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Por que a temperatura corporal aumenta durante a febre?

4 minutos
Você já se perguntou por que a sua temperatura corporal aumenta quando você tem um episódio de febre? Embora seja um mecanismo de defesa do organismo, ela gera sintomas desagradáveis.
Por que a temperatura corporal aumenta durante a febre?
Samuel Antonio Sánchez Amador

Escrito e verificado por biólogo Samuel Antonio Sánchez Amador

Última atualização: 11 outubro, 2022

A febre ou pirexia é um sinal médico que ocorre quando a temperatura corporal está acima dos valores normais. Esse é um mecanismo de proteção, e grande parte da população já passou por isso em algum momento da vida.

As razões pelas quais temos febre são muito diversas. Muitas vezes ela está associada à presença de organismos patogênicos no corpo, que são identificados como substâncias estranhas e alheias ao organismo.

Isso nos leva a questionar por que a temperatura corporal aumenta durante os episódios de febre. Em primeiro lugar, pode parecer contraproducente, uma vez que todos os sintomas associados a um aumento anormal da temperatura corporal se somam ao desconforto causado pelo germe em questão.

No entanto, como todas as respostas fisiológicas humanas, a febre tem um significado evolutivo e é necessária para a sobrevivência. Saiba mais detalhes a seguir.

O que é considerado febre?

Como regra geral, qualquer temperatura corporal acima de 37 °C representa um episódio de febre. Ainda assim, quatro tipos desse sinal médico podem ocorrer:

  • Febre baixa: quando a temperatura corporal não ultrapassa 38 °C.
  • Febre moderada: a temperatura varia entre 38 e 39 °C.
  • Febre alta: acima de 39 °C.
  • Hiperpirexia: quando a temperatura é igual ou superior a 40 °C.

Quando um paciente entra em hiperpirexia, as complicações aparecem rapidamente. Pode ocorrer uma série de desnaturações das proteínas do sistema nervoso, com múltiplas falhas associadas e uma alta probabilidade de morte se não houver atendimento médico imediato.

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As temperaturas acima de 39 °C são perigosas se não forem controladas.

Para saber mais: Como diminuir a febre de maneira natural?

Por que ocorre o aumento da temperatura corporal?

Essa resposta do corpo, que nos protege contra os agentes externos, pode se tornar prejudicial se não for controlada. Então, muitos podem questionar a utilidade deste mecanismo. Por que o corpo aumenta a temperatura se isso pode ser prejudicial?

Em primeiro lugar, devemos ver a febre como um mecanismo ancestral de defesa. O hipotálamo, a seção do cérebro responsável por regular a temperatura corporal, envia sinais para aumentar a temperatura ao identificar moléculas chamadas pirogênios no sangue.

Um pirogênio é qualquer substância que produz febre. Geralmente são polissacarídeos, como resíduos ou produtos da parede celular de bactérias ou fungos.

O sistema imunológico, que causa inflamação, responde como proteção contra a presença de invasores no corpo humano. Desta forma, a febre é mais um elemento de defesa.

A esperança do sistema interno do corpo é de que, ao aumentar a temperatura, os microrganismos mais sensíveis às mudanças morram quando expostos a valores mais elevados. A maioria das bactérias e vírus causadores de infecções se reproduz a 37,5 ºC.

Conforme a temperatura sobe, os microrganismos param de se reproduzir. Ou, pelo menos, não fazem isso de forma rápida e eficaz. Assim, aumenta sua vulnerabilidade perante os agentes do sistema imunológico. A febre é, portanto, um mecanismo evolutivo com um propósito claro: enfraquecer os microrganismos patogênicos.

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O desconforto causado pela febre aparece pelos sinais que a alta temperatura desencadeia no corpo.

Descubra: O que é febre Q?

Mecanismo vestigial ou útil?

A febre ajuda a combater doenças, mas também pode levar à morte ou causar danos irreversíveis em condições clínicas graves. Os médicos devem permitir o aumento da temperatura corporal? Até que ponto?

Este é um debate na medicina. Enquanto alguns profissionais preferem que a febre seja mantida em níveis médios para que o sistema imunológico responda melhor, outros são a favor de tentar reduzi-la com antipiréticos. Não há uma resposta unânime sobre este ponto. Entretanto, todos concordam que com temperaturas superiores aos 39º C o paciente deve, inevitavelmente, ser tratado.

Por esse motivo, existem medicamentos de venda livre, como aspirina ou paracetamol, para baixar a temperatura corporal. Como a medicina moderna nos deu antibióticos e antivirais, não é tão necessário que experimentemos um aumento drástico na temperatura para combater uma doença.

O aumento da temperatura corporal é motivo de consulta

A febre é mais um mecanismo de proteção que o corpo humano aplica para expulsar possíveis patógenos. Ela não só é capaz de eliminar alguns microrganismos que são muito sensíveis às variações de temperatura, como também é capaz de enfraquecer os mais resistentes.

Geralmente os pais demonstram uma grande preocupação com o aumento da temperatura corporal em suas crianças. Temos que diferenciar entre a febre baixa inicial, que não pode passar de 38 ºC, daquela febre que sobe muito.

De uma forma ou de outra, a febre é motivo para consulta. Sendo assim, se notarmos um aumento da temperatura corporal, é melhor visitar o médico ou ir a um centro de saúde para descobrir a causa e tratá-la corretamente.

A febre ou pirexia é um sinal médico que ocorre quando a temperatura corporal está acima dos valores normais. Esse é um mecanismo de proteção, e grande parte da população já passou por isso em algum momento da vida.

