Diferentes tipos de mastite e suas características
Existem diferentes tipos de mastite; entretanto, seja qual for o tipo, muitas vezes é uma experiência dolorosa e frustrante para uma mãe que está amamentando seu filho. Essa condição, na verdade, é uma das principais causas do abandono da amamentação.
Quais são as suas consequências? O que é mais preocupante é que tanto a mãe quanto o bebê sofrem os efeitos da mastite. A mãe do ponto de vista psicológico e de saúde, e a criança por estar exposta a um maior risco de morbimortalidade.
Portanto, é um problema que merece atenção, principalmente se a sua manifestação for severa. A seguir, explicamos quais são as suas características e qual é o tratamento recomendado para cada tipo.
O que é a mastite?
Existem várias definições do que é mastite. Na maioria delas, porém, as palavras inflamação e infecção das glândulas mamárias estão sempre presentes. É uma condição que costuma afetar mulheres que estão amamentando; no entanto, também existe uma forma de mastite que se apresenta sem a lactância.
Quanto à etiologia da mastite, a primeira causa é a retenção de leite, seguida da infecção. O leite materno contém substâncias que, ao permanecerem em contato com a glândula mamária por algum tempo, podem desencadear a resposta inflamatória e infecciosa.
A incidência é relativamente alta; cerca de 10% das mulheres que amamentam podem sofrer de mastite. Além disso, quase sempre é unilateral, embora possa ocorrer em ambas as mamas. Geralmente ocorre nos primeiros três meses após o parto, entre a segunda e a terceira semanas.
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Tipos de mastite
Como já comentamos, existem vários tipos de mastite. As mais comuns são a típica, subaguda ou subclínica e recorrente. Existem outros tipos menos frequentes, como tuberculosa ou granulomatosa. A seguir, iremos abordá-las em detalhes.
Mastite típica
A mastite típica é caracterizada pelo desenvolvimento total da infecção. Portanto, apresenta um quadro clínico com a maioria dos sintomas. Dentre estes, podem-se observar os seguintes:
- Febre até 39-40 °C, com eventuais calafrios.
- Decaimento e dores nas articulações.
- Inchaço; sensação de turgidez.
- Dor ao contato, tanto no mamilo quanto na mama em geral.
- Vermelhidão visível.
- Sensação de calor.
- Engrossamento da pele na aréola.
- Formação de pequenos caroços subcutâneos.
- Lesões no mamilo.
- Irritação e rachadura do mamilo e aréola.
O tratamento da mastite típica visa tanto a infecção quanto os sintomas. Os antibióticos são recomendados por 7 a 10 dias. Além disso, podem ser usados analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos.
Não deixe de ler: Remédios caseiros para controlar a febre
Mastite subaguda ou subclínica
- Há dor de moderada a intensa.
- Pode haver cãibras ou uma sensação de dor.
- Não há sintomas externos, como vermelhidão, mas há endurecimento.
- Pode ser diagnosticada por meio de exame de laboratório (cultura).
- Para o seu tratamento, recomenda-se o consumo de probióticos. Além disso, a mulher pode fazer massagens e alongar a região peitoral.
Mastite recorrente
- Refere-se à ocorrência de vários episódios de mastite durante a amamentação de uma mesma criança.
- Pode ser causada por tratamento tardio ou inadequado.
- A falta de correção na técnica de amamentação também afeta.
- Às vezes, há uma patologia subjacente presente, como cistos ou tumores.
- Outra causa possível é a infecção por Candida albicans.
- Nesse caso, o tratamento é com antibióticos. Além disso, o médico prescreve analgésicos para a dor.
Mastite sem lactação
- Também é conhecida como mastite periductal. Sua causa é desconhecida, embora esteja associada a mulheres que amamentaram por pouco tempo. Está ligada à menopausa, pois ocorre em mulheres com idades entre 45 e 55 anos.
- Na maioria das vezes afeta o mamilo, mas às vezes afeta a mama inteira.
- Seus sintomas vão desde inflamação, irritação e vermelhidão, até calor na área, dor, coceira e presença de caroços.
- É detectada por ultrassom.
- O tratamento é feito com antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e cremes. Certos casos podem exigir cirurgia.
O que fazer em caso de mastite?
Se uma mulher que está amamentando suspeita que pode ter mastite, ela deve consultar o médico. No entanto, isso não significa que deva interromper a amamentação. Pelo contrário, a amamentação traz efeitos positivos. Se necessário, a mãe pode extrair o seu leite usando um dispositivo.
Outras recomendações gerais são as seguintes.
- Mantenha uma postura adequada ao amamentar.
- Massageie o peito.
- Não use sutiãs apertados.
A mastite que não é tratada a tempo ou de maneira adequada pode levar a complicações. Por exemplo, se um ducto estiver bloqueado e houver acúmulo de pus (abscesso) na mama, pode ser necessária uma drenagem cirúrgica. Portanto, buscar atendimento médico é uma prioridade.
Existem diferentes tipos de mastite; entretanto, seja qual for o tipo, muitas vezes é uma experiência dolorosa e frustrante para uma mãe que está amamentando seu filho. Essa condição, na verdade, é uma das principais causas do abandono da amamentação.
Quais são as suas consequências? O que é mais preocupante é que tanto a mãe quanto o bebê sofrem os efeitos da mastite. A mãe do ponto de vista psicológico e de saúde, e a criança por estar exposta a um maior risco de morbimortalidade.
Portanto, é um problema que merece atenção, principalmente se a sua manifestação for severa. A seguir, explicamos quais são as suas características e qual é o tratamento recomendado para cada tipo.
