Possíveis sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
O acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame cerebral, está relacionado com a pressão arterial elevada, ao sedentarismo e ao excesso de radicais livres. É necessário conhecer e identificar os possíveis sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral, já que é a segunda principal causa de morte em todo o mundo.
Afeta cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo. Aumentamos as chances de sofrê-lo se fumarmos, ingerirmos álcool em excesso e estivermos sob muito estresse.
Neste artigo, informamos quais são os possíveis sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral.
O que se deve saber sobre o acidente vascular cerebral?
Quando o sangue não flui corretamente para o cérebro, as células não recebem os nutrientes e o oxigênio que necessitam para funcionar e, por essa razão, morrem.
O derrame cerebral ou acidente vascular cerebral é classificado em diferentes tipos de acordo com a área do cérebro que afeta:
Isquêmico
Também chamado de ataque oclusivo ou infarto cerebral. Acontece quando se perde, de maneira súbita, o fornecimento de sangue para o cérebro. Se deve à obstrução de algumas artérias responsáveis pelo transporte de sangue para a massa encefálica. Pode ser causado por um acúmulo de cálcio, um êmbolo ou arteriosclerose.
Hemorrágico
Este tipo de derrame cerebral ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, seja por um aneurisma congênito ou um pico de hipertensão.
Essa hemorragia conduz a um acidente vascular cerebral porque priva a área cerebral de receber sangue ou porque o sangue exerce pressão sobre as estruturas cerebrais. Uma vez removido o coágulo, é necessário aguardar entre 24 e 48 horas para determinar qual foi a área afetada.
Leia também: 6 inimigos da saúde do cérebro que deveria eliminar hoje mesmo
Quais são os possíveis sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral?
Não importa a causa ou o tipo de derrame cerebral, sempre se trata de uma emergência médica que acontece de forma repentina. Em alguns minutos, pode deixar graves sequelas permanentes.
Dependendo da quantidade de sangue envolvida, pode ser um derrame leve ou grave. A gravidade dos danos pode variar dependendo da rapidez com que se recebe ajuda médica. Por isso é tão importante estar ciente dos sinais que alertam sobre um derrame.
Se você está em um grupo de pessoas que correm maior risco de ter sofrer um acidente vascular cerebral, é necessário ficar mais atento aos seguintes sinais de uma possível ocorrência:
Tonturas e dificuldades para andar
Como o fluxo de sangue para o cérebro diminui, você pode sentir tonturas repentinamente. Além disso, pode sentir uma falta de equilíbrio ou de coordenação e tropeçar. Qualquer movimento que requer atenção será afetado.
Fraqueza ou dormência
Não será possível levantar os braços (um de cada vez ou ambos ao mesmo tempo) nem mantê-los no ar. Também poderá surgir dormência ou dificuldade para levantar um objeto, por mais leve que ele seja.
Muitas pessoas deixam cair o que têm na mão por não conseguirem segurar. Além disso, o formigamento ou a dormência das pernas não ajuda no quadro: é preciso sentar e ficar parado por alguns segundos, já que nenhuma extremidade atende aos estímulos.
Dificuldade para falar
A confusão não surge somente ao querer andar ou se mover, mas também no momento de se expressar. Arrastar as palavras, não ser capaz de encontrar termos adequados para explicar algo ou dizer incoerências, podem ser sinais que alertam sobre um derrame.
Paralisia facial
Além de não ser capaz de se expressar facilmente, será possível perceber que uma parte do rosto fica “paralisada”. É uma sensação semelhante ao efeito da anestesia utilizada pelos dentistas.
Perde-se a capacidade de sorrir ou de abrir um dos olhos. Quase sempre as paralisias acometem apenas um lado da face. A isso devemos adicionar os problemas visuais típicos de um acidente vascular cerebral, como a visão desfocada, borrada, dupla ou obscurecida.
Enxaqueca intensa
Todos nós já sentimos dores de cabeça, inclusive algumas fortes. No entanto, uma enxaqueca tão intensa que nos impede de fazer qualquer outra coisa, é outros dos sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral.
Aparece repentinamente e é acompanhada por tonturas, náuseas ou vômitos. Em alguns casos, quando há um acidente vascular cerebral hemorrágico, pode até causar desmaios.
Pode te interessar: Causas das enxaquecas que você não conhecia
O que fazer diante desses sinais?
A principal característica desses sinais é que podem aparecer sem que a pessoa perceba. Muitos poderão pensar que o indivíduo está distraído, cansado, confuso ou até mesmo bêbado.
Quando os sintomas aparecem durante alguns segundos ou minutos e logo desaparecem, estamos diante de um acidente vascular cerebral transitório, mas não se pode desprezá-lo. É um sinal claro de que o sangue não está chegando corretamente ao cérebro. No futuro poderia chegar a desenvolver um problema grave.