As razões pelas quais temos febre são muito diversas. Muitas vezes ela está associada à presença de organismos patogênicos no corpo, que são identificados como substâncias estranhas e alheias ao organismo.

Isso nos leva a questionar por que a temperatura corporal aumenta durante os episódios de febre. Em primeiro lugar, pode parecer contraproducente, uma vez que todos os sintomas associados a um aumento anormal da temperatura corporal se somam ao desconforto causado pelo germe em questão.

No entanto, como todas as respostas fisiológicas humanas, a febre tem um significado evolutivo e é necessária para a sobrevivência. Saiba mais detalhes a seguir.

O que é considerado febre?

Como regra geral, qualquer temperatura corporal acima de 37 °C representa um episódio de febre. Ainda assim, quatro tipos desse sinal médico podem ocorrer:

  • Febre baixa: quando a temperatura corporal não ultrapassa 38 °C.
  • Febre moderada: a temperatura varia entre 38 e 39 °C.
  • Febre alta: acima de 39 °C.
  • Hiperpirexia: quando a temperatura é igual ou superior a 40 °C.

Quando um paciente entra em hiperpirexia, as complicações aparecem rapidamente. Pode ocorrer uma série de desnaturações das proteínas do sistema nervoso, com múltiplas falhas associadas e uma alta probabilidade de morte se não houver atendimento médico imediato.

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As temperaturas acima de 39 °C são perigosas se não forem controladas.

Para saber mais: Como diminuir a febre de maneira natural?

Por que ocorre o aumento da temperatura corporal?

Essa resposta do corpo, que nos protege contra os agentes externos, pode se tornar prejudicial se não for controlada. Então, muitos podem questionar a utilidade deste mecanismo. Por que o corpo aumenta a temperatura se isso pode ser prejudicial?

Em primeiro lugar, devemos ver a febre como um mecanismo ancestral de defesa. O hipotálamo, a seção do cérebro responsável por regular a temperatura corporal, envia sinais para aumentar a temperatura ao identificar moléculas chamadas pirogênios no sangue.

Um pirogênio é qualquer substância que produz febre. Geralmente são polissacarídeos, como resíduos ou produtos da parede celular de bactérias ou fungos.

O sistema imunológico, que causa inflamação, responde como proteção contra a presença de invasores no corpo humano. Desta forma, a febre é mais um elemento de defesa.

A esperança do sistema interno do corpo é de que, ao aumentar a temperatura, os microrganismos mais sensíveis às mudanças morram quando expostos a valores mais elevados. A maioria das bactérias e vírus causadores de infecções se reproduz a 37,5 ºC.

Conforme a temperatura sobe, os microrganismos param de se reproduzir. Ou, pelo menos, não fazem isso de forma rápida e eficaz. Assim, aumenta sua vulnerabilidade perante os agentes do sistema imunológico. A febre é, portanto, um mecanismo evolutivo com um propósito claro: enfraquecer os microrganismos patogênicos.

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O desconforto causado pela febre aparece pelos sinais que a alta temperatura desencadeia no corpo.

Descubra: O que é febre Q?

Mecanismo vestigial ou útil?

A febre ajuda a combater doenças, mas também pode levar à morte ou causar danos irreversíveis em condições clínicas graves. Os médicos devem permitir o aumento da temperatura corporal? Até que ponto?

Este é um debate na medicina. Enquanto alguns profissionais preferem que a febre seja mantida em níveis médios para que o sistema imunológico responda melhor, outros são a favor de tentar reduzi-la com antipiréticos. Não há uma resposta unânime sobre este ponto. Entretanto, todos concordam que com temperaturas superiores aos 39º C o paciente deve, inevitavelmente, ser tratado.

Por esse motivo, existem medicamentos de venda livre, como aspirina ou paracetamol, para baixar a temperatura corporal. Como a medicina moderna nos deu antibióticos e antivirais, não é tão necessário que experimentemos um aumento drástico na temperatura para combater uma doença.

O aumento da temperatura corporal é motivo de consulta

A febre é mais um mecanismo de proteção que o corpo humano aplica para expulsar possíveis patógenos. Ela não só é capaz de eliminar alguns microrganismos que são muito sensíveis às variações de temperatura, como também é capaz de enfraquecer os mais resistentes.

Geralmente os pais demonstram uma grande preocupação com o aumento da temperatura corporal em suas crianças. Temos que diferenciar entre a febre baixa inicial, que não pode passar de 38 ºC, daquela febre que sobe muito.

De uma forma ou de outra, a febre é motivo para consulta. Sendo assim, se notarmos um aumento da temperatura corporal, é melhor visitar o médico ou ir a um centro de saúde para descobrir a causa e tratá-la corretamente.


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  • Escobar Tobón, Ana Ligia. “La fiebre en el niño: una mirada reflexiva a las prácticas de cuidado.” Avances en Enfermería 35.3 (2017): 333-344.
  • Sánchez-Díaz, Jesús Salvador, et al. “Fiebre en el paciente críticamente enfermo:¿ tratar o no tratar?.” Medicina interna de México 33.1 (2017): 48-60.
  • Ortiz-Gómez, J. R., I. Fornet, and F. J. Palacio. “Hiperpirexia maligna.” Revista Española de Anestesiología y Reanimación 60 (2013): 46-54.
  • Cruz-Alvarenga, Abner Javier. “LOS ANTAGONISTAS FISIOLÓGICOS DE LOS PIRÓGENOS ENDÓGENOS Y SU PAPEL EN LA FIEBRE.” Revista Científica Ciencia Médica 22.2 (2019): 36-46.

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