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A síndrome do impostor: por que sentimos que somos fraudes?

3 minutos
O problema da síndrome do impostor é que temos medo de sermos considerados fraudes. Embora não sejamos, temos essa concepção em nossas mentes.
A síndrome do impostor: por que sentimos que somos fraudes?
Última atualização: 27 maio, 2022

Embora esta não seja uma doença reconhecida, a verdade é que quatro em cada dez pessoas podem sofrer da síndrome do impostor. A frase usada nesta síndrome é da conhecida atriz britânica Kate Winslet, que recebeu o Oscar em 2009.

Às vezes acordo de manhã antes de ir filmar e penso: “Não posso fazer isso, sou uma fraude”.

A síndrome do impostor: um fenômeno sociológico generalizado

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Esse sentimento pode impedir algumas pessoas de aceitar e valorizar as suas realizações. Entre outras coisas, porque estão convencidas de que não merecem os elogios recebidos.

Os especialistas dizem que as pessoas com essa síndrome se recusam a reconhecer seus próprios sucessos.

Quando esses reconhecimentos chegam, elas tendem a atribuí-los ao acaso ou à supervalorização vinda dos demais.

Recomendamos que você leia: Como diferenciar pessoas autoconfiantes daquelas que apenas fingem

Fatos sobre este fenômeno

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Estatisticamente, quatro em cada dez pessoas apresentam esses sintomas pelo menos uma vez na vida.

Em uma análise sociológica, as mulheres tendem a ser mais afetadas do que os homens.

Os estudantes também podem sentir que um dia sua fraude será descoberta, ou seja, que eles não mereciam as notas obtidas, embora isso não seja verdade.

Uma explicação para o fenômeno poderia ser que, à medida que evoluímos em nosso trabalho pessoal ou profissional, ficamos mais conscientes das nossas limitações.

Problemas de autoestima

Esse sentimento de ser uma fraude pode estar relacionado a problemas de baixa autoestima, insegurança pessoal e também de baixo valor em outros momentos de nossas vidas.

Muitas vezes as pessoas que sofrem com esse fenômeno recebem críticas durante uma fase de suas vidas, vindas principalmente de parentes próximos, como pais, irmãos mais velhos ou professores.

Isso também pode ocorrer devido a uma interpretação imprecisa da realidade. Possíveis sucessos são atribuídos a causas externas.

A consequência: insegurança

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O problema dessa síndrome é que esse sentimento sempre cria insegurança a respeito do que pode acontecer. As pessoas afetadas nunca se sentem confiantes e podem até perder o controle sobre suas vidas.

A pessoa que não confia em suas próprias habilidades pode cair em um círculo vicioso de insegurança e bloqueio do qual não consegue se livrar facilmente.

Outra consequência é que as pessoas que sofrem com esse fenômeno podem desistir e se contentar a ocupar um lugar secundário em seu entorno, apesar de serem capacitadas.

Também pode acontecer que a consequência seja uma grande exigência pessoal. Essas pessoas serão excessivamente rígidas e perfeccionistas consigo mesmas.

Como identificar a síndrome do impostor?

Some figure

Veja também: Você tem um problema de autoestima? Saiba como descobrir

Entre os sintomas que esta síndrome pode manifestar está a desconfiança nas próprias habilidades e nas competências para o desenvolvimento de tarefas.

Outro sintoma é o medo de ser exposto como uma farsa em algum momento. Além disso, a pessoa transmite insegurança em diferentes áreas (pessoal, profissional, social, etc.).

Tratamentos e soluções para a síndrome do impostor

Especialistas concordam que existem diferentes graus desse fenômeno e não é possível falar de tratamentos semelhantes. No entanto, existem algumas diretrizes para lidar com os sintomas.

  • O primeiro passo é consultar um profissional e ter certeza de que você tem a síndrome. É preciso excluir outros tipos de patologias que poderiam se manifestar de forma semelhante.
  • Ao obter o diagnóstico, é preciso se informar bem. Só o conhecimento sobre o assunto já diminui a ansiedade e a angústia.
  • Dialogar com pessoas de confiança e falar sobre o assunto é uma forma de externar o medo. Amigos, parceiros e familiares podem ser o suporte mais adequado.
  • Não rejeite elogios. Devemos acreditar que eles têm uma base bem fundamentada.

É preciso pensar que não foi fácil conseguir aquilo pelo que fomos elogiados, e basear os elogios no grande esforço que investimos para alcançar aquele sucesso, ou para sermos merecedores de novas propostas.

O erro faz parte da nossa vida e devemos estar cientes disso. Portanto, devemos revisar nossa lista de qualidades, habilidades e deficiências.

