Logo image
Logo image

Repousar: o pior conselho que um doente pode receber?

7 minutos
Diante de episódios de doença, uma das principais recomendações é "repousar". No entanto, é a melhor opção? Descubra!
Repousar: o pior conselho que um doente pode receber?
Última atualização: 27 junho, 2023

Desde os tempos antigos – e até hoje – muitos profissionais de saúde sugerem o repouso como parte do processo de recuperação de doenças ou lesões. Com isso, pretende-se reduzir os sintomas, mas também evitar possíveis complicações. Agora, é uma boa ideia?

Dependendo do problema de saúde, muitas vezes é recomendado que você permaneça inativo por horas, dias ou semanas. E embora a princípio isso proporcione uma sensação de bem-estar e segurança, há evidências crescentes de que também pode ser contraproducente. Descubra o que dizem as pesquisas.

Repousar em períodos de doença: o pior conselho médico?

A ideia do repouso para promover a recuperação do corpo em estados de doença está estabelecida há séculos. Na Grécia antiga, Hipócrates (pai da medicina) descreveu que o repouso e a imobilidade eram decisivos para favorecer o processo natural de cura do corpo.

Essa recomendação foi estendida até os dias atuais, por isso é comum que os médicos sugiram períodos de repouso na presença de lesões e doenças. A idéia é ter reservas de energia e evitar cargas de estresse que podem afetar as funções do sistema imunológico.

Da mesma forma, busca manter os pacientes em um ambiente seguro, no qual não sejam expostos a fatores que possam agravar seu quadro ou levar a outras complicações. Mas até que ponto isso é bom? Quando o tiro sai pela culatra?

Pois bem, para responder a essas perguntas é preciso levar em consideração o que é a doença e quais as limitações que ela causa nas pessoas acometidas. O repouso em si não é “o pior conselho médico”, como muitos afirmam, mas sua implementação foi mal interpretada em muitos casos.

A verdade de tudo é que existem condições em que o repouso — parcial ou total — é necessário para uma boa reabilitação. Em outros casos, permanecer ativo pode trazer mais benefícios do que ficar parado.

O médico pode orientar sobre qual a melhor opção, dependendo da doença, sintomas ou idade, entre outros fatores. Neste momento, existe o compromisso de incorporar alguma forma de atividade física em vários tratamentos, pois há evidências de que pode ser positivo.

Veja: Como ter panturrilhas como as de Jack Grealish? Conheças os 5 melhores exercícios

Exemplos em que se manter ativo é melhor do que repousar

Para citar alguns exemplos, vale citar o caso de pacientes com lombalgia. Freqüentemente, essas pessoas experimentam uma sensação de alívio com um pouco de repouso. No entanto, as evidências sugerem que a restrição de atividades – incluindo repouso no leito – não traz nenhum benefício.

Em vez disso, prolonga o período de recuperação e impede a retomada imediata das atividades diárias. A esse respeito, uma investigação divulgada pela Healthcare determinou que o exercício e a atividade física melhoram a flexibilidade dos músculos, tendões e ligamentos das costas. Também aumenta a amplitude de movimento e suporta o movimento funcional dos pacientes.

Manter-se ativo também é benéfico contra condições virais, como gripes e resfriados. A pesquisa compartilhada através do Exercise and Sport Sciences Reviews mostra que o exercício de intensidade moderada induz ações anti-inflamatórias e imunopotenciadoras que ajudam na recuperação.

Algo semelhante é relatado pela Mayo Clinic, que em uma de suas publicações detalha que a atividade física leve a moderada pode aumentar a sensação de bem-estar no caso de um resfriado comum sem febre. A sua prática ajuda a reduzir a congestão nasal e as dificuldades respiratórias ligeiras.

Outras condições também parecem melhorar seu prognóstico com a prática de atividade física. É o caso da concussão, em que tem sido demonstrada melhora dos sintomas com a aplicação de exercícios aeróbicos em ambiente controlado.

Uma revisão dos estudos relatados no Current Sports Medicine Reports concluiu que o exercício aeróbico individualizado é uma intervenção não farmacológica útil na concussão. Isso desafia a antiga crença de manter um repouso prolongado nesses pacientes para alcançar sua recuperação.

