo.

É claro que a permanência do estímulo auditivo na mente também terá a ver com sua intensidade e o impacto que nos causou.

Pode te interessar: 6 truques para manter a memória em forma

Funções e benefícios

De acordo com o modelo modal detalhado por Bruning, a memória é um conjunto de sistemas de retenção. No caso da sensorial, ela é responsável por reter os estímulos nos registros sensoriais antes que a informação seja perdida. Ou seja, ela os armazena temporariamente.

A percepção age prestando atenção aos estímulos recebidos. Segue-se então um processo de reconhecimento de padrões, através do qual associamos a nova informação a um padrão existente. Finalmente, devemos dar um significado ao estímulo. Dependendo disso, serão informações que serão salvas temporária ou permanentemente.

Assim, a importância da memória sensorial e seus diferentes tipos é que ela agrega significado às experiências. Ou seja, retorna à referida experiência de forma mais completa, ao nos permitir perceber diferentes estímulos. O estímulo pode desaparecer, mas a memória está lá para nos lembrar se foi bom ou ruim.

Por outro lado, a memória sensorial tem um impacto fundamental na aprendizagem, uma vez que esse processo geralmente envolve não apenas a mente ou os processos cognitivos, mas também os sentidos e os processos perceptivos.

Além disso, podemos pensar na importância da memória sensorial e sua interação com a memória de curto e longo prazo. Em geral, os estímulos são apresentados por um breve momento, de modo que antes mesmo de termos tempo de dar um significado ou entender o que é, já teríamos esquecido deles. É aí que entram os registros sensoriais.

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Jogos e exercícios para estimular a memória visam melhorar a capacidade de retenção. Para a memória sensorial, podemos mencionar agrupamentos de pares, por exemplo.

Divirta-se com os sentidos

Agora que sabemos que a memória sensorial colabora para que possamos ter uma memória completa das experiências. Por um lado, isso nos torna mais conscientes das experiências e  também nos faz desfrutar com todos os sentidos, pois podemos guardar um registo enriquecido do momento vivenciado.

Também podemos aplicá-la em outras áreas. Por exemplo, nos processos de ensino e aprendizagem. A aprendizagem significativa encontra-se na encruzilhada dos diferentes tipos de informação. É importante escolher bem quais recursos usaremos, pois um número limitado de estímulos pode ser usados.

A memória envolve um conjunto de processos cerebrais dedicados a interpretar, armazenar e recuperar informações. Portanto, é fundamental para as memórias e aprendizados, bem como para o desenvolvimento da inteligência. No entanto, nem sempre funciona da mesma forma ou parte da mesma informação. É assim que temos 3 tipos de memória sensorial.

Essa variedade seria a razão pela qual nos lembramos especificamente da dor nas pontas dos dedos daquele momento em que a água quente caiu sobre eles, por exemplo. Na memória sensorial, os processos de percepção e cognição estão ligados.

Tipos de memória sensorial

A memória sensorial é classificada em 3 tipos: icônica, háptica e ecóica. Agora vamos explicar cada uma melhor. Não perca!

1. Memória sensorial icônica

Também chamada de memória visual. Através dele somos capazes de lembrar inúmeros objetos e detalhes de uma cena ou situação em poucos segundos.

É muito útil, pois são acionados processos que nos permitem analisar e interpretar o que aconteceu. Para que esses detalhes permaneçam na memória de longo prazo, muito dependerá do significado que lhes demos.

Como exemplo, embora seja óbvio, vamos pensar nos diferentes tipos de jogos que existem para exercitar a memória. Por exemplo, aquele em que são apresentados quadradinhos com motivos e depois virados para que possamos adivinhar e formar o par. Aqui estamos colocando em jogo nada mais e nada menos que a memória icônica.

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Para que a memória icônica seja fixada a longo prazo, ela deve estar associada às emoções. Caso contrário, muitos aspectos são esquecidos.

Leia também:  Confabulação: saiba tudo sobre este erro da memória

2. Memória sensorial háptica

Também é conhecida como memória tátil. Como o próprio nome indica, é aquela que é ativada pelo contato, a partir daqueles estímulos que impactam a pele.

Tanto a propriocepção quanto a interocepção estariam envolvidas na memória sensorial tátil.

Esse tipo de memória consegue trabalhar simultaneamente em torno de 4 ou 5 itens, com os quais poderíamos interagir ao mesmo tempo tocando, movendo, levantando e deslizando, entre outros. Ela nos permite examinar objetos pelo toque e interagir com eles.

3. Memória sensorial ecóica

Também chamada de memória auditiva. Esse tipo é o responsável pela mediação entre o estímulo auditivo e a memória.

Embora seja um tipo de memória sensorial mais curta, em relação à visual (5 a 7 informações são retidas por até 4 segundos), também construímos imagens sensoriais auditivas que podem ser armazenadas por mais tempo.

É claro que a permanência do estímulo auditivo na mente também terá a ver com sua intensidade e o impacto que nos causou.

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Funções e benefícios

De acordo com o modelo modal detalhado por Bruning, a memória é um conjunto de sistemas de retenção. No caso da sensorial, ela é responsável por reter os estímulos nos registros sensoriais antes que a informação seja perdida. Ou seja, ela os armazena temporariamente.

A percepção age prestando atenção aos estímulos recebidos. Segue-se então um processo de reconhecimento de padrões, através do qual associamos a nova informação a um padrão existente. Finalmente, devemos dar um significado ao estímulo. Dependendo disso, serão informações que serão salvas temporária ou permanentemente.

Assim, a importância da memória sensorial e seus diferentes tipos é que ela agrega significado às experiências. Ou seja, retorna à referida experiência de forma mais completa, ao nos permitir perceber diferentes estímulos. O estímulo pode desaparecer, mas a memória está lá para nos lembrar se foi bom ou ruim.

Por outro lado, a memória sensorial tem um impacto fundamental na aprendizagem, uma vez que esse processo geralmente envolve não apenas a mente ou os processos cognitivos, mas também os sentidos e os processos perceptivos.

Além disso, podemos pensar na importância da memória sensorial e sua interação com a memória de curto e longo prazo. Em geral, os estímulos são apresentados por um breve momento, de modo que antes mesmo de termos tempo de dar um significado ou entender o que é, já teríamos esquecido deles. É aí que entram os registros sensoriais.

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Jogos e exercícios para estimular a memória visam melhorar a capacidade de retenção. Para a memória sensorial, podemos mencionar agrupamentos de pares, por exemplo.

Divirta-se com os sentidos

Agora que sabemos que a memória sensorial colabora para que possamos ter uma memória completa das experiências. Por um lado, isso nos torna mais conscientes das experiências e  também nos faz desfrutar com todos os sentidos, pois podemos guardar um registo enriquecido do momento vivenciado.

Também podemos aplicá-la em outras áreas. Por exemplo, nos processos de ensino e aprendizagem. A aprendizagem significativa encontra-se na encruzilhada dos diferentes tipos de informação. É importante escolher bem quais recursos usaremos, pois um número limitado de estímulos pode ser usados.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Ballesteros, Soledad (1999). Memoria humana: investigación y teoría. Psicothema, 11(4),705-723. ISSN: 0214-9915. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=72711401
  • Bruning, R. H., Schraw, G. J., y Ronning, R. (2002). Psicología Cognitiva e Instrucción. Madrid: Alianzal.
  • Ruiz-Vargas, J.M. (2010). Manual de Psicología de la memoria. Madrid: Síntesis.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.