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Tipos de glaucoma

4 minutos
Existem diferentes tipos de glaucoma, mas todos têm em comum o comprometimento da visão. Se não for tratada, essa patologia pode levar à cegueira do paciente. Vamos contar tudo sobre ela neste artigo.
Tipos de glaucoma
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

O glaucoma é uma doença ocular que tem diferentes tipos de apresentação. Embora esteja coloquialmente associada à hipertensão ocular, a verdade é que existem manifestações da doença nas quais a pressão ocular está em valores normais.

Todos os tipos de glaucoma são crônicos e degenerativos. Isso significa que eles vão evoluir, se não houver intervenção, e culminarão em danos ao nervo óptico. O pior resultado do processo é a cegueira causada pela destruição do sistema que capta as imagens e envia as informações para o cérebro.

Diagnóstico do glaucoma

Um dos problemas para fazer o diagnóstico precoce do glaucoma é que essa doença não apresenta sinais óbvios no início. A pessoa pode passar anos desenvolvendo hipertensão ocular sem saber disso.

Para confirmar essa condição, é necessário medir a pressão intraocular. Este é um procedimento que o oftalmologista pode realizar com os equipamentos adequados. Embora a medição seja indicada quando há sintomas, ela também pode ser realizada rotineiramente em certos pacientes de risco que ainda não têm a doença.

Fatores de risco para todos os tipos de glaucoma

Existem pessoas com um maior risco de desenvolver algum tipo de glaucoma. Nesses pacientes, é necessário estar atento aos sinais iniciais, bem como realizar alguma medida da pressão intraocular ao longo da idade adulta.

Uma questão fundamental é que o risco aumenta com a idade. Adultos com mais de 40 anos têm suas chances de desenvolver a doença gradativamente aumentadas à medida que envelhecem.

Além disso, os antecedentes familiares são um indicativo. Se um dos pais teve glaucoma de qualquer tipo, é provável que um de seus filhos também tenha. Não na infância, mas quando crescer e se tornar um adulto.

A associação com outras doenças oculares não é pequena. Ser míope é um fator de risco para o glaucoma. Estima-se que os pacientes com miopia tenham o dobro do risco de aumentar sua pressão intraocular do que o resto da população.

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O risco de glaucoma aumenta com a idade e com a presença de antecedentes familiares da doença.

Continue lendo: Você sabe como o olho se limpa?

Tipos mais comuns de glaucoma

Conforme relatado pelo National Eye Institute, existem 4 tipos comuns de glaucoma. Eles são classificados pela forma como a drenagem de fluido do globo ocular é obstruída e pelo momento de apresentação.

Glaucoma de ângulo aberto

Esse é o tipo de glaucoma mais prevalente no mundo. O que acontece é que os pequenos drenos que o olho tem para evacuar o fluido interno ficam obstruídos. Então, diante do acúmulo que não tem por onde sair, a pressão intraocular aumenta.

Sua progressão é muito lenta, crônica e degenerativa. Os pacientes tendem a descobrir tarde, quando alguns dos danos já ocorreram. Por causa disso, costuma ser chamada de cegueira silenciosa.

O tratamento varia de medicação à cirurgia. No plano cirúrgico, existem várias modalidades de abordagem que serão definidas pelo oftalmologista responsável.

Glaucoma de ângulo fechado

O tipo de glaucoma de ângulo fechado é muito menos comum do que o tipo de ângulo aberto. Além disso, tende a desenvolver os sintomas de forma mais aguda e perceptível do que o outro.

A denominação de ângulo fechado responde à medição do ângulo formado pela íris e pela córnea. Nesse caso, esse valor é menor do que o considerado normal e é justamente a anatomia alterada que bloqueia a drenagem natural do líquido do olho.

No caso desse distúrbio, o cuidado médico deve ser imediato. Há menos tempo de ação do que no caso do glaucoma de ângulo aberto, e as consequências podem ser mais sérias se não forem tomadas medidas rapidamente.

Glaucoma de tensão normal

Este tipo de glaucoma é o mais raro. Quando o oftalmologista mede a pressão intraocular do paciente, ela está em valores normais ou até baixos.

No entanto, o dano e a degeneração do nervo óptico estão presentes, assim como no resto das variedades. A causa desse tipo de glaucoma não é conhecida ao certo e o tratamento é difícil.

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A medição da pressão intraocular é o método diagnóstico para identificar o glaucoma.

Descubra também: Como aliviar o glaucoma com esses 3 remédios naturais

Glaucoma congênito

A variedade congênita da doença surge porque o bebê nasce com uma anomalia no ângulo da íris e da córnea, o que impede o desenvolvimento normal dos canais de drenagem do fluido intraocular.  Portanto, desde o início da vida, o olho aumenta a pressão interna.

A solução que se aplica hoje é uma cirurgia precoce, com a criança ainda pequena. Dessa forma, evitam-se complicações futuras que podem ser graves.

Todos os tipos de glaucoma exigem cuidado

Embora sejam diversos, cada tipo de glaucoma tem uma determinada gravidade. Se tivermos sintomas de perda de visão, não devemos demorar para consultar um oftalmologista.