Por si só, descobriu-se que um programa de treinamento progressivo – no qual o limiar de exacerbação dos sintomas é considerado para determinar quais atividades esses pacientes toleram – ajuda a melhorar a saúde e a acelerar o retorno à atividade.

Então, você deveria se exercitar estando doente?

A resposta a esta pergunta é “depende”.

Desde que a doença não impeça, manter-se ativo traz mais benefícios do que riscos. Na verdade, quando as pessoas estão acostumadas a se exercitar, interromper a atividade pode fazer com que se sintam pior. Ainda assim, não se trata de ir de um extremo ao outro.

O que isto significa? Também não se trata de submeter o corpo a rotinas que exigem muito esforço. Quando o treinamento é extenuante, uma resposta de estresse é gerada no corpo que se reflete nos níveis muscular, respiratório e cardíaco.

Em condições normais, o corpo se adapta facilmente a esse estresse. Assim, progressivamente, o estado físico melhora. No entanto, ao passar por processos de doença, isso supera os esforços que o sistema imunológico pode fazer.

Portanto, é essencial que a atividade física realizada seja leve ou moderada. Não há motivos para ficar na cama, mas os movimentos ou atividades não devem exceder a capacidade do corpo nesse estado.

Vamos dar uma olhada em algumas maneiras de se manter ativo. Claro que a escolha de uma atividade ou outra vai depender do estado de saúde. Em caso de dúvida, pode consultar o seu médico.

  • Dançar.
  • Fazer jardinagem.
  • Andar de bicicleta.
  • Praticar natação.
  • Fazer ioga ou tai chi.
  • Realizar alongamentos.
  • Fazer tarefas domésticas.
  • Caminhar (de preferência ao ar livre).

Uma revisão de estudos compartilhada no Journal of Sport and Health Science sustenta que o exercício físico é um importante adjuvante para o sistema imunológico. Isso porque melhora a atividade antipatogênica, tem propriedades anti-inflamatórias e estimula a produção de glóbulos brancos.

Por sua vez, as evidências coletadas sugerem que altas cargas de trabalho de treinamento e esforço incomumente intenso podem causar distúrbios imunológicos transitórios. Daí a importância de evitar atividades extenuantes em episódios de doença.

Veja: 6 razões para se exercitar diariamente

Como se exercitar com segurança se estiver doente?

Neste ponto, deve ficar claro que o repouso não é o pior conselho médico, mas também não é a melhor opção em certas condições de saúde. Tudo depende do diagnóstico e das limitações que podem causar os sintomas.

Se optar por fazer atividade física ou exercício, deve tomar algumas precauções.

Quando se trata de uma condição crônica ou lesão, a escolha de uma atividade ou outra deve ser feita na companhia do médico ou especialista. Se necessário, este pode encaminhar para profissionais como o fisioterapeuta, para obter uma rotina mais individualizada.

Em casos mais leves, como um resfriado, qualquer atividade física leve ou moderada pode ajudar. Ainda assim, se você tiver febre e fadiga prolongada, é melhor evitar se esforçar demais. Assim que esses sintomas melhorarem, a rotina pode ser retomada.

Algumas recomendações a colocar em prática são as seguintes:

  • Reduzir a intensidade e a duração dos treinos. Cerca de 20 minutos são suficientes para obter os benefícios do exercício.
  • Evitar exercícios se ocorrerem sintomas como tosse intensa, febre e dor de estômago.
  • Em caso de infecções contagiosas (como gripe, por exemplo), evite fazer exercícios em companhia. Além disso, medidas como a lavagem das mãos e o uso de máscaras faciais devem ser reforçadas.

O que fazer se você precisar repousar na cama?

Existem certas condições em que o repouso —seja por dias ou semanas— é a única opção. Algumas lesões, cirurgias e doenças obrigam a suspender grande parte dos movimentos.