Podemos prepará-la com a ajuda de pessoas conhecidas e que tenham total objetividade.

Embora esta não seja uma doença reconhecida, a verdade é que quatro em cada dez pessoas podem sofrer da síndrome do impostor. A frase usada nesta síndrome é da conhecida atriz britânica Kate Winslet, que recebeu o Oscar em 2009.

Às vezes acordo de manhã antes de ir filmar e penso: “Não posso fazer isso, sou uma fraude”.

A síndrome do impostor: um fenômeno sociológico generalizado

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Esse sentimento pode impedir algumas pessoas de aceitar e valorizar as suas realizações. Entre outras coisas, porque estão convencidas de que não merecem os elogios recebidos.

Os especialistas dizem que as pessoas com essa síndrome se recusam a reconhecer seus próprios sucessos.

Quando esses reconhecimentos chegam, elas tendem a atribuí-los ao acaso ou à supervalorização vinda dos demais.

Recomendamos que você leia: Como diferenciar pessoas autoconfiantes daquelas que apenas fingem

Fatos sobre este fenômeno

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Estatisticamente, quatro em cada dez pessoas apresentam esses sintomas pelo menos uma vez na vida.

Em uma análise sociológica, as mulheres tendem a ser mais afetadas do que os homens.

Os estudantes também podem sentir que um dia sua fraude será descoberta, ou seja, que eles não mereciam as notas obtidas, embora isso não seja verdade.

Uma explicação para o fenômeno poderia ser que, à medida que evoluímos em nosso trabalho pessoal ou profissional, ficamos mais conscientes das nossas limitações.

Problemas de autoestima

Esse sentimento de ser uma fraude pode estar relacionado a problemas de baixa autoestima, insegurança pessoal e também de baixo valor em outros momentos de nossas vidas.

Muitas vezes as pessoas que sofrem com esse fenômeno recebem críticas durante uma fase de suas vidas, vindas principalmente de parentes próximos, como pais, irmãos mais velhos ou professores.

Isso também pode ocorrer devido a uma interpretação imprecisa da realidade. Possíveis sucessos são atribuídos a causas externas.

A consequência: insegurança

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O problema dessa síndrome é que esse sentimento sempre cria insegurança a respeito do que pode acontecer. As pessoas afetadas nunca se sentem confiantes e podem até perder o controle sobre suas vidas.

A pessoa que não confia em suas próprias habilidades pode cair em um círculo vicioso de insegurança e bloqueio do qual não consegue se livrar facilmente.

Outra consequência é que as pessoas que sofrem com esse fenômeno podem desistir e se contentar a ocupar um lugar secundário em seu entorno, apesar de serem capacitadas.

Também pode acontecer que a consequência seja uma grande exigência pessoal. Essas pessoas serão excessivamente rígidas e perfeccionistas consigo mesmas.

Como identificar a síndrome do impostor?

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Veja também: Você tem um problema de autoestima? Saiba como descobrir

Entre os sintomas que esta síndrome pode manifestar está a desconfiança nas próprias habilidades e nas competências para o desenvolvimento de tarefas.

Outro sintoma é o medo de ser exposto como uma farsa em algum momento. Além disso, a pessoa transmite insegurança em diferentes áreas (pessoal, profissional, social, etc.).

Tratamentos e soluções para a síndrome do impostor

Especialistas concordam que existem diferentes graus desse fenômeno e não é possível falar de tratamentos semelhantes. No entanto, existem algumas diretrizes para lidar com os sintomas.

  • O primeiro passo é consultar um profissional e ter certeza de que você tem a síndrome. É preciso excluir outros tipos de patologias que poderiam se manifestar de forma semelhante.
  • Ao obter o diagnóstico, é preciso se informar bem. Só o conhecimento sobre o assunto já diminui a ansiedade e a angústia.
  • Dialogar com pessoas de confiança e falar sobre o assunto é uma forma de externar o medo. Amigos, parceiros e familiares podem ser o suporte mais adequado.
  • Não rejeite elogios. Devemos acreditar que eles têm uma base bem fundamentada.

É preciso pensar que não foi fácil conseguir aquilo pelo que fomos elogiados, e basear os elogios no grande esforço que investimos para alcançar aquele sucesso, ou para sermos merecedores de novas propostas.

O erro faz parte da nossa vida e devemos estar cientes disso. Portanto, devemos revisar nossa lista de qualidades, habilidades e deficiências.

Podemos prepará-la com a ajuda de pessoas conhecidas e que tenham total objetividade.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.