O profissional vai medir a pressão intraocular e realizar mais alguns procedimentos para avaliar a vitalidade da retina e do nervo óptico. Caso detecte alguma alteração, ele vai sugerir o uso de medicamentos e, se necessário, uma cirurgia corretiva.

O glaucoma é uma doença ocular que tem diferentes tipos de apresentação. Embora esteja coloquialmente associada à hipertensão ocular, a verdade é que existem manifestações da doença nas quais a pressão ocular está em valores normais.

Todos os tipos de glaucoma são crônicos e degenerativos. Isso significa que eles vão evoluir, se não houver intervenção, e culminarão em danos ao nervo óptico. O pior resultado do processo é a cegueira causada pela destruição do sistema que capta as imagens e envia as informações para o cérebro.

Diagnóstico do glaucoma

Um dos problemas para fazer o diagnóstico precoce do glaucoma é que essa doença não apresenta sinais óbvios no início. A pessoa pode passar anos desenvolvendo hipertensão ocular sem saber disso.

Para confirmar essa condição, é necessário medir a pressão intraocular. Este é um procedimento que o oftalmologista pode realizar com os equipamentos adequados. Embora a medição seja indicada quando há sintomas, ela também pode ser realizada rotineiramente em certos pacientes de risco que ainda não têm a doença.

Fatores de risco para todos os tipos de glaucoma

Existem pessoas com um maior risco de desenvolver algum tipo de glaucoma. Nesses pacientes, é necessário estar atento aos sinais iniciais, bem como realizar alguma medida da pressão intraocular ao longo da idade adulta.

Uma questão fundamental é que o risco aumenta com a idade. Adultos com mais de 40 anos têm suas chances de desenvolver a doença gradativamente aumentadas à medida que envelhecem.

Além disso, os antecedentes familiares são um indicativo. Se um dos pais teve glaucoma de qualquer tipo, é provável que um de seus filhos também tenha. Não na infância, mas quando crescer e se tornar um adulto.

A associação com outras doenças oculares não é pequena. Ser míope é um fator de risco para o glaucoma. Estima-se que os pacientes com miopia tenham o dobro do risco de aumentar sua pressão intraocular do que o resto da população.

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O risco de glaucoma aumenta com a idade e com a presença de antecedentes familiares da doença.

Continue lendo: Você sabe como o olho se limpa?

Tipos mais comuns de glaucoma

Conforme relatado pelo National Eye Institute, existem 4 tipos comuns de glaucoma. Eles são classificados pela forma como a drenagem de fluido do globo ocular é obstruída e pelo momento de apresentação.

Glaucoma de ângulo aberto

Esse é o tipo de glaucoma mais prevalente no mundo. O que acontece é que os pequenos drenos que o olho tem para evacuar o fluido interno ficam obstruídos. Então, diante do acúmulo que não tem por onde sair, a pressão intraocular aumenta.

Sua progressão é muito lenta, crônica e degenerativa. Os pacientes tendem a descobrir tarde, quando alguns dos danos já ocorreram. Por causa disso, costuma ser chamada de cegueira silenciosa.

O tratamento varia de medicação à cirurgia. No plano cirúrgico, existem várias modalidades de abordagem que serão definidas pelo oftalmologista responsável.

Glaucoma de ângulo fechado

O tipo de glaucoma de ângulo fechado é muito menos comum do que o tipo de ângulo aberto. Além disso, tende a desenvolver os sintomas de forma mais aguda e perceptível do que o outro.

A denominação de ângulo fechado responde à medição do ângulo formado pela íris e pela córnea. Nesse caso, esse valor é menor do que o considerado normal e é justamente a anatomia alterada que bloqueia a drenagem natural do líquido do olho.

No caso desse distúrbio, o cuidado médico deve ser imediato. Há menos tempo de ação do que no caso do glaucoma de ângulo aberto, e as consequências podem ser mais sérias se não forem tomadas medidas rapidamente.

Glaucoma de tensão normal

Este tipo de glaucoma é o mais raro. Quando o oftalmologista mede a pressão intraocular do paciente, ela está em valores normais ou até baixos.

No entanto, o dano e a degeneração do nervo óptico estão presentes, assim como no resto das variedades. A causa desse tipo de glaucoma não é conhecida ao certo e o tratamento é difícil.

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A medição da pressão intraocular é o método diagnóstico para identificar o glaucoma.

Descubra também: Como aliviar o glaucoma com esses 3 remédios naturais

Glaucoma congênito

A variedade congênita da doença surge porque o bebê nasce com uma anomalia no ângulo da íris e da córnea, o que impede o desenvolvimento normal dos canais de drenagem do fluido intraocular.  Portanto, desde o início da vida, o olho aumenta a pressão interna.

A solução que se aplica hoje é uma cirurgia precoce, com a criança ainda pequena. Dessa forma, evitam-se complicações futuras que podem ser graves.

Todos os tipos de glaucoma exigem cuidado

Embora sejam diversos, cada tipo de glaucoma tem uma determinada gravidade. Se tivermos sintomas de perda de visão, não devemos demorar para consultar um oftalmologista.

O profissional vai medir a pressão intraocular e realizar mais alguns procedimentos para avaliar a vitalidade da retina e do nervo óptico. Caso detecte alguma alteração, ele vai sugerir o uso de medicamentos e, se necessário, uma cirurgia corretiva.


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