Mesmo assim, existem algumas coisas que podem ser feitas para evitar ficar completamente ocioso. Isso abrange o seguinte:

  • Mudar de posição na cama, pelo menos a cada duas horas. Isso pode ser decisivo para evitar o aparecimento de úlceras.
  • Fazer exercícios de mobilidade articular. Por exemplo, esticar as pernas e os braços, fazer movimentos circulares com a cabeça, dobrar e esticar os cotovelos, aproximar os joelhos do peito, entre outros. Seu médico pode orientá-lo sobre como realizar essas atividades.
  • Fazwe exercícios respiratórios. Respirações profundas e lentas não apenas beneficiam a saúde imunológica, mas também diminuem a ansiedade e o estresse associados à imobilidade.

O que se deve lembrar?

A ideia de repousar antes dos episódios de doença mudou ao longo do tempo. Sabe-se agora que, sob certas condições, a inatividade total pode causar mais mal do que bem.

Portanto, enquanto a doença possibilitar, os pacientes são estimulados a praticar algum tipo de atividade física. Claro, isso deve ser leve a moderado, já que o exercício extenuante pode sobrecarregar a capacidade do corpo de responder ao estresse.

Dito isto, a regra geral é guiar-se pelos sintomas e usar o bom senso. Se necessário, você pode ir ao médico ou fisioterapeuta para que eles orientem a atividade.

Desde os tempos antigos – e até hoje – muitos profissionais de saúde sugerem o repouso como parte do processo de recuperação de doenças ou lesões. Com isso, pretende-se reduzir os sintomas, mas também evitar possíveis complicações. Agora, é uma boa ideia?

Dependendo do problema de saúde, muitas vezes é recomendado que você permaneça inativo por horas, dias ou semanas. E embora a princípio isso proporcione uma sensação de bem-estar e segurança, há evidências crescentes de que também pode ser contraproducente. Descubra o que dizem as pesquisas.

Repousar em períodos de doença: o pior conselho médico?

A ideia do repouso para promover a recuperação do corpo em estados de doença está estabelecida há séculos. Na Grécia antiga, Hipócrates (pai da medicina) descreveu que o repouso e a imobilidade eram decisivos para favorecer o processo natural de cura do corpo.

Essa recomendação foi estendida até os dias atuais, por isso é comum que os médicos sugiram períodos de repouso na presença de lesões e doenças. A idéia é ter reservas de energia e evitar cargas de estresse que podem afetar as funções do sistema imunológico.

Da mesma forma, busca manter os pacientes em um ambiente seguro, no qual não sejam expostos a fatores que possam agravar seu quadro ou levar a outras complicações. Mas até que ponto isso é bom? Quando o tiro sai pela culatra?

Pois bem, para responder a essas perguntas é preciso levar em consideração o que é a doença e quais as limitações que ela causa nas pessoas acometidas. O repouso em si não é “o pior conselho médico”, como muitos afirmam, mas sua implementação foi mal interpretada em muitos casos.

A verdade de tudo é que existem condições em que o repouso — parcial ou total — é necessário para uma boa reabilitação. Em outros casos, permanecer ativo pode trazer mais benefícios do que ficar parado.

O médico pode orientar sobre qual a melhor opção, dependendo da doença, sintomas ou idade, entre outros fatores. Neste momento, existe o compromisso de incorporar alguma forma de atividade física em vários tratamentos, pois há evidências de que pode ser positivo.

Veja: Como ter panturrilhas como as de Jack Grealish? Conheças os 5 melhores exercícios

Exemplos em que se manter ativo é melhor do que repousar

Para citar alguns exemplos, vale citar o caso de pacientes com lombalgia. Freqüentemente, essas pessoas experimentam uma sensação de alívio com um pouco de repouso. No entanto, as evidências sugerem que a restrição de atividades – incluindo repouso no leito – não traz nenhum benefício.

Em vez disso, prolonga o período de recuperação e impede a retomada imediata das atividades diárias. A esse respeito, uma investigação divulgada pela Healthcare determinou que o exercício e a atividade física melhoram a flexibilidade dos músculos, tendões e ligamentos das costas. Também aumenta a amplitude de movimento e suporta o movimento funcional dos pacientes.

Manter-se ativo também é benéfico contra condições virais, como gripes e resfriados. A pesquisa compartilhada através do Exercise and Sport Sciences Reviews mostra que o exercício de intensidade moderada induz ações anti-inflamatórias e imunopotenciadoras que ajudam na recuperação.

