Riscos da automedicação
Está se tornando mais fácil obter medicamentos, seja por causa dos preços mais baixos ou por causa da grande oferta oferecida pela internet. A automedicação é a utilização de medicamentos por iniciativa própria, sem nenhuma intervenção por parte do médico.
Quando dizemos “sem nenhuma intervenção médica” queremos dizer que este profissional não intervém nem no diagnóstico da doença, nem na prescrição, e nem na supervisão do tratamento.
Atualmente, e na sociedade em que vivemos, esse hábito está crescendo cada vez mais. No entanto, a maioria das pessoas não conhece os danos que podem estar causando, tanto para si quanto para o resto da população, ao tomar medicamentos sem orientação médica.
Entre os medicamentos mais utilizados para a automedicação estão os analgésicos e os antibióticos.
Analgésicos para automedicação
Os números disponíveis sobre o consumo dessas drogas indicam uma exposição maciça da população aos analgésicos em todas as faixas etárias, e para uma ampla gama de doenças.
Quando há abuso no uso desses medicamentos, ou são utilizados de forma indiscriminada ou sem controle profissional, podem ocasionar efeitos adversos sérios no sistema digestivo ou nos rins, como úlceras gástricas ou necrose hepática.
Antibióticos para automedicação
Os antibióticos são solicitados nas farmácias pelos próprios pacientes, sem que tenham um diagnóstico médico infeccioso que justifique o seu uso. Em outros casos, as pessoas reutilizam uma embalagem anterior e vão à farmácia pedir uma marca conhecida.
O Brasil está entre os países com maior grau de automedicação com antibióticos. Consequentemente, mostra registros muito desfavoráveis de resistência a antibióticos, especialmente em patógenos bacterianos de âmbito extra-hospitalar.
Não devemos utilizar antibióticos sem que sejam prescritos por um médico. O uso indiscriminado dessas drogas representa um grave perigo para a saúde da população mundial.
Além desses dois grupos de medicamentos, também são usados para automedicação outros como:
- Antissépticos tópicos
- Suplementos vitamínicos e minerais.
- Supressores antigripal e tosse.
- Digestivo, laxante, antiácido e antiflatulento.
Leia também: Alimentos e medicamentos que não devemos consumir juntos nunca
O que é a resistência a antibióticos?
Sem dúvida alguma, um grande problema que temos hoje no campo da saúde é a resistência aos antibióticos. Certamente você já ouviu algo sobre isso, mas não tem o assunto totalmente claro, e não lhe dá a importância que tem.
Pois bem, que as cepas sejam resistentes aos antibióticos significa, basicamente, que este antibiótico deixou de ser eficaz contra essa bactéria. E como isso pode acontecer? Há vários mecanismos que esses microrganismos desenvolvem, para se defender contra o efeito do medicamento.
Por outro lado, você pode pensar que, se esse fármaco deixou de ser eficaz contra essa bactéria, podemos usar outro e o problema acaba.
Sim, esta é a solução que temos hoje, mas o problema é que abusamos do uso de antibióticos e as bactérias que estão sendo tratadas com o outro antibiótico também podem se tornar resistentes a ele.
Portanto, cada vez são os menos antibióticos que temos como arsenal contra as bactérias patogênicas, e podemos ficar sem cura.
O desenvolvimento de novos medicamentos é um processo complexo, longo e muito caro. Por este motivo é muito importante não se automedicar, e seguir sempre as recomendações do médico.
Descubra ademais: Pesquisa científica descobre por que o mel é o melhor antibiótico natural
Riscos da automedicação para a saúde
A automedicação sem controle médico ou farmacêutico envolve vários riscos à saúde que, na maioria dos casos, são desconhecidos dos cidadãos. Entre eles podemos mencionar:
- Toxicidade
- Falta de eficácia, porque são usados em situações não indicadas. Um caso muito típico é a administração de antibacterianos para tratar doenças virais.
- Dependência ou vício, como pode acontecer com os benzodiazepínicos.
- Mascaramento de processos clínicos sérios.
- Resistência aos antibióticos, como já explicamos.
Conclusão
Em conclusão, se você tiver alguma dúvida sobre a medicação, consulte seu médico ou farmacêutico. Nunca tome medicamentos por conta própria, pois não todos os fármacos são adequados para todas as afecções nem para todos os pacientes.
Está se tornando mais fácil obter medicamentos, seja por causa dos preços mais baixos ou por causa da grande oferta oferecida pela internet. A automedicação é a utilização de medicamentos por iniciativa própria, sem nenhuma intervenção por parte do médico.
