Protetor solar químico ou mineral: qual escolher neste verão?
Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto
Se queremos passar tempo ao ar livre no próximo verão, devemos cuidar da nossa pele. A seguir, conheceremos as características de cada tipo de protetor solar (químico ou mineral), para saber qual escolher, para se proteger dos danos que os raios UV podem causar e, com isso, reduzir o risco de desenvolver doenças.
Por que usar protetor solar?
O banho de sol pode ser benéfico em alguns aspectos, dependendo do horário. Porém, quando a luz é muito intensa, ou se a exposição for excessiva, ocorrem danos à pele, como ressecamento, queimaduras ou até câncer.
Segundo pesquisas sobre o assunto, o risco de câncer de pele é determinado por múltiplos fatores. No entanto, a exposição à radiação ultravioleta é a principal causa.
Por outro lado, algumas pessoas podem ser mais sensíveis à exposição solar; devido ao seu tipo de pele, por apresentarem hiperfotossensibilidade (também chamada de alergia ao sol ); por estar em tratamento ou padecer de alguma doença.
Em todos esses casos, e mesmo para quem é saudável, é aconselhável prevenir, aplicando um filtro solar químico ou mineral. De fato, de acordo com um estudo de 2018, o uso regular desses tipos de produtos está associado a um menor risco de melanoma.
Diferenças entre filtro solar químico e mineral
Os protetores solares não são todos iguais nem protegem da mesma forma. Portanto, existem diferentes tipos. Eles são agrupados em dois grupos principais: produtos químicos e minerais.
A primeira diferença entre um e outro está em quais são seus componentes. Os ingredientes dos protetores solares minerais são óxido de zinco e óxido ou dióxido de titânio, além de talco e óxido de ferro, considerados mais naturais.
Já os chamados protetores solares químicos contêm substâncias como oxibenzona, avobenzona, octisalato, octinoxato, octocrileno, homosalato, octinoxato, salicitato, homosalato, benzoato, hidroxibenzoil hexilbenzoato, entre outros.
Também há diferenças na forma de proteção:
- As pequenas partículas de protetores solares minerais se depositam na epiderme e impedem a penetração dos raios ultravioleta.
- Embora os protetores solares químicos permitam a penetração da luz ultravioleta, seus componentes criam uma reação que converte a radiação em calor e depois se dissipa da pele.
Quando se trata de sua aparência e apresentação, os produtos químicos geralmente vêm em uma variedade maior de formas, de líquidos a sprays. Os minerais são aqueles que têm a aparência do típico creme branco, que sempre conhecemos.
Na hora de comprar e avaliar qual escolher, para saber se é um protetor solar químico ou mineral, é preciso ler o rótulo do produto, para saber seus ingredientes. Qualquer palavra com “benzo, ato ou ona” é indicativo de que é um tipo químico.
Veja: Natação e beleza: proteja o cabelo, a pele e as unhas contra o cloro
Vantagens e desvantagens de cada um
A escolha de um protetor solar químico ou mineral dependerá de vários fatores. No entanto, há uma variedade de argumentos que parecem pender a favor de um deles.
Prós dos protetores solares químicos
- Eles fornecem proteção extra contra os raios visíveis, bem como UVB e UVA. Ou seja, eles fornecem uma defesa de amplo espectro.
- São fáceis de aplicar em comparação com um mineral, devido à sua consistência pastosa.
Vantagens dos protetores solares minerais
- Seus ingredientes foram reconhecidos como seguros por organizações como a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos.
- São ideais para crianças, pois há crianças que tendem a colocar as mãos nos olhos ou na boca.
- Apresentam-se como uma melhor opção para quem tem algum problema de pele, pois não são absorvidos. Podem ser aplicados até mesmo em cicatrizes ou quando a pessoa já passou por algum tratamento, como um peeling facial.
Contras de protetores solares químicos
- Você tem que esperar um pouco para que eles sejam absorvidos. Muitas vezes, meia hora, antes de se expor ao sol.
- Podem causar reações cutâneas desfavoráveis, agravando o melasma ou a rosácea.
- Eles têm um grande impacto sobre o meio ambiente. A este respeito, salienta-se que os seus componentes podem causar danos à vida aquática e a ecossistemas como os corais, conforme referido numa revisão de 2019.