Algo semelhante é relatado pela Mayo Clinic, que em uma de suas publicações detalha que a atividade física leve a moderada pode aumentar a sensação de bem-estar no caso de um resfriado comum sem febre. A sua prática ajuda a reduzir a congestão nasal e as dificuldades respiratórias ligeiras.

Outras condições também parecem melhorar seu prognóstico com a prática de atividade física. É o caso da concussão, em que tem sido demonstrada melhora dos sintomas com a aplicação de exercícios aeróbicos em ambiente controlado.

Uma revisão dos estudos relatados no Current Sports Medicine Reports concluiu que o exercício aeróbico individualizado é uma intervenção não farmacológica útil na concussão. Isso desafia a antiga crença de manter um repouso prolongado nesses pacientes para alcançar sua recuperação.

Por si só, descobriu-se que um programa de treinamento progressivo – no qual o limiar de exacerbação dos sintomas é considerado para determinar quais atividades esses pacientes toleram – ajuda a melhorar a saúde e a acelerar o retorno à atividade.

Então, você deveria se exercitar estando doente?

A resposta a esta pergunta é “depende”.

Desde que a doença não impeça, manter-se ativo traz mais benefícios do que riscos. Na verdade, quando as pessoas estão acostumadas a se exercitar, interromper a atividade pode fazer com que se sintam pior. Ainda assim, não se trata de ir de um extremo ao outro.

O que isto significa? Também não se trata de submeter o corpo a rotinas que exigem muito esforço. Quando o treinamento é extenuante, uma resposta de estresse é gerada no corpo que se reflete nos níveis muscular, respiratório e cardíaco.

Em condições normais, o corpo se adapta facilmente a esse estresse. Assim, progressivamente, o estado físico melhora. No entanto, ao passar por processos de doença, isso supera os esforços que o sistema imunológico pode fazer.

Portanto, é essencial que a atividade física realizada seja leve ou moderada. Não há motivos para ficar na cama, mas os movimentos ou atividades não devem exceder a capacidade do corpo nesse estado.

Vamos dar uma olhada em algumas maneiras de se manter ativo. Claro que a escolha de uma atividade ou outra vai depender do estado de saúde. Em caso de dúvida, pode consultar o seu médico.

  • Dançar.
  • Fazer jardinagem.
  • Andar de bicicleta.
  • Praticar natação.
  • Fazer ioga ou tai chi.
  • Realizar alongamentos.
  • Fazer tarefas domésticas.
  • Caminhar (de preferência ao ar livre).

Uma revisão de estudos compartilhada no Journal of Sport and Health Science sustenta que o exercício físico é um importante adjuvante para o sistema imunológico. Isso porque melhora a atividade antipatogênica, tem propriedades anti-inflamatórias e estimula a produção de glóbulos brancos.

Por sua vez, as evidências coletadas sugerem que altas cargas de trabalho de treinamento e esforço incomumente intenso podem causar distúrbios imunológicos transitórios. Daí a importância de evitar atividades extenuantes em episódios de doença.

Veja: 6 razões para se exercitar diariamente

Como se exercitar com segurança se estiver doente?

Neste ponto, deve ficar claro que o repouso não é o pior conselho médico, mas também não é a melhor opção em certas condições de saúde. Tudo depende do diagnóstico e das limitações que podem causar os sintomas.

Se optar por fazer atividade física ou exercício, deve tomar algumas precauções.

Quando se trata de uma condição crônica ou lesão, a escolha de uma atividade ou outra deve ser feita na companhia do médico ou especialista. Se necessário, este pode encaminhar para profissionais como o fisioterapeuta, para obter uma rotina mais individualizada.

Em casos mais leves, como um resfriado, qualquer atividade física leve ou moderada pode ajudar. Ainda assim, se você tiver febre e fadiga prolongada, é melhor evitar se esforçar demais. Assim que esses sintomas melhorarem, a rotina pode ser retomada.

Algumas recomendações a colocar em prática são as seguintes:

  • Reduzir a intensidade e a duração dos treinos. Cerca de 20 minutos são suficientes para obter os benefícios do exercício.
  • Evitar exercícios se ocorrerem sintomas como tosse intensa, febre e dor de estômago.
  • Em caso de infecções contagiosas (como gripe, por exemplo), evite fazer exercícios em companhia. Além disso, medidas como a lavagem das mãos e o uso de máscaras faciais devem ser reforçadas.