Em qualquer caso, é preferível chamar uma emergência médica. Os profissionais serão responsáveis por diagnosticar o problema e determinarão se se trata de um derrame e quão sério é.
Muitos enfermeiros e socorristas executam um teste in situ conhecido como FAST, um acrônimo que usa a palavra “rápido” em inglês e que significa Face Arm Speech Test (teste de rosto, braços e fala). É composto por três partes:
- Rosto: analisar se há assimetria muscular involuntária nas características faciais.
- Braços: saber se o paciente pode ou não mover os braços de forma voluntária, ou se sente formigamento e dormência.
- Fala: fazer uma série de perguntas para determinar se tem ou não dificuldade para falar. Se a voz parece com a de alguém alcoolizado ou drogado também é sinal de alerta.
Se você estiver diante dos possíveis sinais que alertam sobre um derrame, seja você sentindo ou percebendo em outra pessoa, procure ajuda ou entre em contato com os serviços de emergência.
O acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame cerebral, está relacionado com a pressão arterial elevada, ao sedentarismo e ao excesso de radicais livres. É necessário conhecer e identificar os possíveis sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral, já que é a segunda principal causa de morte em todo o mundo.
Afeta cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo. Aumentamos as chances de sofrê-lo se fumarmos, ingerirmos álcool em excesso e estivermos sob muito estresse.
Neste artigo, informamos quais são os possíveis sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral.
O que se deve saber sobre o acidente vascular cerebral?
Quando o sangue não flui corretamente para o cérebro, as células não recebem os nutrientes e o oxigênio que necessitam para funcionar e, por essa razão, morrem.
O derrame cerebral ou acidente vascular cerebral é classificado em diferentes tipos de acordo com a área do cérebro que afeta:
Isquêmico
Também chamado de ataque oclusivo ou infarto cerebral. Acontece quando se perde, de maneira súbita, o fornecimento de sangue para o cérebro. Se deve à obstrução de algumas artérias responsáveis pelo transporte de sangue para a massa encefálica. Pode ser causado por um acúmulo de cálcio, um êmbolo ou arteriosclerose.
Hemorrágico
Este tipo de derrame cerebral ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, seja por um aneurisma congênito ou um pico de hipertensão.
Essa hemorragia conduz a um acidente vascular cerebral porque priva a área cerebral de receber sangue ou porque o sangue exerce pressão sobre as estruturas cerebrais. Uma vez removido o coágulo, é necessário aguardar entre 24 e 48 horas para determinar qual foi a área afetada.
Leia também: 6 inimigos da saúde do cérebro que deveria eliminar hoje mesmo
Quais são os possíveis sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral?
Não importa a causa ou o tipo de derrame cerebral, sempre se trata de uma emergência médica que acontece de forma repentina. Em alguns minutos, pode deixar graves sequelas permanentes.
Dependendo da quantidade de sangue envolvida, pode ser um derrame leve ou grave. A gravidade dos danos pode variar dependendo da rapidez com que se recebe ajuda médica. Por isso é tão importante estar ciente dos sinais que alertam sobre um derrame.
Se você está em um grupo de pessoas que correm maior risco de ter sofrer um acidente vascular cerebral, é necessário ficar mais atento aos seguintes sinais de uma possível ocorrência:
Tonturas e dificuldades para andar
Como o fluxo de sangue para o cérebro diminui, você pode sentir tonturas repentinamente. Além disso, pode sentir uma falta de equilíbrio ou de coordenação e tropeçar. Qualquer movimento que requer atenção será afetado.
Fraqueza ou dormência
Não será possível levantar os braços (um de cada vez ou ambos ao mesmo tempo) nem mantê-los no ar. Também poderá surgir dormência ou dificuldade para levantar um objeto, por mais leve que ele seja.
Muitas pessoas deixam cair o que têm na mão por não conseguirem segurar. Além disso, o formigamento ou a dormência das pernas não ajuda no quadro: é preciso sentar e ficar parado por alguns segundos, já que nenhuma extremidade atende aos estímulos.
Dificuldade para falar
A confusão não surge somente ao querer andar ou se mover, mas também no momento de se expressar. Arrastar as palavras, não ser capaz de encontrar termos adequados para explicar algo ou dizer incoerências, podem ser sinais que alertam sobre um derrame.
Paralisia facial
Além de não ser capaz de se expressar facilmente, será possível perceber que uma parte do rosto fica “paralisada”. É uma sensação semelhante ao efeito da anestesia utilizada pelos dentistas.