- Alguns de seus elementos podem passar para a corrente sanguínea. Mesmo em quantidades acima dos limites do FDA para medicamentos tópicos, de acordo com um ensaio clínico. No entanto, isso não foi correlacionado com o aparecimento de nenhuma doença.
Contras de protetores solares minerais
- Algumas pessoas não gostam do tom ou da textura que se adquire quando o tipo mineral é aplicado na pele.
- Eles podem promover o aparecimento de acne, especialmente em pessoas com propensão a sofrer com esse problema.
Veja: 5 ingredientes ativos que ajudam a regenerar a pele afetada pela acne
Existe uma terceira opção para se proteger do sol
Embora os protetores mais comuns sejam químicos e minerais, existe uma terceira opção que se adapta a todos os tipos de pele: os protetores solares híbridos. Estes contêm ingredientes minerais e químicos, o que permite uma aplicação mais fácil e um efeito mais completo.
Quer opte por um protetor solar químico, mineral ou misto, deve sempre ter em conta que o fator de proteção ou FPS é 30 ou superior. Da mesma forma, no caso de pessoas com problemas ou em tratamento, é aconselhável visitar o dermatologista antes e seguir suas recomendações.
Adicionar outras medidas de proteção
Atualmente, estima-se que fatores relacionados às mudanças climáticas estejam causando um aumento na incidência de problemas de pele. Isso implica câncer de pele.
Por isso, é preciso se proteger do sol, principalmente nos horários e horários de maior intensidade. Assim como nos locais onde a luz do sol é mais forte.
Para isso, não basta apenas aplicar filtro solar químico ou mineral, mas outras medidas adicionais devem ser levadas em consideração, como evitar a exposição ao meio-dia, usar roupas que cubram todo o corpo e usar guarda-chuvas ou chapéus.
Se queremos passar tempo ao ar livre no próximo verão, devemos cuidar da nossa pele. A seguir, conheceremos as características de cada tipo de protetor solar (químico ou mineral), para saber qual escolher, para se proteger dos danos que os raios UV podem causar e, com isso, reduzir o risco de desenvolver doenças.
Por que usar protetor solar?
O banho de sol pode ser benéfico em alguns aspectos, dependendo do horário. Porém, quando a luz é muito intensa, ou se a exposição for excessiva, ocorrem danos à pele, como ressecamento, queimaduras ou até câncer.
Segundo pesquisas sobre o assunto, o risco de câncer de pele é determinado por múltiplos fatores. No entanto, a exposição à radiação ultravioleta é a principal causa.
Por outro lado, algumas pessoas podem ser mais sensíveis à exposição solar; devido ao seu tipo de pele, por apresentarem hiperfotossensibilidade (também chamada de alergia ao sol ); por estar em tratamento ou padecer de alguma doença.
Em todos esses casos, e mesmo para quem é saudável, é aconselhável prevenir, aplicando um filtro solar químico ou mineral. De fato, de acordo com um estudo de 2018, o uso regular desses tipos de produtos está associado a um menor risco de melanoma.
Diferenças entre filtro solar químico e mineral
Os protetores solares não são todos iguais nem protegem da mesma forma. Portanto, existem diferentes tipos. Eles são agrupados em dois grupos principais: produtos químicos e minerais.
A primeira diferença entre um e outro está em quais são seus componentes. Os ingredientes dos protetores solares minerais são óxido de zinco e óxido ou dióxido de titânio, além de talco e óxido de ferro, considerados mais naturais.
Já os chamados protetores solares químicos contêm substâncias como oxibenzona, avobenzona, octisalato, octinoxato, octocrileno, homosalato, octinoxato, salicitato, homosalato, benzoato, hidroxibenzoil hexilbenzoato, entre outros.
Também há diferenças na forma de proteção:
- As pequenas partículas de protetores solares minerais se depositam na epiderme e impedem a penetração dos raios ultravioleta.
- Embora os protetores solares químicos permitam a penetração da luz ultravioleta, seus componentes criam uma reação que converte a radiação em calor e depois se dissipa da pele.
Quando se trata de sua aparência e apresentação, os produtos químicos geralmente vêm em uma variedade maior de formas, de líquidos a sprays. Os minerais são aqueles que têm a aparência do típico creme branco, que sempre conhecemos.