O que fazer se você precisar repousar na cama?

Existem certas condições em que o repouso —seja por dias ou semanas— é a única opção. Algumas lesões, cirurgias e doenças obrigam a suspender grande parte dos movimentos.

Mesmo assim, existem algumas coisas que podem ser feitas para evitar ficar completamente ocioso. Isso abrange o seguinte:

  • Mudar de posição na cama, pelo menos a cada duas horas. Isso pode ser decisivo para evitar o aparecimento de úlceras.
  • Fazer exercícios de mobilidade articular. Por exemplo, esticar as pernas e os braços, fazer movimentos circulares com a cabeça, dobrar e esticar os cotovelos, aproximar os joelhos do peito, entre outros. Seu médico pode orientá-lo sobre como realizar essas atividades.
  • Fazwe exercícios respiratórios. Respirações profundas e lentas não apenas beneficiam a saúde imunológica, mas também diminuem a ansiedade e o estresse associados à imobilidade.

O que se deve lembrar?

A ideia de repousar antes dos episódios de doença mudou ao longo do tempo. Sabe-se agora que, sob certas condições, a inatividade total pode causar mais mal do que bem.

Portanto, enquanto a doença possibilitar, os pacientes são estimulados a praticar algum tipo de atividade física. Claro, isso deve ser leve a moderado, já que o exercício extenuante pode sobrecarregar a capacidade do corpo de responder ao estresse.

Dito isto, a regra geral é guiar-se pelos sintomas e usar o bom senso. Se necessário, você pode ir ao médico ou fisioterapeuta para que eles orientem a atividade.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Al-Eisa, E., Buragadda, S., & Melam, G. R. (2014). Association between physical activity and psychological status among Saudi female students. BMC psychiatry14, 238. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4148004/
  • Casser, H. R., Seddigh, S., & Rauschmann, M. (2016). Acute Lumbar Back Pain. Deutsches Arzteblatt international113(13), 223–234. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4857557/
  • Daniele, A., Lucas, S. J. E., & Rendeiro, C. (2022). Detrimental effects of physical inactivity on peripheral and brain vasculature in humans: Insights into mechanisms, long-term health consequences and protective strategies. Frontiers in Physiology13, 998380. https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fphys.2022.998380/full
  • Ejercicio y enfermedad: ¿puedo hacer ejercicio si estoy resfriado? (2022, abril 23). Mayo Clinic. https://www.mayoclinic.org/es-es/healthy-lifestyle/fitness/expert-answers/exercise/faq-20058494
  • Hipócrates. (s/f). Unam.mx. Recuperado el 1 de junio de 2023, de http://www.facmed.unam.mx/Libro-NeuroFisio/Personas/Hipocrates/Hipocrates.html
  • Kujala, U. M. (2009). Evidence on the effects of exercise therapy in the treatment of chronic disease. British Journal of Sports Medicine, 43(8), 550–555. https://doi.org/10.1136/bjsm.2009.059808
  • Leddy, J. J., Haider, M. N., Ellis, M., & Willer, B. S. (2018). Exercise is Medicine for Concussion. Current sports medicine reports17(8), 262–270. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6089233/
  • Martin, S. A., Pence, B. D., & Woods, J. A. (2009). Exercise and respiratory tract viral infections. Exercise and sport sciences reviews37(4), 157–164. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2803113
  • McCarty N. A. (2021). Breathe-Your immune system is counting on it. The Journal of experimental medicine218(4), e20202643. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7970320/
  • Nieman, D. C., & Wentz, L. M. (2019). The compelling link between physical activity and the body’s defense system. Journal of sport and health science8(3), 201–217. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6523821/
  • Zaccaro, A., Piarulli, A., Laurino, M., Garbella, E., Menicucci, D., Neri, B., & Gemignani, A. (2018). How Breath-Control Can Change Your Life: A Systematic Review on Psycho-Physiological Correlates of Slow Breathing. Frontiers in human neuroscience12, 353. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6137615/

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.