Perde-se a capacidade de sorrir ou de abrir um dos olhos. Quase sempre as paralisias acometem apenas um lado da face. A isso devemos adicionar os problemas visuais típicos de um acidente vascular cerebral, como a visão desfocada, borrada, dupla ou obscurecida.
Enxaqueca intensa
Todos nós já sentimos dores de cabeça, inclusive algumas fortes. No entanto, uma enxaqueca tão intensa que nos impede de fazer qualquer outra coisa, é outros dos sinais que alertam sobre um acidente vascular cerebral.
Aparece repentinamente e é acompanhada por tonturas, náuseas ou vômitos. Em alguns casos, quando há um acidente vascular cerebral hemorrágico, pode até causar desmaios.
Pode te interessar: Causas das enxaquecas que você não conhecia
O que fazer diante desses sinais?
A principal característica desses sinais é que podem aparecer sem que a pessoa perceba. Muitos poderão pensar que o indivíduo está distraído, cansado, confuso ou até mesmo bêbado.
Quando os sintomas aparecem durante alguns segundos ou minutos e logo desaparecem, estamos diante de um acidente vascular cerebral transitório, mas não se pode desprezá-lo. É um sinal claro de que o sangue não está chegando corretamente ao cérebro. No futuro poderia chegar a desenvolver um problema grave.
Em qualquer caso, é preferível chamar uma emergência médica. Os profissionais serão responsáveis por diagnosticar o problema e determinarão se se trata de um derrame e quão sério é.
Muitos enfermeiros e socorristas executam um teste in situ conhecido como FAST, um acrônimo que usa a palavra “rápido” em inglês e que significa Face Arm Speech Test (teste de rosto, braços e fala). É composto por três partes:
- Rosto: analisar se há assimetria muscular involuntária nas características faciais.
- Braços: saber se o paciente pode ou não mover os braços de forma voluntária, ou se sente formigamento e dormência.
- Fala: fazer uma série de perguntas para determinar se tem ou não dificuldade para falar. Se a voz parece com a de alguém alcoolizado ou drogado também é sinal de alerta.
Se você estiver diante dos possíveis sinais que alertam sobre um derrame, seja você sentindo ou percebendo em outra pessoa, procure ajuda ou entre em contato com os serviços de emergência.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Cuadrado, Á. (2009). Rehabilitación del ACV: evaluación, pronóstico y tratamiento Rehabilitation of the stroke: evaluation, prognosis and treatment. Galiciaclinica.
- Donnan, G. A., You, R., Thrift, A., & McNeil, J. J. (1993). Smoking as a risk factor for stroke. Cerebrovascular Diseases. https://doi.org/10.1159/000108688
- Gorelick, P. B. (1987). Alcohol and stroke. Stroke. https://doi.org/10.1161/01.STR.18.1.268
- Johnson, W., Onuma, O., Owolabi, M., & Sachdev, S. (2016). Stroke: A global response is needed. Bulletin of the World Health Organization. https://doi.org/10.2471/BLT.16.181636
- Klatsky, A. L. (2010). Alcohol and cardiovascular health. Physiology and Behavior. https://doi.org/10.1016/j.physbeh.2009.12.019
- Powers, W. J., Rabinstein, A. A., Ackerson, T., Adeoye, O. M., Bambakidis, N. C., Becker, K., … Tirschwell, D. L. (2018). 2018 Guidelines for the Early Management of Patients With Acute Ischemic Stroke: A Guideline for Healthcare Professionals From the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke. https://doi.org/10.1161/STR.0000000000000158
- Accidente cerebrovascular isquémico – enfermedades cerebrales, medulares y nerviosas. Retrieved from https://www.msdmanuals.com/es-es/hogar/enfermedades-cerebrales,-medulares-y-nerviosas/accidente-cerebrovascular-acv/accidente-cerebrovascular-isqu%C3%A9mico
- Boehme, A. K., Esenwa, C., & Elkind, M. S. (2017). Stroke Risk Factors, Genetics, and Prevention. Circulation research, 120(3), 472–495. https://doi.org/10.1161/CIRCRESAHA.116.308398
- Shigematsu, K., Nakano, H., Watanabe, Y., Sekimoto, T., Shimizu, K., Nishizawa, A., Okumura, A., & Makino, M. (2013). Speech disturbance at stroke onset is correlated with stroke early mortality. BMC neurology, 13, 87. https://doi.org/10.1186/1471-2377-13-87
- Onder, H., Albayrak, L., & Polat, H. (2017). Frontal lobe ischemic stroke presenting with peripheral type facial palsy: A crucial diagnostic challenge in emergency practice. Turkish journal of emergency medicine, 17(3), 112–114. https://doi.org/10.1016/j.tjem.2017.04.001
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.