Na hora de comprar e avaliar qual escolher, para saber se é um protetor solar químico ou mineral, é preciso ler o rótulo do produto, para saber seus ingredientes. Qualquer palavra com “benzo, ato ou ona” é indicativo de que é um tipo químico.
Veja: Natação e beleza: proteja o cabelo, a pele e as unhas contra o cloro
Vantagens e desvantagens de cada um
A escolha de um protetor solar químico ou mineral dependerá de vários fatores. No entanto, há uma variedade de argumentos que parecem pender a favor de um deles.
Prós dos protetores solares químicos
- Eles fornecem proteção extra contra os raios visíveis, bem como UVB e UVA. Ou seja, eles fornecem uma defesa de amplo espectro.
- São fáceis de aplicar em comparação com um mineral, devido à sua consistência pastosa.
Vantagens dos protetores solares minerais
- Seus ingredientes foram reconhecidos como seguros por organizações como a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos.
- São ideais para crianças, pois há crianças que tendem a colocar as mãos nos olhos ou na boca.
- Apresentam-se como uma melhor opção para quem tem algum problema de pele, pois não são absorvidos. Podem ser aplicados até mesmo em cicatrizes ou quando a pessoa já passou por algum tratamento, como um peeling facial.
Contras de protetores solares químicos
- Você tem que esperar um pouco para que eles sejam absorvidos. Muitas vezes, meia hora, antes de se expor ao sol.
- Podem causar reações cutâneas desfavoráveis, agravando o melasma ou a rosácea.
- Eles têm um grande impacto sobre o meio ambiente. A este respeito, salienta-se que os seus componentes podem causar danos à vida aquática e a ecossistemas como os corais, conforme referido numa revisão de 2019.
- Alguns de seus elementos podem passar para a corrente sanguínea. Mesmo em quantidades acima dos limites do FDA para medicamentos tópicos, de acordo com um ensaio clínico. No entanto, isso não foi correlacionado com o aparecimento de nenhuma doença.
Contras de protetores solares minerais
- Algumas pessoas não gostam do tom ou da textura que se adquire quando o tipo mineral é aplicado na pele.
- Eles podem promover o aparecimento de acne, especialmente em pessoas com propensão a sofrer com esse problema.
Veja: 5 ingredientes ativos que ajudam a regenerar a pele afetada pela acne
Existe uma terceira opção para se proteger do sol
Embora os protetores mais comuns sejam químicos e minerais, existe uma terceira opção que se adapta a todos os tipos de pele: os protetores solares híbridos. Estes contêm ingredientes minerais e químicos, o que permite uma aplicação mais fácil e um efeito mais completo.
Quer opte por um protetor solar químico, mineral ou misto, deve sempre ter em conta que o fator de proteção ou FPS é 30 ou superior. Da mesma forma, no caso de pessoas com problemas ou em tratamento, é aconselhável visitar o dermatologista antes e seguir suas recomendações.
Adicionar outras medidas de proteção
Atualmente, estima-se que fatores relacionados às mudanças climáticas estejam causando um aumento na incidência de problemas de pele. Isso implica câncer de pele.
Por isso, é preciso se proteger do sol, principalmente nos horários e horários de maior intensidade. Assim como nos locais onde a luz do sol é mais forte.
Para isso, não basta apenas aplicar filtro solar químico ou mineral, mas outras medidas adicionais devem ser levadas em consideração, como evitar a exposição ao meio-dia, usar roupas que cubram todo o corpo e usar guarda-chuvas ou chapéus.
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- Matta, M., Zusterzeel, R. & Nageswara, P. et al. (2019). Effect of sunscreen application under maximal use conditions on plasma concentration of sunscreen active ingredients a randomized clinical trial. JAMA. Vol. 321(21), pp. 2082-2091. doi:10.1001/jama.2019.5586. https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/2733085
- Rawlings, E. (2021). The influence of climate change on skin cancer incidence – A review of the evidence. International Journal of Women’s Dermatology, Vol. 7(1), pp. 17-27. https://doi.org/10.1016/j.ijwd.2020.07.003.
- Schneider, S. & Lim, H. (2019). Review of environmental effects of oxybenzone and other sunscreen active ingredients. Journal of the American Academy of Dermatology. Vol. 80(1), pp. 266-271. https://doi.org/10.1016/j.jaad.2018.06.033
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