Quando dizemos “sem nenhuma intervenção médica” queremos dizer que este profissional não intervém nem no diagnóstico da doença, nem na prescrição, e nem na supervisão do tratamento.
Atualmente, e na sociedade em que vivemos, esse hábito está crescendo cada vez mais. No entanto, a maioria das pessoas não conhece os danos que podem estar causando, tanto para si quanto para o resto da população, ao tomar medicamentos sem orientação médica.
Entre os medicamentos mais utilizados para a automedicação estão os analgésicos e os antibióticos.
Analgésicos para automedicação
Os números disponíveis sobre o consumo dessas drogas indicam uma exposição maciça da população aos analgésicos em todas as faixas etárias, e para uma ampla gama de doenças.
Quando há abuso no uso desses medicamentos, ou são utilizados de forma indiscriminada ou sem controle profissional, podem ocasionar efeitos adversos sérios no sistema digestivo ou nos rins, como úlceras gástricas ou necrose hepática.
Antibióticos para automedicação
Os antibióticos são solicitados nas farmácias pelos próprios pacientes, sem que tenham um diagnóstico médico infeccioso que justifique o seu uso. Em outros casos, as pessoas reutilizam uma embalagem anterior e vão à farmácia pedir uma marca conhecida.
O Brasil está entre os países com maior grau de automedicação com antibióticos. Consequentemente, mostra registros muito desfavoráveis de resistência a antibióticos, especialmente em patógenos bacterianos de âmbito extra-hospitalar.
Não devemos utilizar antibióticos sem que sejam prescritos por um médico. O uso indiscriminado dessas drogas representa um grave perigo para a saúde da população mundial.
Além desses dois grupos de medicamentos, também são usados para automedicação outros como:
- Antissépticos tópicos
- Suplementos vitamínicos e minerais.
- Supressores antigripal e tosse.
- Digestivo, laxante, antiácido e antiflatulento.
Leia também: Alimentos e medicamentos que não devemos consumir juntos nunca
O que é a resistência a antibióticos?
Sem dúvida alguma, um grande problema que temos hoje no campo da saúde é a resistência aos antibióticos. Certamente você já ouviu algo sobre isso, mas não tem o assunto totalmente claro, e não lhe dá a importância que tem.
Pois bem, que as cepas sejam resistentes aos antibióticos significa, basicamente, que este antibiótico deixou de ser eficaz contra essa bactéria. E como isso pode acontecer? Há vários mecanismos que esses microrganismos desenvolvem, para se defender contra o efeito do medicamento.
Por outro lado, você pode pensar que, se esse fármaco deixou de ser eficaz contra essa bactéria, podemos usar outro e o problema acaba.
Sim, esta é a solução que temos hoje, mas o problema é que abusamos do uso de antibióticos e as bactérias que estão sendo tratadas com o outro antibiótico também podem se tornar resistentes a ele.
Portanto, cada vez são os menos antibióticos que temos como arsenal contra as bactérias patogênicas, e podemos ficar sem cura.
O desenvolvimento de novos medicamentos é um processo complexo, longo e muito caro. Por este motivo é muito importante não se automedicar, e seguir sempre as recomendações do médico.
Descubra ademais: Pesquisa científica descobre por que o mel é o melhor antibiótico natural
Riscos da automedicação para a saúde
A automedicação sem controle médico ou farmacêutico envolve vários riscos à saúde que, na maioria dos casos, são desconhecidos dos cidadãos. Entre eles podemos mencionar:
- Toxicidade
- Falta de eficácia, porque são usados em situações não indicadas. Um caso muito típico é a administração de antibacterianos para tratar doenças virais.
- Dependência ou vício, como pode acontecer com os benzodiazepínicos.
- Mascaramento de processos clínicos sérios.
- Resistência aos antibióticos, como já explicamos.
Conclusão
Em conclusão, se você tiver alguma dúvida sobre a medicação, consulte seu médico ou farmacêutico. Nunca tome medicamentos por conta própria, pois não todos os fármacos são adequados para todas as afecções nem para todos os pacientes.
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- Tobón Marulanda, F. Á. (2002). Estudio sobre automedicación en la Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia. Iatreia.
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- Wirtz, V. J., Dreser, A., & Leyva, R. (2009). El debate sobre la automedicación. Salud Pública de México. https://doi.org/10.1590/s0036-36342009000300004
- Galán, T. A. (1999). El rol del farmacéutico en automedicación . Uso de medicamentos : análisis desde la experiencia en España. Pharmaceutical Care España.
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