O que é a mastite?
Existem várias definições do que é mastite. Na maioria delas, porém, as palavras inflamação e infecção das glândulas mamárias estão sempre presentes. É uma condição que costuma afetar mulheres que estão amamentando; no entanto, também existe uma forma de mastite que se apresenta sem a lactância.
Quanto à etiologia da mastite, a primeira causa é a retenção de leite, seguida da infecção. O leite materno contém substâncias que, ao permanecerem em contato com a glândula mamária por algum tempo, podem desencadear a resposta inflamatória e infecciosa.
A incidência é relativamente alta; cerca de 10% das mulheres que amamentam podem sofrer de mastite. Além disso, quase sempre é unilateral, embora possa ocorrer em ambas as mamas. Geralmente ocorre nos primeiros três meses após o parto, entre a segunda e a terceira semanas.
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Tipos de mastite
Como já comentamos, existem vários tipos de mastite. As mais comuns são a típica, subaguda ou subclínica e recorrente. Existem outros tipos menos frequentes, como tuberculosa ou granulomatosa. A seguir, iremos abordá-las em detalhes.
Mastite típica
A mastite típica é caracterizada pelo desenvolvimento total da infecção. Portanto, apresenta um quadro clínico com a maioria dos sintomas. Dentre estes, podem-se observar os seguintes:
- Febre até 39-40 °C, com eventuais calafrios.
- Decaimento e dores nas articulações.
- Inchaço; sensação de turgidez.
- Dor ao contato, tanto no mamilo quanto na mama em geral.
- Vermelhidão visível.
- Sensação de calor.
- Engrossamento da pele na aréola.
- Formação de pequenos caroços subcutâneos.
- Lesões no mamilo.
- Irritação e rachadura do mamilo e aréola.
O tratamento da mastite típica visa tanto a infecção quanto os sintomas. Os antibióticos são recomendados por 7 a 10 dias. Além disso, podem ser usados analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos.
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Mastite subaguda ou subclínica
- Há dor de moderada a intensa.
- Pode haver cãibras ou uma sensação de dor.
- Não há sintomas externos, como vermelhidão, mas há endurecimento.
- Pode ser diagnosticada por meio de exame de laboratório (cultura).
- Para o seu tratamento, recomenda-se o consumo de probióticos. Além disso, a mulher pode fazer massagens e alongar a região peitoral.
Mastite recorrente
- Refere-se à ocorrência de vários episódios de mastite durante a amamentação de uma mesma criança.
- Pode ser causada por tratamento tardio ou inadequado.
- A falta de correção na técnica de amamentação também afeta.
- Às vezes, há uma patologia subjacente presente, como cistos ou tumores.
- Outra causa possível é a infecção por Candida albicans.
- Nesse caso, o tratamento é com antibióticos. Além disso, o médico prescreve analgésicos para a dor.
Mastite sem lactação
- Também é conhecida como mastite periductal. Sua causa é desconhecida, embora esteja associada a mulheres que amamentaram por pouco tempo. Está ligada à menopausa, pois ocorre em mulheres com idades entre 45 e 55 anos.
- Na maioria das vezes afeta o mamilo, mas às vezes afeta a mama inteira.
- Seus sintomas vão desde inflamação, irritação e vermelhidão, até calor na área, dor, coceira e presença de caroços.
- É detectada por ultrassom.
- O tratamento é feito com antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e cremes. Certos casos podem exigir cirurgia.
O que fazer em caso de mastite?
Se uma mulher que está amamentando suspeita que pode ter mastite, ela deve consultar o médico. No entanto, isso não significa que deva interromper a amamentação. Pelo contrário, a amamentação traz efeitos positivos. Se necessário, a mãe pode extrair o seu leite usando um dispositivo.
Outras recomendações gerais são as seguintes.
- Mantenha uma postura adequada ao amamentar.
- Massageie o peito.
- Não use sutiãs apertados.
A mastite que não é tratada a tempo ou de maneira adequada pode levar a complicações. Por exemplo, se um ducto estiver bloqueado e houver acúmulo de pus (abscesso) na mama, pode ser necessária uma drenagem cirúrgica. Portanto, buscar atendimento médico é uma prioridade.
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- Asociación Española de Pediatría. Manual de lactancia materna. De la teoría a la práctica, Madrid: Editorial Médica Panamericana, 2009.
- Cárdenas N. Estudio de las propiedades tecnológicas de bacterias aisladas de leche materna: aplicación para el desarrollo de alimentos funcionales [Tesis doctoral]. Madrid: Universidad Complutense, 2015. Disponible en: https://eprints.ucm.es/33549/1/T36524.pdf
- Departamento de Salud y Desarrollo del Niño y del Adolescente de la OMS. Mastitis: causas y manejo. Ginebra: Organización Mundial de la Salud, 2009. Disponible en: http://whqlibdoc.who.int/hq/2000/WHO_FCH_CAH_00.13_spa.pdf
- Martínez A, Galbe J, Esparza M. Cuando amamantar duele. Revista de Pediatría y Atención Primaria. 2017; 26: 101-109. Disponible en: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1139-76322017000300015
- Paricio J. Diagnóstico y manejo de la mastitis en la madre lactante. En: ponencia presentada en el IX Congreso Español de Lactancia Materna. Zaragoza: Asociación Española de Pediatría, 2017. Disponible en: http://www.e-lactancia.org/media/papers/Mastitis_Texto-CongrLM_Zar-Paricio.pdf
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